Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 26
Filtrar
Mais filtros

Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. zootec ; 51: e20220087, 2022. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1442799

Resumo

The objective of this study was to investigate the effects of recombinant adiponectin on chicken liver cells. The full-length chicken adiponectin gene was amplified by PCR and cloned into the vector pET-32a, followed by the transformation of the vector into Escherichia coli BL21. SDS-PAGE was used to detect and analyze the purity of the expressed recombinant protein. Induction was performed with 1 mM IPTG at 30 °C for 3 h, and the recombinant thioredoxin­adiponectin fusion protein was purified using Ni-NTA affinity chromatography. Chicken adiponectin was successfully expressed and purified in a bacterial system. In addition, the chicken recombinant adiponectin demonstrated that it ameliorates palmitic acid- and oleic acid-induced adipogenesis, in which an increase in ß-oxidation and a decrease in lipogenesis-related genes may be involved. In summary, chicken recombinant adiponectin enhances fatty acid metabolism in LMH cells.(AU)


Assuntos
Animais , Galinhas/metabolismo , Adiponectina/efeitos adversos , Ácidos Graxos/análise , Ácido Palmítico/efeitos adversos , Ácido Oleico/efeitos adversos
2.
Acta cir. bras. ; 35(1): e202000107, Mar. 23, 2020. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-25792

Resumo

Purpose Patients with diabetes are vulnerable to myocardial I/R (ischaemia/reperfusion) injury, but are not responsive to IPO (ischaemic post-conditioning). We hypothesized that decreased cardiac Adiponectin (APN) is responsible for the loss of diabetic heart sensitivity to IPO cardioprotecton. Methods Diabetic rats were subjected to I/R injury (30 min of LAD occlusion followed by 120 min of reperfusion). Myocardial infarct area was determined by TTC staining. Cardiac function was monitored by a microcatheter. ANP, 15-F2t-isoprostane, nitrotyrosine and MDA were measured by assay kits. Levels of p-Akt, total-Akt and GAPDH were determined by Western Blot. Results Diabetic rats subjected to myocardial IR exhibited severe myocardial infarction and oxidative stress injury, lower APN in the plasma and cardiac p-Akt expression ( P <0.05). IPO significantly attenuated myocardial injury and up-regulated plasma APN content and cardiac p-Akt expression in non-diabetic rats but not in diabetic rats. Linear correlation analysis showed that the expression of adiponectin was positively correlated with p-Akt and negatively correlated with myocardial infarction area ( P <0.01). Conclusion Protective effect of IPO was tightly correlated with the expression of adiponectin, exacerbation of I/R injury and ineffectiveness of IPO was partially due to the decline of adiponectin and inactivation of Akt in diabetes mellitus.(AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Camundongos Endogâmicos NOD , Adiponectina/análise , Pós-Condicionamento Isquêmico , Traumatismo por Reperfusão/fisiopatologia
3.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(5): 1741-1744, set.-out. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1038676

Resumo

Em seres humanos, a adiponectinemia está associada à obesidade e ao risco aumentado a uma ampla variedade de cânceres. Embora o papel dessa adipocina esteja bem documentado na patogênese do câncer em humanos, tal associação permanece a ser determinada em cães. Nesses animais, a relação da adiponectina com a carcinogênese parece ser ainda meramente especulativa. Nesse contexto, buscou-se nesta investigação comparar os níveis séricos de adiponectina em fêmeas hígidas e em portadoras de carcinomas mamários com diagnóstico histopatológico de carcinoma mamário tubular simples estágio 4, com comprometimento de linfonodos, porém sem metástases a distância detectadas. Foi observado que as cadelas diagnosticadas com carcinoma mamário tiveram níveis séricos de adiponectina significativamente menores (média de 3,72±1,54µg/mL, P<0,05) em relação às fêmeas consideradas hígidas (média de 5,61±2,18µgl/mL), sugerindo associação entre câncer e hipoadiponectinemia similar à encontrada em humanos. Em relação à idade e ao peso corporal dos animais do estudo, não foi encontrada diferença significativa entre os grupos. Os resultados encontrados nas cadelas portadoras de carcinoma mamário do presente estudo corroboram a associação já descrita em humanos entre ocorrência de carcinogênese e baixos níveis de adiponectina.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Adenocarcinoma/sangue , Adenocarcinoma/veterinária , Adiponectina , Obesidade/complicações , Obesidade/veterinária
4.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(5): 1741-1744, set.-out. 2019. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-25304

Resumo

Em seres humanos, a adiponectinemia está associada à obesidade e ao risco aumentado a uma ampla variedade de cânceres. Embora o papel dessa adipocina esteja bem documentado na patogênese do câncer em humanos, tal associação permanece a ser determinada em cães. Nesses animais, a relação da adiponectina com a carcinogênese parece ser ainda meramente especulativa. Nesse contexto, buscou-se nesta investigação comparar os níveis séricos de adiponectina em fêmeas hígidas e em portadoras de carcinomas mamários com diagnóstico histopatológico de carcinoma mamário tubular simples estágio 4, com comprometimento de linfonodos, porém sem metástases a distância detectadas. Foi observado que as cadelas diagnosticadas com carcinoma mamário tiveram níveis séricos de adiponectina significativamente menores (média de 3,72±1,54µg/mL, P<0,05) em relação às fêmeas consideradas hígidas (média de 5,61±2,18µgl/mL), sugerindo associação entre câncer e hipoadiponectinemia similar à encontrada em humanos. Em relação à idade e ao peso corporal dos animais do estudo, não foi encontrada diferença significativa entre os grupos. Os resultados encontrados nas cadelas portadoras de carcinoma mamário do presente estudo corroboram a associação já descrita em humanos entre ocorrência de carcinogênese e baixos níveis de adiponectina.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Adenocarcinoma/sangue , Adenocarcinoma/veterinária , Adiponectina , Obesidade/complicações , Obesidade/veterinária
5.
Acta Vet. bras. ; 11(3): 145-149, Sep. 2017. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-17660

Resumo

Adipocytokines are substances produced by adipocytes responsible for the regulation of several physiological processes. Among those substances, leptin and adiponectin have been intensively investigated because of their possible effects on metabolism, reproduction, hematopoiesis and cardiovascular system. The current study aimed to assess the effects of adipocytokines, leptin and adiponectin on cardiac and respiratory functions, as well as on the hematological parameters of healthy female dogs of different breeds. Parameters of rectal temperature, diastolic blood pressure, systolic blood pressure, mean arterial pressure, pulse, heart rate and respiratory rate were evaluated in fifty two healthy female dogs. Blood samples were collected for complete blood count and plasma leptin and adiponectin measurement via ELISA technique. There was no difference in circulating levels of adipocytokines among the different breeds (p ≤ 0,05). Negative correlation between leptin and mean corpuscular hemoglobin concentration was found, while it was positive regarding systolic blood pressure, heart rate and breathing. Adiponectin was positively correlated with red blood cells and platelets and negatively with heart rate, respiratory rate, diastolic blood pressure and pulse. Adipocytokines, leptin and adiponectin, exert regulatory effects on cardiorespiratory function and hematopoiesis in healthy female dogs.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Leptina/análise , Adiponectina/análise , Doenças Cardiovasculares/veterinária , Doenças Respiratórias/veterinária , Testes Hematológicos/veterinária , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática/veterinária
6.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221614

Resumo

A obesidade é uma doença crônica e um dos principais problemas de saúde no mundo, sendo o consumo de alimentos como o refrigerante a base de cola (RBC) associado à obesidade e aos danos oxidativos e ósseos em humanos. A ingestão de chá mate (CM) pode minimizar os efeitos indesejáveis do excesso de gordura, porém é contraindicado aos sensíveis à cafeína. Neste trabalho verificamos se o CM descafeinado (CMD) mantém as propriedades antioxidantes, prevenção da obesidade e lesões ósseas da forma in natura. Foi realizado um estudo randomizado com mascaramento, em que 60 ratos foram distribuídos aleatoriamente em seis grupos (n = 10): controle (C); RBC, ratos tratados com RBC; CM, ratos tratados com CM; CMD, ratos tratados com CMD; RBC + CM e RBC + CMD. O grupo controle foi comparado aos demais quanto a sua constituição corporal (peso e Índice de Lee) e perfil bioquímico plasmático [triglicerídeos, colesterol total, fosfatases alcalina (FA), cálcio total (Ca), leptina, adiponectina, osteocalcina (OCN), osteoprotegerina (OPG) e fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP)]. Para quantificar o estresse oxidativo (EO) e a lesão tecidual foram mensuradas a densidade mineral óssea areal (DMOa), as substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), as atividades de superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx). O CMD mantém propriedades benéficas da forma in natura quanto ao controle da obesidade e EO ósseo, sendo uma alternativa promissora dietética e fitoterápica para indivíduos sensíveis à cafeína.


Obesity is a chronic disease and one of the main health problems in the world, with the consumption of foods such as cola soft drinks (CSD) associated with obesity and oxidative and bone damage in humans. Intake of mate tea (MT) can minimize the undesirable effects of excess fat, however, this tea is contraindicated in humans and animals sensitive to caffeine. Accordingly, we investigated the hypothesis that the decaffeinated mate tea (DMT) maintaining the antioxidant properties and prevention of obesity in natura of the bone lesions. A systematic review was carried out based on the suggested hypothesis. Furthermore, there was randomized and blind study, where 60 rats were randomly assigned to six groups (n = 10): control (C); CSD, rats treated with CSD; MT, rats treated with DMT; CSD + MT and CSD + DMT. The control group was compared to the others regarding its body constitution (weight and Lee index) and plasma biochemical profile (triglycerides, total cholesterol, alkaline phosphatases (FA), total calcium (Ca), leptin, adiponectin, osteocalcin (OCN), osteoprotegerin (OPG) and tartrateresistant acid phosphatase (TRAP)). To quantify the oxidative stress OS and tissue lesion, the bone mineral density areal (BMDa), the reactive substances to thiobarbituric acid (TBARS), the activities of superoxide dismutase (SOD) and glutathione peroxidase (GPx) were measured. The DMT maintains beneficial properties of the in natura form regarding the control of obesity and bone OS, being a promising dietary and herbal alternative for individuals sensitive to caffeine.

