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1.
Ciênc. anim. bras. (Impr.) ; 23: e-70605E, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês, Português | VETINDEX | ID: biblio-1370067

Resumo

This study aimed to evaluate the microbiological and physicochemical characteristics of the ruminal fluid and histological characteristics of the gastrointestinal tract (GIT) of sheep on a high-grain diet containing the probiotic fungi Aspergillus terreus and Rhizomucor spp. The study included four treatment groups (without probiotic, with Rhizomucor spp., with Aspergillus terreus, and with a mixture of both fungi), and two types of corn (ground/whole), in a Completely Randomized Design (CRD) arranged in 4 x 2 factorial design. Santa Inês x Dorper lambs were housed in eight pens with five lambs each for 75 days. Rumen fluid was collected to study the rumen microbiological profile, macroscopic characteristics, ammonia nitrogen concentration, and microbiological activity. In addition, GIT samples were taken for histological analysis. Fluid analyses showed that the animals presented a low acidosis index. The samples presented a predominantly aromatic odor and blackish-brown color, indicating a neutral pH and high microbial activity. The rumen pH differed (P < 0.05) according to the level of processed corn consumed, being higher for ground grain corn (GGC). There was no difference for any of the microbiological communities analyzed (P > 0.05) (Lac+ and Lac- bacteria, fungi, yeasts, and protozoa). Six genera of facultative anaerobic fungi were identified in 15 observations. Cladosporium spp. was the most prevalent genus (46.66%), followed by Aspergillus spp. (26,66%). The width of the base of rumen papillae showed significant correlation being greater for GCG (P < 0.05) with Rhizomucor and for the control (P < 0.05). The rumen fluid of sheep on a high-grain diet with added Aspergillus terreus and Rhizomucor spp. showed no microbiological and physicochemical changes.


Objetivou-se avaliar as características microbiológicas e físico-químicas do fluido ruminal e histológicas do trato gástrico intestinal (TGI) de ovinos sob dieta de alto grão com probiótico fungos Aspergillus terreus e/ou Rhizomucor spp. Analisou-se quatro probióticos (sem inóculos, com Rhizomucor spp., com Aspergillus terreus e com mistura dos dois fungos) e dois processamentos de milho (moído/inteiro), em fatorial 4x2 em em Delineamento Inteiramente Casualizados (DIC). Borregos Santa Inês/Dorper foram alojados em oito baias com cinco borregos em cada, durante 75 dias. Coletou-se fluido ruminal para o estudo do perfil microbiológico do rúmen, da característica macroscópica, da concentração de nitrogênio amoniacal e da atividade microbiológica, além dos fragmentos do TGI para análises histológicas. Pelas análises dos fluidos, os animais apresentaram baixo índice de acidose. O odor aromático e a cor castanho-enegrecido predominaram, o que caracteriza ambiente com pH neutro. As amostras do fluido apresentaram alta atividade microbiana. O pH ruminal diferenciou-se (P<0,05) quanto ao tipo de processamento, sendo maior para milho grão moído (MGM). Não houve diferença para nenhuma das comunidades microbiológicas analisadas (P>0,05) (bactérias Lac+ e Lac-, fungos, leveduras e protozoários). Seis gêneros de fungos anaeróbicos facultativos foram identificados num total de 15 observações. O Cladosporium spp. foi o gênero mais prevalente (46,66%), seguido do Aspergillus spp. (26,66%). A largura da base das papilas ruminais apresentou interação significativa, sendo maior para MGM (P<0,05) com Rhizomucor e o controle (P<0,05). O fluido ruminal de ovinos sob dieta de alto concentrado de grão com adição dos fungos Aspergillus terreus e Rhizomucor spp. não tiveram afetadas as características microbiológicas e físico-químicas.


Assuntos
Animais , Aspergillus/patogenicidade , Rúmen/microbiologia , Ruminantes/crescimento & desenvolvimento , Cladosporium/patogenicidade , Probióticos/efeitos adversos , Rhizomucor/patogenicidade , Trato Gastrointestinal/anatomia & histologia
2.
Rev. bras. saúde prod. anim ; 23: e21442022, 2022. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1370098

Resumo

This study aimed to evaluate the effects of combining functional oils (FO) [ricinoleic acid (RA) and cashew nutshell liquid (CNSL)] on nutrient intake and total-tract apparent digestibility, ruminal fermentation, nitrogen utilization, and predicted rumen microbial protein (Pmic) in heifers. Twelve Jersey heifers (14±0.6 months and 264±18.7 kg BW) were assigned to a 4 × 4 Latin square experiment with the following treatments: Control (CON), diet without feed additives; Ricinoleic acid, dietary inclusion of RA at 2 g kg-1 dry matter (DM); Cashew nutshell liquid, dietary inclusion of CNSL at 2 g kg-1 DM; and a mixture of 1 g kg-1 DM of RA and 1 g kg1 DM of CNSL (RA+CNSL). Heifers were allowed 14 d for treatment adaptation followed by 5 days of sampling. Total feces collection was performed to determine digestibility. Rumen fluid was collected to determine short-chain fatty acids (SCFA) concentration. Urine samples were collected for nitrogen and purine derivatives analyses. Feeding RA decreased intake of DM, but increased crude protein (CP) digestibility and ruminal acetate concentration. Feeding CSNL increased NDF digestibility and lowered Pmic. The association of RA+CNSL increased neutral detergent fiber (NDF) digestibility and ruminal concentration of total SCFA without affecting DM intake. Feeding RA treatment decreased N intake and N excreted in feces and urine. CNSL group had the highest values of N balance. Heifers fed RA had lower Pmic than CNSL and RA+CNSL. The association of RA+CNSL improved digestibility of fiber and increased ruminal concentration of SCFA without altering N balance and Pmic.(AU)


O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da combinação de óleos funcionais (OF) [ácido ricinoleico (AR) e líquido da castanha de caju (LCC)] no consumo e digestibilidade de nutrientes, fermentação ruminal, utilização de nitrogênio e estimativa de proteína microbiana de novilhas leiteiras. Doze novilhas da raça Jersey (14±0,6 meses e 264±18,7 kg PV) foram alocadas em um experimento de quadrado latino 4×4 contendo os tratamentos a seguir: controle (CON), uma dieta sem aditivos; Ácido ricinoleico, inclusão de 2g kg-1 de matéria seca (MS) de AR na dieta; Líquido da castanha de caju (LCC), inclusão de 2 g kg-1 MS de LCC na dieta; e uma mistura de 1 g kg-1 MS de AR e 1 g kg-1 MS de LCC na dieta (AR+LCC). Cada período experimental tinha 14 dias para adaptação aos tratamentos e 5 dias de coleta. O consumo de alimentos foi mensurado diariamente, e uma coleta total de fezes foi realizada durante 3 dias consecutivos de cada período experimental para determinar a digestibilidade de nutrientes. Amostras de fluído ruminal foram coletadas no último dia de cada período para determinação da concentração de ácidos graxos de cadeia curta. Amostras de urina foram coletadas no dia 18 de cada período para análises de nitrogênio e derivados de purina. O fornecimento de AR diminuiu o consumo de MS e proteína bruta (PB), mas aumentou a digestibilidade de proteína bruta e concentração ruminal de acetato. O fornecimento de LCC não afetou o consumo, mas aumentou a digestibilidade da fibra em detergente neutro (FDN). A associação de AR+LCC aumentou a digestibilidade da PB e FDN como também a concentração total de ácidos graxos de cadeia curta no rúmen, sem alterar o consumo de MS. O tratamento AR diminuiu a ingestão de N como também a excreção de N pelas fezes e urina. As novilhas do grupo LCC tiveram os maiores valores de N absorvido e retido enquanto as novilhas do grupo AR tiveram os menores valores. As novilhas do grupo RA tiveram menor estimativa de proteína microbiana em comparação com aquelas no grupo LCC e AR+LCC mas não diferiram do CON. Em conclusão, a associação de AR+LCC melhorou a digestibilidade da fibra e aumentou a concentração do total de ácidos graxos de cadeia curta no rúmen sem alterar o balanço de N e estimativa da proteína microbiana no rúmen.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Ricinus , Rúmen , Nutrientes , Anacardium , Ingestão de Alimentos , Fermentação
3.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 73(1): 184-190, Jan.-Feb. 2021. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1153063

Resumo

Concern with antimicrobial resistance in animal production systems increases the interest toward integrative therapies. The objective of the present report was to report an integrative approach to a goat undergoing rumenotomy. A goat with ruminal acidosis underwent rumenotomy, corrective rumen suture, moxibustion, and treatment of the surgical wound (TFO) with sugar. In the first twenty days, acupuncture was performed on ST36, indirect moxibustion on Sp6 and CV8, and TFO with antibiotic ointment and sugar. The wound contracted 2cm, there was gradual return of ruminal dynamics, and moderate pain. Acupuncture continued from D21 to D50 on Yin tang, BL13, BL20, BL23, and BL22. Although there was drainage of ruminal fluid, the wound contracted 4cm during this period, pain was absent, and ruminal dynamics normal. During the last thirty days, the acupuncture technique surround the dragon was used and BL13 point needled, with complete closure of the wound. The TFO from D21 was performed solely with sugar. During treatment, there was modulation of the inflammatory response, with formation of granulation tissue and neovascularization. On D84, fibrinogen was 100mg/dL. The authors conclude that the use of sugar, acupuncture, and moxibustion contributed to return of normal ruminal motility, wound contraction, and complete tissue reepithelization.(AU)


