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1.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 79: e1783, 31 mar. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1489614

Resumo

Micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas por fungos e encontradas nos alimentos. As micotoxinas mais tóxicas são as aflatoxinas, produzidas, principalmente por Aspergillus flavus. Estudos realizados no país demonstraram alta incidência dessas micotoxinas em produtos de amendoim, que representa risco à saúde da população. O objetivo do estudo foi avaliar a incidência de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em amostras de amendoins comercializados na região Nordeste do Estado de São Paulo nos períodos de 1994-2001 e 2016-2017. O método utilizado para analisar as amostras no primeiro período foi extração líquido-líquido e cromatografia em camada delgada e no segundo foi utilizando colunas de imunoafinidade, cromatografia líquida com derivatização pós-coluna e detector por fluorescência. No levantamento de 1994-2001 das 82 amostras, 39% tiveram contaminação de aflatoxinas variando de 11 a 1556 μg/kg com 37% das amostras contendo níveis maiores que 20 μg/kg, enquanto na pesquisa de 2016-17, das 56 amostras, 38% apresentaram contaminação destas toxinas variando de 0,09 a 60,40 μg/kg com 13% das amostras contendo níveis maiores que 20 μg/kg. Os resultados dos dois períodos estudados indicam que houve uma diminuição na incidência e nível das aflatoxinas estudadas, embora esta contaminação em amendoim permaneça um problema de saúde pública.


Mycotoxins are toxic compounds produced by fungi found in food. The most toxic mycotoxins are the aflatoxins produced mainly by Aspergillus flavus. Studies carried out in Brazil showed a high incidence of these mycotoxins in peanut products, a fact that represents public health problems. The aim of the study was to evaluate aflatoxins B1, B2, G1, and G2 in samples of peanuts sold in cities of the Northeast of the State of São Paulo in the period from 1994 to 2001 and from 2016 to 2017. The samples of the first period were analyzed using liquid-liquid extraction and thin-layer chromatography and the second using immunoaffinity columns, post-column derivative liquid chromatography and fluorescence detector. In the 1994-2001 survey, among 82 samples, 39% presented aflatoxins contamination ranging from 11 to 1556 μg/kg with 37% with levels greater than 20 μg/kg whereas, in the 2016-17 survey, 38% of the 56 samples presented contamination of aflatoxins ranging from 0.09 to 60.40 μg/kg and 7 samples 13% containing aflatoxins levels higher than 20 μg/kg. The results indicated there was a decrease in the incidence and level of aflatoxins, but the contamination of aflatoxins in peanuts remains a public health problem.


Assuntos
Aflatoxinas/análise , Arachis/microbiologia , Aspergillus flavus , Cromatografia em Camada Fina , Estudos de Coortes , Incidência , Micotoxinas
2.
R. Inst. Adolfo Lutz ; 79: e1783, 31 mar. 2020. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-32360

Resumo

Micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas por fungos e encontradas nos alimentos. As micotoxinas mais tóxicas são as aflatoxinas, produzidas, principalmente por Aspergillus flavus. Estudos realizados no país demonstraram alta incidência dessas micotoxinas em produtos de amendoim, que representa risco à saúde da população. O objetivo do estudo foi avaliar a incidência de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em amostras de amendoins comercializados na região Nordeste do Estado de São Paulo nos períodos de 1994-2001 e 2016-2017. O método utilizado para analisar as amostras no primeiro período foi extração líquido-líquido e cromatografia em camada delgada e no segundo foi utilizando colunas de imunoafinidade, cromatografia líquida com derivatização pós-coluna e detector por fluorescência. No levantamento de 1994-2001 das 82 amostras, 39% tiveram contaminação de aflatoxinas variando de 11 a 1556 μg/kg com 37% das amostras contendo níveis maiores que 20 μg/kg, enquanto na pesquisa de 2016-17, das 56 amostras, 38% apresentaram contaminação destas toxinas variando de 0,09 a 60,40 μg/kg com 13% das amostras contendo níveis maiores que 20 μg/kg. Os resultados dos dois períodos estudados indicam que houve uma diminuição na incidência e nível das aflatoxinas estudadas, embora esta contaminação em amendoim permaneça um problema de saúde pública.(AU)


Mycotoxins are toxic compounds produced by fungi found in food. The most toxic mycotoxins are the aflatoxins produced mainly by Aspergillus flavus. Studies carried out in Brazil showed a high incidence of these mycotoxins in peanut products, a fact that represents public health problems. The aim of the study was to evaluate aflatoxins B1, B2, G1, and G2 in samples of peanuts sold in cities of the Northeast of the State of São Paulo in the period from 1994 to 2001 and from 2016 to 2017. The samples of the first period were analyzed using liquid-liquid extraction and thin-layer chromatography and the second using immunoaffinity columns, post-column derivative liquid chromatography and fluorescence detector. In the 1994-2001 survey, among 82 samples, 39% presented aflatoxins contamination ranging from 11 to 1556 μg/kg with 37% with levels greater than 20 μg/kg whereas, in the 2016-17 survey, 38% of the 56 samples presented contamination of aflatoxins ranging from 0.09 to 60.40 μg/kg and 7 samples 13% containing aflatoxins levels higher than 20 μg/kg. The results indicated there was a decrease in the incidence and level of aflatoxins, but the contamination of aflatoxins in peanuts remains a public health problem.(AU)


Assuntos
Aflatoxinas/análise , Arachis/microbiologia , Aspergillus flavus , Micotoxinas , Estudos de Coortes , Incidência , Cromatografia em Camada Fina
3.
Ci. Rural ; 49(3): e20180925, Mar. 14, 2019. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-16109

Resumo

Horse leukoencephalomalacia (ELEM) is a disease caused by the ingestion of mycotoxins (fumonisins) produced by fungi of the genus Fusarium that infect corn and/or its byproducts. This disease has been described by ingestion of mature corn with humidity above 15% at temperatures below 20°C. The aim of this paper was to report an outbreak of leukoencephalomalacia in horses fed with immature corn. Two horses out of three showed neurological signs approximately seven days after eating immature corn in its reproductive phase (R2, milky grains). Corn was harvested and administered directly to the animals, with no storage. Deaths occurred approximately 24 hours after the onset of clinical signs. Grossly, there were multifocal dark red to brown areas in the white matter of the telencephalon and hyppocampus and thalamus. Histologically, there was edema and hemorrhage in several areas of the telencephalon white matter, which corresponded to dark red to brown areas observed in the macroscopy. There was also foci of malacia with presence of reactive astrocytes with abundant eosinophilic cytoplasm and inflammatory cells. Diffuse capillary wall degeneration and endothelial cell swelling were also observed. Two ppm of fumonisin were detected by immunoaffinity column method (VICAM) in the immature corn sample. The water activity in this cereal, when the grain is still milky, is 0.98 and can predispose it to growth of mycotoxin-producing fungi. In the present case, fumonisin was found in milky grains in the beginning of the reproductive phase (R2), which suggested that even immature corn may be infected by Fusarium spp. and should not be administered to horses.(AU)


A leucoencefalomalácia dos equinos (ELEM) é uma doença causada pela ingestão de micotoxinas (fumonisinas) produzidas por fungos do gênero Fusarium que infectam o milho e/ou seus subprodutos. A doença tem sido descrita pela ingestão de milho maduro com umidade acima de 15% em temperatura ambiente abaixo de 20°C. O objetivo deste trabalho foi relatar um surto de leucoencefalomacia em equinos alimentados com milho verde. Dois equinos de três animais apresentaram sinais clínicos neurológicos aproximadamente sete dias após iniciarem a ingestão de milho verde na fase reprodutiva (R2, grãos leitosos) com palha e talos, colhido no máximo 24 horas antes de ser administrado. A morte ocorreu aproximadamente 24 horas após o início dos sinais clínicos. Macroscopicamente havia no sistema nervoso central áreas multifocais acinzentadas e amareladas na substância branca do telencéfalo, no hipocampo e no tálamo. Histologicamente observou-se edema e hemorragia em diversas áreas da substância branca do telencéfalo, que correspondiam às áreas acinzentadas observadas na macroscopia. Havia, também, próximo as áreas hemorrágicas, focos de malacia com presença de astrócitos reativos com abundante citoplasma eosinophilico e algumas células inflamatórias. Degeneração das paredes dos capilares e tumefação das células endoteliais também foram observadas. Na análise da amostra de milho pelo método de colunas de imunoafinidade (VICAM) foram detectados 2ppm de fumonisina. A atividade de água neste cereal, quando o grão ainda está leitoso, é de 0,98, o que predispõe ao crescimento de fungos produtores de micotoxinas. No presente caso fumonisina foi encontrada nos grãos leitosos no início da fase reprodutiva (R2), o que sugere que mesmo o milho ainda imaturo pode estar infectado por Fusarium spp. e não deve, também, ser administrado aos equinos.(AU)


Assuntos
Animais , Leucoencefalopatias/etiologia , Leucoencefalopatias/veterinária , Leucoencefalopatias/epidemiologia , Zea mays/toxicidade , Cavalos , Encefalomalacia/veterinária , Micotoxicose/veterinária , Fumonisinas , Sistema Nervoso Central
4.
Semina ciênc. agrar ; 37(4): 2145-2154, 2016.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1500393

Resumo

Aiming to evaluate the milk contamination in the dairy production systems (DPS) for mycotoxins and chemical residues of organophosphates and carbamates it was made a study encompassing 96 DPS in three regions of Parana state. There were collected samples of milk, water and food and they were evaluated for chemical residues in all samples and aflatoxin only for food and milk. Mycotoxins in food (aflatoxin B1, B2, G1, G2, zearalenone and ochratoxin) were detected by the method of thin layer chromatography TLC and for the determination of aflatoxin M1 was used an immunoassay kit competitive ELISA Ridascreen®. The residues of organophosphates and carbamates were performed by colorimetric method qualitatively. There were evaluated the differences between regions, periods and the sources of mycotoxin contamination. Carbamates and organophosphates were screened for their presence in milk and the sources of food and water. Then it was estimated the contributions of each mycotoxin for milk contamination, as well as their respective contaminated food. Differences were found between periods (p 0,05) for milk contamination with aflatoxin M1 AFM1. For carbamates and organophosphates were found different contamination sources (p 0,01). For the carbamates the source were pesticides used to parasitic herd control and for the organophosphates pesticides used in agriculture. For fo


Objetivando avaliar a contaminação por micotoxinas e resíduos de organofosforados e carbamatos em Sistemas de Produção Leiteira (SPL) foi realizado um estudo em 96 SPL em três regiões do Paraná. Foram colhidas amostras de leite, água e alimentos para a avaliação dos resíduos dos pesticidas, mas para aflatoxinas apenas foram avaliados o leite e os alimentos. As micotoxinas nos alimentos (aflatoxinas B1, B2, G1, G2, Zearalenona e Ocratoxina) foram detectadas por meio da cromatografia de camada delgada. Para a determinação da aflatoxina M1(AFM1) foi utilizado kit de imunoafinidade competitiva (ELISA) Ridascreen®. Os resíduos de organofosforados e carbamatos foram determinados por método colorimétrico qualitativo. Foram avaliadas as diferenças entre as regiões, períodos do ano e fontes de contaminação por micotoxina. A presença de carbamatos e organofosforados foi rastreada no leite, alimentos e água. A contribuição de cada micotoxina para a contaminação do leite foi estimada, bem como a fonte alimentar mais provável. Foram encontradas diferenças (p 0,05) entre os períodos sazonais para a contaminação do leite por AFM1. Para carbamatos e organofosforados foram identificadas fontes de contaminação distintas (p 0,01). As fontes para os carbamatos foram os pesticidas utilizados no controle de parasitos do rebanho, entretanto para os organofosforados foram os pesticidas utiliz

5.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 75: 01-08, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1489549

Resumo

Two hundred and fifty-seven samples of milk proceeding from different geographical regions of Brazil were analyzed for determining the presence of aflatoxin M1 (AFM1). The AFM1 extraction was carried out using immunoaffinity column, separated by reversed-phase (C-18) high performance liquid chromatography (HPLC), and quantified by fluorescence detector. The Limits of Quantification (LOQ) were 0.008 µg/kg and 0.080 µg/kg to the fluid and the powder milk, respectively. AFM1 were detected in 209 (81.3 %) samples, being 26 (63.4 %), 105 (84.0 %) and 78 (85.7 %) of pasteurized, UHT (Ultra-high Temperature) and powder milk, respectively. The highest concentration of AFM1 in powder milk was found in one sample from Minas Gerais (1.210 µg/kg). In UHT and pasteurized milk, the highest levels were detected in one sample from Sergipe (0.120 µg/kg) and one sample from Goiás (0.050 µg/kg), respectively. None of the samples analyzed in this study exceeded the Brazilian legal limits for AFM1.


Duzentas e cinquenta e sete amostras de leite provenientes das diferentes regiões geográficas do Brasil foram analisadas para realizar a determinação de aflatoxina M1 (AFM1). As AFM1 foram extraídas por meio de colunas de imunoafinidade, separadas por cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa (C-18) e quantificadas por detector de fluorescência (CLAE-FL). Os limites de quantificação (LQ) foram de 0,008 µg/kg e 0,080 µg/kg para o leite fluido e em pó, respectivamente. AFM1 foi detectada em 209 (81,3 %) amostras, sendo 26 (63,4 %), 105 (84,0 %) e 78 (85,7 %) para o leite pasteurizado, UHT (Ultra-high Temperature) e em pó, respectivamente. A maior concentração de AFM1 no leite em pó foi encontrada em uma amostra proveniente de Minas Gerais (1,210 µg/kg). No leite UHT e pasteurizado, os maiores níveis foram encontrados em uma amostra de Sergipe (0,120 µg/kg) e Goiás (0,050 µg/kg), respectivamente. Nenhuma amostra analisada ultrapassou os limites da legislação brasileira em vigor para AFM1.


Assuntos
Aflatoxina M1/análise , Leite/microbiologia , Micotoxinas , Bovinos , Cromatografia Líquida de Alta Pressão
6.
R. Inst. Adolfo Lutz ; 75: 01-08, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-688084

Resumo

Two hundred and fifty-seven samples of milk proceeding from different geographical regions of Brazil were analyzed for determining the presence of aflatoxin M1 (AFM1). The AFM1 extraction was carried out using immunoaffinity column, separated by reversed-phase (C-18) high performance liquid chromatography (HPLC), and quantified by fluorescence detector. The Limits of Quantification (LOQ) were 0.008 µg/kg and 0.080 µg/kg to the fluid and the powder milk, respectively. AFM1 were detected in 209 (81.3 %) samples, being 26 (63.4 %), 105 (84.0 %) and 78 (85.7 %) of pasteurized, UHT (Ultra-high Temperature) and powder milk, respectively. The highest concentration of AFM1 in powder milk was found in one sample from Minas Gerais (1.210 µg/kg). In UHT and pasteurized milk, the highest levels were detected in one sample from Sergipe (0.120 µg/kg) and one sample from Goiás (0.050 µg/kg), respectively. None of the samples analyzed in this study exceeded the Brazilian legal limits for AFM1.(AU)


Duzentas e cinquenta e sete amostras de leite provenientes das diferentes regiões geográficas do Brasil foram analisadas para realizar a determinação de aflatoxina M1 (AFM1). As AFM1 foram extraídas por meio de colunas de imunoafinidade, separadas por cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa (C-18) e quantificadas por detector de fluorescência (CLAE-FL). Os limites de quantificação (LQ) foram de 0,008 µg/kg e 0,080 µg/kg para o leite fluido e em pó, respectivamente. AFM1 foi detectada em 209 (81,3 %) amostras, sendo 26 (63,4 %), 105 (84,0 %) e 78 (85,7 %) para o leite pasteurizado, UHT (Ultra-high Temperature) e em pó, respectivamente. A maior concentração de AFM1 no leite em pó foi encontrada em uma amostra proveniente de Minas Gerais (1,210 µg/kg). No leite UHT e pasteurizado, os maiores níveis foram encontrados em uma amostra de Sergipe (0,120 µg/kg) e Goiás (0,050 µg/kg), respectivamente. Nenhuma amostra analisada ultrapassou os limites da legislação brasileira em vigor para AFM1.(AU)


Assuntos
Leite/microbiologia , Aflatoxina M1/análise , Micotoxinas , Bovinos , Cromatografia Líquida de Alta Pressão
7.
Pesqui. vet. bras ; 35(1): 23-28, 01/2015. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-12548

Resumo

A qualidade da dieta ofertada às vacas em lactação é uma preocupação dos agentes de saúde devido à possibilidade da detecção de micotoxinas prejudiciais a saúde humana e animal. Os objetivos do trabalho foram avaliar o perfil da micobiota, determinar a atividade de água (Aa) e a ocorrência natural de aflatoxina B1 (AFB1) em dietas ofertadas a vacas em lactação de fazendas leiteiras no estado de São Paulo, Brasil. As amostragens das dietas foram realizadas diretamente dos cochos de lote de 15 vacas, em dois dias consecutivos com intervalos de 24h e a cada 15 dias, perfazendo um período de 45 dias de amostragens por fazenda. A purificação e determinação de AFB1 foram realizadas em colunas de imunoafinidade e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). O estudo da micobiota presente nas amostras das dietas (288) revelou que as leveduras foram predominantes em todas as dietas (83,97 a 99,98%). Foram isolados 15 gêneros de fungos filamentosos, com os gêneros Aspergillus spp (20,09%), Fusarium spp (14,16%) e Penicillium spp (11,48%) os mais prevalentes. As contagens de Unidades Formadoras de Colônias por grama de alimento (UFC. g-1) variaram de 102 a 1011. A atividade de água das amostras variou entre 0,91 a 0,98. Foi detectada a presença de AFB1 em 31,44% das amostras com teores entre 1,68 a 194,51μg.kg-1. Medidas de boas práticas de produção, estocagem e utilização devem ser tomadas para diminuir a ocorrência de AFB1 nas dietas ofertadas às vacas em lactação.(AU)


The quality of the diet offered to lactating cows is a concern to health officials the possibility of detecting mycotoxins harmful to human and animal health. The objectives were to evaluate the profile of mycoflora, determine the water activity (Aw) and the natural occurrence of aflatoxin B1 (AFB1) in diets offered to lactating cows from dairy farms in the state of São Paulo, Brazil. Samples of the diets were taken directly from the troughs batch of 15 cows, on two consecutive days at intervals of 24 hours and every 15 days with a period of 45 sampling days per farm. Purification and determination of AFB1 were performed on immunoaffinity columns and High Performance Liquid Chromatography (HPLC). The study of mycobiota present in samples of diets (288) revealed that yeast cells were predominant in all diets (83.97 to 99.98%). 15 genera were isolated from filamentous fungi, with Aspergillus spp (20.09%), Fusarium spp. (14.16%) and Penicillium spp. (11.48%) the most prevalent. The counts of colony forming units per gram of food (UFC.g-1) ranged from 102 a1011. The water activity of the samples ranged from 0.91 to 0.98. We have detected the presence of AFB1 in 31.44% of samples with levels between 1.68 a 194.51μg.kg-1. Measures of good production, storage and use should be taken to reduce the occurrence of aflatoxin B1 in the diet offered to lactating cow.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Bovinos/microbiologia , Aflatoxina B1/isolamento & purificação , Lactação , Micotoxicose/veterinária , Ração Animal/toxicidade , Cromatografia Líquida/veterinária , Microbiologia da Água
8.
R. Inst. Adolfo Lutz ; 73(2): 178-187, 2014. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-17057

Resumo

As aflatoxinas são metabólitos secundários produzidos pelas espécies do gênero Aspergillus e a frequente ingestão de alimentos contendo teores de aflatoxinas tem sido correlacionada às neoplasias hepáticas pela International Agency for Reseach on Cancer (IARC). Foram analisadas 966 amostras de amendoim cru em casca, coletadas no período de fevereiro a maio, correspondente à época de colheita das safras 2010-2011 e 2011-2012. Para detecção de aflatoxinas foram utilizadas as metodologias de coluna de imunoafinidade acoplada à fluorometria (CIA) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), seguindo-se os parâmetros estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Foram detectadas aflatoxinas acima do limite máximo tolerado pela legislação em 12,6 % e 19,5 % das amostras, respectivamente nas safras de 2011 e 2012. Na safra de 2010-2011, a faixa de contaminação foi de 21-52 mg/kg, e na safra de 2011-2012 a faixa de contaminação variou de 28-260 mg/kg, cujo valor é cinco vezes maior quando comparado ao obtido em 2011. Os maiores índices de contaminação foram encontrados nos períodos com menor índice pluviométrico, tanto em 2011 quanto em 2012. Por conseguinte, a realização de rastreamento é necessária durante toda a cadeia produtiva do amendoim, com a finalidade de propiciar alimentos seguros à saúde humana e animal.(AU)


Aflatoxins are the secondary metabolites produced by the species of Aspergillus genus, and the frequent intake of aflatoxin-containing foods has been correlated with the occurrence of hepatic neoplasms by the International Agency for Reseach on Cancer (IARC). This study analyzed 966 samples of raw peanuts in shell, collected in the period from February to May, corresponding to the harvest seasons of 2010- 2011 and 2011-2012. For detecting aflatoxins, immunoaffinity column coupled with fluorometry (CIA) and high performance liquid chromatography (HPLC) methodologies were employed, following the parameters established by the Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Aflatoxins were detected in amount above the maximum tolerated by the legislation in 12,6 % and 19,5 % of samples, corresponding to 2011 and 2012 harvests, respectively. In the 2010-2011 season the range of contamination was 21-52 mg/kg, and for 2011-2012 crop the range of contamination varied from 28 to 260 mg/kg, being the value five times higher than those observed in 2011. The highest contamination indices were found in periods with lower rainfall in both 2011 and 2012. Therefore, the peanut tracking is required during the entire production chain of this product in order to provide safe food for human and animal health.(AU)


Assuntos
Aflatoxinas/análise , Arachis/toxicidade , Aspergillus , Alimentos Crus/toxicidade
9.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-217323

Resumo

O Brasil é o segundo maior produtor e o maior exportador mundial de soja, colhendo 114,9 milhões de toneladas deste grão na safra 2017. Além disso, o feijão é uma leguminosa de grande consumo no Brasil com uma produção de 3,3 milhões de toneladas na safra 2017. O clima tropical do Brasil é bastante favorável para o crescimento de fungos em grãos estocados e, consequentemente, micotoxinas são comumente encontradas neste tipo de produto, ocasionando um risco à saúde de humanos e animais. Desta maneira, o isotiocianato de alila (AITC), um composto volátil derivado da mostarda negra e marrom, foi utilizado para fumigar grãos de soja e feijão preto para evitar o crescimento de Aspergillus parasiticus produtor de aflatoxinas. Amostras contendo 50 g de soja ou feijão foram inoculadas com 104 esporos g-1 de A. parasiticus CECT 2681 e estocados em jarros de vidro herméticos. A umidade relativa de 85% foi controlada utilizando uma solução supersaturada de KCl, simulando a umidade em diversas localidades produtoras de soja no Brasil. As amostras foram tratadas com 0, 1, 5 ou 25 µL L-1 de AITC e analisadas depois de 35 d. A contagem microbiana foi realizada através da homogeneização e diluição seriada das amostras em água de peptona 0,1%, seguido de semeadura em ágar batata dextrose acidificado (pH 3,5). As aflatoxinas foram extraídas, concentradas com colunas de imunoafinidade e quantificadas por HPLC-FLD. A umidade dos grãos também foi mensurada ao final do experimento. Os resultados demonstraram que uma redução de 2 e 4 log UFC g-1 de A. parasiticus em soja foi produzida pelo AITC em fase gasosa nas doses de 5 µL L-1 e 25 µL L-1, respectivamente. De maneira similar, reduções de 2 e 5 log UFC g-1 de A. parasiticus foi observada para os tratamentos de 5 µL L-1 e 25 µL L-1 em feijão. Além disso, a produção de aflatoxinas foi totalmente inibida com o tratamento de 25 µL L-1 em ambos os grãos, enquanto uma inibição de ~90% foi observada a 5 µL L-1. O AITC na dose de 1 µL L-1 não inibiu o crescimento fúngico em soja e a produção de aflatoxinas em soja e feijão. A umidade dos grãos de soja aumentou de 14 para 18% e dos grãos de feijão de 14,5 para 19% durante a estocagem a UR=85% por 35 d, mostrando a necessidade de utilizar sistemas de ventilação mais eficientes como mais uma barreira contra a contaminação fúngica. Assim, a fumigação com AITC pode ser uma alternativa para inibir o crescimento de A. parasiticus e a produção de aflatoxinas durante a estocagem de feijão e soja. Uma vez que estes grãos são processados termicamente antes do consumo, o AITC é capaz de evaporar, em sua maioria, não impactando nas características sensoriais.


Soya beans have been widely planted as source of vegetable oil, biodiesel and as a major ingredient in foods and animal feed. Brazil is the second largest producer (114.9 million ton in the 2017 harvest) and the largest exporter of soy in the word. In addition, beans are the staple food in Brazil, with a production of 3.3 million tons in 2017. As tropical country, Brazil has a favorable climate for the growth of spoilage fungi in grains and, consequently, mycotoxins are commonly found in stored crops, which poses as a threat to the health of humans and animals. Therefore, allyl isothiocyanate, a natural volatile compound derived from brown and black mustard, was used to fumigate soy and beans and avoid the growth of aflatoxin-producer Aspergillus parasiticus. Samples containing 50 g of soy or black beans were inoculated with 104 spores g-1 of A. parasiticus CECT 2681 and stored in hermetic glass jars. The relative humidity was controlled using saturated solutions of KCl, which gives a RH of 85% simulating the average RH of fields in areas of Southern Brazil. Samples were treated with 0,1, 5 or 25 µL L-1 of gaseous AITC and analyzed after 35 d. Microbial counting was performed by homogenizing and serially diluting the samples in peptone water and plating in acidified (pH 3.5) potato dextrose agar. Aflatoxins were extracted, concentrated with immunoaffinity columns and quantified by HPLC-FLD. Humidity of the grains was also followed during the storage. Results have shown that a 2 and 4 log CFU g-1 reduction of A. parasiticus in soy was produced by gaseous AITC at 5 µL L-1 and 25 µL L-1, respectively. Similarly, 2 and 5 log CFU g-1 reduction of A. parasiticus was found in black beans treated with 5 µL L-1 and 25 µL L-1 of AITC. Moreover, aflatoxin production was totally inhibited by 25 µL L-1 of AITC in both grains, whereas ~90% inhibition was found at 5 µL L-1. Gaseous AITC at 1 µL L-1 did not inhibit fungal growth in soy and aflatoxin production in soy and black beans. Humidity of soya beans increased from 14 to 18% and from 14.5 to 19% in black beans during storage. Therefore, fumigation of AITC may be an alternative to avoid the growth of A. parasiticus and aflatoxin production in stored black and soya beans. Since these beans are thermally processed before consumption, AITC will evaporate and may not impact their sensory characteristics.

10.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203013

Resumo

objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito protetivo da adição de biomassa de Saccharomyces cerevisiae (SC) residual, obtida da fermentação alcoólica de cana e cerveja contra a passagem de aflatoxina M1 para o leite. Para tanto, foi realizado ensaio preliminar in vitro de remoção de AFB1 em solução tampão fosfato pelas diferentes fontes de biomassa de SC (levedura de cana-de-açúcar seca e inativada, LCSI; levedura autolizada, LA; parede celular, PC; e co-produto de cervejaria parcialmente desidratado, CCPD), em temperatura ambiente pelos tempos de contato de 05, 10, 20 e 30 min. O ensaio in vivo foi realizado por meio de 20 vacas multíparas da raça holandesa que foram selecionadas em estágio médio de lactação. O delineamento experimental consistiu em dez tratamentos, um controle negativo, um controle positivo e dois tratamentos (com e sem inclusão de AFB1) para cada uma das quatro diferentes fontes de SC, durante um período de 10 dias para avaliar a produção e a composição do leite, escore de condição corporal e bioquímica sérica. A análise de amostras de leite para quantificação de AFM1 foi realizada empregando-se coluna de imunoafinidade para purificação associada a CLAE acoplada a espectrômetro de massa triplo quadrupolo. O valor do limite de quantificação de AFM1 foi 0,5 g kg-1. Amostras de ração foram analisadas para quantificação de AFB1 por meio de coluna de imunoafinidade para purificação associada a CLAE. O valor do limite de quantificação de AFB1 foi de 0,5 g.kg-1. Através do estudo in vitro foi possível observar que a viabilidade celular não é pré requisito para adsorção e que o tempo de incubação não interfere na capacidade de adsorção de AFB1. No estudo in vivo, não foi observado efeito da AFB1 e nem das diferentes fontes de biomassa de SC sobre o escore de condição corporal, produção e composição do leite. A bioquímica sérica (AST, ALT e PT) avaliada foi similar entre os grupos não intoxicados e intoxicado com AFB1. Os tratamentos LA e PC apresentaram maior capacidade de adsorção de AFB1 em vacas leiteiras previamente intoxicadas.


The aim of this study was to evaluate the protective effect of adding residual biomass of Saccharomyces cerevisiae (SC), obtained from the fermentation of sugarcane and beer against aflatoxin M1 passage into milk. Therefore, preliminary in vitro test of AFB1 removal in phosphate buffer solution by SC different biomass sources (inactive dry yeast sugarcane, IDYS, autolyzed yeast, AY; cell wall, CW and co- brewery partially dehydrated product, CBPDP) at room temperature for contact times of 05, 10, 20 and 30 min was performed. The in vivo assays were performed using 20 multiparous Holstein cows that were selected in mid lactation stage. The experimental design consisted of ten treatments, a negative control, a positive control and two treatments (with and without inclusion of AFB1) for each of four different sources of SC, over a period of 10 days to evaluate the milk yield and composition, body condition score and serum biochemistry. Milk sample analysis for quantification of AFM1 were carried out using an immunoaffinity column for purification associated with HPLC coupled to triple quadrupole mass spectrometer. The limit of quantification for AFM1 was 0.5 g. kg-1. Feed samples were analyzed for AFB1 quantification by immunoaffinity purification column associated with HPLC. The limit of quantification for AFB1 was 0.5 g.kg-1. For in vitro study it was observed that the cell viability is not prerequisite for adsorption and the incubation time does not interfere with AFB1 adsorption capacity. For in vivo study, there was no effect of AFB1 nor the different SC biomass sources on body condition score, milk yield and composition. There was no significant difference between the originated AFB1 levels from food samples in different days of the experimental period. Serum biochemical (AST, ALT, TP) evaluated was similar between the control group and intoxicated with AFB1. The AY and CW treatments had higher adsorption capacity in dairy cows previously intoxicated.

11.
Arq. Inst. Biol ; 76(3)2009.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1462044

Resumo

ABSTRACT The objective of this study was to determine the occurrence of aflatoxins in the corn used as poultry feed in the state of Bahia, Brazil. Eighty samples of corn were collected from two poultry feed factories between February 2005 and January 2006. The aflatoxins analyses were performed using a fluorometric technique with commercial immunoaffinity columns (Aflatest®, Vicam). The results revealed contamination in 8 (10%) of the samples, with levels varying from 1 to 5 ?g/kg. These results reflect the good quality of this product in regard to contamination by aflatoxins.


RESUMO O objetivo deste estudo foi determinar a ocorrência de aflatoxinas (AFs) em milho destinado à alimentação de aves no Estado da Bahia. Oitenta amostras de milho foram coletadas de duas fábricas produtoras de ração durante o período de fevereiro de 2005 a janeiro de 2006. As análises de AFs foram realizadas por meio da técnica de fluorimetria com colunas de imunoafinidade (Aflatest®, Vicam). Os resultados revelaram que oito (10%) amostras estavam contaminadas, com níveis variáveis de 1 a 5 ?g/kg. Estes resultados demonstram a boa qualidade do produto quanto à contaminação por aflatoxinas.

12.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-444100

Resumo

The aim of this study was to determine the ochratoxin A (OTA) contamination of instant coffee samples collected in the market of the city of São Paulo, Brazil from August to December, 2004. The EN 14133/2003 method, originally developed to quantify OTA in wine, grape juice and beer samples, was evaluated and approved for analyzing OTA in instant coffee samples. OTA was isolated in an immunoaffinity column and quantified by HPLC with fluorescence detection. The established detection and quantification limits were 0.16 and 0.52 ng/g, respectively. The recoveries from spiked samples were 92.6 ± 1.7, 83.7 ± 0.8, and 91.0 ± 1.2 % at levels of 3.0, 5.0, and 8.0 ng/g, respectively. Of a total of 82 samples analised, 81 (98.8%) contained OTA at levels ranging from 0.17 to 6.29 ng/g. The high frequency of OTA occurrence in the instant coffee samples demonstrates the importance of an effective control of this product by governmental authorities and industries. The rapid methodology for OTA analysis in instant coffee used in this study was defined and validated, permitting it´s use for quality control of this product.


O objetivo do presente estudo foi determinar a contaminação por OTA em amostras de café solúvel comercializadas na cidade de São Paulo, Brasil no período de agosto a dezembro de 2004. O método EN 14133/2003, originalmente desenvolvido para quantificar OTA em amostras de vinho, suco de uva e cerveja, foi avaliado e aprovado para análise de OTA em amostras de café solúvel. OTA foi isolada em coluna de imunoafinidade e quantificada por CLAE com detecção em fluorescência. Os limites de detecção e quantificação do método foram 0,16 e 0,52 ng/g, respectivamente. Os percentuais médios de recuperação foram de 92,6% (3 ng/g), 83,7% (5 ng/g) e 91,0% (8 ng/g), com coeficientes de variação de 1,7 (3 ng/g), 0,8 (5 ng/g) e 1,2 (8 ng/g). A análise das 82 amostras de café solúvel revelou a presença de ocratoxina A em 81 amostras (98,8%), com concentrações variando de 0,17 a 6,29 ng/g. A elevada ocorrência de OTA nas amostras analisadas indica a importância de um controle efetivo desse produto por parte das autoridades governamentais e das indústrias alimentícias. A metodologia rápida utilizada nesse estudo para análise de OTA em amostras de café solúvel foi definida e validada, podendo ser utilizada no controle de qualidade deste produto.

13.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 58(2): 276-278, abr. 2006. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-6833

Resumo

Empregaram-se os métodos cromatográficos de afinidade metálica e de imunoafinidade para purificação da toxina beta em sobrenadante de cultivo de Clostridium perfringens tipo C. Observaram-se, na eletroforese das primeiras frações eluidas nos dois métodos de purificação, uma banda de peso molecular aproximado de 38kDa, característica da forma monomérica de toxina beta de Clostridium perfringens tipo C, e bandas de peso moleculares superiores, referentes às suas formas oligoméricas. Maior rendimento foi obtido com a utilização do método de imunoafinidade.(AU)


Assuntos
Clostridium perfringens/isolamento & purificação , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática
14.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-443965

Resumo

During 2002 and 2003, a total of 107 samples of raw, pasteurized and ultrahigh treated temperature (UHT) milk commercialized in the cities of São Paulo and Marília (SP) were analyzed for the presence of aflatoxin M1 (AFM1). AFM1 was detected in 79 (73.8%) of milk samples, ranging from 0.02 to 0.26 mug/L.The samples were analyzed using an immunoaffinity column for cleanup and a thin layer chromatography for determining AFM1. The parameters, such as recovery, repeatibility, detection and quantification limit were evaluated to optimize this method (in-house). Based on spiked samples, the recovery values ranged from 85.83 to 73.86% at levels of 0.010-0.50 mug/L, respectively, and the relative standard deviation for repeatibility ranged from 7.73 to 2.08%. The quantification limit was 0.02 mug/L. The results of some samples analyzed by this method demonstrated a satisfatory correlation when compared with High Performance Liquid Chromatography (HPLC). In conclusion, immunoaffinity column cleanup gave excellent results for recovery, sensibility and sample through put. Despite the high rate of occurrence of AFM1 in samples in both cities, the contamination level could not be considered a serious public health hazard, according to Brazilian legislation.


No período de 2002 e 2003, cento e sete amostras de leite cru, pasteurizado e UHT (ultrahigh treated temperature) comercializadas nas cidades de São Paulo e Marília (SP) foram analisadas para determinar Aflatoxina M1 (AFM1). A aflatoxina M1 foi detectada em 79 (73,8%) amostras, variando de 0,02 0,26 mig/L. As amostras foram analisadas utilizando coluna de imunoafinidade para limpeza e cromatografia em camada delgada para determinação da AFM1. Para a otimização do método, os parâmetros avaliados foram: recuperação, repetitividade, limite de detecção e limite de quantificação. Baseado em adição de padrão nas amostras, os valores das recuperações variaram de 85,83% e 73,86% em níveis de 0,01-0,5 mig/L, respectivamente, e o desvio padrão relativo para repetitividade variou de 7,73-2,08%. O limite de quantificação foi de 0,02 mig/L. Os resultados das amostras analisadas por este método tiveram boa correlação quando comparadas com a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Concluindo, a utilização de coluna de imunoafinidade fornece excelentes resultados na recuperação, sensibilidade e apresenta fácil operacionalidade. Apesar da alta incidência de aflatoxina M1 em amostras em ambas as cidades, o nível de contaminação pode não ser considerado um sério problema de saúde pública, de acordo com a legislação brasileira.

15.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 65(3): 165-170, set.-dez. 2006.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1489458

Resumo

Fumonisin B1 is a mycotoxin produced by Fusarium verticillioides and Fusarium proliferatum, and it is found chiefly in corn and corn-based products. Since its discovery fumonisin B1 has been associated with diseases in animals, such as leukoencephalomalacia in horses, and pulmonary edema in swine. On humans, the ingestion of foods with fumonisin B1 is associated with esophageal cancer. Aflatoxin M1 is the principal hydroxylated metabolite occurring in milk from animals which have consumed aflatoxin B1-contaminated feeds. It is also present in milk from nursing mothers who consumed foodstuffs with aflatoxin B1. In this study the effect of gamma-irradiation (60Co) was verified, in doses ranged from 0 to 20 kGy, in order to inactivate fumonisin B1 in corn flour and aflatoxin M1 in fluid and powdered milk. Fumonisin B1 was extracted from the samples with methanol:water (3:1). The extract was purified through immunoaffinity column followed by separation and quantification by means of high-performance liquid chromatography (HPLC) with o-phthaldialdehyde (OPA). For determining aflatoxin M1 the purification was done through immunoaffinity column followed by separation and quantification by means of HPLC with fluorescence detector. Gamma irradiation (60Co) at doses from 3 to 20 kGy reduced the fumonisin B1 content in a range of 11.2 % to 55.5 %. Gamma irradiation (60Co) at 20 kGy dose r


Fumonisina B1 é a micotoxina produzida por Fusarium verticillioides e Fusarium proliferatum e é encontrada principalmente em milho e produtos a base de milho. Desde sua descoberta a fumonisina B1 tem sido associada a doenças em animais, como leucoencefalomalácia em cavalos e edema pulmonar em suínos. Em humanos, o consumo de alimentos com fumonisina B1 tem sido associado com câncer esofágico. A aflatoxina M1 é o principal metabólito hidroxilado encontrado no leite de animais que consumiram rações contaminadas com aflatoxina B1, bem como no leite de lactantes que consumiram alimentos com esta substância. Neste estudo foi verificado o efeito da irradiação gama (60Co), em doses que variaram de 0 a 20 kGy, quanto à capacidade de inativar fumonisina B1 em farinha de milho e aflatoxina M1 em leite fluido e em pó. A fumonisina B1 foi extraída das amostras com metanol:água (8:2). O extrato foi purificado em coluna de imunoafinidade, seguido de separação e quantificação por meio de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detector de fluorescência, após derivatização com ortoftaldialdeído. Para efetuar a determinação da aflatoxina M1, a amostra foi purificada em coluna de imunoafinidade e a separação e a quantificação por meio de CLAE com detector de fluorescência. Foi observada uma redução da concentração da fumonisina B1 na faixa de 11,2 % a 55,5% em doses de 3 a 20 kGy de

16.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-444030

Resumo

During the summer of 2005, a total of 101 samples of wines and grape juices purchased from supermarkets and retail stores in São Paulo city were analysed for the presence of Ochratoxin A (OTA). OTA was evaluated in 29 red wines and 38 grape juices produced in Brazil and in 34 imported red wines (from Argentina, Chile, Uruguay, France, Italy, Portugal, Spain and South Africa). OTA was extracted in an immunoaffinity column and detected by HPLC with fluorescence detection, according to EN 14133/2003. The detection and quantification limits established were 0.01 and 0.03 ng/mL, respectively. The recoveries for wine samples were 94.1, 82.5, 86.1% and the relative standard deviation were 6.10, 1.03, 4.11% at levels of 0.03, 2.0, 5.0 ng/mL, respectively. For grape juice, the recovery was 86.2% and the RSD was 2.01% at a level of 0.4 ng/mL. OTA contamination was found in nine of the 29 Brazilian red wines with levels ranging from 0.10 to 1.33 ng/mL and in 18 of the 34 imported red wines with levels ranging from 0.03 to 0.32 ng/mL. OTA was not detected in any of the grape juice samples analysed. Although the results from the wine samples analysed for the presence of OTA were below to the limits established by EC 123/2005 (2.0 ng/mL), low and continuous exposure to this mycotoxin could be a risk to human health.


Durante o verão de 2005, um total de 101 amostras de vinho tinto e suco de uva, compradas em supermercados e lojas especializadas na cidade de São Paulo, foram analisadas para a presença de Ocratoxina A (OTA). OTA foi pesquisada em 29 amostras de vinho tinto e 38 de suco de uva produzidos no Brasil e em 34 amostras importadas de vinho tinto (provenientes da Argentina, Chile, Uruguai, França, Itália, Portugal, Espanha e África do Sul). OTA foi extraída em coluna de imunoafinidade e detectada por CLAE com detector de fluorescência, de acordo com EN 14133/2003. Os limites de detecção e quantificação estabelecidos foram 0,01 e 0,03 ng/mL, respectivamente. Os percentuais médios de recuperação das amostras de vinho tinto foram de 94,1; 82,5; 86,1% com coeficientes de variação de 6,10; 1,03; 4,11% para os níveis de 0,03; 2,0; 5,0 ng/mL, respectivamente. Para suco de uva, o percentual médio de recuperação foi de 86,2%, com coeficiente de variação de 2.01% para o nível 0.4 ng/mL. Os resultados de análise demonstraram uma contaminação por OTA em 9 das 29 amostras de vinho tinto provenientes do Brasil, com níveis de contaminação variando de 0,10 a 1,33 ng/mL e em 18 de 34 amostras de vinho tinto importado, com níveis variando de 0,03 a 0,32 ng/mL. OTA não foi detectada em nenhuma amostra de suco de uva analisada. Embora os resultados das amostras de vinho analisadas para a presença de OTA estejam inferiores aos limites máximos estabelecidos pela Comunidade Européia - EC 123/2005 (2,0 ng/mL), uma exposição pequena e contínua por essa micotoxina pode trazer um sério risco à saúde humana.

17.
Arq. Inst. Biol ; 72(4): 435-438, out.-dez. 2005. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1383668

Resumo

RESUMO A aflatoxina M1 (AFM1) tem sido detectada em leite de animais alimentados com ração contaminada por aflatoxina B1(AFB1). A ocorrência de aflatoxina M1 no leite de vacas lactantes é uma questão de saúde pública, pois o leite e seus derivados são consumidos por bebês, crianças e adultos em todo mundo. Essa toxina é classificada como possível carcinógeno para o homem (classe 2B). O objetivo deste trabalho foi verificar a qualidade do leite consumido em algumas regiões do Estado de São Paulo, quanto ao teor de aflatoxina M1. Foram analisadas 43 amostras de leite comercial, coletadas em 27 municípios do Estado de São Paulo. A determinação de AFM1 em leite foi realizada empregando-se coluna de imunoafinidade para a purificação e detecção por cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa. AFM1 foi detectada em 17 (39,5%) das 43 amostras analisadas, sendo que 64,7% destas amostras apresentavam concentrações acima do limite máximo permitido pela legislação (0,5 µg/L).


ABSTRACT The M1 aflatoxin (AFM1) has been detected in milk from animal fed with feed contaminated by aflatoxin B1 (AFB1) contaminated. This toxin is a possible carcinogenic to humans (2B class). This is a potential public health problem, because young individuals are among the greater milk consumers and more sensitive to it effects. This study was developed to determine AFM1 in pasteurized milk in same regions São Paulo state. Forty-three samples colected in several cities were analized. The method used for the M1 aflatoxins purification was the immunoafinity column, with subsequent detection by reverse phase HPLC. AFM1 was detected in 17 (39.5%) out of 43 samples, 64.7% of the contaminated samples were above 0.5 µg/L

18.
Pirassununga; s.n; 21/12/2010.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6721

Resumo

O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de aflatoxina e fumonisina no sistema de produção de frango de corte e o impacto destas micotoxinas nos índices produtivos em uma empresa integradora localizada no Estado de São Paulo. Adicionalmente, foram identificados os principais fatores para a produção de micotoxinas em rações e a ocorrência de resíduos de aflatoxinas e fumonisinas em tecidos comestíveis de frango (músculo peitoral, fígado e moela). Foram realizadas as contagens de fungos e leveduras totais, de fungos dos gêneros Aspergillus ssp. e Fusarium ssp. e quantificação de aflatoxina e fumonisina nas principais matérias-primas da ração (milho e farelo de soja), na ração de abate e na cama de frango. O isolamento de fungos nas amostras de milho, farelo de soja e ração foi realizado em ágar DG18, enquanto que, para as amostras de cama de frango, utilizou-se o ágar PDA. Para a extração de aflatoxinas e fumonisinas, foram utilizadas colunas de imunoafinidade (Neogen®) e colunas SAX de troca iônica, respectivamente. A quantificação das aflatoxinas e fumonisinas foi realizada através de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). O milho foi o alimento onde foi observada a maior frequência de Aspergillus ssp. e Fusarium ssp., e também maior positividade para aflatoxinas e fumonisinas, sendo que uma das amostras ultrapassou o limite de aflatoxinas recomendado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). As quantidades de aflatoxinas e fumonisinas encontradas na ração não influenciaram significativamente os índices produtivos. Não foram encontrados níveis detectáveis de resíduos de aflatoxinas e fumonisinas nos tecidos analisados. Embora não tenham sido observadas lesões macroscópicas no fígado e bursa das aves, foram constatadas alterações histopatológicas nessas vísceras, as quais são compatíveis com lesões causadas pela ingestão de aflatoxinas e fumonisinas


The objective of this study was to verify the occurrence of aflatoxin and fumonisin in poultry feed and their influence on poultry productivity at company located in São Paulo State. Supplementary, were identified the main factors that cause mycotoxin production in poultry feed and determine the occurrence of aflatoxins and fumonisins residues in edible parts of poultry (breast, liver and gizzard). The total mold and yeast counting of Aspergillus ssp. and Fusarium ssp. genus and quantification of aflatoxin and fumonisin were determined in the main feed ingredients (corn and soybean meal), in finishing diets and bedding. The fungi from corn, soybean meal and feed were isolated in DG18 agar, whereas, the fungi from bedding was used PDA agar. Aflatoxins and fumonisins, were extracted using an immunoaffinity column (Neogen®) and a SAX column, respectively. Aflatoxins and fumonisins were quantified by high performance liquid chromatografy (HPLC). The corn showed the highest frequency of Aspergillus ssp. and Fusarium ssp. and also the highest positivity for aflatoxins and fumonisins, there was one corn sample that exceeded the recommendations of the Brazilian Ministry of Agriculture. The levels of aflatoxins and fumonisins in the feed did not significantly influence productivity. There were not detectable levels of aflatoxins and fumonisins on analysed tissues. Although macroscopic lesions were not observed in liver and bursa, histopathological changes were observed in these organs, which are consistent with injuries caused by the aflatoxin and fumonisin consumption

19.
Hig. aliment ; 23(168/169): 180-183, jan.-fev. 2009. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-14

Resumo

Ocratoxina A (OTA) é uma das mais importantes micotoxinas de interesse para a saúde humana. OTA é potencialmente nefrotóxica, teratogênica e imunotóxica, afetando particularmente o sistema renal. É produzida por três espécies principais de fungos: Aspergillus ochraceus, Aspergillus carbonarius e Penicillium verrucosum, com uma menor contribuição para Aspergillus niger. O café é produzido em países tropicais onde condições climáticas são favoráveis ao crescimento de fungos e produção de micotoxinas como OTA. Para avaliar a concentração de OTA em café torrado e moído consumido no estado de Minas Gerais (Brasil), 45 amostras foram coletadas pela Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais, em 2006. A toxina foi isolada por coluna de imunoafinidade e quantificada por cromatografia líquida de alta eficiência, utilizando detector de fluorescência. A recuperação média de OTA a partir de amostras contaminadas (5.0 ng/g) foi 88% e o coeficientede variação de 6,7%. Os limites de detecção e quantificação foram 0,25 ng/g e 0,80 ng/g, respectivamente. Das amostras analisadas, em 7 não foram detectadas a presença de OTA e somente 3 apresentaram níveis de OTA superiores a 5,0 ng/g, que é o limite da legislação européia. Os níveis de OTA variaram de 8 ng/g a 7 73 ng/g e média de 2,64 ng/g. Os resultados revelaram que o nível de contaminação de OTA em café não foi significativa.(AU)


OchratoxinA (OTA) is one the most important mycotoxins of concern for human health. OTA is potently nephrotoxic, teratogenic and immunotoxic, particulary on the renal system. It is produced by three main species of fungi: Aspergillus ochraceus, Aspergillus carbonarius and Penicillium verrucosum, with a minor contribution by Aspergillus niger. Coffee is produced in tropical countries where climatic conditions are favourable for fungal development and mycotoxin production as OTA. In order to conduct an initial assessment of the concentration of OTA in roast and ground coffee consuming in the state of Minas Gerais, Brasil; 45 samples were collected by the Inspection Service, in 2006. The toxin was isolated in immunoaffinity column and quantified by high performance liquid chromatography using .fluorescence detector. The mean recovery of OTA [rom spiked samples (5.0 ng/g) was88% and the relative standard deviation was 6.7%. The limit of detection and quantification were 0.25 ng/g and 0.8ng/g, respectively. Of the samples analysed, in 70TA was not detected and only in 3 were detected OTA at levelsabove of5.0 ng/g, that is the limit in European Legislation. OTA levels ranged from 0.8 ng/g to 7.73 ng/g andan average of2.64 ng/g. These results showed that the contamination levels found in the coffee were not significant. (AU)


Assuntos
Café/microbiologia , Ocratoxinas/isolamento & purificação , Amostras de Alimentos , Vigilância Sanitária , Micotoxinas , Qualidade de Produtos para o Consumidor , Brasil
20.
R. Inst. Adolfo Lutz ; 65(3): 171-175, 2006.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-453255

Resumo

The present study aimed to evaluate a methodology for analyzing ochratoxin A (OTA) in raisins samples marketed in São Paulo, Brazil. OTA was extracted with methanol:water (80:20, v/v) and diluted with phosphate buffer solution, and purified through an immunoaffinity column. OTA was separated and quantified using HPLC with fluorescence detection. The established detection and quantification limits were 0.24 and 0.80 ng/g, respectively. The recoveries values were 81.6, 80.4 and 81.9%, and the relative standard deviations (RSD) were 6.0, 4.3, and 6.1 % at 2.0, 5.0 and 10.0 ng/g levels, respectively. Of twenty black raisin samples analyzed 10 (50 %) contained OTA at levels ranging from 1.3 to 39.1 ng/g. All of twenty-two white raisin samples showed no contamination with OTA.


O presente estudo teve como objetivo avaliar uma metodologia para análise de ocratoxina A (OTA) em amostras de uva passa comercializadas em São Paulo, Brasil. A OTA foi extraída com metanol: água(80:20, v/v) e diluída com solução tampão fosfato, utilizando-se coluna de imunoafinidade para purificação da amostra. A OTA foi separada e quantificada por meio de CLAE com detector de fluorescência. Os limites de detecção e de quantificação estabelecidos foram respectivamente de 0,24 e 0,80 ng/g. Os valores de recuperação foram 81,6; 80,4 e 81,9% e os coeficientes de variação foram 6,0; 4,3 e 6,1 % respectivamente para os níveis de 2,0; 5,0 e 10,0 ng/g. De um total de vinte amostras de uvas passas pretas, 10 (50 %) continham OTA na faixa de concentrações de 1,3 a 39,1 ng/g. Todas as vinte e duas amostras de uvas passas brancas não apresentaram contaminação por OTA.

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