Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Neotrop. ichthyol ; 9(2): 281-298, Apr.-June 2011. ilus, mapas, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-2957

Resumo

Lepidocharax, new genus, and Lepidocharax diamantina and L. burnsi new species from eastern Brazil are described herein. Lepidocharax is considered a monophyletic genus of the Stevardiinae and can be distinguished from the other members of this subfamily except Planaltina, Pseudocorynopoma, and Xenurobrycon by having the dorsal-fin origin vertically aligned with the anal-fin origin, vs. dorsal fin origin anterior or posterior to anal-fin origin. Additionally the new genus can be distinguished from those three genera by not having the scales extending over the ventral caudal-fin lobe modified to form the dorsal border of the pheromone pouch organ or to represent a pouch scale in sexually mature males. In this paper, we describe these two recently discovered species and the ultrastructure of their spermatozoa.(AU)


O trabalhocontém a descrição de um gênero novo, Lepidocharax, e duas espécies novas, Lepidocharax diamantina e L. burnsi do leste do Brasil. Lepidocharax é considerado um gênero monofilético de Stevardiinae e pode ser diferenciado dos outros membros desta subfamília, exceto Planaltina, Pseudocorynopoma e Xenurobrycon principalmente porque as duas espécies nele incluídas têm a origem da nadadeira dorsal verticalmente alinhada com a origem da nadadeira anal, vs. origem da nadadeira dorsal anterior ou posterior a origem da nadadeira anal. Adicionalmente, o novo gênero pode ser distinguido dos mesmos três gêneros por não possuir escamas modificadas localizadas no lobo ventral da nadadeira caudal, formando a borda dorsal do órgão produtor de feromônio ou uma escama modificada do mesmo órgão em machos sexualmente maduros. A ultraestrutura dos espermatozóides das duas espécies recentemente descobertas também é descrita.(AU)


Assuntos
Animais , Peixes/anatomia & histologia , Peixes/classificação , Filogenia
2.
Bioikos (Campinas, Online) ; 24(2): 73-81, 2010. ilus, tab, graf
Artigo em Espanhol | VETINDEX | ID: biblio-1424820

Resumo

En este estudio se analizaron algunos aspectos de la estructura poblacional de Pseudocorynopoma doriai: patrones de abundancia, factor de condición, sexo y relación entre la longitud y el peso. Las muestras se colectaron mensualmente a partir de mayo de 2004 a abril de 2005 mediante pequeñas redes de arrastre, en los arroyos Manantiales y El Portugués. Los mayores valores de biomasa para el arroyo Manantiales correspondieron al mes de agosto y desde diciembre a enero; los mayores valores de biomasa para el arroyo El Portugués correspondieron a los meses de mayo y marzo. No se observó una marcada diferencia en los valores de K, a excepción del mes de mayo en las hembras del arroyo El Portugués. La proporción sexual fue diferente de 1:1 con mayor número de hembras, observándose una dominancia casi total de los ejemplares indiferenciados sexualmente para diciembre y enero, lo cual corresponde a la entrada de una nueva cohorte. Esta especie presenta crecimiento levemente alométrico, excepto para las hembras de Manantiales, que fue isométrico. Las diferencias observadas para el factor alométrico entre machos y hembras se debe al dimorfismo sexual presente en este glandulocaudino; las hembras capturadas fueron de mayor tamaño que los machos.


This study analyzed the following aspects of the Pseudocorynopoma doriai population structure: abundance patterns, condition factor, sex and ratio between weight and length. Samples were taken on a monthly basis from May 2004 to April 2005 using small trawling nets, in the Manantiales and El Portugués rivers. For the Manantiales, the largest biomass values were observed during August and then between December and January; the largest biomass values for the El Portugués River corresponded to May and March. There were no significant differences in K values, except during May, in females from the El Portugués river. The sex ratio was not 1:1, there being more females. During December and January there was a predominance of sexually undifferentiated individuals, which corresponds to the arrival of a new cohort. This species presents a slight allometric growth, except for the females in the Manantiales, whose growth was isometric. The differences observed between males and females in terms of the allometric factor are due to the sexual dimorphism present in this subfamily of glandulocaudinae. Captured females were larger than the males.