A preocupação com a resistência antimicrobiana nos sistemas de produção animal aumenta o interesse pelas terapias integrativas. Objetiva-se relatar a abordagem integrativa ao paciente caprino submetido à ruminotomia. Uma cabra com acidose ruminal foi submetida à ruminotomia, ruminorrafia, moxabustão, acupuntura e tratamento da ferida operatória (TFO) com açúcar. Nos primeiros vinte dias realizou-se acupuntura em ST36, moxa indireta em Sp6 e CV8, TFO com pomada antibiótica e açúcar. A ferida contraiu 2cm, houve retorno gradual da dinâmica ruminal e dor moderada. A acupuntura continuou de D21 a D50 em Yin tang, BL13, BL20, BL23 e BL22. Apesar da ferida drenar fluido ruminal teve contração de 4cm nesse período, ausência de dor e retorno fisiológico da dinâmica ruminal. Nos últimos trinta dias foi realizada a técnica de acupuntura cercar o dragão e punturou-se o ponto BL13, com fechamento completo da ferida. O TFO a partir do D21 foi realizado somente com açúcar. Durante tratamento houve modulação da resposta inflamatória com formação de tecido de granulação e neoangiogênesse, o D84 revelou fibrinogênio 100mg/dL. Conclui-se que a utilização do açúcar, acupuntura e moxabustão contribuíram para o retorno fisiológico da motilidade ruminal, contração da ferida e completa reepitelização tecidual.(AU)


Assuntos
Animais , Rúmen/cirurgia , Acidose/veterinária , Ruminantes , Cabras , Ferida Cirúrgica/terapia , Rúmen/diagnóstico por imagem , Terapia por Acupuntura/veterinária , Medicina Tradicional Chinesa/métodos , Moxibustão/veterinária
4.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(6): 2045-2052, Nov.-Dec. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1142299

Resumo

The present study aimed to morphometrically evaluate the ruminal mucosa and ruminal fluid characteristics of Santa Inês sheep fed different levels of spineless cactus as a replacement for Tifton grass hay. A total of 32 intact male Santa Inês sheep, approximately 180 days old and with a mean weight of 32.0±1.6kg, were studied in a completely randomized design with four treatments and eight replicates. The morphometric measurements evaluated in the ruminal epithelium (papilla height and surface area) were significantly affected (P< 0.05) by supplementation of the diet with spineless cactus, and these effects showed increasing linear trends. Evaluations of the ruminal fluid also showed a significant increasing linear effect (P< 0.05) for ammonia and a quadratic effect for microbial protein. The inclusion of spineless cactus in the sheep diet affects the ruminal epithelium morphology, including the papilla height and surface area, and favors the absorption process in the rumen. The diet containing higher levels of spineless cactus led to maximum microbial protein production. These results characterize spineless cactus as a feasible alternative for feeding sheep during periods of drought, when the typical food source is scarce.(AU)


O presente estudo teve como objetivo avaliar morfometricamente a mucosa ruminal e as características do líquido ruminal de ovinos Santa Inês alimentados com diferentes níveis de palma forrageira como substituta do feno de capim-Tifton. Um total de 32 ovinos, machos inteiros, da raça Santa Inês, com aproximadamente 180 dias de idade e peso médio de 32,0±1,6kg, foi estudado em delineamento inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos e oito repetições. As medidas morfométricas avaliadas no epitélio ruminal (altura e área superficial da papila) foram significativamente afetadas (P<0,05) pela suplementação da dieta com palma forrageira, e esses efeitos mostraram tendências lineares crescentes. As avaliações do fluido ruminal também mostraram um efeito linear crescente significativo (P<0,05) para a amônia e um efeito quadrático para a proteína microbiana. A inclusão de palma forrageira na dieta de ovinos afeta a morfologia do epitélio ruminal, englobando a altura e a área da papila, e favorece o processo de absorção no rúmen. A dieta contendo níveis mais altos de palma forrageira levou à produção máxima de proteína microbiana. Esses resultados caracterizam a palma forrageira como uma alternativa viável para a alimentação de ovelhas durante períodos de seca, quando a fonte típica de alimento é escassa.(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Rúmen/anatomia & histologia , Ovinos/anatomia & histologia , Opuntia/química , Mucosa/anatomia & histologia , Ácidos Graxos Voláteis
5.
Semina ciênc. agrar ; 41(4): 1399-1414, jul.-ago. 2020. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1373657

Resumo

Two experiments were conducted to investigate the effects of slow-release urea (SRU) on in vitro rumen fermentation parameters, growth performances, nutrient digestibility, and serum metabolites of beef cattle. The single factor design was applied in both experiments. Three diets with different nitrogen sources including soybean meal (Control group), slow-release urea (SRU group), and common urea (Urea group) was designed (concentrate to forage ratio was 4:6). The diets were formulated to be isoenergetic and isonitrogenous, 75% of the soybean meal in the control diet was replaced by 1.41% SRU and 1.15% urea in SRU group and Urea group, respectively. In experiment 1, five healthy Jinjiang cattle (average body weight (BW) was 380 ± 17.1 kg) with permanent rumen fistulas were used in in vitro ruminal fermentation experiment. The results showed that supplementing SRU increased the dry matter degradation rate (DMD), digestible organic matter (DOM) and propionic acid concentration in cultivated fluid, and SRU supplementation decreased pH, NH3 -N, total volatile fatty acid (TVFA), acetic acid, butyric acid concentration and microbial growth efficiency (MOEFF) in cultivated fluid. In experiment 2, eighteen Simmental crossbred cattle BW= 315 ± 5.2 kg) were stratified by BW and then assigned to the three groups to have equal BW among groups. The results showed that supplementing SRU reduced the average dry matter intake (ADMI), apparent digestibility of ether extract (EE), the activity of glutathione peroxidase (GSH-Px), the levels of IgG and IgA, and the production of thiiodothronine (T3) in serum, SRU supplementation increased the apparent digestibility of dry matter and organic matter (OM) and alanine aminotransferase (ALT) concentration in serum. These results indicated that some soybean meal could be replaced by SRU and urea in the production of beef cattle. In addition, compared with urea, SRU had a good sustained-release effect. The replacement of some soybean meal by SRU in the diet had no adverse impact on rumen fermentation, growth performance, and serum metabolites of beef cattle.(AU)


Os dois experimentos foram conduzidos para investigar os efeitos da uréia de liberação lenta nos parâmetros de fermentaçãono do rúmen em vitro, desempenho de crescimento, digestibilidade dos nutrientes e metabolitos séricos de gado de corte. O design de fator único foi aplicado em ambos os experimentos. As três dietas com diferentes fontes de nitrogênio, incluindo farelo de soja (Grupo de controle), uréia de liberação lenta (Grupo de uréia de liberação lenta) e uréia comum (Grupo de uréia) foi designado (concentre-se em relação forrageira foi de 4: 6). As dietas foram formuladas para serem isoenergéticas e isonitrógenas, 75% da farinha de soja na dieta controle foi substituída por 1,41% de uréia de liberação lenta e 1,15% de uréia no Grupo uréia de liberação lenta e Grupo uréia, respectivamente. No experimento 1, cinco gados Jinjiang saudáveis (peso corporal médio (PC) de 380 ± 17,1 kg) com fístulas ruminais permanentes foram utilizadas no experimento de fermentação do rúmen em vitro. Os resultados mostraram que a suplementação de uréia de liberação lenta aumentou a taxa de degradação da substância seca, substância orgânica digestível e concentração de ácido propiônico no líquido cultivado, e a suplementação de SRU diminuiu o pH, NH3-N, ácido graxo volátil total, ácido acético, concentração de ácido butírico e eficiência de crescimento microbiano no fluido cultivado. No experimento 2, dezoito gados mestiços Simmental (PC = 315 ± 5,2 kg) foram estratificados por PC e, em seguida, atribuído aos três grupos para ter PC igual entre os grupos. Os resultados mostraram que a suplementação de uréia de liberação lenta reduziu a ingestão média da substância seca, digestibilidade aparente do extrato etéreo, a atividade da glutationa peroxidase, os níveis de IgG e IgA, e a produção de tiiodotronina (T3) no soro, a suplementação de uréia de liberação lenta aumentou a digestibilidade aparente da concentração de substância seca e substância orgânica e concentração de alanina aminotransferase no soro. Esses resultados indicaram que algum farelo de soja pode ser substituída por uréia de liberação lenta e uréia na produção de gado de corte. Além disso, comparado com a uréia, uréia de liberação lenta teve um bom efeito de liberação sustentada. A substituição de algum farelo de soja por uréia de liberação lenta na dieta não teve impacto adverso na fermentação ruminal, desempenho de crescimento e metabolitos séricos de gados de corte.(AU)


Assuntos
Animais , Rúmen/enzimologia , Ureia/efeitos adversos , Bovinos/fisiologia , Ruminação Digestiva/fisiologia , Nitrogênio da Ureia Sanguínea , Técnicas In Vitro/veterinária , Biomarcadores/sangue , Fermentação/fisiologia
6.
Ci. Rural ; 50(8): e20190486, June 19, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-28349

Resumo

In vitro gas production techniques represent a valuable tool to describe the kinetics of ruminal degradation of food. However, the ruminal liquor used as a microbial inoculum has been a great source of variation and error. A standardization of this factor should contribute to assure the independence of food fermentation parameters from those of the inocula. In this research it was hypothesized that a controlled pre-incubation treatment of ruminal liquor could contribute to stabilize and homogenize the undigested residues of blanks and as a consequence, of the production of residual cumulative gas production (CGP). A pre-incubation (i.e. previous real incubation) of rumen inocula was developed with a simple substrate similar to the diet offered to donors at 1% w/v for 0, 1, 2 and 4 h (Control, Prei-1, Prei-2 and Prei-4 treatments respectively). Once the pre-incubation hours were completed, they were incubated with contrasting substrates and without substrate (i.e. blanks) in order to evaluate the CGP, in vitro digestibility of the DM and fermentation products. Although, the fermentative activity of the pre-incubated inoculums worked satisfactorily in the in vitro system, contrary to what was speculated, residues of the pre-incubation increased the variability and heterogeneity of variances among blanks. Consequently, it was concluded that the pre-incubations did not work to generate more homogeneous and less variable ruminal liquor for the in vitro gas production system.(AU)


Técnicas de produção de gás in vitro representam uma ferramenta valiosa para descrever a cinética de degradação ruminal dos alimentos. No entanto, o líquido ruminal utilizado como inóculo microbiano tem sido uma grande fonte de variação e erro. A padronização deste fator deve contribuir para garantir a independência dos parâmetros de fermentação dos alimentos a partir dos inóculos. Neste trabalho, hipotetizou-se que um tratamento controlado de pré-incubação do líquido ruminal poderia contribuir para estabilizar e homogeneizar os resíduos não digeridos dos brancos e, como conseqüência, da produção de produção cumulativa de gás residual (CGP). Uma pré-incubação (ou seja, incubação real prévia) dos inóculos do rúmen foi desenvolvida com um substrato simples semelhante à dieta oferecida aos doadores a 1% p/v por 0, 1, 2 e 4 h (Controle, Prei-1, Pré- 2 e Prei-4 tratamentos respectivamente). Uma vez completadas as horas de pré-incubação, elas foram incubadas com substratos contrastantes e sem substrato (ou seja, brancos) para avaliar o CGP, a digestibilidade in vitro da MS e os produtos de fermentação. Embora a atividade fermentativa dos inóculos pré-incubados tenha funcionado satisfatoriamente no sistema in vitro, ao contrário do que foi especulado, os resíduos da pré-incubação aumentaram a variabilidade e heterogeneidade das variâncias entre os brancos. Consequentemente, concluiu-se que as pré-incubações não funcionaram para gerar um líquido ruminal mais homogêneo e menos variável para o sistema de produção de gás in vitro.(AU)


Assuntos
Técnicas In Vitro , Inoculantes Agrícolas , Ruminação Digestiva
7.
Semina ciênc. agrar ; 40(6,supl.2): 3223-3232, 2019. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1501591

Resumo

The objective of this study was to evaluate the effects of tannins versus Monensin on in vitro ruminal fermentation of a feedlot diet. The treatments were: control (no additives); low tannin (2 mg g DM-1); medium tannin (4 mg g DM-1), high tannin (6 mg g DM-1), and Monensin (0.02 mg g DM-1). The substrate was a feedlot diet composed by hay and concentrate (15:85 w/w; DM basis). Ruminal fluid was obtained from three rumen-cannulated male Santa Inês sheep. In vitro incubations were carried out during four consecutive weeks (run). Gas production (GP) was recorded at 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 60, 72, 84, and 96 h of incubation. At 48 and 96 h, two bottles per treatment were withdrawn to measure pH, ammonia concentration (NH3), volatile fatty acid (VFA), in vitro dry matter digestibility (IVDMD), and in vitro neutral detergent fiber digestibility (IVNDFD). Addition of tannin or Monensin did not affect (P > 0.05) the kinetics parameters. Tannin supplementation reduced (P < 0.05) the GP at 24 h compared to Monensin. Addition of Monensin decreased (P < 0.05) IVDMD at 96 h and IVNDFD at 48 and 96 h compared to the control. The IVNDFD was lower (P < 0.05) with Monensin than with tannin at 48 and 96 h. The NH3 was lower (P < 0.05) with tannin compared with Monensin. By increasing tannin dosage, NH3 levels changed quadratically (P < 0.05). The inclusion of tannin in vitro reduced the NH3 concentration considerably when used in low dose.


O objetivo com este estudo foi avaliar os efeitos de taninos versus monensina sobre a fermentação ruminal in vitro de uma ração para ovinos em confinamento. Os tratamentos foram: controle (sem a inclusão de aditivos); baixa dose de tanino (2 mg g MS-1); média dose de tanino (4 mg g MS-1), alta dose de tanino (6 mg g MS-1), e monensina (0,02 mg g MS-1). O substrato utilizado foi uma ração para ovinos em confinamento composta por feno e concentrado (15:85 w/w; base da MS). O fluido ruminal foi obtido de três ovinos Santa Inês, machos não castrados, com cânula ruminal. As incubações in vitro foram realizadas em quatro semanas consecutivas (uma incubação por semana). A produção de gás (PG) foi mensurada nos tempos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 60, 72, 84 e 96 horas de incubação. Nos tempos de 48 e 96 horas, dois frascos/tratamento foram retirados para mensurar pH, concentração de amônia (NH3), ácidos graxos voláteis (AGV), digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e digestibilidade in vitro da fibra em detergente neutro (DIVFDN). A adição de tanino ou monensina não afetaram (P > 0,05) os parâmetros cinéticos. A suplementação de tanino reduz (P < 0,05) a PG em 24 horas de incubação comparado com a monensina. A inclusão de monensina reduz (P < 0,05) a DIVMS em 96 horas e a DIVFDN em 48 e 96 horas comparada ao controle. A DIVFDN foi menor (P < 0,05) com monensina que com tanino em 48 e 96 horas. A NH3 foi menor (P < 0,05) com tanino comparado à monensina. Aumentando a dose de tanino, a NH3 altera de forma quadrática (P < 0,05). A inclusão de tanino reduz consideravelmente as concentrações in vitro de NH3 quando usado em baixas doses.


Assuntos
Animais , Fermentação/efeitos dos fármacos , Monensin/administração & dosagem , Ovinos/fisiologia , Ração Animal , Rúmen/efeitos dos fármacos , Taninos/administração & dosagem , Técnicas In Vitro
8.
Semina Ci. agr. ; 40(6,supl.2): 3223-3232, 2019. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-25842

Resumo

The objective of this study was to evaluate the effects of tannins versus Monensin on in vitro ruminal fermentation of a feedlot diet. The treatments were: control (no additives); low tannin (2 mg g DM-1); medium tannin (4 mg g DM-1), high tannin (6 mg g DM-1), and Monensin (0.02 mg g DM-1). The substrate was a feedlot diet composed by hay and concentrate (15:85 w/w; DM basis). Ruminal fluid was obtained from three rumen-cannulated male Santa Inês sheep. In vitro incubations were carried out during four consecutive weeks (run). Gas production (GP) was recorded at 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 60, 72, 84, and 96 h of incubation. At 48 and 96 h, two bottles per treatment were withdrawn to measure pH, ammonia concentration (NH3), volatile fatty acid (VFA), in vitro dry matter digestibility (IVDMD), and in vitro neutral detergent fiber digestibility (IVNDFD). Addition of tannin or Monensin did not affect (P > 0.05) the kinetics parameters. Tannin supplementation reduced (P < 0.05) the GP at 24 h compared to Monensin. Addition of Monensin decreased (P < 0.05) IVDMD at 96 h and IVNDFD at 48 and 96 h compared to the control. The IVNDFD was lower (P < 0.05) with Monensin than with tannin at 48 and 96 h. The NH3 was lower (P < 0.05) with tannin compared with Monensin. By increasing tannin dosage, NH3 levels changed quadratically (P < 0.05). The inclusion of tannin in vitro reduced the NH3 concentration considerably when used in low dose.(AU)


O objetivo com este estudo foi avaliar os efeitos de taninos versus monensina sobre a fermentação ruminal in vitro de uma ração para ovinos em confinamento. Os tratamentos foram: controle (sem a inclusão de aditivos); baixa dose de tanino (2 mg g MS-1); média dose de tanino (4 mg g MS-1), alta dose de tanino (6 mg g MS-1), e monensina (0,02 mg g MS-1). O substrato utilizado foi uma ração para ovinos em confinamento composta por feno e concentrado (15:85 w/w; base da MS). O fluido ruminal foi obtido de três ovinos Santa Inês, machos não castrados, com cânula ruminal. As incubações in vitro foram realizadas em quatro semanas consecutivas (uma incubação por semana). A produção de gás (PG) foi mensurada nos tempos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 60, 72, 84 e 96 horas de incubação. Nos tempos de 48 e 96 horas, dois frascos/tratamento foram retirados para mensurar pH, concentração de amônia (NH3), ácidos graxos voláteis (AGV), digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e digestibilidade in vitro da fibra em detergente neutro (DIVFDN). A adição de tanino ou monensina não afetaram (P > 0,05) os parâmetros cinéticos. A suplementação de tanino reduz (P < 0,05) a PG em 24 horas de incubação comparado com a monensina. A inclusão de monensina reduz (P < 0,05) a DIVMS em 96 horas e a DIVFDN em 48 e 96 horas comparada ao controle. A DIVFDN foi menor (P < 0,05) com monensina que com tanino em 48 e 96 horas. A NH3 foi menor (P < 0,05) com tanino comparado à monensina. Aumentando a dose de tanino, a NH3 altera de forma quadrática (P < 0,05). A inclusão de tanino reduz consideravelmente as concentrações in vitro de NH3 quando usado em baixas doses.(AU)


Assuntos
Animais , Ovinos/fisiologia , Ração Animal , Taninos/administração & dosagem , Monensin/administração & dosagem , Rúmen/efeitos dos fármacos , Fermentação/efeitos dos fármacos , Técnicas In Vitro
9.
Pesqui. vet. bras ; 39(7)2019.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-744264

Resumo

ABSTRACT: The aim of this work was to describe the epidemiological, clinical and pathological aspects of spontaneous poisoning by Merremia macrocalyx in cattle in the Pernambuco state, northeastern Brazil, and to experimentally replicate the poisoning by this plant. To determine the occurrence of poisonings, 30 farms were visited in six municipalities at the Forest Zone of Pernambuco. The plant was found in nine farms, in which history of plant poisoning in cattle, and occasionally in sheep were also reported. Three outbreaks of spontaneous poisonings in cattle were studied. To replicate the disease experimentally, two steers received a single dose of 60g/kg and two steers received 80g/kg of the fresh leaves of M. macrocalyx in the trough for spontaneous ingestion. Two steers were also used as a control group. The main clinical signs observed in spontaneous cases consisted of restlessness, bloat, polyuria, diarrhea, and death within 48 to 72 hours after the onset of clinical signs. Cattle experimentally poisoned presented similar clinical signs to those observed in spontaneous cases. Gross lesions consisted of dryness and impaction of the rumen, omasum and reticulum contents. Abomasal content was fluid, the mucosa was hyperemic, with swollen folds and multiple ulcers. Similar lesions were observed in duodenum mucosae. Histologically, lesions observed in the abomasum and duodenum mucosa consisted of necrosis, hemorrhage and inflammatory infiltration of neutrophils and lymphocytes. The wide distribution and palatability of this plant, associated with the high sensitivity of the bovine species verified in this experiment, highlight the importance of this plant in spontaneous cases of poisoning in cattle.


RESUMO: O objetivo deste trabalho é descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos da intoxicação espontânea por Merremia macrocalyx em bovinos de Pernambuco, nordeste do Brasil e reproduzir experimentalmente a intoxicação por esta planta. Para determinar a ocorrência das intoxicações, foram visitadas 30 propriedades em seis municípios na Zona da Mata de Pernambuco. A planta foi encontrada em nove fazendas onde também haviam históricos de intoxicações em bovinos e ocasionalmente em ovinos. Três surtos de intoxicações espontâneas em bovinos foram estudados e para reproduzir experimentalmente a doença, dois novilhos receberam doses únicas de 60g/kg e dois novilhos receberam 80g/kg de folhas frescas de M. Macrocalyx para consumo espontâneo no cocho. Dois novilhos foram utilizados como grupo controle. Os principais sinais clínicos observados na intoxicação espontânea consistiram em agitação, timpanismo, poliúria, diarreia e morte dentro de 48 a 72 horas após a observação dos primeiros sinais clínicos. Os bovinos intoxicados experimentalmente apresentaram sinais clínicos semelhantes aos observados nos casos espontâneos. À necropsia as lesões consistiam em compactação e ressecamento dos conteúdos do rúmen, omaso e retículo. O conteúdo do abomaso estava fluido, notava-se hiperemia das mucosas, as pregas estavam edemaciadas e continham múltiplas úlceras. Lesões semelhantes também foram observadas na mucosa do duodeno. Histologicamente, as lesões observadas na mucosa do abomaso e do duodeno consistiam em necrose, hemorragia e infiltrado inflamatório neutrofílico e linfocítico. A ampla distribuição de Merremia macrocalyx na região estudada e a boa palatabilidade associada à alta sensibilidade da espécie bovina verificada neste experimento, reforça a importância desta planta em casos espontâneos de intoxicação em bovinos.

10.
Pesqui. vet. bras ; 39(10)2019.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-745498

Resumo

ABSTRACT: Monofluoroacetate (MFA)-containing plants cause sudden death associated with exercise in ruminants, and are responsible for significant losses in Brazilian livestock, estimated at 500,000 bovine deaths annually. Most of the times, the control and treatment of this type of poisoning are not efficient, because disease evolution is superacute, usually causing the death of the animal. Due to the difficulty in controlling this intoxication, several studies have suggested alternatives to prevent it, mainly by making animals resistant to the MFA present in these plants or by avoiding their consumption. This literature review addresses the techniques used experimentally to control the poisoning of ruminants by plants containing MFA. The first studies carried out in Brazil demonstrated that goats and sheep that continuously receive non-toxic doses of plant containing MFA show greater resistance to poisoning than untreated animals, and that this resistance can be transmitted by ruminal fluid transfaunation, suggesting that poisoning occurs due to the presence of bacteria that hydrolyze MFA in the rumen. Based on this hypothesis, several MFA-hydrolyzing bacteria were isolated (Enterococcus faecalis, Bacillus sp., Paenibacillus sp., Burkholderia sp., Cupriavidus sp., Staphylococcus sp., Ancylobacter sp., Ralstonia sp., Stenotrophomonas sp., Pigmentiphaga kullae, and Ancylobacter dichloromethanicus). When some of these bacteria were administered intraruminally, they provided the animal with a different level of protection against poisoning. However, it was observed that protection is gradually lost when the bacterium administration is interrupted. Consequently, to obtain more efficient protection, these bacteria should be administered continuously, probably in the form of probiotics. In another assay, MFA was administered to sheep at non-toxic doses to test the hypothesis that this substance could induce the multiplication of bacteria that hydrolyze it in the rumen. There was no increase in resistance to poisoning after administration of MFA; however, no signs of poisoning were observed when animals received trifluoroacetate and no clinical signs were verified when they were challenged with toxic doses of MFA; in contrast, all control animals presented clinical signs. These results suggest that trifluoroacetate induces the proliferation of MFA-degrading bacteria, and can be used in intoxication prophylaxis. The conditioned food aversion technique, using lithium chloride, has been successfully used experimentally to prevent ruminants from ingesting plants that contain MFA. Another alternative tested was the spraying of Amorimia septentrionalis with the endophytic bacterium Herbaspirillum seropedicae, which degrades MFA, resulting in decreased concentration of this compound in the plants. In conclusion, several experimental techniques have been proved efficient in the control and prophylaxis of MFA-containing plant poisoning; however, none of these techniques are available commercially. Further experiments, mainly in the field, should be carried out to adapt some of these techniques to the conditions of extensive breeding in the numerous areas where MFA-containing plants occur.


RESUMO: As plantas que contém monofluoroacetato (MFA) causam morte súbita associada ao exercício em ruminantes, e são responsáveis por grandes perdas na pecuária brasileira, estimadas em 500.000 mortes de bovinos anualmente. O controle e tratamento desse tipo de intoxicação, na maioria das vezes, não apresenta eficiência, visto que a evolução da doença é superaguda, e geralmente ocasiona a morte do animal. Devido à dificuldade no controle dessa intoxicação, diversos estudos sugerem alternativas para preveni-la, principalmente tornando os animais resistentes ao MFA presente nessas plantas ou evitando seu consumo. O objetivo do presente trabalho é fazer uma revisão bibliográfica das técnicas utilizadas experimentalmente para controlar a intoxicação de ruminantes por plantas que contém MFA. Nos primeiros trabalhos realizados no Brasil, foi determinado que caprinos e ovinos que recebem continuadamente doses não tóxicas de planta que contém MFA apresentam maior resistência a intoxicação que animais não tratados e que essa resistência pode ser transmitida por transfaunação de fluído ruminal, sugerindo que a mesma ocorre devido a presença de bactérias que hidrolisam MFA no rúmen. Com base nessa hipótese foram isoladas diversas bactérias que hidrolisam MFA (Enterococcus faecalis, Bacillus sp., Paenibacillus sp., Burkholderia sp., Cupriavidus sp., Staphylococcus sp., Ancylobactersp., Ralstoniasp., Stenotrophomonas sp., Pigmentiphaga kullae e Ancylobacter dichloromethanicus). Quando algumas dessas bactérias foram administradas intraruminalmente conferiram diferentes graus de proteção contra a intoxicação. No entanto foi observado que a proteção se perde gradualmente quando se deixa de administrar a(s) bactéria(s). Em consequência, para obter uma proteção mais eficiente essas bactérias deveriam ser administradas continuadamente, provavelmente na forma de probiótico. Em outro ensaio administrou-se MFA a ovinos em doses não tóxicas para testar a hipótese de que esta substância poderia induzir a multiplicação de bactérias que hidrolisam o mesmo no rúmen. Não houve um aumento da resistência a intoxicação após a administração de MFA; no entanto quando foi administrado trifluoroacetato, os animais não desenvolveram nenhum sinal de intoxicação e quando desafiados com doses tóxicas de MFA não apresentaram sinais clínicos, pelo contrário todos os animais controles apresentaram sinais clínicos. Esses resultados sugerem que o trifluoroacetato induz a proliferação de bactérias que degradam MFA e pode ser utilizado para a profilaxia da intoxicação. A técnica da aversão alimentar condicionada, utilizando cloreto de lítio, tem sido empregada experimentalmente, com sucesso, para evitar que ruminantes ingiram plantas que contém MFA. Outra alternativa testada foi a pulverização de Amorimia septentrionalis com a bactéria endofítica Herbaspirullum seropedicae, que degrada MFA, resultando na diminuição da concentração deste composto na planta. Conclui-se que há diversas técnicas que experimentalmente tem demonstrado eficiência no controle e profilaxia das intoxicações por plantas que contém MFA; no entanto, nenhuma dessas técnicas está disponível comercialmente. Futuros experimentos, principalmente, a campo, deverão ser realizados para adaptar alguma(s) dessas técnicas as condições de criação extensiva nas numerosas áreas onde ocorrem plantas que contém MFA.

11.
Pesqui. vet. bras ; 39(10): 771-779, Oct. 2019.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-745433

Resumo

Monofluoroacetate (MFA)-containing plants cause sudden death associated with exercise in ruminants, and are responsible for significant losses in Brazilian livestock, estimated at 500,000 bovine deaths annually. Most of the times, the control and treatment of this type of poisoning are not efficient, because disease evolution is superacute, usually causing the death of the animal. Due to the difficulty in controlling this intoxication, several studies have suggested alternatives to prevent it, mainly by making animals resistant to the MFA present in these plants or by avoiding their consumption. This literature review addresses the techniques used experimentally to control the poisoning of ruminants by plants containing MFA. The first studies carried out in Brazil demonstrated that goats and sheep that continuously receive non-toxic doses of plant containing MFA show greater resistance to poisoning than untreated animals, and that this resistance can be transmitted by ruminal fluid transfaunation, suggesting that poisoning occurs due to the presence of bacteria that hydrolyze MFA in the rumen. Based on this hypothesis, several MFA-hydrolyzing bacteria were isolated (Enterococcus faecalis, Bacillus sp., Paenibacillus sp., Burkholderia sp., Cupriavidus sp., Staphylococcus sp., Ancylobacter sp., Ralstonia sp., Stenotrophomonas sp., Pigmentiphaga kullae, and Ancylobacter dichloromethanicus). When some of these bacteria were administered intraruminally, they provided the animal with a different level of protection against poisoning. However, it was observed that protection is gradually lost when the bacterium administration is interrupted. Consequently, to obtain more efficient protection, these bacteria should be administered continuously, probably in the form of probiotics. In another assay, MFA was administered to sheep at non-toxic doses to test the hypothesis that this substance could induce the multiplication of bacteria that hydrolyze it in the rumen...(AU)


As plantas que contém monofluoroacetato (MFA) causam morte súbita associada ao exercício em ruminantes, e são responsáveis por grandes perdas na pecuária brasileira, estimadas em 500.000 mortes de bovinos anualmente. O controle e tratamento desse tipo de intoxicação, na maioria das vezes, não apresenta eficiência, visto que a evolução da doença é superaguda, e geralmente ocasiona a morte do animal. Devido à dificuldade no controle dessa intoxicação, diversos estudos sugerem alternativas para preveni-la, principalmente tornando os animais resistentes ao MFA presente nessas plantas ou evitando seu consumo. O objetivo do presente trabalho é fazer uma revisão bibliográfica das técnicas utilizadas experimentalmente para controlar a intoxicação de ruminantes por plantas que contém MFA. Nos primeiros trabalhos realizados no Brasil, foi determinado que caprinos e ovinos que recebem continuadamente doses não tóxicas de planta que contém MFA apresentam maior resistência a intoxicação que animais não tratados e que essa resistência pode ser transmitida por transfaunação de fluído ruminal, sugerindo que a mesma ocorre devido a presença de bactérias que hidrolisam MFA no rúmen. Com base nessa hipótese foram isoladas diversas bactérias que hidrolisam MFA (Enterococcus faecalis, Bacillus sp., Paenibacillus sp., Burkholderia sp., Cupriavidus sp., Staphylococcus sp., Ancylobactersp., Ralstoniasp., Stenotrophomonas sp., Pigmentiphaga kullae e Ancylobacter dichloromethanicus). Quando algumas dessas bactérias foram administradas intraruminalmente conferiram diferentes graus de proteção contra a intoxicação. No entanto foi observado que a proteção se perde gradualmente quando se deixa de administrar a(s) bactéria(s). Em consequência, para obter uma proteção mais eficiente essas bactérias deveriam ser administradas continuadamente, provavelmente na forma de probiótico...(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Plantas/prevenção & controle , Intoxicação por Plantas/veterinária , Cabras , Ovinos , Probióticos/uso terapêutico , Fluoracetatos/intoxicação
12.
Pesqui. vet. bras ; 39(10): 771-779, Oct. 2019.
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1056908

Resumo

Monofluoroacetate (MFA)-containing plants cause sudden death associated with exercise in ruminants, and are responsible for significant losses in Brazilian livestock, estimated at 500,000 bovine deaths annually. Most of the times, the control and treatment of this type of poisoning are not efficient, because disease evolution is superacute, usually causing the death of the animal. Due to the difficulty in controlling this intoxication, several studies have suggested alternatives to prevent it, mainly by making animals resistant to the MFA present in these plants or by avoiding their consumption. This literature review addresses the techniques used experimentally to control the poisoning of ruminants by plants containing MFA. The first studies carried out in Brazil demonstrated that goats and sheep that continuously receive non-toxic doses of plant containing MFA show greater resistance to poisoning than untreated animals, and that this resistance can be transmitted by ruminal fluid transfaunation, suggesting that poisoning occurs due to the presence of bacteria that hydrolyze MFA in the rumen. Based on this hypothesis, several MFA-hydrolyzing bacteria were isolated (Enterococcus faecalis, Bacillus sp., Paenibacillus sp., Burkholderia sp., Cupriavidus sp., Staphylococcus sp., Ancylobacter sp., Ralstonia sp., Stenotrophomonas sp., Pigmentiphaga kullae, and Ancylobacter dichloromethanicus). When some of these bacteria were administered intraruminally, they provided the animal with a different level of protection against poisoning. However, it was observed that protection is gradually lost when the bacterium administration is interrupted. Consequently, to obtain more efficient protection, these bacteria should be administered continuously, probably in the form of probiotics. In another assay, MFA was administered to sheep at non-toxic doses to test the hypothesis that this substance could induce the multiplication of bacteria that hydrolyze it in the rumen. There was no increase in resistance to poisoning after administration of MFA; however, no signs of poisoning were observed when animals received trifluoroacetate and no clinical signs were verified when they were challenged with toxic doses of MFA; in contrast, all control animals presented clinical signs. These results suggest that trifluoroacetate induces the proliferation of MFA-degrading bacteria, and can be used in intoxication prophylaxis. The conditioned food aversion technique, using lithium chloride, has been successfully used experimentally to prevent ruminants from ingesting plants that contain MFA. Another alternative tested was the spraying of Amorimia septentrionalis with the endophytic bacterium Herbaspirillum seropedicae, which degrades MFA, resulting in decreased concentration of this compound in the plants. In conclusion, several experimental techniques have been proved efficient in the control and prophylaxis of MFA-containing plant poisoning; however, none of these techniques are available commercially. Further experiments, mainly in the field, should be carried out to adapt some of these techniques to the conditions of extensive breeding in the numerous areas where MFA-containing plants occur.(AU)


As plantas que contém monofluoroacetato (MFA) causam morte súbita associada ao exercício em ruminantes, e são responsáveis por grandes perdas na pecuária brasileira, estimadas em 500.000 mortes de bovinos anualmente. O controle e tratamento desse tipo de intoxicação, na maioria das vezes, não apresenta eficiência, visto que a evolução da doença é superaguda, e geralmente ocasiona a morte do animal. Devido à dificuldade no controle dessa intoxicação, diversos estudos sugerem alternativas para preveni-la, principalmente tornando os animais resistentes ao MFA presente nessas plantas ou evitando seu consumo. O objetivo do presente trabalho é fazer uma revisão bibliográfica das técnicas utilizadas experimentalmente para controlar a intoxicação de ruminantes por plantas que contém MFA. Nos primeiros trabalhos realizados no Brasil, foi determinado que caprinos e ovinos que recebem continuadamente doses não tóxicas de planta que contém MFA apresentam maior resistência a intoxicação que animais não tratados e que essa resistência pode ser transmitida por transfaunação de fluído ruminal, sugerindo que a mesma ocorre devido a presença de bactérias que hidrolisam MFA no rúmen. Com base nessa hipótese foram isoladas diversas bactérias que hidrolisam MFA (Enterococcus faecalis, Bacillus sp., Paenibacillus sp., Burkholderia sp., Cupriavidus sp., Staphylococcus sp., Ancylobactersp., Ralstoniasp., Stenotrophomonas sp., Pigmentiphaga kullae e Ancylobacter dichloromethanicus). Quando algumas dessas bactérias foram administradas intraruminalmente conferiram diferentes graus de proteção contra a intoxicação. No entanto foi observado que a proteção se perde gradualmente quando se deixa de administrar a(s) bactéria(s). Em consequência, para obter uma proteção mais eficiente essas bactérias deveriam ser administradas continuadamente, provavelmente na forma de probiótico. Em outro ensaio administrou-se MFA a ovinos em doses não tóxicas para testar a hipótese de que esta substância poderia induzir a multiplicação de bactérias que hidrolisam o mesmo no rúmen. Não houve um aumento da resistência a intoxicação após a administração de MFA; no entanto quando foi administrado trifluoroacetato, os animais não desenvolveram nenhum sinal de intoxicação e quando desafiados com doses tóxicas de MFA não apresentaram sinais clínicos, pelo contrário todos os animais controles apresentaram sinais clínicos. Esses resultados sugerem que o trifluoroacetato induz a proliferação de bactérias que degradam MFA e pode ser utilizado para a profilaxia da intoxicação. A técnica da aversão alimentar condicionada, utilizando cloreto de lítio, tem sido empregada experimentalmente, com sucesso, para evitar que ruminantes ingiram plantas que contém MFA. Outra alternativa testada foi a pulverização de Amorimia septentrionalis com a bactéria endofítica Herbaspirullum seropedicae, que degrada MFA, resultando na diminuição da concentração deste composto na planta. Conclui-se que há diversas técnicas que experimentalmente tem demonstrado eficiência no controle e profilaxia das intoxicações por plantas que contém MFA; no entanto, nenhuma dessas técnicas está disponível comercialmente. Futuros experimentos, principalmente, a campo, deverão ser realizados para adaptar alguma(s) dessas técnicas as condições de criação extensiva nas numerosas áreas onde ocorrem plantas que contém MFA.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Plantas/prevenção & controle , Intoxicação por Plantas/veterinária , Cabras , Ovinos , Probióticos/uso terapêutico , Fluoracetatos/intoxicação
13.
Pesqui. vet. bras ; 39(7): 447-453, July 2019. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1040709

Resumo

The aim of this work was to describe the epidemiological, clinical and pathological aspects of spontaneous poisoning by Merremia macrocalyx in cattle in the Pernambuco state, northeastern Brazil, and to experimentally replicate the poisoning by this plant. To determine the occurrence of poisonings, 30 farms were visited in six municipalities at the Forest Zone of Pernambuco. The plant was found in nine farms, in which history of plant poisoning in cattle, and occasionally in sheep were also reported. Three outbreaks of spontaneous poisonings in cattle were studied. To replicate the disease experimentally, two steers received a single dose of 60g/kg and two steers received 80g/kg of the fresh leaves of M. macrocalyx in the trough for spontaneous ingestion. Two steers were also used as a control group. The main clinical signs observed in spontaneous cases consisted of restlessness, bloat, polyuria, diarrhea, and death within 48 to 72 hours after the onset of clinical signs. Cattle experimentally poisoned presented similar clinical signs to those observed in spontaneous cases. Gross lesions consisted of dryness and impaction of the rumen, omasum and reticulum contents. Abomasal content was fluid, the mucosa was hyperemic, with swollen folds and multiple ulcers. Similar lesions were observed in duodenum mucosae. Histologically, lesions observed in the abomasum and duodenum mucosa consisted of necrosis, hemorrhage and inflammatory infiltration of neutrophils and lymphocytes. The wide distribution and palatability of this plant, associated with the high sensitivity of the bovine species verified in this experiment, highlight the importance of this plant in spontaneous cases of poisoning in cattle.(AU)


O objetivo deste trabalho é descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos da intoxicação espontânea por Merremia macrocalyx em bovinos de Pernambuco, nordeste do Brasil e reproduzir experimentalmente a intoxicação por esta planta. Para determinar a ocorrência das intoxicações, foram visitadas 30 propriedades em seis municípios na Zona da Mata de Pernambuco. A planta foi encontrada em nove fazendas onde também haviam históricos de intoxicações em bovinos e ocasionalmente em ovinos. Três surtos de intoxicações espontâneas em bovinos foram estudados e para reproduzir experimentalmente a doença, dois novilhos receberam doses únicas de 60g/kg e dois novilhos receberam 80g/kg de folhas frescas de M. Macrocalyx para consumo espontâneo no cocho. Dois novilhos foram utilizados como grupo controle. Os principais sinais clínicos observados na intoxicação espontânea consistiram em agitação, timpanismo, poliúria, diarreia e morte dentro de 48 a 72 horas após a observação dos primeiros sinais clínicos. Os bovinos intoxicados experimentalmente apresentaram sinais clínicos semelhantes aos observados nos casos espontâneos. À necropsia as lesões consistiam em compactação e ressecamento dos conteúdos do rúmen, omaso e retículo. O conteúdo do abomaso estava fluido, notava-se hiperemia das mucosas, as pregas estavam edemaciadas e continham múltiplas úlceras. Lesões semelhantes também foram observadas na mucosa do duodeno. Histologicamente, as lesões observadas na mucosa do abomaso e do duodeno consistiam em necrose, hemorragia e infiltrado inflamatório neutrofílico e linfocítico. A ampla distribuição de Merremia macrocalyx na região estudada e a boa palatabilidade associada à alta sensibilidade da espécie bovina verificada neste experimento, reforça a importância desta planta em casos espontâneos de intoxicação em bovinos.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Plantas/veterinária , Convolvulaceae/toxicidade , Orelha Média/patologia , Plantas Tóxicas , Brasil/epidemiologia
14.
Pesqui. vet. bras ; 39(7): 447-453, July 2019. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-25159

Resumo

The aim of this work was to describe the epidemiological, clinical and pathological aspects of spontaneous poisoning by Merremia macrocalyx in cattle in the Pernambuco state, northeastern Brazil, and to experimentally replicate the poisoning by this plant. To determine the occurrence of poisonings, 30 farms were visited in six municipalities at the Forest Zone of Pernambuco. The plant was found in nine farms, in which history of plant poisoning in cattle, and occasionally in sheep were also reported. Three outbreaks of spontaneous poisonings in cattle were studied. To replicate the disease experimentally, two steers received a single dose of 60g/kg and two steers received 80g/kg of the fresh leaves of M. macrocalyx in the trough for spontaneous ingestion. Two steers were also used as a control group. The main clinical signs observed in spontaneous cases consisted of restlessness, bloat, polyuria, diarrhea, and death within 48 to 72 hours after the onset of clinical signs. Cattle experimentally poisoned presented similar clinical signs to those observed in spontaneous cases. Gross lesions consisted of dryness and impaction of the rumen, omasum and reticulum contents. Abomasal content was fluid, the mucosa was hyperemic, with swollen folds and multiple ulcers. Similar lesions were observed in duodenum mucosae. Histologically, lesions observed in the abomasum and duodenum mucosa consisted of necrosis, hemorrhage and inflammatory infiltration of neutrophils and lymphocytes. The wide distribution and palatability of this plant, associated with the high sensitivity of the bovine species verified in this experiment, highlight the importance of this plant in spontaneous cases of poisoning in cattle.(AU)


O objetivo deste trabalho é descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos da intoxicação espontânea por Merremia macrocalyx em bovinos de Pernambuco, nordeste do Brasil e reproduzir experimentalmente a intoxicação por esta planta. Para determinar a ocorrência das intoxicações, foram visitadas 30 propriedades em seis municípios na Zona da Mata de Pernambuco. A planta foi encontrada em nove fazendas onde também haviam históricos de intoxicações em bovinos e ocasionalmente em ovinos. Três surtos de intoxicações espontâneas em bovinos foram estudados e para reproduzir experimentalmente a doença, dois novilhos receberam doses únicas de 60g/kg e dois novilhos receberam 80g/kg de folhas frescas de M. Macrocalyx para consumo espontâneo no cocho. Dois novilhos foram utilizados como grupo controle. Os principais sinais clínicos observados na intoxicação espontânea consistiram em agitação, timpanismo, poliúria, diarreia e morte dentro de 48 a 72 horas após a observação dos primeiros sinais clínicos. Os bovinos intoxicados experimentalmente apresentaram sinais clínicos semelhantes aos observados nos casos espontâneos. À necropsia as lesões consistiam em compactação e ressecamento dos conteúdos do rúmen, omaso e retículo. O conteúdo do abomaso estava fluido, notava-se hiperemia das mucosas, as pregas estavam edemaciadas e continham múltiplas úlceras. Lesões semelhantes também foram observadas na mucosa do duodeno. Histologicamente, as lesões observadas na mucosa do abomaso e do duodeno consistiam em necrose, hemorragia e infiltrado inflamatório neutrofílico e linfocítico. A ampla distribuição de Merremia macrocalyx na região estudada e a boa palatabilidade associada à alta sensibilidade da espécie bovina verificada neste experimento, reforça a importância desta planta em casos espontâneos de intoxicação em bovinos.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Plantas/veterinária , Convolvulaceae/toxicidade , Orelha Média/patologia , Plantas Tóxicas , Brasil/epidemiologia
15.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1471084

Resumo

The present study aimed to evaluate non-fiber carbohydrates (NFC) in sugarcane-based diets on rumen pH, and forage digestibility, and to describe NFC degradation curves. The study consisted of two trials. For the first trial, three rumen cannulated steers, BW of 350 ± 15 kg (mean ± SE), were assigned in a 3×3 Latin Square (LS) design. They were fed diets containing finely-ground (0.9 mm average particle size) corn (GC), steam-rolled corn (SRC), or pelleted citrus pulp (PCP). Each period had 14 d, with the first 12 for adaptation. The 13th d was for serial measurement of rumen pH, and the14th for rumen fluid collection and in vitro incubation for DM and NDF digestibility (IVDMD and IVNDFD) of bermudagrass hay (Hay), corn (CS), and sugarcane (SS) silages. In the second trial, rumen fluid of a cannulated bull, fed corn silage and a regular concentrate, was collected for in vitro digestion of NFC for multiple time points. The incubation results were used to adjust the NFC degradation curves, and calculate lag-time, feed fractions, and degradation rate. Data from first trial was analyzed in a 3×3 LS. The model for the digestibility parameters included fixed effects of forage (Feed), diets with NFC (Diet), and their interaction (Feed × Diet), and random effect of animal and period. The model for rumen pH included fixed effect of diet, time as repeated measu


O presente estudo teve como objetivo avaliar os carboidratos não-fibrosos (CNF) em dietas à base de cana-de-açúcar sobre o pH ruminal e digestibilidade da forragem, e descrever as curvas de degradação dos CNF. O estudo foi composto de dois ensaios. No primeiro, três novilhos canulados no rúmen, com peso vivo de 350 ± 15 kg (Média ± DP), foram alocados em um quadrado latino (QL) 3×3, e alimentados com dietas contendo: milho moído (MM, tamanho de partículas 0,9 mm), laminado a vapor (MLV) ou polpa cítrica peletizada (PCP). Cada período tinha 14 d, sendo os primeiros 12 para adaptação e o 13º para a medição seriada do pH e o 14º para a coleta de líquido ruminal e incubação in vitro para digestibilidade da MS e FDN (DIVMS e DIVFDN) de feno de bermudagrass (Feno) e silagens de milho (SM) e cana (SC). No segundo ensaio, coletou-se fluido ruminal de um touro canulado, alimentado com silagem de milho e concentrado padrão, para digestão in vitro dos CNF em vários tempos. Esses resultados foram utilizados para ajustar as curvas de degradação dos CNF e calcular o tempo de colonização, frações alimentares e taxa de degradação. Os resultados do primeiro ensaio foram analisados em um QL 3×3. O modelo dos parâmetros de digestibilidade incluiu efeito fixo de forragem (Alimento), dieta com CNF (Dieta) e interação (Alimento × Dieta), e efeito aleatóri

16.
Semina Ci. agr. ; 39(3): 1181-1188, maio-jun. 2018. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-18530

Resumo

Rumen fluid obtained from slaughter houses is sometimes used for transfaunation. In this study, we evaluated the ruminal fluid of cattle fed on pasture or pasture and concentrate and slaughtered recently.The rumen fluid samples were stored in a water bath, at ambient temperature, cooled, or frozen and subjected to physical, chemical, and microbiological evaluation for 24 h. The color, consistency, and odor changed primarily in the cooled samples, followed by the ambient temperature and water bath samples. The pH of fresh ruminal fluid was 7.5 in the pasture group and 6.4 in the pasture and concentrate group. The methylene blue reduction time of the fresh ruminal fluid was 2.35 min in the pasture group and 1.86 min in the pasture and concentrate group; the best values were observed in the water bath group. The chloride content was 15.7 mEq/l in the pasture group and 16.3±3.6 mEq/l in the pasture and concentrate group. A predominance of gram-negative bacteria was observed. The concentration of protozoa was 51.5 in the pasture group and 47.5 × 104/ml in the pasture and concentrate group, with a slight predominance of small protozoa; motility was better in the water bath samples than in the ambient temperature, cooled, and frozen samples. The viability of ruminal fluid collected from freshly slaughtered cattle was influenced by food provided in vivo; however, changes as a function of time and storage temperature were more remarkable. The rumen fluid was viable for up to 9 h when stored in the water bath (38°C) and 2 h at ambient temperature, and it was observed to be nonviable when subjected to cooling or freezing.(AU)


Algumas vezes é necessário utilizar fluido ruminal obtido em abatedouros para transfaunação. Este estudo avaliou o fluido ruminal de bovinos recém abatidos alimentados in vivo com pasto ou pasto e concentrado estocados sob banho-maria, temperatura ambiente, refrigerado ou congelado submetidos à análise física, química e microbiológica por 24 horas. A cor, consistência e odor se alteraram primeiramente em refrigeração, seguido por temperatura ambiente e banho-maria. A fresco (TF) o pH foi de 7,5 no grupo pasto e 6,4 no grupo pasto e concentrado. O tempo de redução do azul de metileno a fresco foi 2.35 min no grupo pasto e 1.86 no grupo que recebeu pasto e concentrado, os melhores valores foram encontrados no grupo banho-maria. A concentração de cloreto no grupo pasto foi 15,7 e no grupo pasto e concentrado foi 16,3 mEq/L. Em relação às bactérias houve predomínio de Gram negativas. A concentração de protozoários foi 51,5 no grupo pasto e 47,5x104/ml no grupo pasto e concentrado com ligeira dominância de protozoários pequenos; a motilidade foi melhor em banho maria que em temperatura ambiente, refrigerado ou congelado, respectivamente. A viabilidade do fluido ruminal coletado de bovinos recém abatidos é influenciada pela alimentação in vivo, mas as alterações decorrentes do tempo e da temperatura de estocagem são mais marcantes. O fluido ruminal é viável por nove horas quando estocado em banho-maria (38°C), duas horas sob temperatura ambiente e mostra-se inadequado após refrigeração ou congelamento.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Métodos de Alimentação/veterinária , Temperatura , Microbioma Gastrointestinal , Bovinos/fisiologia , Rúmen
17.
Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. (Online) ; 55(3): e133480, Outubro 25, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-969185

Resumo

The present study aimed to evaluate non-fiber carbohydrates (NFC) in sugarcane-based diets on rumen pH, and forage digestibility, and to describe NFC degradation curves. The study consisted of two trials. For the first trial, three rumen cannulated steers, BW of 350 ± 15 kg (mean ± SE), were assigned in a 3×3 Latin Square (LS) design. They were fed diets containing finely-ground (0.9 mm average particle size) corn (GC), steam-rolled corn (SRC), or pelleted citrus pulp (PCP). Each period had 14 d, with the first 12 for adaptation. The 13th d was for serial measurement of rumen pH, and the14th for rumen fluid collection and in vitro incubation for DM and NDF digestibility (IVDMD and IVNDFD) of bermudagrass hay (Hay), corn (CS), and sugarcane (SS) silages. In the second trial, rumen fluid of a cannulated bull, fed corn silage and a regular concentrate, was collected for in vitro digestion of NFC for multiple time points. The incubation results were used to adjust the NFC degradation curves, and calculate lag-time, feed fractions, and degradation rate. Data from first trial was analyzed in a 3×3 LS. The model for the digestibility parameters included fixed effects of forage (Feed), diets with NFC (Diet), and their interaction (Feed × Diet), and random effect of animal and period. The model for rumen pH included fixed effect of diet, time as repeated measures, animal and period as random effects. The significance was considered at probability ≤ 5% (α = 0.05). The NFC degradation curves were adjusted using the PROC NLIN procedure from SAS, and equation parameters compared using confidence intervals. There was a Diet × Time interaction on rumen pH (P = 0.04), where SRC decreased pH compared to PCP and GC diets at the time 6 h, only. There was no Feed × Diet interaction effect (P > 0.05) for any digestibility parameter. There was a Feed effect on both IVDMD and IVNDFD, either after 30 or 48 h incubation (P < 0.01). The CS had the greatest IVDMD, followed by SS and Hay, after 30 and 48 h of incubation. The CS had the greatest IVNDFD after 30 h, compared to SS and Hay. However, for IVNDFD after 48 h, CS presented the greatest mean, followed by SS and Hay. The rumen fluid from animals fed SRC decreased both IVDMD and IVNDFD (P < 0.05) of all roughages after 48 h. Results from the second trial showed that the PCP had lower Lag Time, B fraction and greater kd compared to both corn sources, and SRC had greater kd than GC. In conclusion, the SRC diet decreased rumen pH 6 h after feeding and, consequently, decreased fiber digestibility of the tropical forage sources evaluated. Although the PCP had lower lag time, and faster rate of degradation of B fraction, it did not negatively affect rumen pH or fiber digestibility of forage.(AU)


O presente estudo teve como objetivo avaliar os carboidratos não-fibrosos (CNF) em dietas à base de cana-de-açúcar sobre o pH ruminal e digestibilidade da forragem, e descrever as curvas de degradação dos CNF. O estudo foi composto de dois ensaios. No primeiro, três novilhos canulados no rúmen, com peso vivo de 350 ± 15 kg (Média ± DP), foram alocados em um quadrado latino (QL) 3×3, e alimentados com dietas contendo: milho moído (MM, tamanho de partículas 0,9 mm), laminado a vapor (MLV) ou polpa cítrica peletizada (PCP). Cada período tinha 14 d, sendo os primeiros 12 para adaptação e o 13º para a medição seriada do pH e o 14º para a coleta de líquido ruminal e incubação in vitro para digestibilidade da MS e FDN (DIVMS e DIVFDN) de feno de bermudagrass (Feno) e silagens de milho (SM) e cana (SC). No segundo ensaio, coletou-se fluido ruminal de um touro canulado, alimentado com silagem de milho e concentrado padrão, para digestão in vitro dos CNF em vários tempos. Esses resultados foram utilizados para ajustar as curvas de degradação dos CNF e calcular o tempo de colonização, frações alimentares e taxa de degradação. Os resultados do primeiro ensaio foram analisados em um QL 3×3. O modelo dos parâmetros de digestibilidade incluiu efeito fixo de forragem (Alimento), dieta com CNF (Dieta) e interação (Alimento × Dieta), e efeito aleatório de animal e período. O modelo para pH incluiu efeito fixo de Dieta, Tempo como medida repetida, animal e período como aleatórios. Foi considerada a probabilidade significativa de ≤ 5% (α = 0,05). As curvas de degradação dos CNF foram ajustadas pelo PROC NLIN do SAS, e parâmetros de equação comparados por intervalo de confiança. Houve interação Dieta × Tempo no pH ruminal (P = 0,04), onde o MLV diminuiu o pH comparado com PCP e MM apenas no tempo 6 h. Não houve interação Alimento × Dieta (P > 0,05) para nenhum parâmetro de digestibilidade. Houve efeito de Alimento sobre a DIVMS e DIVFDN, após 30 e 48 h de incubação (P < 0,01). A SM teve a maior DIVMS, seguido por SC e Feno, após 30 e 48 h de incubação. A SM teve a maior DIVFDN após 30 h, comparado com SC e Feno. No entanto, para DIVFDN após 48 h, a SM teve maior média, seguida da SC e Feno. O fluido ruminal de animais alimentados com MLV diminuiu a DIVMS e DIVFDN (P < 0.05) de todas as forragens, após 48 h. Resultados do segundo ensaio mostram que PCP diminuiu o tempo de colonização, fração B e aumentou a kd comparado com os dois milhos, e MLV apresentou maior kd que o MM. Em conclusão, a dieta com MLV diminuiu o pH ruminal no tempo 6 h e, consequentemente, diminuiu a DIVFDN das forragens avaliadas. Embora PCP tenha apresentado menor tempo de colonização e maior taxa de degradação da fração B, não afetou negativamente o pH do rúmen nem a digestibilidade da fibra das forragens. (au)


Assuntos
Carboidratos/análise , Citrus/química , Ruminação Digestiva , Zea mays/efeitos adversos
18.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 55(3): e133480, Outubro 25, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-20466

Resumo

The present study aimed to evaluate non-fiber carbohydrates (NFC) in sugarcane-based diets on rumen pH, and forage digestibility, and to describe NFC degradation curves. The study consisted of two trials. For the first trial, three rumen cannulated steers, BW of 350 ± 15 kg (mean ± SE), were assigned in a 3×3 Latin Square (LS) design. They were fed diets containing finely-ground (0.9 mm average particle size) corn (GC), steam-rolled corn (SRC), or pelleted citrus pulp (PCP). Each period had 14 d, with the first 12 for adaptation. The 13th d was for serial measurement of rumen pH, and the14th for rumen fluid collection and in vitro incubation for DM and NDF digestibility (IVDMD and IVNDFD) of bermudagrass hay (Hay), corn (CS), and sugarcane (SS) silages. In the second trial, rumen fluid of a cannulated bull, fed corn silage and a regular concentrate, was collected for in vitro digestion of NFC for multiple time points. The incubation results were used to adjust the NFC degradation curves, and calculate lag-time, feed fractions, and degradation rate. Data from first trial was analyzed in a 3×3 LS. The model for the digestibility parameters included fixed effects of forage (Feed), diets with NFC (Diet), and their interaction (Feed × Diet), and random effect of animal and period. The model for rumen pH included fixed effect of diet, time as repeated measures, animal and period as random effects. The significance was considered at probability ≤ 5% (α = 0.05). The NFC degradation curves were adjusted using the PROC NLIN procedure from SAS, and equation parameters compared using confidence intervals. There was a Diet × Time interaction on rumen pH (P = 0.04), where SRC decreased pH compared to PCP and GC diets at the time 6 h, only. There was no Feed × Diet interaction effect (P > 0.05) for any digestibility parameter. There was a Feed effect on both IVDMD and IVNDFD, either after 30 or 48 h incubation (P < 0.01). The CS had the greatest IVDMD, followed by SS and Hay, after 30 and 48 h of incubation. The CS had the greatest IVNDFD after 30 h, compared to SS and Hay. However, for IVNDFD after 48 h, CS presented the greatest mean, followed by SS and Hay. The rumen fluid from animals fed SRC decreased both IVDMD and IVNDFD (P < 0.05) of all roughages after 48 h. Results from the second trial showed that the PCP had lower Lag Time, B fraction and greater kd compared to both corn sources, and SRC had greater kd than GC. In conclusion, the SRC diet decreased rumen pH 6 h after feeding and, consequently, decreased fiber digestibility of the tropical forage sources evaluated. Although the PCP had lower lag time, and faster rate of degradation of B fraction, it did not negatively affect rumen pH or fiber digestibility of forage.(AU)


O presente estudo teve como objetivo avaliar os carboidratos não-fibrosos (CNF) em dietas à base de cana-de-açúcar sobre o pH ruminal e digestibilidade da forragem, e descrever as curvas de degradação dos CNF. O estudo foi composto de dois ensaios. No primeiro, três novilhos canulados no rúmen, com peso vivo de 350 ± 15 kg (Média ± DP), foram alocados em um quadrado latino (QL) 3×3, e alimentados com dietas contendo: milho moído (MM, tamanho de partículas 0,9 mm), laminado a vapor (MLV) ou polpa cítrica peletizada (PCP). Cada período tinha 14 d, sendo os primeiros 12 para adaptação e o 13º para a medição seriada do pH e o 14º para a coleta de líquido ruminal e incubação in vitro para digestibilidade da MS e FDN (DIVMS e DIVFDN) de feno de bermudagrass (Feno) e silagens de milho (SM) e cana (SC). No segundo ensaio, coletou-se fluido ruminal de um touro canulado, alimentado com silagem de milho e concentrado padrão, para digestão in vitro dos CNF em vários tempos. Esses resultados foram utilizados para ajustar as curvas de degradação dos CNF e calcular o tempo de colonização, frações alimentares e taxa de degradação. Os resultados do primeiro ensaio foram analisados em um QL 3×3. O modelo dos parâmetros de digestibilidade incluiu efeito fixo de forragem (Alimento), dieta com CNF (Dieta) e interação (Alimento × Dieta), e efeito aleatório de animal e período. O modelo para pH incluiu efeito fixo de Dieta, Tempo como medida repetida, animal e período como aleatórios. Foi considerada a probabilidade significativa de ≤ 5% (α = 0,05). As curvas de degradação dos CNF foram ajustadas pelo PROC NLIN do SAS, e parâmetros de equação comparados por intervalo de confiança. Houve interação Dieta × Tempo no pH ruminal (P = 0,04), onde o MLV diminuiu o pH comparado com PCP e MM apenas no tempo 6 h. Não houve interação Alimento × Dieta (P > 0,05) para nenhum parâmetro de digestibilidade. Houve efeito de Alimento sobre a DIVMS e DIVFDN, após 30 e 48 h de incubação (P < 0,01). A SM teve a maior DIVMS, seguido por SC e Feno, após 30 e 48 h de incubação. A SM teve a maior DIVFDN após 30 h, comparado com SC e Feno. No entanto, para DIVFDN após 48 h, a SM teve maior média, seguida da SC e Feno. O fluido ruminal de animais alimentados com MLV diminuiu a DIVMS e DIVFDN (P < 0.05) de todas as forragens, após 48 h. Resultados do segundo ensaio mostram que PCP diminuiu o tempo de colonização, fração B e aumentou a kd comparado com os dois milhos, e MLV apresentou maior kd que o MM. Em conclusão, a dieta com MLV diminuiu o pH ruminal no tempo 6 h e, consequentemente, diminuiu a DIVFDN das forragens avaliadas. Embora PCP tenha apresentado menor tempo de colonização e maior taxa de degradação da fração B, não afetou negativamente o pH do rúmen nem a digestibilidade da fibra das forragens. (au)


Assuntos
Carboidratos/análise , Citrus/química , Ruminação Digestiva , Zea mays/efeitos adversos
19.
Vet. Zoot. ; 24(4): 691-696, Dec. 2017. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-726482

Resumo

Relata-se indigestão vagal incomum em caprino, relacionada com a manifestação visceral da linfadenite caseosa, causada por Corynebacterium pseudotuberculosis. Inicialmente o animal apresentou timpanismo recidivante, seguido de diminuição do apetite, perda de peso, desidratação moderada, distensão abdominal e rúmen hipermotílico com movimentos fracos. Na laparoruminotomia exploratória observou-se aumento de volume do líquido peritoneal, aderências do retículo a órgãos adjacentes e aumento de volume e rigidez do fígado. Na necropsia, observou-se que a lesão hepática decorria de abscesso por C. pseudotuberculosis. Abscessos e aderências envolvendo a parede do retículo estão entre as principais causas de quadros de indigestão vagal em bovinos, o que sugere que, essas causas também estejam relacionadas com a indigestão na espécie caprina.(AU)


We report unusual vagal indigestion in goats, related to the visceral manifestation of caseous lymphadenitis, caused by Corynebacterium pseudotuberculosis. Initially, the animal presented recurrent bloat, followed by decreased appetite, weight loss, moderate dehydration, abdominal distention and hypermotile rumen with weak movements. In the exploratory laparoruminotomy, there was an increase in volume of the peritoneal fluid, adhesions of the reticulum to adjacent organs and increase of volume and stiffness of the liver. At necropsy, it was observed that the liver lesion was caused by C. pseudotuberculosis. Abscesses and adhesions involving the reticulum wall are among the main causes of vagal indigestion in bovines, suggesting that these causes are also related to indigestion in the goat species.(AU)


Se ha informado de la indigestión vagal incomun en las cabras, en relación con la manifestación visceral de la linfadenitis caseosa causada por Corynebacterium pseudotuberculosis. Inicialmente, el animal mostró hinchazón recurrente, seguido de disminución del apetito, pérdida de peso, deshidratación moderada, distensión abdominal y ruminal hipermotílico con movimientos débiles. En el laparoruminotomia exploratorio observado aumento del volumen de fluido peritoneal, la adhesión retícula a órganos adyacentes y la hinchazón y la rigidez del hígado. En la autopsia, se observó que el absceso lesión hepática se deriva de C. pseudotuberculosis. Abscesos y adherencias que involucran la pared del retículo se encuentran entre las principales causas de los marcos de la indigestión vagal en el ganado, lo que sugiere que estas causas también se relacionan con la indigestión en cabras.(AU)


Assuntos
Animais , Traumatismos do Nervo Vago/veterinária , Linfadenite/veterinária , Corynebacterium pseudotuberculosis , Abscesso Hepático/veterinária , Dispepsia/veterinária , Ruminantes , Doenças Metabólicas/veterinária
20.
Vet. zootec ; 24(4): 691-696, Dec. 2017. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1503489

Resumo

Relata-se indigestão vagal incomum em caprino, relacionada com a manifestação visceral da linfadenite caseosa, causada por Corynebacterium pseudotuberculosis. Inicialmente o animal apresentou timpanismo recidivante, seguido de diminuição do apetite, perda de peso, desidratação moderada, distensão abdominal e rúmen hipermotílico com movimentos fracos. Na laparoruminotomia exploratória observou-se aumento de volume do líquido peritoneal, aderências do retículo a órgãos adjacentes e aumento de volume e rigidez do fígado. Na necropsia, observou-se que a lesão hepática decorria de abscesso por C. pseudotuberculosis. Abscessos e aderências envolvendo a parede do retículo estão entre as principais causas de quadros de indigestão vagal em bovinos, o que sugere que, essas causas também estejam relacionadas com a indigestão na espécie caprina.


We report unusual vagal indigestion in goats, related to the visceral manifestation of caseous lymphadenitis, caused by Corynebacterium pseudotuberculosis. Initially, the animal presented recurrent bloat, followed by decreased appetite, weight loss, moderate dehydration, abdominal distention and hypermotile rumen with weak movements. In the exploratory laparoruminotomy, there was an increase in volume of the peritoneal fluid, adhesions of the reticulum to adjacent organs and increase of volume and stiffness of the liver. At necropsy, it was observed that the liver lesion was caused by C. pseudotuberculosis. Abscesses and adhesions involving the reticulum wall are among the main causes of vagal indigestion in bovines, suggesting that these causes are also related to indigestion in the goat species.


Se ha informado de la indigestión vagal incomun en las cabras, en relación con la manifestación visceral de la linfadenitis caseosa causada por Corynebacterium pseudotuberculosis. Inicialmente, el animal mostró hinchazón recurrente, seguido de disminución del apetito, pérdida de peso, deshidratación moderada, distensión abdominal y ruminal hipermotílico con movimientos débiles. En el laparoruminotomia exploratorio observado aumento del volumen de fluido peritoneal, la adhesión retícula a órganos adyacentes y la hinchazón y la rigidez del hígado. En la autopsia, se observó que el absceso lesión hepática se deriva de C. pseudotuberculosis. Abscesos y adherencias que involucran la pared del retículo se encuentran entre las principales causas de los marcos de la indigestión vagal en el ganado, lo que sugiere que estas causas también se relacionan con la indigestión en cabras.


Assuntos
Animais , Abscesso Hepático/veterinária , Corynebacterium pseudotuberculosis , Dispepsia/veterinária , Linfadenite/veterinária , Ruminantes , Traumatismos do Nervo Vago/veterinária , Doenças Metabólicas/veterinária
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