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Perinatal stress: characteristics and effects on adult eating behavior / Estresse peri-natal: suas características e repercussões sobre o comportamento alimentar na vida adulta

Silva, Matilde Cesiana da; Galindo, Ligia Cristina Monteiro; Souza, Julliet Araújo de; Castro, Raul Manhães de; Souza, Sandra Lopes de.
Rev. nutr; 26(4): 473-480, July-Aug. 2013.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | ID: lil-687385

Resumo

Many studies have pointed out the importance of mother-child interaction in the early months of life. A few decades ago, a method called kangaroo care was developed and its main goal was to keep underweight or premature newborns in direct contact with the mother. This method has reduced the morbidity and mortality of these newborns, increasing their growth rate, breastfeeding time and mother-child contact. In rodents, the dam's presence is crucial for avoiding aggression factors that may trigger phenotypic adaptations in the pups with irreversible morphological, functional and behavioral consequences. Eating behavior is an adaptive response stemming from the external environment demand and modulated by opportunities and limitations imposed by the external environment. This behavior is regulated by a complex interaction of peripheral and central mechanisms that control hunger and satiety. The hypothalamus is a brain structure that integrates central and peripheral signals to regulate energy homeostasis and body weight. The hypothalamic nucleus have orexigenic peptides, such as neuropeptide Y and the Agouti-related peptide, and anorexigenic peptides, such as cocaine and amphetamine regulated transcript and proopiomelanocortin. An innovative study of eating behavior in experimental models of neonatal stress separates the mother from the offspring during lactation. This review describes the effects of stress during the neonatal period on general physiological factors, particularly on the control of eating behavior.
Muitos estudos têm apontado a importância da interação mãe-filho durante os primeiros meses de vida. Nas últimas décadas, foi desenvolvido um método, denominado mãe canguru, que tem como principal objetivo manter neonatos nascidos com baixo peso ou prematuros em contato direto com suas mães de forma contínua. Esse método tem reduzido a mortalidade e morbidade desses neonatos, aumentado medidas de crescimento, amamentação e contato mãe-filho. Em roedores, a presença da mãe é determinante para evitar a incidência de fatores agressores que possam desencadear adaptações fenotípicas dos filhotes com consequências morfofuncionais e comportamentais irreversíveis. O comportamento alimentar representa uma resposta adaptativa, decorrente da demanda do ambiente interno sendo modulado por oportunidades e limitações impostas pelo ambiente externo.Esse comportamento é regulado por uma interação complexa entre mecanismos periféricos e centrais que controlam a fome e a saciedade. O hipotálamo é a estrutura encefálica que integra sinais centrais e periféricos para regular a homeostase energética e o peso corporal. Nos núcleos hipotalâmicos são encontrados peptídeos orexigênicos como o neuropeptídeo Y e o peptídeo relacionado ao gene Agouti, e os anorexigênicos como o transcrito relacionado a cocaína e anfetamina e a pró-opiomelanocortina. O estudo do comportamento alimentar é inovador em modelos experimentais de estresse neonatal utilizando a separação entre mães e filhotes na fase de lactação. Esta revisão descreve os efeitos do estresse durante o período neonatal sobre aspectos fisiológicos gerais e particularmente sobre o controle do comportamento alimentar.
Biblioteca responsável: BR1.1