7.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-219739

Resumo

Calotropis procera (Ait.) R. Br. é uma planta laticífera da família Apocynaceae, conhecida popularmente na Região Nordeste do Brasil como algodão de seda, flor de seda e queimadeira. O látex de C. procera é rico em proteínas e há evidências de que algumas estejam envolvidas com propriedades anti-inflamatórias observadas em diferentes modelos experimentais. Anteriormente, foi isolada do látex de C. procera uma osmotina nomeada como CpOsm. Osmotinas são proteínas que possuem semelhança estrutural e funcional à adiponectina humana, uma adipocina endógena que exibe efeitos anti-inflamatórios. O presente estudo investigou a hipótese de que uma Osmotina recombinante de C. procera (rCpOsm) obtida através de linhagem de E. coli transformada seria capaz de prevenir o desenvolvimento de um processo inflamatório derivado de uma infecção microbiana sistêmica. CalotropisComo modelo de infecção foi utilizado um isolado clínico de Listeria monocytogenes (cepa 619). Esta espécie é associada a infecções de origem alimentar que acometem animais e seres humanos provocando, dentre outros quadros, abortos e miningoencefalite. Inicialmente, foram realizados ensaios com culturas celulares de macrófagos peritoneais (pMØ) obtidas de camundongos Swiss. rCpOsm foi testada em relação à citotoxicidade em concentrações que variaram entre 6,25 e 400 g / mL. Concentrações não tóxicas de rCpOsm (1 e 10 g / mL) foram utilizadas nos tratamentos de pMØ, seguido de infecção por L. monocytogenes. Foi observado que os tratamentos com rCpOsm reduziram a carga bacteriana intracelular e aumentaram a viabilidade de pMØ infectados em comparação ao grupo sem tratamento, apesar da proteína não inibir o crescimento direto de L. monocytogenes in vitro. Nos grupos tratados, foi observada redução na produção de transcritos de mRNA para as citocinas IL-10 e TNF- e aumento na expressão das citocinas IL-1 e IL-6. A administração endovenosa de rCpOsm em camundongos Swiss foi capaz de diminuir significativamente a infiltração de leucócitos na cavidade peritoneal após inóculo de L. monocytogenes, via intraperitoneal. A quantificação de bactérias viáveis no fluido peritoneal e fígado dos animais tratados com rCpOsm foi superior nos animais que não receberam tratamento. A produção de transcritos de mRNA da citocina anti-inflamatória IL-10 no baço dos animais infectados foi aumentada com os tratamentos com rCpOsm. Dados histológicos mostraram que as concentrações de rCpOsm utilizadas não foram tóxicas ao tecido esplênico e hepático dos camundongos, alémda rCpOsm minimizar os danos no tecido hepático durante a fase aguda, após inoculação de L. monocytogenes. Tomados juntos, os resultados mostraram que rCpOsm foi capaz de prevenir um processo inflamatório grave derivado de uma infecção real, causada por L. monocytogenes, diminuindo também o dano histológico em órgão alvo da infecção. Esses dados são discutidos à luz da literatura.


Calotropis procera (Ait.) R. Br. is a laticifer plant from the Apocynaceae family popularly known as silk cotton, silk flower and burner in Brazil´s Northeast. C. procera latex is rich in proteins and there is evidence that some harbor anti-inflammatory properties reported with different experimental models. Previously, an osmotin named CpOsm was isolated from the latex of C. procera. Osmotins are proteins that have a structural and functional similarity to human adiponectin, an endogenous adipokine that exhibits anti-inflammatory actions. The present study investigated the hypothesis that a recombinant C. procera Osmotin (rCpOsm) obtained from a transformed E. coli strain would be able to prevent the development of an inflammatory process derived from a systemic microbial infection. As a model of infection, a clinical isolate of Listeria monocytogenes (strain 619) was used. This species is associated with food-borne infections that affect animals and humans, causing, among, abortions and miningoencephalitis. Firstlly, assays were performed with peritoneal macrophage cell cultures (pMØ) from Swiss mice. rCpOsm was tested for cytotoxicity at concentrations ranging from 6.25 and 400 g / mL. Non-toxic concentrations of rCpOsm (1 and 10 g / mL) were used in pMØ treatments, followed by infection with L. monocytogenes. Despite the fact that rCpOsm does not inhibit the growth of L. monocytogenes in vitro, protein treatments reduced the intracellular bacterial load and increased the viability of infected pMØ compared to the untreated group. It was observed a reduction in the level of mRNA transcripts for the cytokines IL-10 and TNF- and an increase in the expression of cytokines IL-1 and IL-6 in rCpOsm-treated groups. The intravenous administration of rCpOsm to Swiss mice significantly decrease the infiltration of leukocytes in the peritoneal cavity after inoculation of L. monocytogenes, intraperitoneally. Quantification of viable bacteria in the peritoneal fluid and liver of animals treated with rCpOsm was higher in comparison to animals that did not receive treatment. The production of mRNA transcripts for the anti-inflammatory cytokine IL-10 in the spleen of infected animals was increased with rCpOsm treatments. Histological data showed that the rCpOsm was not toxic to the splenic and hepatic tissue of the mice, and they also minimized damages to the liver tissue during the acute phase of L. monocytogenes after inoculation. Taken together, the results showed that rCpOsm was able to prevent a serious inflammatory process derived from a real infection, caused by L. monocytogenes, also decreasing the damage to target organs of infection. These data are discussed in the light of the literature.

8.
Tese em Inglês | VETTESES | ID: vtt-218188

Resumo

Foram conduzidos dois experimentos com fêmeas suínas dos 90 aos 140 kg. No primeiro estudo (I), o objetivo foi avaliar a suplementação de ractopamina e betaína, isolada ou em associação, no desempenho, características de carcaça, qualidade de carne e na expressão de genes relacionados ao metabolismo lipídico no tecido muscular glicolítico e oxidativo e no tecido adiposo subcutâneo. No segundo experimento (II), objetivou-se avaliar o desempenho, características de carcaça, qualidade de carne e a expressão de genes relacionados ao metabolismo lipídico no tecido muscular glicolítico e oxidativo de duas linhagens genéticas distintas consumindo ractopamina. No primeiro experimento, foram utilizadas 72 fêmeas híbridas (Agroceres PIC), com peso médio inicial de 88,96 ± 3,44 kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, nove repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos por uma ração controle (CONT), CONT + 2,5 g/kg de betaína (BET), ração com 20 ppm de ractopamina (RAC), RAC + 2,5 g/kg de betaína (RAC + BET). No segundo experimento, foram utilizadas 18 fêmeas Agroceres PIC 337 (Large White x Landrace x Duroc x Pietrain) x Camborough (Large White x Landrace) (HIB), com peso médio inicial de 88,96± 3,44 kg e 12 fêmeas DB LQ 1250 (Duroc) x DB 90 (Large White x Landrace) (DUR), com peso médio inicial de 85,63± 1,55 kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com dois tratamentos (Híbrido) ou (Duroc), com 9 e 6 repetições, respectivamente, e dois animais por unidade experimental. No experimento I, suínos consumindo RAC e RAC+BET apresentaram maior ganho de peso diário, menor conversão alimentar comparado às demais dietas e maior peso de carcaça quente e rendimento de carcaça em relação à dieta CONT. Suínos que consumiram as dietas BET, RAC e RAC+BET apresentaram maior área de olho de lombo, enquanto a espessura de toucinho foi menor nos animais que receberam a dieta RAC+BET em comparação ao CONT. A carne de animais que receberam a dieta BET apresentou menor força de cisalhamento e maior percentual de gordura intramuscular comparado ao CONT. A BET aumentou a expressão de fatores lipogênicos no Longissimus dorsi e no músculo Sóleo em relação ao CONT. Em relação ao tecido adiposo, RAC e BET aumentaram a expressão de genes relacionados a lipólise e -oxidação. Os resultados indicam que o desempenho e as características de carcaça podem ser aumentados com o uso da ractopamina, enquanto a betaína promove aumento na área de olho de lombo e na qualidade da carne suína. No experimento II, o desempenho dos suínos de ambos os grupos genéticos foi semelhante. No entanto, os suínos DUR apresentaram menor espessura de toucinho. A carne dos suínos DUR apresentou maior L* (luminosidade), menor a* (intensidade de vermelho) e maior percentual de gordura intramuscular. Suínos DUR apresentaram maior expressão do receptor ativado por proliferadores de peroxissoma gama (PPAR) e da proteína ácido graxo translocase/cluster de diferenciação (FAT/CD36), além de maior abundância do mRNA da lipase hormônio sensível (HSL) e Adiponectina (ADIP) no Longissimus Dorsi. Maior abundância do mRNA do PPAR e FAT/CD36 também foi observado no músculo Sóleo dos animais DUR, mas sem alteração na expressão de enzimas relacionadas à degradação lipídica comparado a suínos HIB. Suínos DUR apresentam carcaça com menor espessura de toucinho e melhor qualidade de carne, evidenciado pelo maior percentual de gordura intramuscular em relação aos suínos HIB. Possivelmente a maior concentração de gordura intramuscular seja devido principalmente a maior expressão de fatores de transcrição e enzimas relacionados a adipogêneses e lipogêneses no tecido muscular esquelético glicolítico e oxidativo nos suínos DUR.


Two experiments were carried out with female pigs from 90 to 140 kg. In experiment I, the objective was to evaluate the supplementation of ractopamine and betaine, alone or in association, on performance, carcass traits, meat quality and expression of genes related to lipid metabolism in skeletal glycolytic and oxidative muscle tissue and in the subcutaneous adipose tissue. In experiment II, to evaluate performance, carcass traits, pork quality and expression of genes related to lipid metabolism in glycolytic and oxidative muscle tissues of two divergent genetic lines fed ractopamine. In experiment I, a total of 72 female pigs (Agroceres PIC) with initial body weight of 88.96 ± 3.44 kg were assigned to a completely randomized design in four diets with nine replicates and two pigs per experimental unit, represented by the pen. Diets consisted of a control (CTRL) diet (without ractopamine and betaine); CTRL + 2.5 g/kg betaine (BET); CTRL+ 20 ppm ractopamine (RAC); and RAC + 2.5 g/kg de betaine (RAC + BET). In experiment II, eighteen female pigs Agroceres PIC 337 (Large White x Landrace x Duroc x Pietrain) x Camborough (Large White x Landrace) (HYB), with initial body weight of 88.96 ± 3.44 kg and 12 female pigs DB LQ 1250 (Duroc) x DB 90 (Large White x Landrace) (DUR), with initial body weight of 85.63 ± 1.55 kg were used. Pigs were allotted in a completely randomized design in two groups: HYB and DUR with nine and six replicates, respectively, and two pigs per experimental unit, represented by the pen. In experiment I, pigs fed RAC and RAC+BET diets had higher daily weight gain, lower feed conversion compared to pigs fed the other diets and higher hot carcass weight and carcass yield, compared to CTRL diet. Pigs fed BET, RAC and RAC+BET diets had greater loin muscle area. The backfat thickness was lower in pigs fed RAC+BET diet, compared to the CTRL. The meat from pigs fed BET diet had lower Warner-Bratzler shear force and higher percentage of intramuscular fat compared to CTRL. BET diet increased the expression of lipogenic factors in Longissimus dorsi and Soleus muscles compared to CTRL. In adipose tissue, RAC and BET diets increased the expression of genes related to lipolysis and -oxidation. The results indicate that performance and carcass traits can be improved with ractopamine and betaine promotes increase in loin muscle area and pork quality. In experiment II, the performance of pigs from both genetic groups was similar. However, DUR pigs had lower backfat thickness. The meat from DUR pigs had higher L* (brightness), lower a* (redness) and higher percentage of intramuscular fat. DUR pigs had higher expression of peroxisome proliferator-activated receptor gamma (PPAR) and fatty acid protein translocase/cluster differentiation (FAT/CD36), in addition to higher abundance of hormone-sensitive lipase (HSL) and Adiponectin (ADIP) mRNA in the Longissimus dorsi. Greater abundance of PPAR and FAT/CD36 mRNA was also observed in the Soleus muscle of DUR pigs with no change in the expression of enzymes related to lipid degradation compared to HYB pigs. DUR pigs had carcasses with lower backfat thickness and better meat quality, evidenced by the higher percentage of intramuscular fat compared to HYB pigs. Possibly the higher concentration of intramuscular fat is mainly due to the higher expression of transcription factors and enzymes related to adipogenesis and lipogenesis in glycolytic and oxidative skeletal muscle tissue in DUR pigs

9.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 67(3): 707-715, May-Jun/2015. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-303238

Resumo

O objetivo deste estudo é comparar e descrever medidas morfométricas e perfil energético de éguas da raça Crioula no terço final da gestação. Foram utilizadas vinte éguas gestantes, divididas em 2 grupos conforme o escore corporal (BCS); o GrN (n=10), grupo de éguas com BCS 5 ou moderado, e GrO (n=10), grupo de éguas obesas ou BCS 9, analisadas conforme o mês de gestação (8º, 9º, 10º e 11º). Foram realizadas coletas de sangue e avaliações morfométricas mensais do peso corporal (PC), perímetro torácico (PT), perímetro abdominal (PA), altura da crista do pescoço (AC), espessura de gordura subcutânea na base da cauda (EGBC) e espessura de gordura retroperitoneal (EGRP). Para avaliar o perfil energético, foram mensurados os níveis séricos de triglicerídeos (TAG), ácidos graxos não esterificados (NEFA), Leptina (LEP) e Adiponectina. Os resultados das mensurações analisadas demonstraram no GrN incremento (P<0,05) nas variáveis PC, PT, PA e NEFA do 8º para o 9º mês de gestação. Porém, na variável EGBC, o aumento (P<0,01) foi observado entre o 8º e o 11º mês avaliado. No GrO, o PA demonstrou incremento (P<0,01) entre o 8º e o 11º mês de gestação, e a LEP apresentou aumento (P<0,05) entre o 10º e o 11º mês. Quando os dois grupos foram comparados, as variáveis PC, PT, EGBC e EGRP apresentaram diferença (P<0,05) em todos os meses avaliados. Na análise de correlação, o BCS associou-se com o PC (r=0,691; P<0,0001), PT (r=0,705; P<0,0001), EGBC (r=0,701; P<0,0001), EGRP (r=0,627; P<0,0001), níveis séricos de LEP (r=0,426; P<0,0001) e Adiponectina (r=0,217; P<0,05). Dessa forma, pode-se afirmar que a gordura corporal aumentou progressivamente nas éguas do GrN, diferentemente do observado no GrO. Através dos métodos utilizados neste trabalho, torna-se possível a avaliação prática da morfometria das éguas da raça Crioula no terço final da gestação, possibilitando de forma objetiva a identificação de indivíduos obesos(AU)


The aim of this study was to compare and describe morphometric measurements and energy profile of the Crioula breed mares at the end of gestation. Twenty pregnant mares were used and separated into 2 groups according to body condition score (BCS). The GrN (n= 10) group of mares with BCS 5 or moderate and GrO (n = 10) group of obese mares or BCS 9 were analyzed according to the month of pregnancy (8th, 9th, 10th and 11th). Blood samples and monthly morphometric evaluation were performed for body weight (PC), heart girth (PT), waist circumference (PA), height of the crest of the neck (AC), thickness subcutaneous fat on the base of the tail (EGBC) and retroperitoneal (EGRP). To evaluate the energy profile serum levels of triglycerides (TAG), non-esterified fatty acids (NEFA), leptin (LEP) and adiponectin were measured. The results of the analyzed measurements showed an increase in GrN (P<0.05) in the PC, PT, PA and NEFA variables between the 8th and 9th month of pregnancy. Although there was an increase (P<0.01) between the 8th and 11th month of pregnancy in the EGBC variable, in GrO the PA was increased (P<0.01) between the 8th and 11th month of pregnancy and the LEP showed an increase (P<0.05) between the 10th and 11th month. When both groups were compared, the variables PC, PT, EGBC and EGRP showed differences (P<0.05) in all months evaluated. In the correlation the BCS was associated with PC (r=0.691, P<0.0001), PT (r=0.705, P<0.0001), EGBC (r=0.701, P<0.0001), EGRP (r=0.627, P<0.0001), serum leptin levels (r=0.426, P<0.0001) and adiponectin (r=0.217, P<0.05). Thus, it can be stated that the body fat increased progressively in mares GrN, different from that observed in GrO. Therefore, by the methods used in this study, the morphometry practical evaluation of the Crioula breed mares in the last third of gestation became possible, allowing an objective way to identify obese individuals(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Cavalos/anatomia & histologia , Metabolismo Energético/fisiologia , Pesos e Medidas Corporais/veterinária , Obesidade/veterinária , Leptina/análise , Adiponectina/análise
10.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 66(4): 1171-1178, 08/2014. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-11099

Resumo

A expressão de RNAm para leptina, receptor de leptina (obRb), adiponectina, receptor de adiponectina (AdipoR1) e resistina foi avaliada por meio da técnica de PCR em tempo real, em tecidos ovariano, hipofisário, adiposo do omento e da região perirrenal, em ovelhas alimentadas sem farelo de mamona ou com farelo de mamona detoxificada durante 14 meses. O tipo de dieta não afetou os níveis de RNAm para leptina, obRb, adiponectina, AdipoR1 e resistina nos diferentes tecidos avaliados (P>0,05). Nos tecidos ovariano e hipofisário, não foi verificada a expressão da adiponecina e da resistina, respectivamente. Como consequência, pode-se concluir que o farelo de mamona detoxificada pode ser utilizado como fonte proteica na dieta de ovelhas, sem afetar a expressão do gene resistina e dos genes leptina e adiponectina, bem como de seus receptores.(AU)


The expression of leptin, leptin receptor (obRb), adiponectin, adiponectin receptor (AdipoR1) and resistin was assessed by real-time PCR technique in ovarian, pituitary, and the omental adipose perirenal tissue in sheep feed without castor meal or with detoxified castor meal. The type of diet did not affect mRNA levels for leptin, obRb, adiponectin, resistin AdipoR1 evaluated in different tissues (P>0.05). However, in pituitary and ovarian tissues there was no expression of resistin and adiponectin, respectively. The detoxified castor meal can be used in sheep diets as alternative food protein without affecting the expression of leptin and adponectin as well as their receptors and resistin.(AU)


Assuntos
Animais , Ovinos/metabolismo , Receptores de Adipocina/análise , Receptores para Leptina/análise , Resistina/análise , Reprodução/fisiologia , Reação em Cadeia da Polimerase/veterinária , Ração Animal , Ricinus
11.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-212719

Resumo

VENDRAMINI, T.H.A. Expressão gênica da resposta imunoinflamatória e status imunológico de cães obesos e emagrecidos. 2019. 100 f. Tese de Doutorado (Doutorado em Ciências) Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. A obesidade caracteriza-se pelo baixo grau de inflamação crônica que além de resultar em alterações metabólicas, promove importantes alterações no organismo animal. O tecido adiposo participa ativamente na inflamação e na imunidade e, diversas células de defesa do organismo podem, portanto, estar envolvidas nas diversidades presentes entre indivíduos obesos e de peso ideal. Estudos nesta linha têm demonstrado alterações das células imunes em humanos e ratos, no entanto, são escassos na literatura informações neste sentido para cães. Desta forma, o presente estudo avaliou o perfil de expressão gênica da resposta imunoinflamatória e a linfoproliferação de cães obesos e as possíveis alterações resultantes após o emagrecimento. Foram incluídos oito cães, fêmeas, castradas, de diferentes raças, com idade entre 1 e 8 anos, obesos, com escore de condição corporal (ECC) igual ou superior a 8 e composição corporal determinada pelo método de diluição de isótopos de deutério. Os cães obesos foram incluídos em um programa de perda de peso e passaram a compor um novo grupo experimental, após a perda de 20% do peso inicial. Um terceiro grupo experimental foi constituído por oito cães, fêmeas, castradas, idade entre 1 e 8 anos e ECC ideal (4 ou 5). A expressão gênica das citocinas imunoinflamatórias foi avaliada por qRT-PCR e, a imunidade foi avaliada através da resposta linfoproliferativa pela técnica de citometria de fluxo. Os dados que apresentaram distribuição normal foram avaliados por análise de variância pelo PROC MIXED do SAS e, quando detectadas diferenças, essas foram comparadas pelo teste de Tukey. Em relação aos dados relativos às expressões gênicas, foi adotado o procedimento PROC GLIMMIX e, utilizou-se a metodologia de modelos lineares generalizados, onde a distribuição Gama demonstrou ser adequada. Valores de p<0,05 foram considerados como significativos. O período médio de emagrecimento dos animais incluídos no estudo foi de 194,25 ± 28,31 dias e a taxa média de perda de peso semanal foi de 1,02 ± 0,82%. Não foram observadas diferenças de peso entre os grupos avaliados e, ao exame de composição corporal, a porcentagem de massa gorda média, tanto em porcentagem (P<0,001) quanto em quilos (P=0,012), foi superior no grupo obeso (8,91kg; 40,88%) e, após o emagrecimento (3,01kg; 19,16%) essa variável não diferiu do grupo controle (4,11kg; 22,10%). O programa de perda de peso resultou em aumento da porcentagem de massa magra corporal (P=0,001) dos animais obesos (55,50% vs 77,90%), cujo aumento os tornou semelhantes ao grupo controle (80,84%). O grupo obeso apresentou maior expressão gênica de resistina e interleucina-8 em relação ao grupo emagrecido (P=0,002). Para a adiponectina, o grupo obeso também apresentou maior expressão gênica de mRNA quando comparado ao grupo emagrecido (P=0,003). A avaliação da proliferação de linfócitos apresentou diferenças entre o grupo de animais obesos antes e após o emagrecimento (P=0,004). O regime resultou no aumento da taxa de linfoproliferação (18,48%) em relação ao início do estudo, na condição obesa (10,71%). Estes resultados indicam que a perda de peso modula a resposta imunoinflamatória de cães obesos e, podem indicar benefícios importantes à saúde e longevidade dos animais.


VENDRAMINI, T.H.A. Gene expression of the immunoinflammatory response and immunological status of obese dogs and after weight loss. 2019. 100 f. Tese de Doutorado (Doutorado em Ciências) Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Obesity is characterized by a low degree of chronic inflammation state that, along with metabolic modifications, promotes important changes in animal organism. Adipose tissue actively participates in inflammation and immunity, and several defense cells of the organism may therefore be involved in the diversity found between obese and ideal weight individuals. Studies in relation to this subject have shown immune cell changes in humans and rats, however, the literature is scarce in information in this regard for dogs. Thus, the present study evaluated the gene expression profile of immunoinflammatory response and the lymphoproliferation of obese dogs and the possible alterations resulting after weight loss. Eight dogs, females, neutred, of different breeds, aged between 1 and 8 years, obeses, with body condition score (BCS) equal to or greater than 8 and body composition determined by the deuterium isotope dilution method were included. The obese dogs were included in a weight loss program and began to compose a new experimental group, after losing 20% of their initial weight. A third experimental group consisted of eight dogs, females, neutred, aged between 1 and 8 years and with ideal BCS (4 or 5). Gene expression of immunoinflammatory cytokines were assessed by qRT-PCR and immunity was assessed by lymphoproliferative response using the flow cytometry technique. The data that presented normal distribution was evaluated by analysis of variance by the PROC MIXED of the SAS and, when differences were detected, these were compared by the Tukey test. Regarding the gene expression data, the procedure PROC GLIMMIX was adopted and the methodology of generalized linear models was used, in which the Gama distribution proved to be adequate. Values of p<0.05 were considered significant. The mean weight loss period of the animals included in the study was 194.25 ± 28.31 days and the mean weekly weight loss rate was 1.02 ± 0.82%. No differences in weight were observed between the evaluated groups and, in the body composition test, the percentage of average fat mass, both in percentage (P<0.001) and in kilos (P=0.012), was higher for the obese group (8.91kg; 40.88%), returning to normal and without difference to the control group (3.01kg; 19.16%) after weight loss (4.11kg; 22.10%). The weight loss program resulted in an increase in percentage of lean body mass (P=0.001) of obese animals (55.50% vs 77.90%), with no difference in relation to the control group (80.84%). The obese group presented greater gene expression of resistin and interleukin-8 in relation to the weight loss group (P=0.002). In adiponectin, obese group presented higher mRNA gene expression when compared to the weight loss group (P=0.003). The evaluation of lymphocyte proliferation showed differences between the group of obese animals before and after weight loss (P=0.004). Weight loss resulted an increase in the lymphoproliferation rate (18.48%) compared to the beginning of the study, in the obese condition (10.71%). These results indicate that weight loss modulates the immunoinflammatory response of obese dogs and may indicate important benefits to health and longevity of animals.

12.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213660

Resumo

Resumo: Os objetivos do nosso trabalho foram avaliar escore de condição corporal, dinâmicas de insulina e glicose, metabolismo de lipídeos e produção de adipocinas em éguas gestantes, a partir do dia da ovulação, a cada 55 dias de gestação, até o início da lactação (21 dias pós-parto), comparando éguas lactantes durante o início da gestação, com éguas não lactantes (Experimento 1), além de avaliar a influência da condição materna de lactante com medidas corporais, produção de adipocinas, metabolismo de lipídeos e de insulina e glicose dos potros do 1º ao 28º dia de vida. Utilizamos 12 éguas matrizes da raça Mangalarga Paulista, sendo 7 éguas não lactantes (NL, que não ficaram gestantes na estação anterior) e 5 éguas recém paridas, em lactação (L: lactantes) e seus potros (7 potros provenientes de éguas lactantes: ENL e 5 potros de éguas lactantes: EL). As avaliações e coletas de sangue das éguas foram realizadas no dia da ovulação (D0), aos 55, 110, 165, 220, 275, 330 dias de gestação (D55, D110, D165, D220, D275 e D330) e 21 dias pós-parto (D21pp) e do D1 ao D28 (D1, D7, D14, D21 e D28) nos potros. No Experimento 1, os escores de condição corporal (ECC) e escore de crista de pescoço (ECP) sofreram efeito do tempo, sendo ECC maior no D330 em comparação com D0 e D21pp, porém igual aos outros tempos de gestação, já o ECP, aumentou com o decorrer da gestação, apresentando diferença em relação ao D0, a partir do D220, voltando a se igualar no D21pp. A gordura subcutânea retroperitoneal (RET) foi menor no D21pp em comparação ao D0, D55 e D110, a do espaço intercostal (EIC) no D21pp foi menor do que o D110, porém igual aos outros tempos, que foram iguais entre si. As concentrações basais de insulina foram menores no D21pp em relação aos outros tempos, com exceção do D165. A área sob a curva de glicose (ASCg) foi maior no D275 em comparação com o D21pp. Os valores de RISQI foram maiores no D21pp do que no D55, D165 e D220. A concentração de cortisol foi maior no D55 do que no D220, 275 e 21pp. A resistina foi maior no D110 e no D165 do que no D0, D275, 330 e 21pp, já a leptina foi maior no D55, e no D110, o D110 foi igual ao D0, D220, e ao D275, porém maior que o D330 e ao D21pp. Quanto aos grupos, as L apresentaram menor ECC, GAR, EIC, insulina basal, ASCg e MIRG e maior RISQI, adiponectina e fator de necrose tumoral (TNF). Houve interação entre grupo e tempo de gestação nas concentrações basais de glicose: entre as éguas L, não houve diferença ao longo do tempo, nas NL, as coletas D0, D55 e D110 apresentaram maiores concentrações que o D21pp, além de maiores concentrações nas éguas NL que L; na área sob a curva de insulina (ASCi): nas éguas L não houve alteração ao longo do tempo, já nas NL, a curva foi maior no D165 e D275 que no D21pp, as éguas L tiveram menor curva no D55, D110, D165, D275 e D21pp; triglicérides: nas éguas L, a concentração foi maior no D330 do que nos dias 0, 55, 110, 165 e D21pp, mas foi igual aos dias 220 e 275; nas éguas NL, não houve diferença ao longo dos tempos de gestação, já o D21pp apenas se igualou ao D0, sendo sua concentração menor do que as obtidas durante a gestação, nos tempos D0, D55, D110 e D165, as concentrações foram maiores no grupo NL do que no L; e AGNE: entre as éguas L, não houve efeito ao longo do tempo, nas NL a coleta D275 apresentou maior concentração que as do D0, D55 e D110, que por sua vez se igualaram aos outros tempos, houve maiores concentrações nas éguas NL que L nas coletas D165 e D275. No Experimento 2 nenhuma variável avaliada apresentou efeito de interação. O peso foi maior no D21 e D28 e os tempos D1, 7 e 14 diferiram entre si. A altura foi maior no D21 e D28, no D21 igual ao D14, sendo maior que o D1 e D7, que diferiram entre si. O perímetro torácico foi maior no D28. O perímetro de canela foi maior no D28 em comparação ao D1, D7 e D14. As concentrações de insulina foram menores no D1 e iguais nos outros tempos, glicose foi menor no D28, que se igualou ao D21, sendo igual aos outros tempos. Já o triglicérides foi maior no D1 e no D7, no D14 se igualou a esses tempos e ao D21 e no D28 foi menor que os outros tempos, sendo igual ao D21. O cortisol foi maior no D1 e menor em todos os outros tempos. A IL10 foi maior no D1 e no D28. Todas as características corporais foram menores nos EL do que nos ENL. IGF-1, IL6, IL10 e TNF foram maiores nos ENL. Como conclusão, as éguas lactantes apresentam melhor adaptação metabólica à gestação do que as éguas não lactantes, mostrando menores concentrações de insulina e glicose, maior sensibilidade à insulina e maior tolerância à glicose. Nos potros, algumas características se alteraram com o avanço da idade como insulina, glicose, triglicérides e cortisol, além da produção de IL10. Concluímos também que o status materno de lactante durante o terço inicial de gestação influencia o potro, refletindo em maior concentração de IGF1, IL6, IL10 e TNF nos potros de éguas não lactantes. Observamos também que maior insulina materna se correlaciona com menor peso e altura do potro. Concluindo que o metabolismo materno durante a gestação influencia em características pós-natais do neonato até os 28 dias de vida.


Abstract: The objectives of our study were to evaluate body condition score, insulin and glucose dynamics, lipid metabolism and adipokine production in pregnant mares, starting at ovulation day and every 55 days of gestation until the beginning of lactation (21 days postpartum), comparing lactating with non-lactating mares (Experiment 1). Furthermore to evaluate the influence of lactation on body measurements, adipokine production, lipid metabolism, insulin and glucose in foals from the 1st to the 28th day of life. We used 12 Mangalarga Paulista mares, 7 non-lactating mares (NL, which were not pregnant in the previous season) and 5 lactating mares (L: lactating) and their foals (7 born from non-lactating mares: NLM, 5 from lactating mares: LM). Mares blood samples were collected on the day of ovulation (D0), at 55, 110, 165, 220, 275, 330 days of gestation (D55, D110, D165, D220, D275 and D330) and 21 days pos partum (D21pp) and from D1 to D28 (D1, D7, D14, D21 and D28) in the foals. In Experiment 1, body condition scores (BCS) and cresty neck score (CNS) were influenced by time, with higher BCS in D330 compared to D0 and D21pp, but similar to other times, ECP increased with the progression of gestation, presenting difference in relation to D0, starting from D220, returning to be equal at D21pp. Retroperitoneal subcutaneous fat (RET) was lower in D21pp compared to D0, D55 and D110, intercostal space (ICS) in D21pp was lower than D110, but similar to the other times, which were the same. Basal insulin concentrations were lower in D21pp compared to the other times, except for D165, the area under the curve of glucose (AUCg) was higher in D275 compared to D21pp, RISQI values were higher in D21pp than in D55, D165 and D220. Cortisol concentration was higher in D55 than in D220, 275 and 21pp. Resistin was higher in D110 and D165 than in D0, D275, 330 and 21pp, while leptin was higher in D55, and in D110, D110 was equal to D0, D220, and D275, but higher than D330 and D21pp. As for the groups, L presented lower BCS, RUM, CNS, basal insulin, AUCg, MIRG and higher RISQI, adiponectin and tumor necrosis factor (TNF). There was interaction between group and time of gestation in the basal glucose concentrations: between L mares, there was no long time difference, in the NL, the D0, D55 and D110 presented higher concentrations than the D21pp, in addition to higher concentrations in the NL mares that L; in the area under the curve of insulin (AUCi): in the mares L there was no change over time, while in NL, the curve was higher in D165 and D275 than in D21pp, mares L, had a smaller curve in D55, D110, D165, D275 and D21pp; in mares L, the concentration was higher in D330 than on days 0, 55, 110, 165 and D21pp, but it was equal to days 220 and 275, in NL mares, there was no difference during times, since the D21pp level was only equal to D0, and its concentration was lower than those obtained during gestation at times D0, D55, D110 and D165, concentrations were higher in the NL group than in the L; and AGNE: between the L mares, there was no effect over time, in NL D275 presented higher concentration than those of D0, D55 and D110, which in turn were equal to the other times, there were higher concentrations in NL mares than L in samples D165 and D275, In Experiment 2 there was no interaction effect. The weight was higher in D21 and D28 and times D1, 7 and 14 differed from each other. The height was higher in D21 and D28, in D21 equal to D14, being greater than D1 and D7, which differed from each other. Thoracic perimeter was higher in D28. The perimeter of cannon bone was higher in D28 compared to D1, D7 and D14. Insulin concentrations were lower in D1 and the same at the other times, glucose was lower in D28, which was equal to D21, being equal to the other times. Triglycerides were higher in D1 and D7, in D14 it was equal to those times and in D21 and in D28 it was lower than the other times, being equal to D21. Cortisol was higher in D1 and lower at all other times. IL10 was higher in D1 and D28. All body measurements were smaller in EL than in ENL. IGF-1, IL6, IL10 and TNF were higher in ENL. As a conclusion, lactating mares show better metabolic adaptation to pregnancy than non-lactating mares, showing lower insulin and glucose concentrations, greater insulin sensitivity and greater glucose tolerance. In foals, some characteristics have changed with the advancement of age such as insulin, glucose, triglycerides and cortisol, in addition to the production of IL10. We conclude that maternal lactational status during the initial third of gestation influences the foal, reflecting a higher concentration of IGF1, IL6, IL10 and TNF in foals of non - lactating mares. We also observed that higher maternal insulin correlates with lower weight and height of the foal. Concluding that maternal metabolism during pregnancy influences neonatal postnatal characteristics until 28 days of life.

13.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-206627

Resumo

A adiponectina é uma adipocina majoritariamente secretada por adipócitos que está envolvida na regulação da função reprodutiva de machos e fêmeas. Seus níveis de circulação têm correlação inversa com a quantidade de tecido adiposo corporal e seus efeitos biológicos são mediados principalmente através de dois receptores, AdipoR1 e AdipoR2. O objetivo deste estudo foi verificar a presença do sistema adiponectina (Adiponectina, e seus receptores, AdipoR1 e AdipoR2) em ovário caprinos através de qPCR e imunohistoquímica. Além disso, avaliar o efeito da adição de adiponectina recombinante humana (5 e 10 g/mL) sobre a maturação de oócitos caprinos in vitro. Nós demonstramos que o RNAm e proteína para o sistema adiponectina estão presentes no ovário caprino. A expressão gênica e proteíca dos receptores AdipoR1 e AdipoR2 foi detectada nas células foliculares (oócito, cumulus, granulosa e teca) de pequenos e grandes folículos antrais, enquanto que RNAm de adiponectina não foi detectada em oócitos de pequenos e grandes folículos e em células do cumulus de grandes folículos antrais. Finalmente, a adição de adiponectina, nas concentrações testadas, durante a maturação in vitro afetou a porcentagem de oócitos em metafáse II. Em conclusão, neste estudo, demonstramos a expressão da adiponectina e seus receptores AdipoR1 e AdipoR2 em folículos ovarianos de caprinos. Além disso, demonstrouse que a adiponectina rh aumenta a progressão da maturação nuclear de oócitos caprinos in vitro.


Adiponectin is a adipokine secreted mainly from adipocytes, involved in the control of male and female reproductive functions. Adiponectin circulating levels presents an inverse correlation with fat body mass and its biological effects are mediated mainly through two receptors AdipoR1 and AdipoR2. The aim of the present study, was to verify the expression of adiponectin system (Adiponectin and its receptors, AdipoR1 and AdipoR2) in goat ovary through qPCR and immunohistochemistry, and further investigate the in vitro effects of recombinant adiponectin (5 g/mL and 10 g/mL) on goat oocytes nuclear maturation. We demonstrated that adiponectin systems mRNA and proteins are present in goat ovary. Gene and protein expression of AdipoR1 and AdipoR2 were detected in follicular cells (oocyte, cumulus, granulosa and teca) of small and large antral follicles, while Adiponectin mRNA was not detected in small and large follicles oocytes, neither in large follicles cumulus cells. Finally, addition of adiponectin in maturation medium, in tested concentrations, affected the number of oocytes that reached metaphase II. In conclusion, in the present study, we demonstrated Adiponectin and its receptors AdipoR1 and AdipoR2 expression in goat ovarian follicles. Furthermore, was demonstrated that rh adiponectin increases nuclear maturation progression in vitro of goat oocyte.

14.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-208523

Resumo

No Brasil a caprinocultura é uma atividade em potencial crescimento, isso pode ser evidenciado com maior intensidade na região nordeste, que detém a grande maioria do rebanho caprino brasileiro. Com isso, a demanda por investimentos nessa atividade vem sendo expressiva nos últimos anos, exigindo assim, maior tecnificação para melhoria e expansão desse setor. Nesse sentido, as biotecnologias voltadas para reprodução demonstram ser instrumentos eficazes, e nelas destacamos a Produção in vitro de embriões (PIVE) que promove a multiplicação de genéticas superiores em um espaço de tempo mais curto que os métodos tradicionais. Entretanto, ainda há muito para se avançar com essa técnica na espécie caprina, uma vez que, atualmente seus resultados nessa espécie ainda são variáveis e limitados o que implica em limitação a nível comercial. A adiponectina é um hormônio proteico produzido predominantemente pelo tecido adiposo, pode ser uma alternativa de incremento nessa área. Algumas de suas funções estão relacionadas à reprodução da fêmea, como influência positiva sobre a esteroidogênese e também sobre a maturação de oócitos in vitro em algumas espécies, incluindo a espécie caprina. Este trabalho teve como objetivo investigar se: 1) a adiponectina influencia a maturação meiótica de oócitos caprinos; 2) a via MAPK MEK1/2 medeia os efeitos da adiponectina durante a maturação in vitro e 3) a adiponectina afeta de forma diferente a abundância de RNAm de genes relevantes para a transdução de sinal da adiponectina em oócitos e células cumulus. A adição de adiponectina (5 µg/mL) durante a maturação de oócitos caprinos afetou a porcentagem de oócitos que completaram a maturação nuclear com sucesso (P < 0,05). A maturação nuclear de oócitos estimulada pela adiponectina foi significativamente prejudicada quando o inibidor específico de MEK ½ (U0126) foi adicionado ao meio de maturação. Não houve evidência de qualquer diferença induzida pela adiponectina na relativa abundância dos transcritos dos genes AdipoR1, AdipoR2, AMPK1, PPAR e PPAR. A expressão de AMPK2 foi significativamente inibida nas células do cumulus oriundas de complexos cumulus-oócitos maturados com 5 µg/mL de adiponectina comparados com aqueles maturados com 0 µg/mL (P < 0,05). Em conclusão, a adiponectina melhora a maturação meiótica de oócitos caprinos através da via MAPK MEK 1/2. Adicionalmente, efeitos sobre os níveis do transcrito AMPK2 foram detectados nas células do cumulus mas não nos oócitos.


In Brazil, goat farming is an activity in potential growth, this can be evidenced with greater intensity in the northeast region, which holds the great majority of the Brazilian goat herd. As a result, the demand for investments in this activity has been significant in recent years, thus requiring more technification to improve and expand this sector. In this sense, biotechnologies turned to reproduction are effective instruments, in which we highlight the In-vitro production of embryos (PIVE) that promotes the multiplication of superior genetics in a shorter period of time than traditional methods. However, there is still a long way to go with this technique in the caprine species, since its results in this species are still variable and limited, which implies limitation on the commercial level. Adiponectin is a protein hormone produced predominantly by adipose tissue, which may be an alternative to increase in this area. Some of its functions are related to female reproduction, as a positive influence on steroidogenesis and also on in vitro maturation of oocytes in some species, including the goat species. This study aimed to investigate whether: 1) adiponectin influences the meiotic maturation of goat oocytes; 2) the MAPK MEK1 / 2 pathway mediates the effects of adiponectin during in vitro maturation, and 3) adiponectin differentially affects the mRNA abundance of genes relevant for adiponectin signal transduction in oocytes and cumulus cells. The addition of adiponectin (5 g / mL) during the maturation of goat oocytes affected the percentage of oocytes that successfully completed nuclear maturation (P <0.05). Adiponectin-stimulated nuclear maturation of oocytes was significantly impaired when the specific MEK ½ (U0126) inhibitor was added to the maturation medium. There was no evidence of any difference induced by adiponectin in the relative abundance of the transcripts of the genes AdipoR1, AdipoR2, AMPK1, PPAR and PPAR. AMPK2 expression was significantly inhibited in cumulus cells from cumulus-oocyte complexes matured with 5 g / mL adiponectin compared to those matured at 0 g / mL (P <0.05). In conclusion, adiponectin improves meiotic maturation of goat oocytes via MAPK MEK 1/2. In addition, effects on AMPK2 transcript levels were detected in cumulus cells but not in oocytes.

15.
Pesqui. vet. bras ; 32(10): 1055-1060, out. 2012. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-3788

Resumo

No ciclo estral de cadelas a fase luteínica, denominada diestro, compreende um período que varia de 60 a 100 dias em animais não-prenhes, caracterizado pela elevação plasmática de progesterona nos primeiros 20 dias pós ovulação (p.o). A adiponectina é a mais abundante proteína secretada pelo tecido adiposo, porém sua concentração plasmática diminui significativamente em alterações metabólicas como resistência insulínica e Diabetes mellitus tipo2, alterações descritas como relacionadas em algumas cadelas com o período de diestro. O objetivo do estudo foi determinar a expressão e imunolocalização do sistema adiponectina (adiponectina e seus receptores, adipoR1 e adipoR2) no corpo lúteo de cadelas ao longo do diestro, correlacionando-o ao perfil hormonal de 17β-estradiol e progesterona, assim como à expressão de um dos genes alvo do sistema, o PPAR-γ. Para realização do estudo foram coletados corpos lúteos de 28 cadelas durante ovariosalpingohisterectomia de eleição nos dias 10, 20, 30, 40, 50, 60 e 70 pós ovulação (o dia zero da ovulação foi considerado aquele no qual a concentração plasmática de progesterona atingiu 5ng/mL). Os corpos lúteos foram avaliados por imunohistoquímica para adiponectina e seus receptores e a expressão do RNAm do PPAR-γ por PCR em tempo real. A análise estatística da avaliação gênica foi realizada com o teste ANOVA, seguido por comparação múltipla Newman-Keuls. O sinal da adiponectina apresentou-se mais intenso até os primeiros 20 dias p.o, momento de regência da progesterona; houve queda gradativa após este período, coincidindo com a ascensão do 17β-estradiol, cujo pico foi notado próximo do dia 40 p.o. A queda marcante da adiponectina ocorreu após 50 dias p.o. O sinal do adipoR1 mostrou-se bem evidente até os 40 dias p.o e o do adipoR2 até os 50 dias p. o, decaindo posteriormente. Foi observada maior expressão do gene PPAR-γ aos 10, 30 e 70 dias p.o. Estes resultados mostram que a expressão protéica da adiponectina e de seus receptores se altera ao longo do diestro e que estas alterações podem estar relacionados às alterações hormonais e expressão do PPAR- γ, participando do mecanismo fisiológico de desenvolvimento, manutenção, atividade e regressão luteínica em cadelas.(AU)


In the estrous cycle of bitches, the luteal phase or diestrus includes a period ranging from 60 to 100 days in non-pregnant animals, characterized by elevated serum progesterone during the first 20 days post-ovulation (p.o). Adiponectin is the most abundant protein secreted by adipose tissue, but plasma concentration decreases significantly in metabolic disorders like insulin resistance and diabetes mellitus type 2, described as related changes in some bitches in diestrus. The aim of this study was to determine the expression and immunolocalization of the adiponectin system (adiponectin, and adipoR1 adipoR2) in the corpus luteum during diestrus, and correlate it to hormonal profile of 17β-estradiol and progesterone, as well as the expression of a gene target of the system, the PPAR-γ. For the study, corpora lutea were collected from 28 dogs during ovariosalpingohysterectomy on days 10, 20, 30, 40, 50, 60 and 70 post ovulation (day zero of ovulation was considered the day when the plasma progesterone concentration reached 5ng/mL). The corpora lutea were evaluated by immunohistochemistry for adiponectin, adipoR1 and adipoR2 and mRNA expression of PPAR-γ by real-time PCR. Statistical analysis of gene expression was performed with ANOVA followed by Newman-Keuls multiple comparisons. Adiponectin positive signal was stronger during the first 20 days p.o, time of the regency of progesterone; there was a gradual adiponectin and progesterone decline after this period, coinciding with the rise of 17β-estradiol, whose peak was near the 40 days p.o. The markedly adiponectin decrease occurred after 50 days p.o. The signal of adipoR1 was markedly evident at 40 days p.o and that of adipoR2 up to 50 days p.o, declining afterwards. We observed higher expression of PPAR-γ gene at 10, 30 and 70 days p.o. These results show that adiponectin and its receptors protein expression is altered during the diestrus and that these changes may be related to hormonal changes and expression of PPAR-γ, participating in the physiological mechanism of development, maintenance, activity and luteal regression in bitches.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Adiponectina/biossíntese , Tecido Adiposo Branco/metabolismo , Diestro/metabolismo , Hormônios do Corpo Lúteo/metabolismo , PPAR gama/metabolismo , Receptores de Adiponectina , Caspase 3 , Marcação In Situ das Extremidades Cortadas
16.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-208608

Resumo

A obesidade apresenta alta incidência e está associada com a hiperleptinemia. Há evidências de que a leptina tem um receptor presente em neutrófilos e é capaz de influenciar a sua capacidade oxidativa. Além disso, sabe-se que a ativação do metabolismo oxidativo nos neutrófilos de humanos obesos contribui para o estresse oxidativo. Até o momento, os mecanismos pelos quais a hiperleptinemia altera a produção de superóxido pelos neutrófilos em cães são desconhecidos. Nesse sentido, foi investigada a hipótese de que cães com hiperleptinemia apresentam uma ativação do metabolismo oxidativo dos neutrófilos. Para tal, um grupo controle (n=24) foi constituído de cães com bom escore corporal e foi comparado com um grupo obeso (n=25) e sobrepeso (n=27). Foram constituídos mais dois subgrupos: cães com hiperleptinemia e sem hiperleptinemia, agrupados conforme o intervalo de confiança de 95% obtido dos valores de leptina plasmática do grupo controle. Foram mensuradas as alterações dos marcadores de obesidade (adiponectina e leptina plasmáticas) e marcadores de estresse oxidativo sistêmico (capacidade antioxidante total, concentração de oxidante total, índice de estresse oxidativo e peroxidação lipídica plasmática). O metabolismo oxidativo dos neutrófilos foi avaliado por citometria de fluxo capilar utilizando as sondas hidroetidina e 2,7 -diacetato de diclorofluoresceína com ou sem estímulo de acetato miristato de forbol (PMA). Nos animais com hiperleptinemia, assim como no grupo obeso, foi observada maior produção de superóxido pelos neutrófilos sob estímulo do PMA e presença de estresse oxidativo sistêmico. Essa é provavelmente uma das primeiras evidências de que ocorre uma pré-ativação do metabolismo oxidativo dos neutrófilos circulantes de cães com hiperleptinemia, condição que favorece o estresse oxidativo sistêmico na espécie canina.


Obesity has a high incidence and is associated with hyperleptinemia. It is already known that leptin has a receptor present in neutrophils, regulating its oxidative capacity. In addition, the activation of oxidative metabolism of neutrophils from obese humans contributes to oxidative stress. To date, the mechanisms by which hyperleptinemia alters the production of superoxide by neutrophils in dogs are still unknown. In this sense, we investigated the hypothesis that dogs with hyperleptinemia present an a ctivation of oxidative metabolism of neutrophils. For this, a control group (n=24) was composed of dogs with good body score and was compared with an obese (n=25) and overweight (n=27) groups. Two more subgroups were formed: dogs with and without hyperleptinemia, grouped according to the 95% confidence interval obtained from the plasma leptin levels of the control group. Changes in the markers of obesity (plasma adiponectin and leptin), markers of oxidative stress (total antioxidant capacity, total oxidant concentration, oxidative stress index, and plasma lipid peroxidation) were measured. The oxid ative metabolism of neutrophils was evaluated by capillary flow cytometry using the probes hydroetidine and 2',7'-dichlorofluorescein diacetate with or without phorbol myristate acetate (PMA) stimuli. In animals with hyperleptinemia, as well as in obese group, we observed higher superoxide production by neutrophils under PMA stimulation and presence of systemic oxidative stress. This is probably one of the first evidences that a pre-activation of the oxidative metabolism in circulating neutrophils occurs in dog with hyperleptinemia, a condition that favors the systemic oxidative stress in dogs.

17.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-204136

Resumo

A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) abrange alterações desde esteatose até esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), podendo evoluir para fibrose, cirrose e carcinoma hepatocelular. A DHGNA é considerada a doença hepática mais comum na atualidade e com prevalência mundial alarmante. Esta doença caracteriza-se, basicamente, pela deposição de triglicérides nos hepatócitos, podendo evoluir com inflamação e fibrose, e está intimamente associada com resistência à insulina (RI), diabetes mellitus tipo 2 e obesidade. Os hepatócitos representam as principais células hepáticas e se comunicam através de junções do tipo gap, formadas principalmente por conexina 32 (Cx32). Esta proteína apresenta importante função no controle da homeostase tecidual, regulando processos fisiológicos e tem sido associada como agente protetor na hepatocarcinogênese e outros processos patológicos, porem pouco se sabe sobre sua participação na DHGNA. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a participação da Cx32 na fisiopatogênese da DHGNA, utilizando camundongos knockout para Cx32 (Cx32-KO) submetidos a uma dieta hiperlipídica deficiente em colina. Foram analisados dados biométricos, histopatológicos, função hepática, RI, citocinas inflamatórias, adipocinas, estresse oxidativo, peroxidação lipídica e a expressão de genes envolvidos na DHGNA. Os animais Cx32-KO apresentaram maior acumulo de triglicérides hepáticos em relação aos animais selvagens e, consequentemente, maior peso absoluto e relativo do fígado. Adicionalmente, apresentaram maior inflamação hepática demonstrado pela exacerbação da citocina TNF- e supressão da IL-10, maior dano hepatocelular indicado pelo aumento das enzimas AST e ALT, aumento da peroxidação lipídica e alterações na expressão de genes chaves na fisiopatogênese da DHGNA, como SREBP1c. No entanto, não houve diferença nos marcadores histopatológicos, RI e estresse oxidativo hepático. Por fim, os animais Cx32-KO apresentaram maior produção de leptina e adiponectina no tecido adiposo. Todos esses resultados revelam que a Cx32 pode atuar como um agente protetor ao desenvolvimento da DHGNA, sugerindo seu potencial como novo alvo terapêutico.


Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) covers a spectrum of liver diseases ranging from steatosis to nonalcoholic steatohepatitis (NASH), liver fibrosis, cirrhosis and eventually hepatocellular carcinoma. NAFLD is currently the most common liver disease in the world with an alarming prevalence worldwide. This disease is characterized by the deposition of triglycerides in hepatocytes and can develop inflammation and fibrosis. NAFLD is closely associated with insulin resistance (IR), type 2 diabetes mellitus and obesity. The gap junctions mediate intercellular communication and are critical for maintaining integral cellular processes. In hepatocytes, the major type of liver cells, the gap junctions are formed mainly by connexin 32 (Cx32). This protein is important for the control of tissue homeostasis and for physiological processesregulation. It has been linked as a protective agent in hepatocarcinogenesis and other pathological processes. However, little is known about its role on NAFLD. Thus, the aim of this study was to evaluate the participation of Cx32 in the pathogenesis of NAFLD using WT and Cx32-knockout mice (Cx32-KO) subjected to a high-fat diet deficient in choline. NAFLD was evaluated based on a battery of clinically relevant read-outs, including histopathological examination, inflammatory citokines, liver damage markers, in-depth lipid analysis, assessment of oxidative stress, insulin and glucose tolerance and lipid-related biomarkers.The Cx32-KO animals showed higher accumulation of hepatic triglycerides, increased inflammation and lipid peroxidation and increased production of leptin and adiponectin in the adipose tissue when compared with WT. Moreover, there was no difference in histopathological markers, RI and hepatic oxidative stress. Taken together, all these results show that Cx32 is a protective agent to the development of the disease, suggesting its potential as a novel therapeutic target in NAFLD

18.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202239

Resumo

A obesidade em cães está cada vez mais presente na clínica, sendo relacionada ao hábito de vida dos proprietários, que perpetuam o sedentarismo e fornecimento de ração ad libitum. Em humanos, sabe-se que há correlação importante entre a obesidade e o desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e resistência insulínica (RI), quadro denominado síndrome metabólica (SM). Entretanto, em cães, há apenas especulações a respeito. O objetivo do presente estudo foi determinar os valores séricos da adiponectina, leptina, triglicérides, colesterol, insulina, glicemia, HOMA-B e IR (modelo de avaliação da homeostase), pressão arterial sistólica (PAS) e do perfil bioquímico em cães com diferentes condições corporais (CC) sem endocrinopatias, além de identificar os animais que atenderam aos critérios de inclusão como portadores da disfunção metabólica relacionada à obesidade canina (DMRO), determinando sua ocorrência na população estudada. Utilizou-se 76 cães hígidos, que passaram por avaliação de CC e morfometria, divididos assim em grupos de CC ideal (G1), sobrepeso (G2), obeso (G3) e DMRO (G4). Verificou-se que cães do G3 e G4 apresentaram maior porcentagem de gordura corporal, proteína total (PT), triglicerídeos, glicemia, insulina e HOMA-IR e G4 apresentou maior PAS em comparação com os demais grupos. Além disso, as adipocinas não apresentaram correlação com nenhuma variável, enquanto que a ocorrência da hiperinsulinemia foi maior no G4. Concluiu-se que cães obesos apresentam RI e alterações no metabolismo da gordura, enquanto que cães em DMRO apresentam, além dessas alterações, HAS.


Obesity in dogs is increasingly present in the clinic, being related to the habit of life of the owners, who perpetuate sedentary lifestyle and food supply ad libitum. In humans, it is known that there is a significant correlation between obesity and the development of hypertension (HAS) and insulin resistance (IR), condition called Metabolic syndrome (MS). However, in dogs, there is only speculation about. The purpose of this study was to determine the serum levels of adiponectin, leptin, triglycerides, cholesterol, insulin, glucose, HOMA-B and IR (homeostasis model assessment), systolic blood pressure (SBP) and biochemical profile in dogs with different body condition (BC) without endocrine diseases, and identify animals that met the inclusion criteria as having the obesity-related metabolic dysfunction (ORMD), determining their occurrence in the population studied. We used 76 healthy dogs that have undergone BC evaluation and morphometry, divided as well in ideal BC groups (G1), overweight (G2), obese (G3) and ORMD (G4). It was found that G3 and G4 dogs showed a higher percentage of body fat, total protein (TP), triglycerides, blood glucose, insulin and HOMA-IR and G4 showed higher SBP compared to the other groups. Besides, adipokines were not correlated with any variable, while the occurrence of hyperinsulinemia was higher in G4. It was concluded that obese dogs have IR and changes in fat metabolism, while ORMD in dogs present, in addition to these changes, HAS. ¨¨

19.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-201657

Resumo

O consumo voluntário de ração é um processo que integra o sistema nervoso central e os tecidos periféricos do organismo, sendo influenciado basicamente por fatores inerentes aos animais como o sexo, a idade, e alguns neuropeptídios relacionados ao consumo de ração; e fatores externos, como a temperatura ambiental. Condições ambientais com altas temperaturas às quais as aves são expostas, e a maior deposição de gordura em detrimento à deposição de carne magra, são fatores que afetam o desenvolvimento dos animais. Nesse sentido, com este trabalho os nossos objetivos foram avaliar o efeito do sexo, da idade, do estresse térmico agudo e da suplementação de metionina sobre o desempenho, expressão de genes relacionados ao consumo, envolvidos no metabolismo lipídico, e genes relacionados ao sistema antioxidante em frangos. Para isto, no primeiro experimento, frangos de corte machos e fêmeas com 42 dias de idade, recebendo dieta formulada para atender as necessidades nutricionais, foram mantidos em conforto térmico ou expostos ao estresse térmico agudo (38C por 24 horas, iniciando aos 41 dias de idade). No segundo experimento, frangos de corte machos e fêmeas, de 1-21 e 22-42 dias de idade, recebendo dietas formuladas para atender as necessidades nutricionais, foram mantidos em ambiente com temperatura de conforto térmico. No terceiro experimento, frangos de corte de 1-21 e de 22-42 dias de idade foram divididos em dois tratamentos referentes à suplementação de metionina: sem suplementação de metionina (MD) e nível recomendado de metionina (MS). Um grupo de animais foi mantido em conforto térmico e o outro grupo de animais foi exposto ao estresse térmico agudo (38C por 24 horas, iniciando aos 20 ou aos 41 dias de idade, dependendo da fase experimental avaliada). Nestes experimentos, foram avaliados o desempenho e a expressão dos genes: neuropeptídeo Y (NPY), proteína quinase ativada por AMP subunidade -1 (AMPK-1), pró-ópiomelanocortina (POMC), grelina (GHRL), proteína quinase hepática B1 (LKB1), acetil-CoA-carboxilase (ACC),xv ácido graxo sintase (FAS), adiponectina (ADIPOQ), apolipoproteína A-I (APOA-I), apolipoproteína B (APOB), superóxido dismutase (SOD), tioredoxina (TRx), tioredoxina redutase (TRxR1), metionina sulfóxido redutase A (MsrA), catepsina L2 (CTSL2), além de alguns marcadores biológicos do estresse oxidativo. No primeiro trabalho, observamos que aves em estresse térmico reduziram o consumo de ração e apresentaram perda de peso significativa. Observamos ainda que machos apresentaram maior consumo de ração do que as fêmeas. O maior valor de expressão do gene NPY foi observado em machos em ambiente de conforto, e o menor valor em machos submetidos ao estresse térmico. Machos submetidos ao estresse térmico apresentaram maior valor de expressão do gene AMPK-1. Com relação à expressão do gene POMC, comparando animais que permaneceram em conforto térmico, observamos que fêmeas apresentaram maior expressão deste gene. Machos apresentaram maior nível de expressão do gene LKB1. Não foi observado nenhum efeito significativo sobre o gene da grelina (GHRL). Com relação ao metabolismo lipídico, comparando aves de 42 dias de idade, observamos que machos apresentaram maior consumo. Maior ganho de peso foi observado em machos e nos animais com 42 dias de idade. Fêmeas com 21 dias de idade apresentaram maior valor de expressão dos genes ACC, LKB1 e ADIPOQ. Em relação ao gene FAS, maior nível de expressão foi observado em machos com 21 dias de idade. Maior expressão do gene AMPK-1 foi observada nos machos e em animais com 21 dias de idade. A respeito da expressão do gene APOB, observamos maior expressão em fêmeas, e em aves com 42 dias de idade. A expressão do gene APOA-I foi maior em animais com 21 dias de idade. No experimento em que avaliamos os efeitos da suplementação da metionina e do estresse calórico agudo, observamos que o estresse térmico aumentou a temperatura corporal e reduziu o consumo de ração e o ganho de peso dos animais, entretanto animais na fase de crescimento sob condição de conforto térmico recebendo dieta MS apresentaram maior consumo de ração. Na fase de 1-21 e de 22-42 dias observamos que aves em estresse térmico recebendo dieta MD apresentaram maior valor de atividade da alanina aminotransferase (ALT). Na fase de 1- 21 dias observamos que o conteúdo de creatinina foi maior nas aves em conforto térmico recebendo dieta MD. Já o estresse térmico reduziu o conteúdo de ácido úrico, a atividade da enzima creatina quinase (CK), e aumentou a expressão do gene SOD. A suplementação de metionina, por sua vez, aumentou o conteúdo de ácido úrico e também a expressão do gene SOD. Em animais estressados pelo calor recebendo dieta MS, observamos maior valor de expressão dos genes TRxR1 e MsrA. Na fase de 22-42 xvi dias, observamos que aves expostas ao estresse térmico apresentaram maior valor de expressão dos genes SOD, TRxR1 e MrsA. Observamos menor atividade enzimática da creatina quinase (CK), maior atividade da aspartato aminotransferase (AST), maior conteúdo de creatinina plasmática e menor conteúdo de ácido úrico em animais estressados pelo calor. Aves recebendo dieta MS apresentaram maior valor de expressão dos genes SOD, TRxR1 e MsrA, e também menor valor de atividade da AST, maior valor de atividade da CK, e menor conteúdo de creatinina. O contéudo de homocisteína foi menor em aves estressadas pelo calor em ambas as fases avaliadas. Nossos resultados de forma conjunta nos permitem sugerir que alguns genes hipotalâmicos podem estar envolvidos nas diferenças observadas no consumo voluntário de ração entre animais de diferentes sexos e expostos a diferentes condições ambientais, e que o controle do consumo ocorre em função do balanço entre a ação de substâncias orexígenas e anorexígenas. Ainda contribui para caracterizar alguns dos mecanismos que diferenciam machos de fêmeas, e animais de 21 de animais de 42 dias no que se refere ao metabolismo lipídico. A maior deposição de gordura geralmente observada em fêmeas e em animais mais velhos pode decorrer da maior expressão de genes relacionados à síntese de lipídeos como a ACC, FAS e APOB. E animais que necessitam de maior aporte energético devido à maior taxa metabólica podem lançar mão de vias relacionadas à maior oxidação lipídica através da maior expressão dos genes LKB1, AMPK-1, e APOA-I. Suporta-se ainda a hipótese de que uma dieta suplementada com metionina pode atenuar os efeitos do estresse térmico sofridos pelos animais, por aumentar a capacidade antioxidante e por agir em via metabólica que promove o crescimento dos frangos.


Voluntary feed intake is a process that integrates the central nervous system and peripheral tissues, being influenced primarily by factors inherent to animals such as sex, age, and some neuropeptides; and external factors, such as the ambient temperature. Environmental conditions with high temperatures that birds are exposed to, and the greater fat deposition compared to lean meat, are factors that affect the development of animals. In this sense, by this work our main objective was to evaluate the effect of sex, age, acute heat stress and methionine supplementation on the performance, gene expression related to feed intake, involved in lipid metabolism, and antioxidant system related genes in broilers. For that, in the first experiment male and female broiler with 42 days of age, receiving diet formulated to meet the nutritional needs, were kept in thermal comfort or exposed to acute heat stress (38° C for 24 hours starting at 41 days of age). In the second experiment male and female broiler, 1-21 and 22-42 days of age, fed diets formulated to meet the nutritional needs were kept in an environment with a temperature of thermal comfort. In the third experiment broilers of 1-21 and 22-42 days of age were divided into two treatments regarding to methionine requeriment: without any methionine supplementation (MD) and recommended level of methionine (MS). One group of animals was kept under thermal comfort and another group of animals were exposed to heat stress (38ºC for 24 hours starting at 20 or at 41 days of age, depending on the assessed experimental phase). In these experiments, we evaluated performance, the gene expression of: neuropeptide Y (NPY), AMP-activated protein kinase subunit -1 (AMPK -1), pro-opiomelanocortin (POMC), ghrelin (GHRL), liver kinase B1 (LKB1), acetyl-CoA carboxylase (ACC), fatty acid synthase (FAS), adiponectin (ADIPOQ), apolipoprotein A-I (APOA-I), apolipoprotein B (APOB), superoxide dismutase (SOD), thioredoxin (TRx), thioredoxin reductase (TRxR1), methionine sulfoxide reductase A (MsrA), cathepsin L2 (CTSL2), besides a few xviii biological markers of oxidative stress. In the first work, we observed that birds under heat stress enviroment decreased its feed intake and showed significant weight loss. We still observed that males had higher feed intake than females. The greatest value of NPY gene expression was observed in males under thermal comfort, and the smallest value in males under thermal stress. Males under thermal stress had higher value of AMPK-1 gene expression. Regarding the expression of the POMC gene, comparing animals that remained in thermal comfort, we found that females had higher expression of this gene. Males had higher expression of LKB1 gene. There were no significant effect on ghrelin gene (GHRL). With respect to the lipid metabolism of 42-day-old broilers, males had higher feed intake. Greater weight gain was observed in males and in animals with 42- day-old. 21-day-old females had higher value of ACC, LKB1 and ADIPOQ expression. Considering FAS gene, higher level of expression was observed in males with 21 days of age. Greater AMPK-1 expression was observed in males and in birds with 21 days of age. Regarding to the APOB expression, we observed higher values for females, and in birds with 42 days of age. The APOA-I expression was higher at 21 days of age. In the experiment that we have evaluated the effects of supplementation and acute heat stress, we observed that high temperatures increased body temperature and reduced feed intake and weight gain of broilers, however animals on stage of growth under thermal comfort fed MS diet had higher feed intake. For the periods of 1 to 21 and 22 to 42 days we observed that birds in heat stress fed MD diet showed higher activity value for alanine aminotransferase (ALT). In the phase 1-21 days we observed that the creatinine content was higher in birds under thermal comfort and in birds fed MD diet. But thermal stress reduced the content of uric acid, the activity of creatine kinase (CK), and increased the SOD expression. Methionine supplementation increased the content of uric acid and the SOD expression. Broiler kept under heat stress fed MS diet, showed higher TRxR1 and MsrA genes expression. At phase 22-42 days of age we observed that birds under heat stress had higher expression values of SOD, TRxR1 and MrsA genes. We observed lower enzymatic activity of creatine kinase (CK), while aspartate aminotransferase (AST) activity was increased, as well as plasma creatinine, but uric acid values were smaller in birds under heat stress. Birds fed MS diet had higher value of SOD, TRxR1 and MsrA genes expression, lower values of AST activity, greater value of CK activity, and lower creatinine content. The homocysteine content was lower in heat stress birds in both phases. Our results jointly enable us to suggest that some hypothalamic genes may be involved in the observed differences in voluntary feed xix intake between animals of different sexes and exposed to different environmental conditions, and the control of intake is a function of the balance between orexigenic and anorectic action. Also contributes to characterize some of the mechanisms that differentiate males from females, and animals at 21 days old from animals at 42 days old in relation to lipid metabolism. The higher fat deposition usually observed in females and in older animals may result from increased expression of genes related to the synthesis of lipids such as ACC, FAS and APOB. And animals that need more energy intake due to the increased metabolic rate may resort pathways related to increased lipid oxidation through increased expression of LKB1 gene, AMPK-1 and APOA-I. It also supports the hypothesis that a diet supplemented with methionine can attenuate the effects of thermal stress suffered by the animals to increase the antioxidant capacity and act on metabolic pathways that promote the growth of chickens.

20.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203635

Resumo

O tecido adiposo foi primeiramente classificado apenas como armazenador de energia, mas com a descoberta das adipocinas, uma nova e importante função foi atribuída a este tecido, passando a ser reconhecido como importante regulador de vários processos fisiológicos, incluindo a reprodução. Dentre as adipocinas envolvidas na reprodução, tais como IGF-1, resistina e visfatina , estão a leptina e a adiponectina. A leptina é o produto do gene obeso (Ob), a qual é secretada em diversos tecidos, incluindo o ovário e eixo hipotálamo-hipofisário de diversas espécies. A adiponectina, também conhecida como ACRP30, adipo Q e GBP28, participa da reprodução estimulando a produção de hormônios ovarianos em espécies mamíferas como suínos, ratos e humanos. Dessa forma, há evidências crescentes de que essas adipocinas desempenham um importante papel na modulação das funções reprodutoras, tanto estimulando a esteroidogênese bem como regulando função placentária e desenvolvimento fetal em diferentes espécies. Portanto, o objetivo foi avaliar a concentração plasmática da leptina e adiponectina e sua influência durante o ciclo ovariano funcional e gravidez em cadelas. Para tanto, foi realizado citologia vaginal, juntamente com dosagem de progesterona e estradiol para a determinação da fase do ciclo estral das cadelas. Através da técnica de ELISA a adiponectina e leptina foram dosadas no plasma e analisadas nas diferentes fases do ciclo. Os dados foram analisados através de teste Kruskal-Wallis seguida pelo teste Dunn. A relação entre adipocinas e hormônios ovarianos foram obtidas por correlação de Spearman. Encontrou-se uma variação na concentração de leptina e adiponectina nas diferentes fases estudadas. Para adiponectina e leptina, respectivamente, as médias encontradas foram: no proestro 292,5 e 0,780; no estro 308,95 e 0,679; na gestação 235,1 e 1,29; no diestro não gestacional 302,64 e 0,740 e no anestro 311,7 e 1,26 . A concentração de leptina foi mais alta durante a gestação e durante o anestro quando comparada as outras fases e a adiponectina apresentou diferença significativa durante a gestação, com níveis mais baixo nessa fase, bem como correlação com a progesterona durante o proestro e com estradiol durante o diestro gestacional e anestro. Em conclusão, sugere-se que as adipocinas leptina e adiponectina podem estar envolvidas na modulação da atividade ovariana, bem como na gestação da espécie estudada.


Adipose tissue was first classified only as an energy storer, but with the discovery of new substances arising in adipose tissue, adipokines, a new and important role has been assigned to this tissue, becoming recognized as important factor that involve endocrine regulation of physiological processes such as reproduction. Leptin, the product of the ob gene, is secreted in several tissues, including ovarian and hypothalamic-pituitary axis from various species. Adiponectin that is also known as ACRP30, Adipo Q and GBP28, exerts a variety of effects on different tissues as well as on reproductive function. Indeed, there is increasing evidence that these adipokines play an important role in the modulation of reproductive functions. Therefore, the aim of this study was to evaluate the concentration of leptin and adiponectin and its influence during functional ovarian cycle and pregnancy in the bitch. Vaginal cytology was performed together with estradiol and progesterone assay to determine stage of the estrous cycle. Adiponectin and leptin were measured in plasma by ELISA. The statiscial analysis was done with Kruskal-Wallis followed by Dunn test. The relationship between adipokines and ovarian hormones were obtained by Spearman correlation. It was found that there is a variation in the concentration of leptin and adiponectin in different stages studied. Plasma concentration of adiponectin and leptin during proestrus was 292.5 ng/ml and 0.780 ng/ml, respecetively. During estrus the mean adiponectin plasma concentration was 308.95 ng/ml and leptin levels were 0.679 ng/ml. During pregnancy adiponectin levels were 235.1 ng/ml and leptin levels were 1.29 ng/ml; During non pregnant diestrum adiponectin was 302.64 ng/ml and leptin was 0.740 ng/ml, finally during anestrus adiponectin levels was 311.7 ng/ml and leptin was 1,26 ng/ml. The leptin concentration was highest during pregnancy and during anoestrus when compared to the other phases. Adiponectin levels were significantly different during pregnancy, with lower levels in this phase, as well as correlation with progesterone during proestrus and estradiol during the gestational diestrus and anestrus. These findings suggest an involvement of leptin and adiponectin in modulating ovarian activity as well as in the pregnancy of this species.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA