Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 8 de 8
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-207820

Resumo

REGALIN, Bruna Ditzel da Costa. Biomateriais ou enxerto de osso esponjoso como substitutos ósseos em artrodeses tarsometatarsais em ovinos. 2017. 90f. Tese (Doutorado em Ciência Animal) Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Lages, 2017. O objetivo do presente estudo foi comparar a capacidade osteorregenerativa induzida por biomateriais à base de fosfatos de cálcio e sílica para a fusão das superfícies ósseas em artrodeses tarsometatarsais induzidas experimentalmente em ovelhas. Foram utilizados 12 ovinos, fêmeas, mestiços texel, com 12 meses de idade, comprovadamente hígidos, alocados em três grupos distintos, de acordo com o material implantado: 80% de hidroxiapatita associada a 20% de tricálcio fosfato (HA/TCP- 80/20) (n=4), hidroxiapatita associada a 5% de sílica (HA/SiO2 5%) (n=4) e grupo controle (n=4), que recebeu autoenxerto de osso esponjoso. A estabilidade articular foi obtida pela colocação de uma placa de compressão dinâmica (PCD) com 10 furos, fixada com oito parafusos corticais de 3,5mm na posição lateral. Os animais foram avaliados radiograficamente no pós-operatório imediato e aos 30, 60 e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Foi realizada a eutanásia de dois animais de cada grupo aos 60 e aos 90 dias de pós-operatório, momento em que se coletou a articulação para subsequente encaminhamento à análise histológica e à microscopia eletrônica de varredura (MEV). A avaliação macroscópica indicou fusão das superfícies ósseas em todos os animais e extensa cobertura de tecido fibroso sobre a placa e parafusos, indicando a efetividade desta técnica para artrodese tarsometatarsal em ovinos. A análise histológica e por MEV demonstrou, nos três grupos estudados, boa neoformação óssea, com presença de células de linhagem osteogênica (osteoblastos, osteócitos e osteoclastos) e tecido ósseo primário (jovem) e secundário (maduro), além de reabsorção gradativa do enxerto (biomaterial ou osso esponjoso). A presença de material remanescente foi observada nos três grupos, de maneira mais acentuada aos 60 dias, mas ainda presente aos 90 dias de pós-operatório; o grupo HA/TCP- 80/20 apresentou a maior taxa de biomaterial remanescente do estudo. No grupo controle, um animal (25%) apresentou reação periosteal exuberante na área doadora do enxerto, demonstrando a necessidade de se encontrar materiais capazes de substituir o autoenxerto e reduzir a morbidade associada à coleta de osso esponjoso. Com base nos achados deste estudo, os compostos HA/TCP- 80/20 e HA/SiO2 5% constituem uma boa alternativa ao uso do autoenxerto de osso esponjoso, uma vez que ambos os biomateriais pesquisados promoveram osteoindução e adequada neoformação de tecido ósseo.


REGALIN, Bruna Ditzel da Costa. Biomaterials or cancellous bone graft as bone substitutes in tarsometatarsals arthrodesis in sheeps. 2017. 90f. Tese (Doutorado em Ciência Animal) Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Lages, 2017. The aim of this study was to compare the osteoregenerative capacity induced by biomaterials calcium phosphate based and silica for fusion of the bone surfaces in tarsometatarsals arthrodesis experimentally induced in sheep. Twelve texel crossbred, 12 months old, healthy, female sheeps, were alocated into three distinct groups, according to the implanted material: HA/TCP- 80/20 (n = 4), HA/SiO2 5% (n = 4) and control group (n = 4), that received autograft cancellous bone. The joint stability was achieved by placing a ten holes dynamic compression plate (DCP) and eight 3.5 mm cortical screws in the lateral position. Animals were evaluated radiographically in the immediate postoperative period and at 30, 60 and 90 days after surgery. Euthanasia of two animals from each group were performed at 60 and 90 days after surgery, at which time the joint was collected for subsequent histological and scanning electron microscopy (SEM) analysis. The macroscopic evaluation showed bone surfaces fusion in all animals of the study and large coverage of fibrous tissue on the plate and screws. The histological and SEM analysis demonstrate, in the three groups studied, good bone formation with osteogenic lineage cells (osteoblast, osteocyte and osteoclast) and primary bone tissue (new formed bone) and secondary bone tissue (mature), in addition to gradual resorption of the graft (biomaterial or spongy bone). The presence of remaining material was observed in all three groups, most markedly at 60 days, but still present at 90 postoperative days; the HA/TCP- 80/20 group had the highest biomaterial rate remaining in the study. In the control group, one animal (25%) had an exuberant periosteal reaction in the graft donor area, demonstrating the need to find materials capable of replacing the autograft and reducing the morbidity associated with the harvest of spongy bone. Based on the findings of this study, compounds HA/TCP- 80/20 and HA/SiO2 5% are a good alternative to the use of sponge bone autograft, since both biomaterials researched promoted osteoinduction and adequate neoformation of bone tissue.

2.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202564

Resumo

Fraturas com perda de segmento ósseo total muitas vezes requerem o uso de enxerto para preencher o defeito e restaurar o comprimento normal do osso acometido. Entretanto, a indisponibilidade de banco de ossos e a presença de autoenxertos com dimensões insuficientes são contratempos temidos na escolha deste recurso. Devido a isso, este trabalho teve como objetivo investigar as características estruturais da vértebra coccígea sugerindo-a como uma alternativa de autoenxerto corticoesponjoso de segmento ósseo total. Para tal, foram utilizados oito cães ex vivo, sendo cada cão doador de duas amostras de cada um dos seguintes grupos de enxertos ósseos: porção crânio-dorsal da asa do ílio direita e esquerda (grupo A), fragmento da 10ª costela direita e esquerda (grupo C), 4ª e 5ª vértebras coccígeas (grupo Co) e porção diafisária da tíbia direita e esquerda (grupo T), resultando em 16 amostras por grupo. Tais enxertos foram submetidos a exame de tomografia computadorizada para mensuração de osso esponjoso, osso cortical e espessura óssea e teste biomecânico para avaliação da resistência. As vértebras coccígeas apresentaram características desejáveis em um enxerto corticoesponjoso de segmento ósseo total, pois apresentaram significativa camada de osso esponjoso, elevada resistência compressiva e adequada espessura óssea.


Fractures with loss of total bone segment often require the use of the graft to fill the defect and restore the normal length of the affected bone. However, the unavailability of bone bank and the presence of autografts with insufficient dimensions are one of the biggest issues in choosing this technique. Because of this, this study aimed to investigate the structural characteristics of coccygeal vertebra suggesting it as an alternative of cortical-cancellous autograft of total bone segment. To this end, eight ex vivo dogs were used, with each dog donor of two samples of each bone grafts following groups: cranial-dorsal portion of the right and left iliac crest (Group A), 10th fragment of the right and left ribs (Group C), 4th and 5th coccygeal vertebrae (Group Co) and diaphyseal portion of the right and left tibia (Group T), resulting in 16 samples per group. Such grafts underwent computed tomography for measurement of cancellous bone, cortical bone and bone thickness and biomechanical test to evaluate the resistance. The coccygeal vertebrae showed desirable characteristics in a cortical-cancellous graft of total bone segment, because it presented significant cancellous bone amount, high compressive strength and adequate bone thickness.

3.
Vet. zootec ; 16(1): 152-160, 2009.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1502894

Resumo

Resumo Com o objetivo de avaliar um protocolo para a obtenção de PRP e descrever os aspectos microscópicos da reparação de falhas ósseas após a aplicação local de plasma rico em plaquetas associado ou não ao autoenxerto ósseo esponjoso, a região fronto-parietal de 18 coelhas foi exposta, permitindo a realização de quatro falhas de 5,0mm de diâmetro, numeradas de I a IV, sendo duas no antímero direito e duas no esquerdo, até a exposição das meninges no fundo. A falha I foi preenchida com o PRP; a II foi preenchida com 3,0mg de enxerto esponjoso autógeno proveniente da crista ilíaca; a III com 3,0mg de enxerto esponjoso autógeno associado ao PRP e a falha IV não foi preenchida, servindo como controle. Três grupos experimentais (G1, G2 e G3) constituídos de seis coelhas, foram submetidos à eutanásia aos 30, 60 e 90 dias, respectivamente por grupo, após sedação, anestesia e sobredosagem anestésica com tiopental sódico. O protocolo laboratorial proposto para confecção do PRP mostrou-se de fácil execução e de baixo custo. Possibilitou a concentração de plaquetas, no PRP final, em todos os animais, entre 1.600.000 e 2.000.000/mL. Os exames histológicos evidenciaram que o PRP participou negativamente na fase inicial da reparação, aumentando o processo inflamatório, prejudicando a precocidade de formação óssea. Em relação a quantidade de novo osso formado, o preenchimento ósseo exibi

4.
Ci. Rural ; 39(1): 129-134, jan.-fev. 2009. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-11691

Resumo

O presente estudo avaliou a influência do plasma autógeno rico em plaquetas (PRP), associado ou não ao autoenxerto esponjoso (EOE), na reparação de falhas ósseas criadas no crânio de coelhos. A falha I foi preenchida com o PRP; a falha II com 3mg de EOE; a falha III com EOE associado ao PRP e a falha IV não foi preenchida, servindo como controle. Após as cirurgias, os animais foram separados em três grupos e eutanasiados aos 30, 60 e 90 dias. Na avaliação mesoscópica, independentemente do período de observação, o preenchimento ósseo, na falha controle e naquelas tratadas com PRP, iniciou-se a partir das bordas para o centro e do fundo para a superfície das falhas. Já nas falhas tratadas com EOE e com enxerto associado ao PRP, foi notado também crescimento ósseo na porção central das falhas. Na análise radiográfica, foi observada maior radiopacidade no interior das falhas tratadas com EOE e com enxerto associado ao PRP, em todos os tempos. Microscopicamente, aos 30 dias, na falha tratada com EOE associado ao PRP, os fragmentos ósseos do enxerto estavam indistintos do tecido ósseo neoformado, presente em toda a borda do defeito, associado à moderada quantidade de tecido conjuntivo fibroso muito vascularizado e celularizado. Esse tecido apresentou material amorfo, eosinofílico e extracelular, junto a um processo inflamatório, constituído por linfócitos e, em menor número, por macrófagos e células gigantes multinucleadas, que podem ter influenciado negativamente a formação óssea precoce. Aos 60 e 90 dias, apenas focos ocasionais de inflamação linfocitária foram observados. O comportamento dos dois tratamentos, PRP associado ou não ao EOE, em relação a preenchimento ósseo, foi semelhante ao final do período de observação; o enxerto, utilizado de forma isolada, determinou precocidade de reparação óssea e a tromboplastina, utilizada para formação do gel de plaquetas, incitou uma reação semelhante a do tipo corpo estranho, que atuou negativamente...(AU)


The present study evaluated autogenous platelet rich plasma's (PRP) influence on the reparation process of four bone defects made on rabbit's skull, associated or not to autogenous bone graft (EOE). Defect I received PRP only; defect II received 3mg of EOE only; defect III received EOE associated to PRP; defect IV was left to heal naturally, serving as control. After each surgery the animals were randomly divided into three groups that were euthanized at 30, 60 and 90 days. In the mesoscopic evaluation bone ingrowth started from the defect's borders to the center and from the bottom to the surface for all observation times on the control (VI) and PRP only (I) groups. In the groups treated with EOE only (II) and EOE associated to PRP (III) new bone was observed in the center of the defects. Radiographic analysis showed greater central radiopacity for groups treated with EOE only (II) and EOE associated to PRP (III) at all observation times. Microscopically in the group treated with EOE associated to PRP (III) at 30 days the graft was indistinguishable from new bone present on the border of the defect, associated to a moderate quantity of a very vascularized and cellular fibrous connective tissue. This tissue showed an extracelular eosinophilic amorphous foamy material, associated to an inflammatory process constituted by lymphocytes and in less number by macrophages and multinucleated giant cells that may have negatively influenced early bone formation. At 60 and 90 days occasional spots of lymphocytic inflammation were observed. Both treatments, PRP associated or not to EOE, were similar for the bone ingrowth at the final time of observation; the graft used alone determined early bone reparation and thromboplastine used for the platelet gel formation incited a foreign body-like reaction that acted negatively on the initial reparation.(AU)


Assuntos
Animais , Coelhos/cirurgia , Osso Parietal/lesões , Transplante Ósseo/veterinária , Plasma Rico em Plaquetas , Regeneração Óssea/fisiologia
5.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 59(6): 1451-1461, dez. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-7062

Resumo

Foi avaliada a reparação óssea após implantação de proteínas morfogenéticas ósseas (BMP) em diferentes concentrações e períodos de observação, carreadas por auto-enxerto ósseo esponjoso (EOE), em falhas ósseas, produzidas na região fronto-parietal do crânio de 20 coelhas. A falha I não foi preenchida, a II foi completamente preenchida com 3mg de EOE e as falhas III, IV, V e VI foram preenchidas com EOE associado a 0,5; 1; 2 e 5mg de BMP, respectivamente. Nas avaliações mesoscópicas, post mortem, verificou-se que, independentemente do período de tratamento, o preenchimento ósseo iniciou-se a partir das bordas para o centro e do fundo para a superfície das falhas. Na falha I manifestou-se o menor preenchimento ósseo quando comparada com as demais falhas, em todos os períodos, e nas que receberam 2mg de BMP exibiu-se a melhor cobertura óssea. Microscopicamente, verificou-se que, aos sete dias, o preenchimento ósseo iniciou-se a partir das bordas e do fundo da lesão, com mobilização e diferenciação de células provenientes do periósteo e das meninges, respectivamente e, nas avaliações subseqüentes, a atividade osteoblástica originou-se, também, de "ilhas de ossificação" semelhantes a centros de ossificação, localizadas no centro da falha. A formação trabecular aumentou, proporcionalmente, com a concentração utilizada de BMP, e a aposição e organização óssea aumentaram com o tempo de observação. Verificou-se também a presença de tecido cartilaginoso. A BMP associada ao EOE contribuiu para a formação de novo tecido ósseo, promovendo maior mobilização, diferenciação e organização celular, e abreviou o tempo de formação óssea, sugerindo processo de ossificação endocondral. Os melhores resultados foram observados com a associação de 2mg de BMP a 3mg de enxerto, e a adição de BMP, mesmo em menor quantidade, determinou precocidade de formação óssea. A maior quantidade de BMP não determinou maior preenchimento ósseo(AU)


Aspects of bone repair were evaluated after implantation of bone morphogenetic proteins (BMP) in different concentrations. They were carried by autogenous bone graft in defects created on skulls of 20 adult, young female rabbits, randomizedly divided into five experimental groups and were observed at five times. After exposure of skull bones, six bone defects on the fronto-parietal region of each animal were performed. The defect I was not filled, the II was completed filled with 3mg of autogenous bone graft and the defects III, IV, V, and VI were filled with autogenous bone graft associated with 0.5; 1; 2 and 5mg of BMP, respectively. In the post-mortem mesoscopic evaluations, it was observed that, independently of the treatment period of the defects, the bony filling began from the borders to the center, and from the botton to the surface of the lessions. The bony filling of the defect I was the smallest when compared with the others defects, in all the observation moments. It was also verified that until 2mg the higher the concentration of BMP used, better was the bone cover. Microscopically, it was verified in the first evaluations, on the seventh day, that the bony growth started from the borders and from the bottom of the lesion, with mobilization and differentiation of cells deriving from the periosteum and the meninges, respectively. In the subsequent evaluations, the osteoblastic activity also derived from "ossification islands" to ossification centers, located in the center of the flaw. The trabecular formation increased proportionally with the concentration of BMP used, and the apposition and bony organization increased proportionally with the time of observation. The presence of cartilaginous tissue was verified in all the flaws. In conclusion, the use the higher concentration of BMP did not determinate the better new bone formation. The association of BMP with autogenous bone graft contributed to the formation of new bony...(AU)


Assuntos
Animais , Coelhos , Proteínas Morfogenéticas Ósseas/uso terapêutico , Proteínas Morfogenéticas Ósseas/administração & dosagem , Crânio/cirurgia , Transplante Ósseo/veterinária
6.
Vet. Zoot. ; 16(1): 152-160, 2009.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-699108

Resumo

Resumo Com o objetivo de avaliar um protocolo para a obtenção de PRP e descrever os aspectos microscópicos da reparação de falhas ósseas após a aplicação local de plasma rico em plaquetas associado ou não ao autoenxerto ósseo esponjoso, a região fronto-parietal de 18 coelhas foi exposta, permitindo a realização de quatro falhas de 5,0mm de diâmetro, numeradas de I a IV, sendo duas no antímero direito e duas no esquerdo, até a exposição das meninges no fundo. A falha I foi preenchida com o PRP; a II foi preenchida com 3,0mg de enxerto esponjoso autógeno proveniente da crista ilíaca; a III com 3,0mg de enxerto esponjoso autógeno associado ao PRP e a falha IV não foi preenchida, servindo como controle. Três grupos experimentais (G1, G2 e G3) constituídos de seis coelhas, foram submetidos à eutanásia aos 30, 60 e 90 dias, respectivamente por grupo, após sedação, anestesia e sobredosagem anestésica com tiopental sódico. O protocolo laboratorial proposto para confecção do PRP mostrou-se de fácil execução e de baixo custo. Possibilitou a concentração de plaquetas, no PRP final, em todos os animais, entre 1.600.000 e 2.000.000/mL. Os exames histológicos evidenciaram que o PRP participou negativamente na fase inicial da reparação, aumentando o processo inflamatório, prejudicando a precocidade de formação óssea. Em relação a quantidade de novo osso formado, o preenchimento ósseo exibi

7.
Botucatu; s.n; 2005. 102 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-4198

Resumo

Objetivou-se avaliar, por meio de exames radiográficos e histológicos, a função da resina de poliuretana derivada do óleo de mamona (Ricinus communis), na forma de grânulos, no tratamento de defeito ósseo segmentar induzido no rádio de coelhos, tendo como padrão comparativo o enxerto ósseo esponjoso autólogo. Foram utilizados 20 coelhos da raça Norfolk, fêmeas, com idade entre 12 e 14 meses e peso entre 4 e 5kg. Uma falha óssea segmentar de 1,0 cm de comprimento foi induzida na diáfise de ambos os rádios pela excisão de fragmento osteoperiosteal. No rádio esquerdo o defeito foi tratado com a resina de poliuretana e no direito com auto-enxerto esponjoso colhido do úmero proximal esquerdo. Para realização dos exames histológicos foram eutanaziados cinco animais aos 15 dias, 30 dias, 60 dias e 120 dias de pós-operatório. A regeneração óssea foi maior no defeito tratado com auto-enxerto esponjoso em todos os períodos de observação, sendo que, aos 120 dias de pós-operatório, estes estavam totalmente reconstituídos. Pela avaliação histológica o polímero de mamona atuou como preenchedor de espaço, minimizando a produção de tecido fibroso no local, além de não apresentar sinais de reabsorção em nenhum dos momentos de avaliação. Foi possível concluir que o polímero de mamona na forma de grânulos é biocompatível e osteointegrável, porém não apresenta a mesma capacidade de regeneração óssea do auto-enxerto esponjoso


The aim of the present study was to compare, by radiographic and histological analyses, the castor oil plant polyurethane in granules presentation, applied to a segmental bone defect, created in both radial diaphyses, to the cancellous bone autograft, in order to evaluate an alternative to bone defect healing. Norfolk adult female rabbits, with approximately 13 months of age and a mean body weight of 4.5kg were used. Thus, a one-cm segmental defect was created in both radial diaphyses. The defect in the left radius was filled with the castor oil plant polyurethane, and the right one, filled with cancellous bone autograft, collected from the left proximal humerus. The rabbits were euthanased at 15, 30, 60 and 120 days post-surgery (5 animals/period), in order to proceed the histological analysis. New bone formation was increased and accelerated in the defect treated with cancellous bone autograft along all periods of observation. In the last moment (120 days), the defects were totally reconstituted and remodeled. The polyurethane acted as a space filler, minimizing the local production of fibrous tissue. No granules degradation or reabsorb were detected, as well as any inflammatory reaction. Thus, it was possible to conclude that the castor oil plant polyurethane, in granules presentation, was biocompatible and osteointegrated, but did not show the same bone regeneration capacity of the cancellous bone autograft

8.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7750

Resumo

As proteínas morfogenéticas ósseas (BMPs) são promotores de crescimento capazes de induzir a formação de osso e cartilagem, promovendo a quimiotaxia e diferenciação de células mesenquimais para o local onde foram implantadas, mas para uma efetiva osteocondução necessitam de uma substância carreadora. Quando implantadas em tecidos animais, as BMPs se ligam a receptores específicos existentes na superfície das células osteoinduzidas, ativam as proteínas citoplasmáticas SMAD (mothers against decapentaplegic proteins) e, no núcleo da célula receptora, passam a regular a transcrição de genes relacionados com calcificação e formação óssea. No presente estudo, foram avaliados os aspectos clínico-cirúrgicos, macroscópicos, radiográficos e microscópicos da reparação óssea, após implantação de BMPs em diferentes concentrações, carreadas por enxerto ósseo esponjoso, em falhas criadas no crânio de 20 coelhas adultas-jovens, separadas aleatoriamente em cinco grupos experimentais, que corresponderam a cinco períodos de observação (7, 15, 21, 35 e 60 dias). Após a exposição dos ossos do crânio, foram realizadas seis falhas ósseas na região fronto-parietal de cada animal. A falha I não foi preenchida, a II foi completamente preenchida com aproximadamente 3,0 mg de autoenxerto ósseo esponjoso e as falhas III, IV, V e VI foram preenchida com o autoenxerto associado a 0,5; 1,0; 2,0 e 5,0 mg de BMPs, respectivamente. Não foram observadas complicações clínicas após a cirurgia. Nas avaliações macroscópicas, postmortem, verificou-se que independentemente do período de tratamento das falhas, o preenchimento ósseo iniciava-se a partir das bordas para o centro e do fundo para a superfície das falhas. O preenchimento ósseo das falhas I foi o menor encontrado quando comparado com as demais falhas, em todos os períodos de observação. Constatou-se também que até os valores de 2,0 mg, quanto maior a concentração de BMPs utilizada, maior foi a cobertura óssea. A avaliação radiográfica não permitiu a classificação do grau de preenchimento ósseo e por meio de análises estatísticas, foi comprovado que há diferenças significativas entre os tratamentos. Microscopicamente verificou-se nas primeiras avaliações, aos sete dias, que o preenchimento ósseo iniciava-se a partir das bordas e do fundo da lesão, com mobilização e diferenciação de células provenientes do periósteo e das meninges, respectivamente e, nas avaliações subseqüentes, a atividade osteoblástica provinha também de ilhas de ossificação, semelhantes a centros de ossificação, localizadas no centro da falha. A formação trabecular aumentou proporcionalmente com a concentração utilizada de BMPs e a aposição e organização óssea aumentaram proporcionalmente com o tempo de observação. Em quase todas as falhas foi verificada a presença de tecido cartilaginoso. A melhor relação de quantidade de autoenxerto ósseo esponjoso e BMPs foi de 3,0 mg e 2,0 mg, respectivamente e a associação desta proteína com esse enxerto contribuiu para a formação de novo tecido ósseo, promovendo maior mobilização, diferenciação e organização celular e, abreviou o tempo de formação óssea, sugerindo processo de ossificação endocondral. Os trabalhos apresentados como parte integrante desta tese estão seguindo as normas de publicação do Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Minas Gerais, indexada ao ISI, AGRIS, BIOSIS, CAB, CAS, MEDLARS, Referatvnyi Zhumal, Bibliografia Brasileira de Medicina Veterinária e Zootecnia e LILACS. ISSN 01020935


The bone morphogenetic proteins (BMPs) are growth promoters capable of inducing the formation of bone and cartilage, promoting quimiotaxy and differentiation of mesenchymal cells in the place where they were implanted, but for an effective osteoconduction they need a carrier substance. When implanted in animal tissues, the BMPs link to specific receptors located in the surface of the osteoinduced cells, they activate the SMAD cytoplasmatic proteins (mothers against decapentaplegic proteins) and, in the nucleus of the receiver cell, they begin to regulate the transcription of genes related with calcification and bone formation. In the present study, aspects of clinical-surgical, macroscopic and radioscopic of the bone repair were evaluated after the implantation of the BMPs in different concentrations, carried by autogenous bone graft, in defects created on skulls of 20 adult-young female rabbits, randomizedly separated on five experimental groups that correspond to five periods of observations (7, 15, 21, 35 and 60 days). After the exposure of bones skull, six bone defects were performed on the fronto-parietal region of each animal. The defect I wasnt filled, the II was completed filled with approximately 3,0 mg of autogenous bone graft and the defects III, IV, V and VI were filled with autogenous bone graft associed with 0,5; 1,0; 2,0 and 5,0 mg of BMPs respectively. There wasnt clinical complications after the surgery. In the macroscopic evaluations, post-mortem, it was observed that independently of the treatment period of the defects, the bony filling began starting from the borders to the center and from the bottom to the surface of the flaws. The bony filling of defect I was the smallest found when compared with the others defects, in all the observation periods. It was also verified that until 2,0 mg the bigger the concentration of BMPs used, better was bone cover. The radiographic assessment did not permit the classification of the grade of bone filling and through the statistic analyses, it was comproved that there are significant differences between the treatments. It was verified microscopically in the first evaluations, at the seventh day, that the bone growth started from the borders and from the bottom of the lesion, with mobilization and differentiation of cells deriving from the periosteum and of the meninges, respectively, and in the subsequent evaluations, the osteoblastic activity also derived from "ossification islands" to ossification centers, located in the center of the flaw. The trabecular formation increased proportionally with the concentration of BMPs used, and the apposition and bone organization increased proportionally with the time of observation. The presence of cartilaginous tissue was verified in almost all the flaws. The best relation of quantities of autogenous bone graft and BMPS were 3,0 mg and 2,0 mg, respectively, and the association of this protein with this graft contributed to the formation of new bone tissue, promoting larger mobilization, differentiation and cellular organization. It also abbreviated the time of bone formation, suggesting an endochondral ossification process

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA