Resumo
PURPOSE: To report an experimental study evaluating, through digital morphometry, the intimal thickening of the arterial wall after the implant of auto-expandable stainless steel stents covered or not with polytetrafluoroethylene (PTFE) in the pig aorta. METHODS: In three groups of pigs a 12 F sheath was inserted in distal abdominal aorta. Group I animals (n=5) served as control. Group II animals (n=10) received an auto-expandable uncovered metallic stent. On group III animals (n=10) an auto-expandable stent covered with PTFE was inserted. After four weeks the animals were killed, the specimens were harvested and the intimal thickening was quantified by morphometric analysis. RESULTS: In the comparison among groups I, II and III referring to intimal, medial area and intimal index, it was not observed statistically significant variation. Differences were identified among groups referring to luminal proximal (p=0,036) and distal areas (p=0,044). Through multiple comparison tests for Kruskal-Wallis it was identified a difference between groups I and II. However, when these variables were controlled by weigh factor (luminal area/weigh relation), this difference was not observed anymore. CONCLUSION: In this short term study, the PTFE covering is not associated to further intimal thickening besides that promoted by the metallic mesh in large arteries and in high flow conditions.
OBJETIVO: Descrever um estudo experimental avaliando através da morfometria digital o espessamento intimal na parede arterial após o implante de "stents" metálicos auto-expansíveis recobertos ou não com politetrafluoroetileno (PTFE) na aorta de suínos. MÉTODOS: Em três grupos de suínos jovens uma bainha introdutora de 12 F foi inserida na aorta abdominal distal. Os animais do grupo I (n=5) foram considerados controle. Os animais do grupo II (n=10) receberam o implante de um stent metálico auto-expansível não recoberto. No grupo III (n=10) um stent auto-expansível recoberto com PTFE foi inserido. Após quatro semanas os animais foram sacrificados e os espécimes arteriais foram retirados, sendo o espessamento intimal quantificado pela análise morfométrica. RESULTADOS: Na comparação entre os grupos I, II e III quanto às áreas da íntima, média e índice intimal, não foi observada variação estatisticamente significativa. Diferenças foram observadas entre os grupos em relação às áreas luminais proximais (p=0,0036) e distais (p=0,044). Através dos testes de comparação múltipla para Kruskal-Wallis foi identificada uma diferença entre os grupos I e II. Entretanto, quando essas variáveis foram controladas pelo fator peso (relação área luminal/peso), a diferença não foi mais observada. CONCLUSÕES: Nesse estudo a curto prazo, o revestimento de PTFE não esteve associado a adicional espessamento intimal além daquele promovido pelo dispositivo metálico em artérias de grande calibre e condições de alto fluxo.