Assuntos
Animais , Grupos de População Animal , Characidae , Argentina , Bacias Fluviais , Fauna Aquática
3.
Neotrop. ichthyol ; 7(3): 295-370, Sept. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: lil-530301

Resumo

The systematics of the Glandulocaudinae is reviewed in detail and justification for the recognition of the group as a subfamily is discussed. The subfamily Glandulocaudinae consists of three genera: Lophiobrycon with one species plesiomorphic in some anatomical features but some others exclusively derived relative to the species in the other genera; Glandulocauda with two species intermediate in phylogenetic derivation; and Mimagoniates with seven species (one new), all more phylogenetically derived concerning their pheromone producing caudal-fin organs and with other anatomical characters presumably more derived than in the species of the other genera. Glandulocauda melanogenys Eigenmann, 1911, is considered a junior synonym of Hyphessobrycon melanopleurus Ellis, 1911. A replacement name, Glandulocauda caerulea Menezes & Weitzman, is proposed for G. melanopleura Eigenmann, 1911. Gland cells found in the caudal-fin organs of all species are histologically indistinguishable from club cells and probably secrete a pheromone during courtship. The club cells are associated with somewhat modified to highly derived caudal scales forming a pheromone pumping organ in the more derived genera and species. This subfamily is distributed in freshwaters of eastern and southern Brazil, Paraguay, and northeastern Uruguay.(AU)


A sistemática de Glandulocaudinae é revista e a justificativa para o reconhecimento do grupo como subfamília discutida. A subfamília Glandulocaudinae consiste de três gêneros: Lophiobrycon, com uma espécie plesiomórfica com relação a alguns caracteres anatômicos, mas outros derivados e exclusivos em relação às espécies dos outros dois gêneros; Glandulocauda, com duas espécies intermediárias quanto à condição dos caracteres derivados; e Mimagoniates, com sete espécies (uma nova), todas filogeneticamente mais avançadas quanto às características dos órgãos da nadadeira caudal produtores de feromônio e outras características anatômicas presumivelmente mais derivadas do que nas espécies dos outros gêneros. Glandulocauda melanogenys Eigenmann, 1911, é considerado sinônimo junior de Hyphessobrycon melanopleurus Ellis, 1911. O nome Glandulocauda caerulea Menezes & Weitzman, é proposto em substiutição para G. melanopleura Eigenmann, 1911. Células glandulares encontradas nos órgãos da caudal são histologicamente indistinguíveis de "células club" e provavelmente secretam algum tipo de feromônio durante a corte. As "células club" são associadas a escamas da caudal pouco ou inteiramente modificadas e fazendo parte dos órgãos bombeadores de feromônio nas espécies e gêneros mais derivados. Esta subfamília distribui-se em ambientes de água doce do leste e sul do Brasil, no Paraguai e nordeste do Uruguai.(AU)


Assuntos
Animais , Classificação , Characidae/classificação , Filogeografia
4.
Neotrop. ichthyol ; 7(3): 295-370, sept. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-25100

Resumo

The systematics of the Glandulocaudinae is reviewed in detail and justification for the recognition of the group as a subfamily is discussed. The subfamily Glandulocaudinae consists of three genera: Lophiobrycon with one species plesiomorphic in some anatomical features but some others exclusively derived relative to the species in the other genera; Glandulocauda with two species intermediate in phylogenetic derivation; and Mimagoniates with seven species (one new), all more phylogenetically derived concerning their pheromone producing caudal-fin organs and with other anatomical characters presumably more derived than in the species of the other genera. Glandulocauda melanogenys Eigenmann, 1911, is considered a junior synonym of Hyphessobrycon melanopleurus Ellis, 1911. A replacement name, Glandulocauda caerulea Menezes & Weitzman, is proposed for G. melanopleura Eigenmann, 1911. Gland cells found in the caudal-fin organs of all species are histologically indistinguishable from club cells and probably secrete a pheromone during courtship. The club cells are associated with somewhat modified to highly derived caudal scales forming a pheromone pumping organ in the more derived genera and species. This subfamily is distributed in freshwaters of eastern and southern Brazil, Paraguay, and northeastern Uruguay.(AU)


A sistemática de Glandulocaudinae é revista e a justificativa para o reconhecimento do grupo como subfamília discutida. A subfamília Glandulocaudinae consiste de três gêneros: Lophiobrycon, com uma espécie plesiomórfica com relação a alguns caracteres anatômicos, mas outros derivados e exclusivos em relação às espécies dos outros dois gêneros; Glandulocauda, com duas espécies intermediárias quanto à condição dos caracteres derivados; e Mimagoniates, com sete espécies (uma nova), todas filogeneticamente mais avançadas quanto às características dos órgãos da nadadeira caudal produtores de feromônio e outras características anatômicas presumivelmente mais derivadas do que nas espécies dos outros gêneros. Glandulocauda melanogenys Eigenmann, 1911, é considerado sinônimo junior de Hyphessobrycon melanopleurus Ellis, 1911. O nome Glandulocauda caerulea Menezes & Weitzman, é proposto em substiutição para G. melanopleura Eigenmann, 1911. Células glandulares encontradas nos órgãos da caudal são histologicamente indistinguíveis de "células club" e provavelmente secretam algum tipo de feromônio durante a corte. As "células club" são associadas a escamas da caudal pouco ou inteiramente modificadas e fazendo parte dos órgãos bombeadores de feromônio nas espécies e gêneros mais derivados. Esta subfamília distribui-se em ambientes de água doce do leste e sul do Brasil, no Paraguai e nordeste do Uruguai.(AU)


