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1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-219697

Resumo

A endometrite é a causa mais comum de subfertilidade em éguas. Todas as éguas apresentam uma inflamação endometrial fisiológica pós-cobertura; entretanto, 15-20% das éguas têm endometrite persistente pós-cobertura (EPPC). Recentemente, o plasma rico em plaquetas (PRP) vêm se tornando popular no manejo reprodutivo de éguas susceptíveis a EPPC. Atualmente, não existe uma padronização dos métodos de preparação do PRP para uso intrauterino em éguas. Desta forma, este estudo teve como objetivo comparar três métodos de preparação de PRP para infusão intrauterina em éguas e avaliar a resposta inflamatória pós-cobertura, cultura endometrial e recuperação embrionária em éguas suscetíveis a EPPC tratadas com PRP. No primeiro estudo, o PRP foi produzido por três métodos. Método 1, o sangue foi coletado em bolsa de transfusão, transferido para tubos Falcon e duplamente centrifugadas; Método 2, sangue foi coletado em tubos vacutainer e centrifugado uma única vez; Método 3 sangue foi coletado em uma seringa de 60 mL contendo anticoagulante, a qual foi mantida em posição vertical para sedimentar por 4h. Após o processamento, a contagem de células e a viabilidade plaquetária foram avaliadas. Em um subgrupo de éguas (n = 6), o PRP foi avaliado 6 e 24h pós-refrigeração a 5 °C. No estudo 2, éguas (n = 12) suscetíveis a EPPC tiveram três ciclos atribuídos aleatoriamente para receber infusões intrauterinas de LRS (controle), ou PRP autólogo ou plasma pobre em plaquetas (PPP) antes (48 e 24h) e após a inseminação artificial (IA) (6 e 24h). Tanto o PRP quanto o PPP foram obtidos pelo Método 1 no experimento 2. As éguas foram inseminadas com sêmen fresco de um garanhão com fertilidade conhecida. O acúmulo de líquido intrauterino (IUF) e as células polimorfonucleares endometriais (PMNs) foram avaliados a cada 24h até 96h pós-inseminação. Citocinas uterinas (Il, IL6, CXCL8 e IL10) foram avaliadas antes (0h), 6 e 24h após IA, e cultura endometrial três e nove dias após IA. A lavagem do embrião foi realizada 8 dias após a ovulação. Os dados foram analisados com modelo misto, teste post-hoc de Tukeys e regressão multivariada. No estudo 1, o Método 1 resultou no maior e o método 3 nas menores concentrações de plaquetas, e o último teve maior concentração de leucócitos que os outros (P<0,05). A viabilidade das plaquetas foi semelhante entre os tratamentos. O resfriamento por 24h não afetou a contagem de plaquetas. No entanto, a viabilidade plaquetária foi reduzida após o resfriamento do PRP produzido pelo método 3. Estudo 2, o tratamento com PRP reduziu os PMNs endometriais, IUF pós-reprodução e citocinas pró-inflamatórias quando comparados aos ciclos atribuídos pelo controle, mas não significativamente diferente do PPP. Os controles tiveram uma porcentagem significativamente maior de culturas bacterianas positivas (33%) em comparação com os ciclos atribuídos a PRP (0%), enquanto os ciclos tratados com PPP não foram significativamente diferentes dos outros grupos (25%). Os ciclos atribuídos ao PRP tiveram taxas de recuperação embrionária significativamente maiores (83%) do que o controle (33%), embora não significativamente diferente do PPP (60%). Em conclusão, o Método 1 resultou nas maiores concentrações de plaquetas, enquanto o método 3 resultou em maiores contagens de leucócitos. O resfriamento afetou a viabilidade das plaquetas no PRP obtido com o método 3. Resta determinar se os diferentes métodos e o resfriamento afetariam a eficácia clínica do PRP. A infusão de plasma reduziu a duração e intensidade da resposta inflamatória pós-IA e melhorou a recuperação embrionária em éguas suscetíveis a EPPC. As plaquetas parecem ter uma propriedade antimicrobiana e anti-inflamatória dependente da dose


Endometritis is the most common cause of subfertility in mares. All mares display a physiological post-breeding endometrial inflammation; however, 15-20% of mares have persistent breeding-induced endometritis (PBIE). Recently, platelet-rich plasma (PRP) is becoming popular in mare practice to mitigate post-breeding induced endometritis and improve fertility. Currently, there is no standardization of methods to prepare PRP for intrauterine use in mares. This study aimed to compare three methods to prepare PRP for intrauterine infusion in mares and to assess the post-breeding inflammatory response, endometrial culture and embryo recovery in mares susceptible to PBIE treated with PRP. In the first study, PRP was produce by three methods. Method 1, blood was collected in blood transfusion bag, transferred to Falcon tubes and double centrifuged; Method 2, blood was collected in vacutainer tubes and centrifuged once; Method 3, blood was collected in a syringe containing anticoagulant, which was kept in an upright-position to sediment for 4h. After processing, cell counts and platelet viability were assessed. In a subset of mares (n=6), PRP was evaluated at 6 and 24h post-cooling at 5°C. In study 2, mares (n=12) susceptible to PBIE had three cycles randomly assigned in a crossover design to receive intrauterine infusions of LRS (control), or autologous PRP or platelet-poor plasma (PPP) pre- (48 and 24h) and post-breeding (6 and 24h). Both PRP and PPP were obtained by Method 1. Mares were bred with fresh semen from one stallion. Intrauterine fluid accumulation (IUF) and endometrial polymorphonuclear cells (PMNs) were assessed every 24h up to 96h post-breeding. Uterine cytokines (Il, IL6, CXCL8 and IL10) were evaluated before (0h), 6 and 24h post-breeding, and endometrial culture three and nine-days after breed. Embryo flushing was performed 8d post-ovulation. Data were analyzed with mixed model, Tukeys post-hoc test, and multivariate regression. In study 1, Method 1 resulted in the greatest and method 3 in the fewest platelet concentrations, and the latter had greater WBC than the others (P<0.05). Platelet viability was similar across treatments. Cooling for 24h did not affect platelet counts. However, platelet viability was reduced after cooling PRP produced by method 3. Study 2, PRP treatment reduced endometrial PMNs, post-breeding IUF and pro-inflammatory cytokines when compared to control-assigned cycles, but not significantly different than PPP. Controls had a significantly higher percentage of positive bacterial cultures (33%) in comparison to PRP-assigned cycles (0%), whereas cycles treated with PPP were not significantly different from the other groups (25%). The PRP-assigned cycles had significantly higher embryo recovery rates (83%) than the control (33%), though not significantly different than PPP (60%). In conclusion, Method 1 resulted in the greatest platelet concentrations, while method 3 resulted had greater WBC counts. Cooling affected platelet viability in PRP obtained with method 3. It remains to be determined whether the different methods and cooling would affect PRP's clinical efficacy. Plasma infusion reduced the duration and intensity of the post-breeding inflammatory response and improved embryo recovery in mares susceptible to PBIE. Platelets incrementally downregulate PBIE and appear to have a dose-dependent antimicrobial property.

2.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-219105

Resumo

Diante da prevalência e importância das endometrites nos sistemas de reprodução de equinos, as alternativas para tratamento desta patologia são muito estudadas. Este estudo foi conduzido para avaliar o efeito antiinflamatório da lavagem uterina com solução fisiológica ozonizada no endométrio. Trinta e três éguas com baixo escore reprodutivo foram submetidas aos exames de citologia e histologia endometrial, previamente e três dias após os tratamentos que consistiam em lavagem uterina com solução fisiológica (n=10) como tratamento controle (TC) ou com solução fisiológica ozonizada (n=23) (TO). O grau de inflamação foi determinado pela alteração na contagem de neutrófilos polimorfonucleares (PMNs). Comparando-se os dados obtidos nos exames de citologia endometrial pré e pós tratamento, não houve diferença entre os tratamentos (p=0,3301), no tratamento TC 50% dos animais apresentaram melhora no quadro e no TO 47,83%. Entretanto, de acordo com a avaliação histológica, constatou-se que as éguas tratadas com solução salina ozonizada obtiveram diminuição (p<0,0001) da contagem média de PMNs (1,16 ±0,45) quando comparadas com as éguas que receberam TC (3,54±1,29). Portanto, esta modalidade de tratamento pode ser utilizada em animais portadores de endometrite clínica e subclínica, e na rotina de doadoras de embrião susceptíveis a endometrite pós cobertura persistente, diminuindo assim o uso de antimicrobianos.


In view of the prevalence and importance of endometritis in equine breeding systems, the alternatives for treating this pathology are widely studied. This study was conducted to evaluate the anti-inflammatory effect of uterine lavage with ozonized saline solution on the endometrium. Thirty-three mares with low reproductive score were submitted to cytology and endometrial histology exams, previously and three days after treatments that consisted of uterine lavage with saline solution (n = 10) as a control treatment (TC) or with ozonized saline solution ( n = 23) (TO). The degree of inflammation was determined by the change in the count of polymorphonuclear neutrophils (PMNs). Comparing the data obtained in the endometrial cytology exams before and after treatment, there was no difference between treatments (p = 0.3301), in the TC treatment 50% of the animals showed improvement in the condition and in the TO 47.83%. However, according to the histological evaluation, it was found that the mares treated with ozonated saline obtained a decrease (p <0.0001) in the mean PMN count (1.16 ± 0.45) when compared to the mares that received CT (3.54 ± 1.29). In conclusion, this treatment modality can be used in animals with clinical and subclinical endometritis, and in the routine of embryo donors susceptible to persistent mating induced endometritis, decreasing the use of antimicrobials.

3.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221045

Resumo

A endometrite é a principal causa de subfertilidade na espécie equina. Essa enfermidade caracteriza-se pelo acúmulo de líquido no interior do útero, influxo de células polimorfonucleares para o lúmen uterino, exacerbada expressão de mediadores pró-inflamatórios e, consequentemente, baixas taxas de fertilidade. Nos mamíferos em geral, logo após o contato do sêmen com o endométrio, ocorre uma resposta inflamatória a fim de eliminar espermatozoides mortos, debris celulares, plasma seminal e micro-organismos que são carreados no momento da cópula/inseminação artificial (IA). As éguas podem ser caracterizadas como resistentes ou susceptíveis a endometrites; aquelas que são resistentes possuem a capacidade de modular a resposta inflamatória uterina até 48 horas após a cobertura/IA, enquanto as susceptíveis não tem essa habilidade. Os tratamentos mais comumente utilizados para a endometrite são as lavagens uterinas, administração de drogas ecbólicas, antibióticos e anti-inflamatórios. Com o avanço de técnicas de terapia celular com capacidade de modular a resposta inflamatória, diferentes tratamentos vêm sendo estudados com resultados promissores no tratamento da endometrite em éguas. Um modulador de resposta inflamatória que vem sendo estudado e se mostra como uma possibilidade terapêutica para o tratamento de éguas com Endometrite Persistente Pós-Cobertura (EPPC) é o meio condicionado de células tronco (MC). Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo revisar os fatores relacionados a endometrite em éguas e o desenvolvimento de terapias celulares, em especial as células tronco e o meio condicionado (MC) de células tronco mesenquimais. Foram selecionadas éguas com histórico reprodutivo conhecido, classificadas como susceptíveis a EPPC. Eram realizados acompanhamentos diário por palpação retal e ultrassonografia até o momento da indução da ovulação. As éguas eram inseminadas em ciclos estrais consecutivos. Para o ciclo controle, as éguas não receberam nenhum tratamento pré IA. No ciclo tratado, 30 mL de MC foi infundido no útero das éguas 24 horas antes da IA. No momento da indução da ovulação, 6 horas e 24 horas pós IA foram realizadas coletas de material para exame bacteriológico, citológico e para dosagem das citocinas. Neste trabalho foi possível observar que tanto o crescimento de bactérias como a recuperação embrionária obtiveram resultados similares entre os grupos controle e tratado. No entanto, foi observada uma diminuição significativa na contagem de PMNs na citologia uterina 6 e 24 horas pós-cobertura, no grupo tratado com MC (p< 0,05). No que diz respeito às interleucinas, observamos que para a IL-10 não houve diferenças entre os grupos controle e tratado ao longo dos tempos. Porém, o grupo controle apresentou um aumento numérico após inseminação - fato que não ocorreu no grupo tratado. Para o TNF- também não houve diferenças entre os grupos, mas observou-se um decréscimo numérico nos tempos 6 e 24 horas no grupo tratado. No que se refere a IL-6, foi observada a diferença entre os grupos. No grupo controle houve diminuição nos tempos 6 e 24 horas em comparação ao tempo 0 hora - o que não ocorreu no grupo tratado. Com isso, podemos concluir que o MC foi efetivo na modulação da resposta inflamatória em éguas susceptíveis a EPPC.


Endometritis is the main cause of subfertility in the equine species. This disease is characterized by the accumulation of fluid inside the uterus, influx of polymorphonuclear cells into the uterine lumen, exacerbated expression of pro-inflammatory mediators and, consequently, low fertility rates. In mammals in general, immediately after the semen's contact with the endometrium, an inflammatory response occurs in order to eliminate dead sperm, cellular debris, seminal plasma and microorganisms that are carried at the time of copulation / artificial insemination (AI). Mares can be characterized as resistant or susceptible to endometritis. Resistant mares have the ability to modulate the uterine inflammatory response up to 48 hours after coverage / AI, while susceptible mares do not have this ability. The most commonly used treatments for endometritis are uterine lavages, administration of ecbolic drugs, antibiotics and anti-inflammatory drugs. With the advancement of cell therapy techniques capable of modulating the inflammatory response, different treatments have been studied with promising results in the treatment of endometritis in mares. A modulator of the inflammatory response that has been studied and shows itself as a therapeutic possibility for the treatment of mares with EPPC is the conditioned medium of stem cells (MC). Thus, the present study aimed to review factors related to endometritis in mares and the development of cell therapies, especially stem cells and the conditioned medium (CM) of mesenchymal stem cells. In the present study it was possible to observe that both the growth of bacteria and the embryonic recovery obtained similar results between the control and treated groups. However, a significant decrease in PMN count was observed in uterine cytology 6 and 24 hours post-coverage, in the group treated with MC (p<0.05). Regarding to interleukins, we observed that for IL-10 there were no differences between the control and treated groups over time. However, the control group showed a numerical increase after insemination - a fact that did not occur in the control group. For TNF- there were also no differences between the groups, but a numerical decrease was observed at times 6 and 24 hours in the treated group. With regard to IL-6, the difference between groups was observed. In the control group, there was a decrease in times 6 and 24 hours compared to time 0 hours, which did not occur in the treated group. With that, we can conclude that the MC was effective in modulating the inflammatory response in ma

4.
Vet. zootec ; 21(2): 314-323, 2014. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1427307

Resumo

A endometrite persistente pós-cobertura (EPPC) é a principal causa da redução de fertilidade em éguas. Tal desordem pode acarretar grande prejuízo econômico para os produtores, devido à possível queda na taxa de concepção dos animais, aumento do número de serviço por concepção e sobrevivência embrionária prejudicada. O objetivo deste trabalho foi verificar o estímulo do sêmen na resposta inflamatória uterina de éguas resistentes e susceptíveis à endometrite após inseminação artificial (IA). 8 éguas resistentes e 15 susceptíveis à EPPC foram selecionadas com base nos seus índices reprodutivos e exames ultrassonográficos e citológicos. A concentração de células polimorfonucleares (PMNs) na secreção uterina, citologia exfoliativa uterina e acúmulo de fluido uterino verificado no exame ultrassonográfico foram analisados nos dois grupos de animais (1) 24 horas antes da IA e (2) 24 horas após a IA com sêmen fresco. As células polimorfonucleares na secreção uterina foram quantificadas com o uso da câmara de Neubauer e a leitura das amostras de citologia foi realizada por microscopia óptica utilizando imersão, considerando a porcentagem de neutrófilos/100 células de forma aleatória. Os resultados demonstraram que houve uma resposta inflamatória mais intensa nas éguas susceptíveis quando comparadas às resistentes, pelo aumento do acúmulo de fluido uterino verificado no exame ultrassonográfico, aumento do número de células polimorfonucleares observadas na citologia exfoliativa endometrial e pelo aumento da concentração destas células no fluido uterino. Portanto, foi constatado que o sêmen estimula uma resposta inflamatória mais severa no ambiente uterino das éguas susceptíveis.


Post breeding endometritis (PBE) is the major cause of fertility reduction in mares. Such disorder can result in a great economic injury to producers due to the possible fall in the rate of conception, increase in the number of service per conception and impaired embryonic survival. The aim of this study was to verify semen's stimulus on inflammatory response in mares resistant and susceptible to PBE after artificial insemination (AI). 15 mares susceptible to PBE and 8 mares resistant to PBE were selected based on their reproductive index, ultrasonographic and cytological examination. The concentration of polymorphonuclear (PMNs) cells in the uterine secretion, exfoliative cytology of the uterus and uterine fluid accumulation observed by ultrasonography were analyzed in both group of animals (1) 24 hours before AI and (2) 24 hours after AI with fresh semen. PMNs in uterine secretion were quantified by the use of Neubauer chamber and the lecture of endometrial cytology samples were analyzed by optical microscopy using immersion, considering the percentage of neutrophils/100 cells in an alleatory form. The results showed that semen can stimulate a major inflammatory response inside the uterine environment in susceptible mares when compared to resistant mares, by increasing the amount of fluid inside the uterus verified by ultrasonographic exam, increase in PMN number observed in uterine cytology, and increase in concentration of PMN in uterine fluid. Therefore, it was found that semen stimulate a more severe inflammatory response inside the uterine environment of susceptible mares.


Endometritis después de la cobertura es la principal causa de disminución de la fertilidad en yeguas. Este trastorno puede causar una gran pérdida económica para los creadores debido a la posible disminución de la tasa de concepción de los animales, el aumento del número de servicios por concepción y supervivencia de los embriones afectada. El objetivo de este estudio fue evaluar el estímulo del semen en la respuesta inflamatoria uterina de yeguas resistentes y susceptibles a la endometritis depués de la inseminación artificial (IA). 8 yeguas resistentes y 15 susceptibles a endometritis fueron seleccionadas en base a sus índices reproductivos, exámenes de ultrasonido y citologicos. La concentración de las células polimorfonucleares (PMN) en la secreción uterina, citología exfoliativa y la acumulación de fluido uterino observado en el examen de ultrasonido uterino se analizaron en ambos grupos de animales (1) 24 horas antes de la IA, y (2) 24 horas después de la inseminación artificial (IA) con semen fresco. Las células polimorfonucleares en las secreciones uterinas se cuantificaron utilizando una cámara de Neubauer y la lectura de las muestras para citología se realizó por inmersión usando microscopía óptica, mientras que el porcentaje de células neutrófilos/100 al azar. Los resultados mostraron que había una respuesta inflamatoria más intensa en las yeguas susceptibles en comparación con las resistentes al aumentar la cantidad de fluido observado en ultrasonido uterino, incremento en el número de células polimorfonucleares observados en citología exfoliativa endometrial y aumento de la concentración de estas células en el fluido uterino. Por lo tanto, se encontró que el semen estimula una respuesta inflamatoria en el entorno uterino más grave en yeguas susceptibles.


Assuntos
Animais , Feminino , Inseminação Artificial/imunologia , Endometrite/veterinária , Endometrite/diagnóstico por imagem , Cavalos/fisiologia , Inflamação/veterinária , Sêmen
5.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213847

Resumo

A endometrite persistente pós cobertura (EPPC) é uma das principais causas de infertilidade na égua devido uma inflamação exacerbada uterina pós cobertura/Inseminação Artificial (IA) diminuindo os índices de fertilidade. O uso do meio condicionado por células tronco mesenquimais demonstra grande efetividade na modulação inflamatória, podendo ser uma alternativa no tratamento e EPPC. O objetivo desse trabalho foi avaliar pela primeira vez diferentes concentrações de meio condicionado (MC) por células tronco mesenquimais equinas sobre a cinética espermática equina e capacidade imunomodulatória do MC na inflamação uterina pós IA em éguas resistentes e susceptíveis assim como sua fertilidade. Foram realizados 2 experimentos. No experimento 1 foi avaliado o efeito da adição de diferentes concentrações de MC sobre a cinética e integridade espermática equina. No Experimento 2 foi avaliado in vivo a capacidade moduladora do MC sobre o processo inflamatório endometrial de éguas resistentes e susceptíveis após inseminação artificial. O MC alterou o VCL (P<0,05) porém não alterou o restante dos parâmetros da cinética espermática (P>0,05). A integridade de membrana plasmática do sêmen equino não foi alterada (P<0,05). O MC reduziu a porcentagem de células polimorfonucleares (PMN) em éguas resistentes 6 horas após a inseminação artificial (P<0,05). Nas éguas susceptíveis o MC diminuiu as porcentagens de PMN e fluido intrauterino 6 e 24 horas após IA (p<0,05), com incremento na fertilidade; Controle 42,86%, IA-MC 57,14%, PRÉ-MC 85,71% (P>0,05). Conclui-se que o MC equino pode ser utilizado com segurança tanto antes como no momento da inseminação artificial juntamente com o sêmen. Além disso o MC possui efeito positivo na modulação da resposta inflamatória uterina pós IA, sendo o primeiro relato do seu uso para tratamento de EPPC.


Persistent mating-induce endometritis (PMIE) is a major cause of subfertility in the mare due to exacerbated uterine inflammation post breeding, so therapies have been studied to immunomodulate the inflammatory response. The objective of this work was to evaluate different concentrations of conditioned medium (MC) by equine mesenchymal stem cells on equine sperm kinetics and MC immunomodulatory capacity in uterine inflammation after breeding in resistant and susceptible mares as well as their fertility. Two experiments were performed. In experiment 1 the effect of the addition of different MC concentrations on the equine sperm kinetics and integrity was evaluated. In Experiment 2, the modulatory capacity of MC on the endometrial inflammatory process of resistant and susceptible mares after artificial insemination was evaluated, as well as its effect on conception rates. The MC did not significantly alter sperm kinetics and plasma membrane integrity of equine semen. Even in resistant mares MC reduced the percentage of neutrophils 6 hours after artificial insemination (p <0.05), not negatively interfering with fertility. In susceptible mares, MC decreased the percentages of neutrophils and intrauterine fluid 6 and 24 hours after AI (p <0.05). It was concluded that equine MC does not negatively affect the quality of equine semen or its fertility, modulating the inflammatory response after coverage in resistant and susceptible mares.

6.
Revista brasileira de medicina equina ; 13(78): 24-26, Jul.-Ago.2018. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1495119

Resumo

A endometrite persistente é uma das principais causas de subfertilidade nas éguas, interferindo negativamente na reprodução equina. Muitas vezes, a endometrite ocorre como consequência de uma falha nos mecanismos de defesa uterina, gerando problemas na eliminação de antígenos e produtos inflamatórios presentes no ambiente uterino. A ozonioterapia é uma das terapias existentes para o tratamento desta doença, e seu uso tem aumentado em medicina veterinária. O presente estudo avaliou oito éguas em período cíclico, com endometrite persistente. Um tratamento com ozônio intrauterino persistiu por dois dias. A partir dos dados obtidos no presente estudo, a terapia com ozônio parece ser uma técnica efetiva e promissora na reprodução equina, atuando de maneira efetiva em infecções bacterianas uterinas e condições inflamatórias.


Persistent endometritis is one of the major causes of subfertility in mares, negatively interfering with equine reproduction. Many times, endometritis occurs as consequence of a failure in the uterine defense mechanisms, generating problems in the elimination of antigens and inflammatory products present in the uterine environment. Ozone therapy is one of the existing therapies for the treatment of this disease, and its use has increased in veterinary medicine. The present study evaluated eight cycling mares, with persistent endometritis. An intrauterine ozone treatment for two days was chosen. From the data obtained in the present study, ozone therapy appear to be an effective and promising technique in equine reproduction, acting effectively in uterine bacterial infections and inflammatory conditions.


La endometritis persistente es una de las causas principales de la subfertilidad en las yeguas, interfiriendo negativamente con la reproducción equina. Muchas veces, la endometritis ocurre como consecuencia de un fracaso en los mecanismos de defensa uterinos, generando problemas en la eliminación de antígenos y productos inflamatorios presentes en el mediouterino. La ozonoterapia es una de las terapias existentes para el tratamiento de esta enfermedad, y su uso ha aumentado en la medicina veterinaria. El presente estudio evaluó ocho yeguas con el cicloestral normal, con endometritis persistente. Un tratamiento intrauterino con ozono por dos días fue elegido. A partir de los datos obtenidos en el presente estudio, la ozonoterapia parece ser una técnica efectiva y prometedora en la reproducción equina, actuando eficazmente en las infecciones bacterianas uterinas y en las condiciones inflamatorias.


Assuntos
Feminino , Animais , Pessoa de Meia-Idade , Cavalos , Endometrite/veterinária , Ozônio/uso terapêutico , Infertilidade/veterinária , Reprodução/fisiologia , Útero/microbiologia
7.
R. bras. Med. equina ; 13(78): 24-26, Jul.-Ago.2018. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-735172

Resumo

A endometrite persistente é uma das principais causas de subfertilidade nas éguas, interferindo negativamente na reprodução equina. Muitas vezes, a endometrite ocorre como consequência de uma falha nos mecanismos de defesa uterina, gerando problemas na eliminação de antígenos e produtos inflamatórios presentes no ambiente uterino. A ozonioterapia é uma das terapias existentes para o tratamento desta doença, e seu uso tem aumentado em medicina veterinária. O presente estudo avaliou oito éguas em período cíclico, com endometrite persistente. Um tratamento com ozônio intrauterino persistiu por dois dias. A partir dos dados obtidos no presente estudo, a terapia com ozônio parece ser uma técnica efetiva e promissora na reprodução equina, atuando de maneira efetiva em infecções bacterianas uterinas e condições inflamatórias.(AU)


Persistent endometritis is one of the major causes of subfertility in mares, negatively interfering with equine reproduction. Many times, endometritis occurs as consequence of a failure in the uterine defense mechanisms, generating problems in the elimination of antigens and inflammatory products present in the uterine environment. Ozone therapy is one of the existing therapies for the treatment of this disease, and its use has increased in veterinary medicine. The present study evaluated eight cycling mares, with persistent endometritis. An intrauterine ozone treatment for two days was chosen. From the data obtained in the present study, ozone therapy appear to be an effective and promising technique in equine reproduction, acting effectively in uterine bacterial infections and inflammatory conditions.(AU)


La endometritis persistente es una de las causas principales de la subfertilidad en las yeguas, interfiriendo negativamente con la reproducción equina. Muchas veces, la endometritis ocurre como consecuencia de un fracaso en los mecanismos de defensa uterinos, generando problemas en la eliminación de antígenos y productos inflamatorios presentes en el mediouterino. La ozonoterapia es una de las terapias existentes para el tratamiento de esta enfermedad, y su uso ha aumentado en la medicina veterinaria. El presente estudio evaluó ocho yeguas con el cicloestral normal, con endometritis persistente. Un tratamiento intrauterino con ozono por dos días fue elegido. A partir de los datos obtenidos en el presente estudio, la ozonoterapia parece ser una técnica efectiva y prometedora en la reproducción equina, actuando eficazmente en las infecciones bacterianas uterinas y en las condiciones inflamatorias.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Cavalos , Endometrite/veterinária , Ozônio/uso terapêutico , Reprodução/fisiologia , Infertilidade/veterinária , Útero/microbiologia
8.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-217675

Resumo

Na cadeia produtiva de equinos, um dos pontos onde mais se investe é o melhoramento genético e a biotecnologia da reprodução. No Brasil, a biotécnica mais utilizada atualmente é a inseminação artificial com sêmen fresco ou resfriado. Em algumas éguas, a presença do sêmen pode causar reação inflamatória além da fisiológica, causando endometrite persistente pós cobertura o que torna o ambiente uterino incompatível com a gestação. Com a adição de algum anti-inflamatório ao diluente, poderia o mesmo ser carreado na inseminação. A indometacina é um potente anti-inflamatório, inibidor não seletivo das COX 1 e 2; a apresentação nanoparticulada de diferentes princípios ativos propicia uma melhor disponibilidade do fármaco, a diminuição das doses e consequentemente dos efeitos adversos. A utilização dessa forma de anti-inflamatório no sêmen pode ser útil em diminuir a endometrite causada pela exposição do endométrio ao sêmen. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da utilização de nanocápsulas de núcleo lipídico com indometacina (IndOHLNC), na motilidade, funcionalidade e integridade de membrana do sêmen equino. O sêmen foi diluído pelo padrão de 50 milhões de espermatozoides por mililitro e as nanocápsulas foram acrescidas na concentração de 0,1% com polaridades neutra e positiva. A viabilidade do produto foi testada quanto à motilidade pelo CASA (computer analysis sistem assay), funcionalidade de membrana pelo teste hiposmótico (HOST) e integridade de membrana por teste de fluorescência. As amostras foram examinadas no momento da coleta e pós 24 horas. O teste ANOVA para uma variável (fator), nas comparações realizadas, em nenhuma situação revelou diferença estatística (=0,05), concluindo-se que o sêmen equino tolera a presença de indometacina nanoencapsulada na proporção utilizada neste estudo.


In the equine productive chain, one of the most invested is the genetic improvement and the biotechnology of reproduction. In Brazil, the most commonly used biotechnology is artificial insemination with fresh or cooled semen. In some mares, the presence of semen may cause inflammatory reaction beyond the physiological, causing persistent post mating endometritis, which makes the uterine environment incompatible with gestation. With the addition of some anti-inflammatory to the diluent, it could be carried at insemination. Indomethacin is a potent anti-inflammatory, nonselective inhibitor of COX 1 and 2; the nanoparticulate presentation of different active principles leads to better drug availability, decreased dosages and consequently adverse effects. The use of this form of anti-inflammatory in semen may be useful in reducing endometritis caused by exposure of the endometrium to semen. This work aimed at the effects of the use of lipid core nanocapsules with Indomethacin (IndOHLNC) on the motility, functionality and membrane integrity of equine semen. Semen was diluted by the standard 50 million spermatozoa (sptz) per milliliter and the nanocapsules were added at a concentration of 0.1% with neutral and positive polarities. The viability of the product was tested for motility by the CASA (computer analysis system assay), membrane functionality by hyposmotic test (HOST) and membrane integrity by fluorescence test. The samples were examined at the time of collection and after 24 hours. The ANOVA test for a variable (factor), in the comparisons made; did not reveal any statistical difference ( = 0.05), and it was concluded that equine semen tolerates the presence of nanoencapsulated indomethacin in the proportion used in this study.

9.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203977

Resumo

-A endometrite persistente pós-cobertura (EPPC) é uma afecção que acomete uma parcela significativa das éguas que estão em programas de reprodução. Em vista disso, o objetivo desta revisão de literatura foi abordar a fisiopatologia da EPPC e seus tratamentos. Após a cobertura ou inseminação artificial (IA) é fisiológico que ocorra inflamação no interior do útero a fim de promover a limpeza uterina e drenagem dos debris celulares e contaminantes. Éguas que são susceptíveis a EPPC permanecem com acúmulo de líquido uterino e elevado infiltrado neutrofílico no interior do útero por mais de 36 horas após o contato com o sêmen. Para que essas fêmeas possam ser utilizadas na reprodução e se obtenha índices de fertilidade aceitáveis é necessário controlar a inflamação, oferecendo um ambiente uterino adequando para o embrião. A maioria dos tratamentos usados para as éguas com EPPC são paliativos, como a utilização de fármacos ecbólicos e lavagem uterina para auxiliar na retirada do líquido e os polimorfonucleares (PMNs) acumulados no interior do útero. Outros tratamentos tem sido sugeridos, como os imunomoduladores que atuam bloqueando a resposta inflamatória inicial, evitando a liberação de mediadores inflamatórios. Recentemente tem sido mencionada a utilização de anti-inflamatórios não esteroidáis (AINEs) para o tratamento de éguas susceptíveis, que atuam bloqueando a cicloxigenase (COX) interrompendo assim liberação das prostaglandinas (PGs) que são as causadoras do processo inflamatório. Um dos AINEs utilizado em equinos para o tratamento de outras alterações é o firocoxib, por ser seletivo a COX-2, não atua sobre a COX-1, evitando os efeitos adversos por essa via fisiológica. Esse medicamento pode se tornar uma opção para o tratamento de EPPC após ser comprovada sua eficiência.


-The persistente post-breedind endometritis (PPBE) is one pathology that affects significant part of the mares that are in breeding programs. The objective of this study was to make a literature review on the PMIE and their possible treatments. After mating or artificial insemination (AI) an physiological inflammation happens inside the uterus for uterine cleaning and drainage of cellular debris and contaminants. Mares that are susceptible to this type of endometritis can not make the proper uterine cleaning and remain with accumulated fluid and a high neutrophilic infiltrate inside the uterus for more than 36 hours after contact with semen. For that these females can be used for reproduction and be able to get acceptable fertility rates is necessary the control of this inflammation, offering a suitable uterine environment for the embryo. Most treatments that are used for PMIE mares are palliative, such as the use of ecbolic drugs and uterine wash to aid in removal of liquid and polymorphonuclear (PMNs) accumulated in the uterus. Other treatments have been suggested, such as the imunomodulatory treatment that act by blocking the initial inflammatory response, preventing the release of inflammatory mediators. Recently it has been mentioned the use of nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) for the treatment of susceptible mares, working by blocking the cyclooxygenase (COX) and interrupting the release of prostaglandins (PGs) that are the cause of the inflammatory process. A NSAID used in horses for treatment of other pathologies is firocoxib, being a selective COX-2 drug that has no effect on COX-1, avoiding the adverse effects by this physiological route. This medicine may become an option for the treatment of PMIE after proven effectiveness tests.

10.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203978

Resumo

A endometrite persistente pós-cobertura (EPPC) é a principal causa de redução da fertilidade nas éguas, causando impactos importantes dentro do mercado do cavalo. Os tratamentos comumente utilizados para EPPC visam apenas minimizar os fatores predisponentes a sua instalação, não atuando diretamente no processo inflamatório. Com o intuito de reduzir a resposta inflamatória, estudos recentes têm demonstrado um aumento da fertilidade de animais acometidos por EPPC, quando se utiliza agentes imunomoduladores. O PRP é modulador da resposta inflamatória que está sendo largamente utilizado na medicina veterinária. Este concentrado de plaquetas contém diversos fatores de crescimento que atuam diretamente nos mediadores inflamatórios, reduzindo o processo e promovendo reparação tecidual. O PRP é benéfico no tratamento de inflamações tendíneas e osteoarticulares, modulando a inflamação e acelerando a regeneração do tecido lesionado. Mais recentemente alguns pesquisadores demonstraram o efeito benéfico do PRP em tratamentos intrauterinos de éguas. Desta forma o presente estudo tem por objetivo revisar os aspectos relacionados a EPPC assim como ao PRP e seu mecanismo de ação.


The persistent breeding-induced endometritis (PBIE) is the main cause of decrease fertility in the horses, thereby causing significant impact in the horses market. The treatments commonly used for PBIE view only minimize the predisposing factors and do not act directly in the inflammatory process. Aiming to reduce the inflammatory response, recent studies have shown an increase in fertility of animals with PBIE when used immunomodulatory agents. A modulator of the inflammatory response that has been largely used in veterinary medicine is the platelet-rich plasma (PRP). This platelet concentrate contains many growth factors which act directly on inflammatory mediators, reducing process and promoting tissue repair. Several studies have shown that PRP is beneficial in the treatment of osteoarticular and tendon inflammations, modulating inflammation and accelerates the regeneration of injured tissue. More recently some researchers have demonstrated the beneficial effect of PRP in intrauterine treatment of mares. Thus, the present study aimed to do a literature review on the aspects related to PBIE, as well as the PRP and its mechanism of action. ¨¨

11.
Botucatu; s.n; 24/01/2013. 104 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-4912

Resumo

A endometrite persistente pós-cobertura (EPPC) é uma das principais causas da redução de fertilidade em éguas. Recentes estudos têm demonstrado a importância da imunomodulação da inflamação após a cobertura. O objetivo deste trabalho foi verificar o estímulo do sêmen na resposta inflamatória uterina de éguas resistentes e susceptíveis à endometrite após a inseminação artificial (IA) e propor um novo tratamento a fim de debelar a resposta inflamatória uterina exacerbada, com o uso do plasma rico em plaquetas (PRP), que vem sendo muito utilizado devido à sua ação anti-inflamatória. Foram selecionadas 15 éguas resistentes e 8 susceptíveis à EPPC com base nos seus índices reprodutivos e exames ultrassonográficos e citológicos. A concentração de neutrófilos e de óxido nítrico (ON) no fluido uterino, a citologia exfoliativa uterina e o acúmulo de fluido uterino verificado no exame ultrassonográfico foram analisados nos dois grupos de animais (1) 24 horas antes da IA e (2) 24 horas após a IA com sêmen fresco. No primeiro experimento não houve intervenção medicamentosa, e no segundo as éguas foram tratadas com 20 mL de PRP infundido no útero 4 horas após a IA. As dosagens de ON foram realizadas por reação colorimétrica de Griess em espectrofotômetro, os neutrófilos na secreção uterina foram quantificados com o uso da câmara de Neubauer e a leitura das amostras de citologia foi feita por microscopia óptica utilizando imersão, considerando a porcentagem de neutrófilos/100 células de forma aleatória. Os resultados demonstraram que o sêmen estimula uma resposta inflamatória exacerbada no ambiente uterino das éguas susceptíveis, e que o tratamento local com PRP foi clinicamente efetivo na redução da inflamação uterina nas éguas susceptíveis à endometrite após a IA, observado por meio da redução...


Post breeding endometritis (PBE) is one of the major causes of fertility reduction in mares. Recent reports have been demonstrating the importance of immunomodulation of inflammation after mating. The aim of this study was to verify semen?s stimulus on inflammatory response in mares resistant and susceptible to PBE, and to propose a new treatment to quell the exacerbated uterine inflammatory response against semen, using platelet rich plasma (PRP), which has been widely used due to its anti-inflammatory properties. 15 mares susceptible to PBE and 8 mares resistant to PBE were selected based on their reproductive index, ultrasonographic and cytological examination. The concentration of neutrophils and nitric oxide (NO) in the uterine fluid, exfoliative cytology of the uterus and uterine fluid accumulation observed by ultrasonography were analyzed in both group of animals (1) 24 hours before artificial insemination (AI) and (2) 24 hours after AI with fresh semen. In the first cycle, there was no drug intervention, and in the second cycle mares were treated with 20 mL of platelet rich plasma, infused in uterus 4 hours after AI. NO dosage were performed by colorimetric reaction of Griess with spectrophotometer, neutrophils in uterine fluid were quantified by the use of Neubauer chamber and the lecture of endometrial cytology samples were analyzed by optical microscopy using immersion, considering the percentage of neutrophils/100 cells in an alleatory form. The results showed that semen can stimulate a major inflammatory response inside the uterine environment in susceptible mares, and that the local treatment with PRP was clinically effective in reduction of inflammation on mares susceptible to PBE, by the reduction of uterine fluid examined by ultrasonography, decrease in percentual of...

12.
São Paulo; s.n; 08/08/2013. 110 p. ilus.
Tese em Português | VETINDEX | ID: biblio-1505340

Resumo

A resposta inflamatória uterina pós-cobertura ocorre para remoção de espermatozoides e contaminantes; todavia, o atraso em debelar este processo têm sido identificado, em equinos, como a principal causa de endometrite persistente pós-cobertura. A pentoxifilina atua como um inibidor da fosfodiesterase e aumenta as características de motilidade espermática, ainda tem sido relatada sua participação como agente reológico, aumentando o fluxo sanguíneo de tecidos comprometidos, e como agente imunomodulador. O propósito deste estudo foi examinar os efeitos da pentoxifilina adicionada ao diluidor seminal pós-descongelação, sobre a motilidade espermática, membranas plasmática, acrossomal e mitocondrial e integridade de cromatina, bem como sobre a resposta inflamatória uterina após a inseminação artificial de éguas. Dez partidas de sêmen de um único garanhão foram criopreservadas (100x106 espermatozoides/palheta 0,5 mL) em sistema automatizado (TK 3000) e mantidas em botijão criogênico, sendo posteriormente utilizadas para análises laboratoriais e inseminação artificial. [...] A adição de pentoxifilina não exerceu efeito sobre a motilidade progressiva, porém, a pentoxifilina aumentou velocidade de trajeto, velocidade progressiva e velocidade curvilinear quando comparada ao controle. Não houve diferença significativa na porcentagem de células apresentando membrana plasmática intacta, acrossoma intacto e alto potencial mitocondrial (PIAIC). Nenhuma diferença estatística foi encontrada no fluxo sanguíneo uterino de éguas após os tratamentos. Porém, a citologia endometrial demonstrou maior resposta inflamatória em grupos contendo pentoxifilina quando comparado aos controles. Concluiu-se que a pentoxifilina exerce efeito positivo sobre parâmetros de velocidade, mas não influencia as membranas celulares e a cromatina. No entanto, quando as éguas são inseminadas com sêmen contendo pentoxifilina, uma resposta inflamatória mais intensa é observada


The post breeding uterine inflammatory response occurs due to remove spermatozoa and contaminants; however, delayed uterine clearance has been identified, in equines, as the underlying cause of persistent post breeding endometritis. Pentoxifylline acts as a phosphodiesterase inhibitor and increases sperm motion characteristics, and it has been reported to participate as a rheologic agent, improving blood flow to compromised tissues, and as an immunomodulatory agent. The purpose of this study was to examine the effects of pentoxifylline added to the seminal extender after thawing, on sperm motion, plasmatic, acrosomal and mitochondrial membranes and chromatin integrities, as well as the uterine inflammatory response on mares after artificial insemination. Ten batches of a unique stallion were cryopreserved (100x106 spermatozoa/0.5 mL straws), in an automated system (TK 3000) and storaged in cryogenic cylinder for posterior use for laboratory analysis and artificial insemination. [...] Pentoxifylline addition did not exert effect on progressive motility, however, pentoxifylline increased path velocity, progressive velocity and curvilinear velocity when compared to controls. There were no significant differences on the percentage of cells presenting intact plasma membrane, intact acrosome and high mitochondrial membrane potential (IPIAH). No statistical difference was found on uterine blood flow of mares after treatments. However, endometrial cytology showed a major inflammatory response on groups containing Pentoxifylline when compared to controls. In conclusion, pentoxifylline exerted a positive effect on velocity parameters, but do not influence cellular membranes and chromatin. Furthermore, when mares were inseminated with semen containing pentoxifylline, an intense inflammatory response was observed


Assuntos
Animais , Cavalos/fisiologia , Inibidores de Fosfodiesterase/análise , Pentoxifilina/administração & dosagem , Sêmen , Análise do Sêmen/veterinária , Motilidade dos Espermatozoides
13.
São Paulo; s.n; 08/08/2013. 110 p. ilus.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9454

Resumo

A resposta inflamatória uterina pós-cobertura ocorre para remoção de espermatozoides e contaminantes; todavia, o atraso em debelar este processo têm sido identificado, em equinos, como a principal causa de endometrite persistente pós-cobertura. A pentoxifilina atua como um inibidor da fosfodiesterase e aumenta as características de motilidade espermática, ainda tem sido relatada sua participação como agente reológico, aumentando o fluxo sanguíneo de tecidos comprometidos, e como agente imunomodulador. O propósito deste estudo foi examinar os efeitos da pentoxifilina adicionada ao diluidor seminal pós-descongelação, sobre a motilidade espermática, membranas plasmática, acrossomal e mitocondrial e integridade de cromatina, bem como sobre a resposta inflamatória uterina após a inseminação artificial de éguas. Dez partidas de sêmen de um único garanhão foram criopreservadas (100x106 espermatozoides/palheta 0,5 mL) em sistema automatizado (TK 3000) e mantidas em botijão criogênico, sendo posteriormente utilizadas para análises laboratoriais e inseminação artificial. [...] A adição de pentoxifilina não exerceu efeito sobre a motilidade progressiva, porém, a pentoxifilina aumentou velocidade de trajeto, velocidade progressiva e velocidade curvilinear quando comparada ao controle. Não houve diferença significativa na porcentagem de células apresentando membrana plasmática intacta, acrossoma intacto e alto potencial mitocondrial (PIAIC). Nenhuma diferença estatística foi encontrada no fluxo sanguíneo uterino de éguas após os tratamentos. Porém, a citologia endometrial demonstrou maior resposta inflamatória em grupos contendo pentoxifilina quando comparado aos controles. Concluiu-se que a pentoxifilina exerce efeito positivo sobre parâmetros de velocidade, mas não influencia as membranas celulares e a cromatina. No entanto, quando as éguas são inseminadas com sêmen contendo pentoxifilina, uma resposta inflamatória mais intensa é observada(AU)


The post breeding uterine inflammatory response occurs due to remove spermatozoa and contaminants; however, delayed uterine clearance has been identified, in equines, as the underlying cause of persistent post breeding endometritis. Pentoxifylline acts as a phosphodiesterase inhibitor and increases sperm motion characteristics, and it has been reported to participate as a rheologic agent, improving blood flow to compromised tissues, and as an immunomodulatory agent. The purpose of this study was to examine the effects of pentoxifylline added to the seminal extender after thawing, on sperm motion, plasmatic, acrosomal and mitochondrial membranes and chromatin integrities, as well as the uterine inflammatory response on mares after artificial insemination. Ten batches of a unique stallion were cryopreserved (100x106 spermatozoa/0.5 mL straws), in an automated system (TK 3000) and storaged in cryogenic cylinder for posterior use for laboratory analysis and artificial insemination. [...] Pentoxifylline addition did not exert effect on progressive motility, however, pentoxifylline increased path velocity, progressive velocity and curvilinear velocity when compared to controls. There were no significant differences on the percentage of cells presenting intact plasma membrane, intact acrosome and high mitochondrial membrane potential (IPIAH). No statistical difference was found on uterine blood flow of mares after treatments. However, endometrial cytology showed a major inflammatory response on groups containing Pentoxifylline when compared to controls. In conclusion, pentoxifylline exerted a positive effect on velocity parameters, but do not influence cellular membranes and chromatin. Furthermore, when mares were inseminated with semen containing pentoxifylline, an intense inflammatory response was observed(AU)


Assuntos
Animais , Pentoxifilina/administração & dosagem , Inibidores de Fosfodiesterase/análise , Cavalos/fisiologia , Sêmen , Motilidade dos Espermatozoides , Análise do Sêmen/veterinária
16.
Botucatu; s.n; 27/02/2010. 124 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-3442

Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar a influência da adição de antiinflamatórios esteróides (AIES) ao diluidor seminal na motilidade e funcionalidade espermática e a eficiência da dexametasona na imunomodulação da resposta inflamatória após a cobertura. A dexametasona foi selecionada entre quinze diferentes AIES. Foram analisadas a motilidade (CASA), a integridade da membrana plasmática e acrossomal e o potencial da membrana mitocondrial dos espermatozóides nos momentos zero, 30, 60 e 120 minutos após a diluição. A intensidade da reação inflamatória provocada pelo sêmen foi mensurada em éguas resistentes e susceptíveis à endometrite persistente pós cobertura utilizando exame ultrassonográfico e citologia exfoliativa do útero, concentração de neutrófilos e de óxido nítrico do fluído uterino e taxa de recuperação embrionária. Dentre os AIES testados a dexametasona foi a que apresentou menor efeito deletério sobre as caracteísticas de motilidade e na morfofuncionalidade espermática. Quinze éguas resistentes e 15 susceptíveis à endometrite persistente após cobertura foram submetidas ao tratamento com dexametasona sistêmica e intra uterina adicionada ao diluidor de sêmen. As éguas susceptíveis apresentaram resposta inflamatória mais intensa durante as primeiras 8 horas após a inseminação artificial (p<0,05), porém, após 24 horas as concentrações de óxido nítrico foram semelhantes entre as éguas resistentes e susceptíveis, apesar das éguas susceptíveis manterem a reação inflamatória mais intensa até esse momento (p<0,05). As taxas de recuperação embrionária foram maiores para as éguas resistentes do que para as susceptíveis (p<0,05). Os tratamentos com dexametasona não se mostraram eficazes na imunomodulação da resposta inflamatória induzida pela cobertura


The objective of this study was to assess the influence of the addition of anti-inflammatory steroids (AIS) in the seminal extender in sperm viability and functionality, and efficiency of dexamethasone on immune modulation of inflammatory response after mating. Dexamethasone was selected from fifteen different AIS. Motility, membrane and acrosomal integrity and mitochondrial membrane potential of spermatozoa in moments 0, 30, 60 e 120 minutes after dilution were analyzed. The intensity of the inflammatory reaction caused by sperm was measured in resistant and susceptible mares using ultrasound examination and exfoliative cytology of the uterus, concentration of neutrophils and nitric oxide in uterine fluid and rate of embryo recovery. Among the AIS tested dexamethasone maintained the sperm motility parameters and did not show any deleterious effects on sperm structure and function (p>0.05). Fifteen mares resistant and 15 susceptible to post-breeding endometritis were subjected to treatment with dexamethasone systemic and intra uterine added to the semen extender. Susceptible mares showed more severe inflammatory response during the first 8 hours after artificial insemination (p<0.05), while 24 hours after mating the concentrations of nitric oxide were similar between resistant and susceptible mares, despite the fact that susceptible mares presented inflammatory reaction more intensive in this moment (p<0.05). The embryo recovery rates were higher for mares resistant compared to susceptible (p<0.05). Treatments with dexamethasone were not effective in the immunomodulation of the inflammatory response induced by mating

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