Assuntos
Animais , Classificação , Characidae/classificação , Filogeografia
5.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-442785

Resumo

A new inseminating fish species of the family Characidae, Bryconadenos tanaothoros, from tributaries of the upper rio Xingu and upper rio Tapajós basins, Mato Grosso, Brazil is described as the type species of a new genus. This new species and the genus are characterized by a glandular organ on the anterior region of the anal fin of sexually mature males, curved lower jaw teeth, and an inseminating reproductive mode. This new genus is hypothesized as most closely related to Attonitus, a genus with three inseminating species from Peru. Bryconadenos and Attonitus are suggested as related to certain inseminating, but undescribed characid species of uncertain relationships that are similar in certain respects to species of the glandulocaudine Planaltina and to the inseminating species of Knodus. These and a few other inseminating characids are included in a previous tentative characid subgroup designated as Clade A. No species among a relatively small sample of the many species of the Clade A genus Bryconamericus were found inseminating, except Bryconamericus pectinatus. However, newly collected specimens of B. pectinatus were found to have caudal-fin squamation like that of the species of Knodus and this species is here tentatively referred to Knodus. Our investigations indicate that at least several species of Knodus, including the type species, Knodus meridae, are not inseminating, but we found two inseminating apparently new characid species that currently would be referred to Knodus. These species lack the derived anal-fin rays present in the males of K. pectinatus. Other Clade A taxa known to be inseminating, such as two species of the large genus Creagrutus, three species of Monotocheirodon (two undescribed), and the species and genera of the characid subfamily Glandulocaudinae are briefly discussed regarding possible relationships to Attonitus and Bryconadenos. The anatomical aspects of the primary and secondary sexual characteristics of Bryconadenos and Attonitus are discussed in relation to certain other inseminating characids, such as the species of Brittanichthys and Hollandichthys, that are not currently hypothesized to belong to Clade A and presumably acquired insemination independently. It is concluded that much additional data regarding the reproductive modes as well as other anatomical/physiological systems of characids currently included in and excluded from Clade A are necessary before a reasonably supported phylogeny of Clade A characids and their possible outgroup relatives can be advanced. The anal-fin gland cells of sexually active male Bryconadenos specimens are histologically indistinguishable from club cells (also called alarm substance cells) found within the skin of cypriniforms, characiforms, catfishes, and other otophysan fishes. These cells occur at the skin's surface of the anal-fin gland in male Bryconadenos where they are organized into an organ. Many other adult male characids have club cells at the anal-fin's skin surface, often associated with anal-fin hooks, but were not found organized into an organ as in Bryconadenos. We hypothesize these cells to secrete a pheromone during courtship via holocrine secretion. Males of the genera Lophiobrycon , Glandulocauda, and Mimagoniates, tribe Glandulocaudini, were found to have club cells associated with their caudal-fin organ, but no specialized mucus cells were present as found in the caudal organ of males of the glandulocaudine Corynopoma riisei, tribe Stevardiini (= Corynopomini of past authors). In this species, males have hypertrophied mucus cells hypothesized to be modified for pheromone secretion. Evidence that the derived scales and fin rays of the caudal organ of males of the tribe Glandulocaudini are not homologous with that of other tribes of the Glandulocaudinae, as this subfamily was previously recognized, is discussed and it is concluded that the members of the tribe Glandulocaudini should be recognized as a separate subfamily, the Glandulocaudinae, with possible close relationships to some other Clade A inseminating characids that lack caudal-fin organs. The remaining tribes of the former Glandulocaudinae are here included in the subfamily name Stevardiinae. Many species of these two subfamilies and some of the other inseminating Clade A characids have modified sperm cells with an elongate "binding"cytoplasmic collar and mitochondria located along and beyond the nucleus. This may be an indication of a relationship at a unique level within Clade A characids. However, further research on the derived nature and homology of the sperm cells within inseminating Clade A characids and of the caudal organs of the tribes of the Stevardiinae must be undertaken in order to utilize sperm cell features as characters for studying phylogeny. Finally, the kinds of secretory cells and gross anatomical structures in the tail organs of the stevardiine tribes need detailed research in order to better present hypotheses of phylogeny for the tribes of the Stevardiinae as well as all inseminating Clade A characids.


Uma espécie com inseminação interna da família Characidae, Bryconadenos tanaothoros, de tributários das bacias do alto Tapajós e alto Xingu, Estado de Mato Grosso, Brasil é descrita como espécie nova e como espécie-tipo de um novo gênero. Esta nova espécie e o gênero são caracterizados pela posse de um órgão glandular na região anterior da nadadeira anal dos machos sexualmente maduros, dentes curvos na maxila inferior e um tipo de reprodução por inseminação. A hipótese mais viável indica que este novo gênero é mais intimamente relacionado a Attonitus, um gênero com três espécies inseminadoras do Peru. Sugere-se que Bryconadenos e Attonitus são relacionados a certas espécies inseminadoras mas não descritas de caracídeos de relações incertas, semelhantes em alguns aspectos a espécies do glandulocaudíneo Planaltina e as espécies inseminadoras de Knodus. Estas e alguns outros caracídeos inseminadores são incluídos em um subgrupo tentativamente reconhecido de caracídeos designado de Clado A. Nenhuma espécie de uma amostra relativamente pequena do numeroso grupo de espécies do gênero Bryconamericus revelou-se inseminadora, exceto Bryconamericus pectinatus. Entretanto, exemplares recentemente coletados desta espécie revelaram possuir um arranjo de escamas na nadadeira caudal semelhante áquele encontrado nas espécies de Knodus e por este motivo esta espécie foi tentativamente considerada como pertencendo ao gênero Knodus. Até agora, nossas investigações indicam que pelo menos algumas espécies de Knodus, inclusive a espécie-tipo, Knodus meridae, não são inseminadoras mas encontramos duas espécies inseminadoras de caracídeos aparentemente novas, que presentemente poderiam ser consideradas como pertencendo ao gênero Knodus. Esta espécies, entretanto, não possuem a condição derivada resultante da modificação dos raios da anal presente em K. pectinatus. Outros taxons do Clado A representados por espécies conhecidamente inseminadoras, como duas espécies do grande gênero Creagrutus, três espécies de Monotocheirodon (duas não descritas) e as espécies e gêneros da subfamília Glandulocaudinae são brevemente discutidos como possivelmente relacionados a Attonitus e Bryconadenos. Os aspectos anatômicos das características sexuais primárias e secundárias de Bryconadenos e Attonitus também são brevemente discutidos em relação a outros caracídeos inseminadores como as espécies de Brittanichthys e Hollandichthys que atualmente não pertencem, aparentemente, ao Clado A e presumivelmente tornaram-se inseminadoras independentemente. Conclui-se que muitos dados adicionais relativos aos modos reprodutivos dos caracídeos presentemente incluídos e alguns excluídos do Clado A são necessários antes que uma hipótese filogenética bem sustentada dos caracídeos do Clado A e seus parentes mais próximos possa ser construída. As células glandulares da nadadeira anal de exemplares machos sexualmente ativos de Bryconadenos são histologicamente indistinguíveis das células "club" (células de substância de alarme) encontradas dentro da pele de Cypriniformes, Characiformes, Siluriformes e outros peixes otofíseos. Estas células ocorrem na superfície da pele da glândula da nadadeira anal dos machos de Bryconadenos onde estão agrupadas em forma de órgão. Muitos outros machos adultos de caracídeos têm células "club" na superfície da pele da nadadeira anal, muitas vezes associadas a espinhos ou ganchos, mas nunca formando um órgão como em Bryconadenos. Lançamos a hipótese que estas células secretam um tipo de feromônio durante a corte nupcial, via secreção holócrina. Machos dos gêneros Lophiobrycon , Glandulocauda e Mimagoniates, tribo Glandulocaudini, têm células "club" associadas aos seus órgãos da nadadeira caudal, mas nenhum tipo de células mucosas especializadas foram encontradas como as que estão presentes no órgão caudal dos machos do glandulocaudineo Corynopoma riisei, tribo Stevardiini (= Corynopomini de autores prévios). Nesta espécie os machos possuem células mucosas especializadas, provavelmente modificadas para secreção de feromônio. A evidência de que as escamas e raios modificados das nadadeiras do órgão caudal dos machos da tribo Glandulocaudini não são homólogos àqueles de outras tribos de Glandulocaudinae, como esta subfamília foi previamente reconhecida, é discutida e conclui-se que os membros da tribo Glandulocaudini devem ser reconhecidos como uma subfamília separada, Glandulocaudinae, possivelmente intimamente relacionada com alguns outros caracídeos inseminadores do Clado A, que não possuem órgãos especializados na nadadeira caudal. As demais tribos da outrora subfamília Glandulocaudinae são aqui reunidas sob o nome de subfamília Stevardiinae. Muitas espécies destas duas subfamílias e alguns dos caracídeos inseminadores do Clado A têm células espermáticas modificadas com uma bainha citoplasmática alongada tipo aderida e mitocôndrias localizadas ao longo e além do núcleo. Isto pode significar uma indicação de parentesco em um nível único dentro dos caracídeos do Clado A. Entretanto, pesquisa adicional sobre a natureza derivada e homologia das células espermáticas nos caracídeos do Clado A e dos órgãos caudais das tribos de Stevardiinae precisa ser realizada para utilizar caraterísticas das células espermáticas como caracteres em estudos de filogenia. Finalmente, os tipos de células secretoras e estruturas anatômicas gerais nos órgãos caudais dos Stevardiíneos precisam ser pesquisados em detalhe para que seja possível apresentar hipóteses de relações filogenéticas das tribos de Stevardiinae e de todos os caracídeos inseminadores do clado A.

6.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1485676

Resumo

A new inseminating fish species of the family Characidae, Bryconadenos tanaothoros, from tributaries of the upper rio Xingu and upper rio Tapajós basins, Mato Grosso, Brazil is described as the type species of a new genus. This new species and the genus are characterized by a glandular organ on the anterior region of the anal fin of sexually mature males, curved lower jaw teeth, and an inseminating reproductive mode. This new genus is hypothesized as most closely related to Attonitus, a genus with three inseminating species from Peru. Bryconadenos and Attonitus are suggested as related to certain inseminating, but undescribed characid species of uncertain relationships that are similar in certain respects to species of the glandulocaudine Planaltina and to the inseminating species of Knodus. These and a few other inseminating characids are included in a previous tentative characid subgroup designated as Clade A. No species among a relatively small sample of the many species of the Clade A genus Bryconamericus were found inseminating, except Bryconamericus pectinatus. However, newly collected specimens of B. pectinatus were found to have caudal-fin squamation like that of the species of Knodus and this species is here tentatively referred to Knodus. Our investigations indicate that at least several species of Knodus, including the type species, Knodus meridae, are not inseminating, but we found two inseminating apparently new characid species that currently would be referred to Knodus. These species lack the derived anal-fin rays present in the males of K. pectinatus. Other Clade A taxa known to be inseminating, such as two species of the large genus Creagrutus, three species of Monotocheirodon (two undescribed), and the species and genera of the characid subfamily Glandulocaudinae are briefly discussed regarding possible relationships to Attonitus and Bryconadenos. The anatomical aspects of the primary and secondary sexual characteristics of Bryconadenos and Attonitus are discussed in relation to certain other inseminating characids, such as the species of Brittanichthys and Hollandichthys, that are not currently hypothesized to belong to Clade A and presumably acquired insemination independently. It is concluded that much additional data regarding the reproductive modes as well as other anatomical/physiological systems of characids currently included in and excluded from Clade A are necessary before a reasonably supported phylogeny of Clade A characids and their possible outgroup relatives can be advanced. The anal-fin gland cells of sexually active male Bryconadenos specimens are histologically indistinguishable from club cells (also called alarm substance cells) found within the skin of cypriniforms, characiforms, catfishes, and other otophysan fishes. These cells occur at the skin's surface of the anal-fin gland in male Bryconadenos where they are organized into an organ. Many other adult male characids have club cells at the anal-fin's skin surface, often associated with anal-fin hooks, but were not found organized into an organ as in Bryconadenos. We hypothesize these cells to secrete a pheromone during courtship via holocrine secretion. Males of the genera Lophiobrycon , Glandulocauda, and Mimagoniates, tribe Glandulocaudini, were found to have club cells associated with their caudal-fin organ, but no specialized mucus cells were present as found in the caudal organ of males of the glandulocaudine Corynopoma riisei, tribe Stevardiini (= Corynopomini of past authors). In this species, males have hypertrophied mucus cells hypothesized to be modified for pheromone secretion. Evidence that the derived scales and fin rays of the caudal organ of males of the tribe Glandulocaudini are not homologous with that of other tribes of the Glandulocaudinae, as this subfamily was previously recognized, is discussed and it is concluded that the members of the tribe Glandulocaudini should be recognized as a separate subfamily, the Glandulocaudinae, with possible close relationships to some other Clade A inseminating characids that lack caudal-fin organs. The remaining tribes of the former Glandulocaudinae are here included in the subfamily name Stevardiinae. Many species of these two subfamilies and some of the other inseminating Clade A characids have modified sperm cells with an elongate "binding"cytoplasmic collar and mitochondria located along and beyond the nucleus. This may be an indication of a relationship at a unique level within Clade A characids. However, further research on the derived nature and homology of the sperm cells within inseminating Clade A characids and of the caudal organs of the tribes of the Stevardiinae must be undertaken in order to utilize sperm cell features as characters for studying phylogeny. Finally, the kinds of secretory cells and gross anatomical structures in the tail organs of the stevardiine tribes need detailed research in order to better present hypotheses of phylogeny for the tribes of the Stevardiinae as well as all inseminating Clade A characids.


Uma espécie com inseminação interna da família Characidae, Bryconadenos tanaothoros, de tributários das bacias do alto Tapajós e alto Xingu, Estado de Mato Grosso, Brasil é descrita como espécie nova e como espécie-tipo de um novo gênero. Esta nova espécie e o gênero são caracterizados pela posse de um órgão glandular na região anterior da nadadeira anal dos machos sexualmente maduros, dentes curvos na maxila inferior e um tipo de reprodução por inseminação. A hipótese mais viável indica que este novo gênero é mais intimamente relacionado a Attonitus, um gênero com três espécies inseminadoras do Peru. Sugere-se que Bryconadenos e Attonitus são relacionados a certas espécies inseminadoras mas não descritas de caracídeos de relações incertas, semelhantes em alguns aspectos a espécies do glandulocaudíneo Planaltina e as espécies inseminadoras de Knodus. Estas e alguns outros caracídeos inseminadores são incluídos em um subgrupo tentativamente reconhecido de caracídeos designado de Clado A. Nenhuma espécie de uma amostra relativamente pequena do numeroso grupo de espécies do gênero Bryconamericus revelou-se inseminadora, exceto Bryconamericus pectinatus. Entretanto, exemplares recentemente coletados desta espécie revelaram possuir um arranjo de escamas na nadadeira caudal semelhante áquele encontrado nas espécies de Knodus e por este motivo esta espécie foi tentativamente considerada como pertencendo ao gênero Knodus. Até agora, nossas investigações indicam que pelo menos algumas espécies de Knodus, inclusive a espécie-tipo, Knodus meridae, não são inseminadoras mas encontramos duas espécies inseminadoras de caracídeos aparentemente novas, que presentemente poderiam ser consideradas como pertencendo ao gênero Knodus. Esta espécies, entretanto, não possuem a condição derivada resultante da modificação dos raios da anal presente em K. pectinatus. Outros taxons do Clado A representados por espécies conhecidamente inseminadoras, como duas espécies do grande gênero Creagrutus, três espécies de Monotocheirodon (duas não descritas) e as espécies e gêneros da subfamília Glandulocaudinae são brevemente discutidos como possivelmente relacionados a Attonitus e Bryconadenos. Os aspectos anatômicos das características sexuais primárias e secundárias de Bryconadenos e Attonitus também são brevemente discutidos em relação a outros caracídeos inseminadores como as espécies de Brittanichthys e Hollandichthys que atualmente não pertencem, aparentemente, ao Clado A e presumivelmente tornaram-se inseminadoras independentemente. Conclui-se que muitos dados adicionais relativos aos modos reprodutivos dos caracídeos presentemente incluídos e alguns excluídos do Clado A são necessários antes que uma hipótese filogenética bem sustentada dos caracídeos do Clado A e seus parentes mais próximos possa ser construída. As células glandulares da nadadeira anal de exemplares machos sexualmente ativos de Bryconadenos são histologicamente indistinguíveis das células "club" (células de substância de alarme) encontradas dentro da pele de Cypriniformes, Characiformes, Siluriformes e outros peixes otofíseos. Estas células ocorrem na superfície da pele da glândula da nadadeira anal dos machos de Bryconadenos onde estão agrupadas em forma de órgão. Muitos outros machos adultos de caracídeos têm células "club" na superfície da pele da nadadeira anal, muitas vezes associadas a espinhos ou ganchos, mas nunca formando um órgão como em Bryconadenos. Lançamos a hipótese que estas células secretam um tipo de feromônio durante a corte nupcial, via secreção holócrina. Machos dos gêneros Lophiobrycon , Glandulocauda e Mimagoniates, tribo Glandulocaudini, têm células "club" associadas aos seus órgãos da nadadeira caudal, mas nenhum tipo de células mucosas especializadas foram encontradas como as que estão presentes no órgão caudal dos machos do glandulocaudineo Corynopoma riisei, tribo Stevardiini (= Corynopomini de autores prévios). Nesta espécie os machos possuem células mucosas especializadas, provavelmente modificadas para secreção de feromônio. A evidência de que as escamas e raios modificados das nadadeiras do órgão caudal dos machos da tribo Glandulocaudini não são homólogos àqueles de outras tribos de Glandulocaudinae, como esta subfamília foi previamente reconhecida, é discutida e conclui-se que os membros da tribo Glandulocaudini devem ser reconhecidos como uma subfamília separada, Glandulocaudinae, possivelmente intimamente relacionada com alguns outros caracídeos inseminadores do Clado A, que não possuem órgãos especializados na nadadeira caudal. As demais tribos da outrora subfamília Glandulocaudinae são aqui reunidas sob o nome de subfamília Stevardiinae. Muitas espécies destas duas subfamílias e alguns dos caracídeos inseminadores do Clado A têm células espermáticas modificadas com uma bainha citoplasmática alongada tipo aderida e mitocôndrias localizadas ao longo e além do núcleo. Isto pode significar uma indicação de parentesco em um nível único dentro dos caracídeos do Clado A. Entretanto, pesquisa adicional sobre a natureza derivada e homologia das células espermáticas nos caracídeos do Clado A e dos órgãos caudais das tribos de Stevardiinae precisa ser realizada para utilizar caraterísticas das células espermáticas como caracteres em estudos de filogenia. Finalmente, os tipos de células secretoras e estruturas anatômicas gerais nos órgãos caudais dos Stevardiíneos precisam ser pesquisados em detalhe para que seja possível apresentar hipóteses de relações filogenéticas das tribos de Stevardiinae e de todos os caracídeos inseminadores do clado A.

7.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-442719

Resumo

A new genus and species of glandulocaudine, Lophiobrycon weitzmani, is described based on specimens collected in headwater tributary streams of the rio Grande, upper rio Paraná system, State of Minas Gerais, southeastern Brazil. The inclusion of the new species in the phylogeny of the subfamily Glandulocaudinae proposed by Weitzman & Menezes (1998), reveals a sister group relationship between the new genus and the monophyletic group composed of Glandulocauda and Mimagoniates that currently form the tribe Glandulocaudini. The new species can be readily distinguished from all other species of the tribe by the autapomorphic presence in adult male individuals (with more than 23.9 mm standard length) of an adipose-fin whose base extends for almost the entire distance between the posterior terminus of the base of the dorsal fin and the base of the upper lobe of the caudal fin and averages approximately 25% standard length, along with the presence of globular expansions formed by the lepidotrichia and hypertrophied soft tissue in the middle portions of the first and second pectoral-fin rays. The diagnosis of the tribe Glandulocaudini is modified to accommodate the new genus.


Um novo gênero e espécie de glandulocaudine, Lophiobrycon weitzmani, é descrito com base em exemplares coletados em riachos de cabeceira da drenagem do rio Grande, sistema do alto rio Paraná, Estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil. A inclusão desta nova espécie na filogenia da subfamília Glandulocaudinae, proposta por Weitzman & Menezes (1998), revela uma relação de grupos irmãos entre o novo gênero e o grupo monofilético formado por Glandulocauda e Mimagoniates, atualmente compondo a tribo Glandulocaudini. A nova espécie pode ser facilmente distinguida das demais da tribo pela posse autapomórfica, nos machos adultos (com mais de 23,9 mm de comprimento padrão), de uma nadadeira adiposa com a base estendendo-se por praticamente a totalidade da distância entre a terminação posterior da base da nadadeira dorsal e base do lobo caudal superior, equivalendo em média a aproximadamente 25% do comprimento padrão, juntamente com a presença de expansões globulares, formadas por lepidotríquios e tecido mole hipertrofiado, na porção média do primeiro e segundo raios da nadadeira peitoral. A diagnose da tribo Glandulocaudini é modificada para acomodar o novo gênero.

8.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1485586

Resumo

A new genus and species of glandulocaudine, Lophiobrycon weitzmani, is described based on specimens collected in headwater tributary streams of the rio Grande, upper rio Paraná system, State of Minas Gerais, southeastern Brazil. The inclusion of the new species in the phylogeny of the subfamily Glandulocaudinae proposed by Weitzman & Menezes (1998), reveals a sister group relationship between the new genus and the monophyletic group composed of Glandulocauda and Mimagoniates that currently form the tribe Glandulocaudini. The new species can be readily distinguished from all other species of the tribe by the autapomorphic presence in adult male individuals (with more than 23.9 mm standard length) of an adipose-fin whose base extends for almost the entire distance between the posterior terminus of the base of the dorsal fin and the base of the upper lobe of the caudal fin and averages approximately 25% standard length, along with the presence of globular expansions formed by the lepidotrichia and hypertrophied soft tissue in the middle portions of the first and second pectoral-fin rays. The diagnosis of the tribe Glandulocaudini is modified to accommodate the new genus.


Um novo gênero e espécie de glandulocaudine, Lophiobrycon weitzmani, é descrito com base em exemplares coletados em riachos de cabeceira da drenagem do rio Grande, sistema do alto rio Paraná, Estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil. A inclusão desta nova espécie na filogenia da subfamília Glandulocaudinae, proposta por Weitzman & Menezes (1998), revela uma relação de grupos irmãos entre o novo gênero e o grupo monofilético formado por Glandulocauda e Mimagoniates, atualmente compondo a tribo Glandulocaudini. A nova espécie pode ser facilmente distinguida das demais da tribo pela posse autapomórfica, nos machos adultos (com mais de 23,9 mm de comprimento padrão), de uma nadadeira adiposa com a base estendendo-se por praticamente a totalidade da distância entre a terminação posterior da base da nadadeira dorsal e base do lobo caudal superior, equivalendo em média a aproximadamente 25% do comprimento padrão, juntamente com a presença de expansões globulares, formadas por lepidotríquios e tecido mole hipertrofiado, na porção média do primeiro e segundo raios da nadadeira peitoral. A diagnose da tribo Glandulocaudini é modificada para acomodar o novo gênero.

9.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-442725

Resumo

The diet of two populations of Mimagoniates rheocharis, from two freshwater streams of the rio Tramandaí, northeastern Rio Grande do Sul, Brazil, are described and compared. The specimens were collected monthly from January 1998 to March 1999, with dip nets and seine nets and preserved in 10% formalin. In laboratory, the standard length of each specimen was measured. The stomachs were removed and dissected for identification of the alimentary items. The data were analyzed using the frequency of occurrence, percent composition and index of alimentary importance methods, being the last two compared among different classes of standard length. Three methods of analysis showed the highest values for allochthonous insects, regardless the locality of collection or body size of the specimens.


As dietas de duas populações de Mimagoniates rheocharis pertencentes a dois corpos d'água do Sistema do rio Tramandaí, região nordeste do Rio Grande do Sul, Brasil, são descritas e comparadas. Os exemplares foram coletados mensalmente, entre janeiro de 1998 e março de 1999, com o auxílio de puçás e picarés e fixados em formol 10%. No laboratório, registrou-se o comprimento padrão de cada indivíduo. Os estômagos foram retirados e dissecados para identificação dos itens alimentares. Os dados foram analisados utilizando-se os métodos de freqüência de ocorrência, composição percentual e índice de importância alimentar. Para acompanhar o efeito do tamanho dos indivíduos em sua respectiva dieta, os dados também foram analisados através de classes de comprimento padrão. Os resultados obtidos mostram claramente a predominância de insetos alóctones na dieta da espécie através dos três métodos de análise, os quais mostram altos valores para esta categoria alimentar independentemente do local de estudo ou do tamanho dos exemplares.

10.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1485592

Resumo

The diet of two populations of Mimagoniates rheocharis, from two freshwater streams of the rio Tramandaí, northeastern Rio Grande do Sul, Brazil, are described and compared. The specimens were collected monthly from January 1998 to March 1999, with dip nets and seine nets and preserved in 10% formalin. In laboratory, the standard length of each specimen was measured. The stomachs were removed and dissected for identification of the alimentary items. The data were analyzed using the frequency of occurrence, percent composition and index of alimentary importance methods, being the last two compared among different classes of standard length. Three methods of analysis showed the highest values for allochthonous insects, regardless the locality of collection or body size of the specimens.


As dietas de duas populações de Mimagoniates rheocharis pertencentes a dois corpos d'água do Sistema do rio Tramandaí, região nordeste do Rio Grande do Sul, Brasil, são descritas e comparadas. Os exemplares foram coletados mensalmente, entre janeiro de 1998 e março de 1999, com o auxílio de puçás e picarés e fixados em formol 10%. No laboratório, registrou-se o comprimento padrão de cada indivíduo. Os estômagos foram retirados e dissecados para identificação dos itens alimentares. Os dados foram analisados utilizando-se os métodos de freqüência de ocorrência, composição percentual e índice de importância alimentar. Para acompanhar o efeito do tamanho dos indivíduos em sua respectiva dieta, os dados também foram analisados através de classes de comprimento padrão. Os resultados obtidos mostram claramente a predominância de insetos alóctones na dieta da espécie através dos três métodos de análise, os quais mostram altos valores para esta categoria alimentar independentemente do local de estudo ou do tamanho dos exemplares.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA