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1.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 75(3): 425-434, 2023. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1436918

Resumo

A study was designed to compare two sedation protocols to be used in horses undergoing orchiectomy when standing. In both protocols, the induction to the sedative state was performed with bolus detomidine at a dose of 10 µg/kg, intravenously (IV). In the first protocol (eight horses), the sedative state was maintained with 1% glyceryl guaiacol ether (GGE) in continuous infusion, at a dose of 1ml/kg/hour IV. In the second protocol (eight horses) this sedative effect was maintained with detomidine in continuous infusion at the same dose and induction route. Orchiectomy was performed on all animals. The two protocols allowed the surgeries to be performed when standing. However, horses kept under sedation by the GGE showed greater relaxation and a more intense degree of sedation. It should be noted that the use of GGE to maintain the sedative state in horses is unprecedented in the literature. The drug is used in anesthetic protocols in the species, but only in pre-anesthetic medication in general anesthesia. It was concluded that the two sedation protocols allowed the performance of orchiectomy with the horses when standing. However, the protocol in which 1% GGE was used showed more profound sedation, without adverse effects.


Foi realizado um estudo para comparar dois protocolos de sedação a serem utilizados em equinos submetidos à orquiectomia em estação. Em ambos os protocolos, a indução ao estado sedativo foi realizada com bolus de detomidina, na dose de 10µg/kg, por via intravenosa (IV). No primeiro protocolo (oito cavalos), o estado sedativo foi mantido com 1% de éter gliceril guaiacol (GGE) em infusão contínua, na dose de 1mL/kg/hora IV. No segundo protocolo (oito cavalos), esse efeito sedativo foi mantido com detomidina, em infusão contínua, na mesma dose e via de indução. Foi realizada orquiectomia em todos os animais. Os dois protocolos permitiram que as cirurgias fossem realizadas em estação No entanto, os cavalos mantidos sob sedação pelo GGE apresentaram maior relaxamento e grau de sedação mais intenso. Ressalta-se que o uso de GGE para manutenção do estado sedativo em equinos é inédito na literatura. O fármaco é utilizado em protocolos anestésicos na espécie, mas apenas na medicação pré-anestésica em anestesia geral. Concluiu-se que os dois protocolos de sedação permitiram a realização da orquiectomia com os cavalos em estação. No entanto, o protocolo em que foi utilizado GGE 1% apresentou sedação mais profunda, sem efeitos adversos.


Assuntos
Animais , Orquiectomia/veterinária , Guaifenesina/administração & dosagem , Doenças dos Cavalos , Hipnóticos e Sedativos
2.
Ars vet ; 38(4): 208-211, 2022.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1417206

Resumo

O paciente da espécie canina, sem raça definida, com 5 anos, deu entrada a clínica veterinária particular apresentando quadro de dor aguda e intensa em cavidade abdominal associada a prostração. Foram realizados exames de sangue, ultrassonografia e radiografia de abdômen, cuja suspeita foi torção parcial do estômago, com esplenomegalia, além de gastrite e enterite. O paciente foi submetido imediatamente ao procedimento cirúrgico para alívio, reposicionamento do órgão e gastropexia. O animal foi medicado previamente com metadona, tramadol e dipirona duas horas antes do ato cirúrgico, portanto não foram utilizadas medicações pré-anestésicas e optou-se pelo propofol e cetamina para a indução anestésica, além da infusão contínua com cetamina e fentanil para se obter a analgesia multimodal. Os parâmetros de dor foram avaliados por meio das frequências cardíaca e respiratória, traçado eletrocardiográfico, pressão arterial sistólica e média, aferição da temperatura retal e coloração de mucosas, a cada 5 minutos. Os mesmos indicaram boa estabilidade hemodinâmica, segurança e analgesia, sem necessidade de alterar as doses estabelecidas durante o procedimento. Pode ser observada também redução do requerimento de isoflurano para manutenção do plano cirúrgico. O paciente acordou sem sinais de dor no pós-operatório imediato evitando estresse sistêmico, o que conferiu o bom resultado do protocolo analgésico instituído.


The patient (Caramel) canine, mixed breed, approximately 5 years old, weighing 26kg was seen at the Ame Vet veterinary clinic, with severe abdominal pain, apathy, anorexia, prostration. Blood tests, abdominal ultrasound and abdominal x-ray were performed according to the tests a suspicion of partial torsion of the stomach and splenomegaly with right displacement, in addition to gastritis and enteritis. It was decided by the clinic and surgeon to perform laparotomy and prophylactic gastropexy. The animal was previously medicated by the clinic that treated the animal for analgesia with methadone, tramadol and dipyrone two hours before the beginning of the surgical procedure, therefore, pre-anesthetic medications, anesthetic induction with propofol, and ketamine were not used, aiming to perform analgesia. Multimodal with continuous infusion of ketamine and fentanyl, that is, more than one different mechanism of action, acting synergistically and reducing dose-dependent adverse effects and monitoring hemostasis and patient parameters, presenting its efficacy and safety in intraoperative pain control. The parameters addressed were heart rate (HR), respiratory rate (RR), electrocardiographic tracing, Spo2, systolic blood pressure (SBP), mean arterial pressure (MAP), temperature and mucosal color, evaluated every 5 minutes. The parameters evaluated indicated good hemodynamic stability, safety and analgesia, with no need to change the doses established during the procedure. A reduction in the requirement of isoflurane to maintain the surgical plan can also be observed. The patient woke up without signs of pain in the immediate postoperative period, thus avoiding systemic stress. which conferred the good result of the analgesic protocol instituted.


Assuntos
Animais , Cães , Bombas de Infusão/veterinária , Fentanila/administração & dosagem , Sedação Profunda/métodos , Ketamina/administração & dosagem , Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório/veterinária , Anestésicos Inalatórios/administração & dosagem , Laparotomia/veterinária
3.
Semina ciênc. agrar ; 43(2): 827-840, mar.-abr. 2022. graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1369165

Resumo

Dipyrone is an effective analgesic for managing moderate or severe postoperative pain and can be used alone for mild pain or in combination with other analgesics for any type of pain. This study aimed to examine the administration of dipyrone by continuous infusion (CI) as an adjuvant analgesic in the intraoperative period for bitches undergoing elective ovariohysterectomy (OH) and its effect on these patients' cardiorespiratory parameters. Twenty bitches underwent an elective OH procedure. The pre-anesthetic agent was a combination of acepromazine and morphine. Propofol was used to induce anesthesia, and isoflurane was used for maintenance. Subsequently, the animals were randomly allocated into two groups: the dipyrone group (DG) received a bolus dose of dipyrone (25 mg kg-1) by CI at a rate of 10 mg kg-1 h, and the control group (CG) received a bolus dose and a CI of 0.9% NaCl solution, both groups at a rate of 5 mL kg-1 h. The parametric variables were analyzed by ANOVA, followed by Tukey's test (p <0.05). The paired t-test (p <0.05) was used for comparison between the groups. Statistical differences were observed for heart rate, systolic, diastolic, and mean arterial pressure, respiratory rate, and blood glucose between the periods in both groups. There were differences only in the basal values of MAP between the groups; however, most values remained within the physiological range for the species. Using the drug as an adjuvant to anesthesia did not alter cardiorespiratory parameters, and it can be used as an adjuvant in analgesia during the intraoperative period of OH.(AU)


A dipirona é um analgésico eficaz para o manejo da dor pós-operatória moderada ou grave, podendo ser utilizada isoladamente em dores leves ou associada a outros analgésicos em qualquer tipo de dor. O presente estudo teve como objetivo avaliar a utilização de infusão contínua (IC) de dipirona no período transoperatório de cadelas submetidas à Ovariohisterectomia (OH) eletiva como adjuvante analgésico, avaliando seu efeito sobre parâmetros cardiorrespiratórios desses pacientes. Para o estudo, 20 cadelas foram submetidas ao procedimento de OH eletiva. A medicação pré-anestésica foi composta pela associação de acepromazina e morfina, seguida da indução com propofol e manutenção com isofluorano. Posteriormente, os animais foram alocados, aleatoriamente, em dois grupos: dipirona (GD), que receberam bolus de dipirona (25 mg kg-1) seguido da IC do fármaco na taxa de 10 mg kg-1 h, e grupo controle (GC), cujos animais receberam o bolus e IC de solução de NaCl 0,9%, ambos os grupos na velocidade de 5 mL kg-1 h. Variáveis paramétricas foram analisadas pela ANOVA seguida pelo teste de Tukey (p <0,05) e comparadas entre os grupos pelo teste t pareado (p <0,05). Foram observadas diferenças estatísticas entre os momentos em ambos os grupos em relação à FC, FR, PAS, PAM, PAD e glicemia. Entre os grupos, houve apenas diferenças nos valores basais de PAM, no entanto, a maioria dos valores manteve-se dentro da faixa considerada fisiológica para a espécie. A utilização do fármaco como adjuvante a anestesia não alterou os parâmetros cardiorrespiratórios, podendo ser utilizado como adjuvante na analgesia durante o transoperatório de OH.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Dor Pós-Operatória , Ovariectomia/veterinária , Dipirona , Manejo da Dor , Analgésicos , Anestésicos
4.
Rev. bras. ciênc. vet ; 29(1): 3-8, jan./mar. 2022. il.
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1393181

Resumo

A ocorrência de processos fisiopatológicos que cursam com desidratação da ingesta no trato gastrointestinal dos equinos é comum na rotina clínica. Fatores como diminuição da motilidade intestinal e sobrecarga intraluminal de conteúdo desidratado podem levar a compactação em segmentos como estômago, ceco e cólons. Este estudo objetivou realizar a comparação entre soluções eletrolíticas enterais hipotônica (SeHIPO) e isotônica (SeISO) e a solução Ringer com lactato de sódio (RL IV) sobre o teor de umidade das fezes de equinos submetidos a um período de desidratação experimental (PD). Foram utilizados seis equinos adultos, todas fêmeas com idades entre 10 e 15 anos, média de 440 kg de peso corpóreo. O PD constou de 36 horas de jejum hídrico e alimentar associadas a duas administrações intravenosas de furosemida, sendo a primeira imediatamente no início (T-36) e a segunda 12 horas após o início do PD. Os tratamentos utilizados foram: SeHIPO e SeISO, ambas administradas por via nasogástrica em fluxo contínuo (HETfc), e RL IV administrada pela via intravenosa. Todos os tratamentos foram administrados a uma taxa de infusão contínua de 15mL kg-1 h-1 durante 8 horas consecutivas. O delineamento experimental utilizado foi o crossover6x3, onde cada animal foi submetido, em sistema de rodízio, aos três tratamentos em momentos distintos. As soluções eletrolíticas enterais demonstraram maior eficácia na recomposição do teor de umidade das fezes quando comparadas à terapia RL IV. A hidratação enteral com soluções isotônicas e hipotônicas administrada em fluxo contínuo são eficazes em restaurar o teor de umidade das fezes, podendo ofertar uma opção econômica, segura e eficiente na reidratação de pacientes e nas afecções que cursam como obstruções intraluminais simples.


The occurrence of pathophysiological processes that curse with digesta dryness in the gastrointestinal tract of horses is common in clinical routine, factors such as decreased intestinal motility and intraluminal overload of dry content can lead to compaction in segments such as cecum and colon. This study aimed to compare a hypotonic enteral solution (SeHIPO), an isotonic enteral solution (SeISO) and a Ringer with sodium lactate solution (RL IV) over the moisture content of equine feces submitted to an experimental dehydration protocol. Six adult horses were used, all females aged between 10 and 15 years, average body weight of 440 kg. The PD consisted of a 36 hours period of water and food fasting associated with two intravenous administrations of furosemide, the first immediately at the beginning (T-36) and the second 12 hours after the beginning of the PD. The treatments used were: SeHIPO (hypotonic enteral solution administered via nasogastric), SeISO (enteral isotonic solution administered via nasogastric) and RL IV (Ringer's solution with sodium lactate administered intravenously), all treatments were administered by continuous infusion at a rate of 15mL kg-1 h-1 for 8 consecutive hours. The experimental design used was the 6x3 crossover, where each animal is submitted, in a rotation system, to the three treatments at different times. Enteral fluid therapy with isotonic and hypotonic solutions administered in continuous flow are effective in restoring the moisture content of feces, and may offer an economical, safe, and efficient option for rehydrating patients and in conditions that progress as simple intraluminal obstructions.


Assuntos
Animais , Equilíbrio Hidroeletrolítico , Desidratação/veterinária , Hidratação/veterinária , Lactato de Ringer/uso terapêutico , Cavalos/metabolismo , Soluções Hipotônicas/uso terapêutico , Soluções Isotônicas/uso terapêutico , Trato Gastrointestinal , Fezes , Administração Intravenosa/veterinária
5.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 73(1): 62-72, Jan.-Feb. 2021. tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1153037

Resumo

Objetivou-se com este estudo comparar a associação de detomidina e cetamina ou dextrocetamina, por via intravenosa contínua, em oito cadelas submetidas a dois protocolos: GCD - indução anestésica com 5mg/kg e infusão intravenosa contínua de 20mg/kg/h de cetamina; e GDD - indução com 3,5mg/kg e infusão de 14mg/kg/h de dextrocetamina. Associou-se detomidina, 30µg/kg/h, em ambos os grupos. Registraram-se frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), frequência respiratória (f), temperatura (TC), miorrelaxamento, analgesia, hemogasometria e eletrocardiograma, antes e 15 minutos após a MPA (Mbasal e Mmpa); após o início da infusão (Mic); a cada 10 minutos até 90 minutos (M10, M20, M30, M40, M50, M60, M70, M80 e M90); e 30 minutos após o fim da infusão (M120). Foi observada bradicardia em Mmpa no GCD e de Mmpa a M10 no GDD. Ocorreu hipotensão em Mmpa e hipertensão a partir de Mic. A f diminuiu de M10 a M30. Foram observados: onda T de alta amplitude, bloqueios atrioventriculares e parada sinusal. Ocorreu acidose respiratória. O período de recuperação foi de 219,6±72,3 minutos no GCD e de 234,1±96,8 minutos no GDD. A cetamina e a dextrocetamina, associadas à detomidina por infusão contínua, causam efeitos cardiorrespiratórios e anestésicos similares.(AU)


The combination of detomidine and ketamine or dextrocetamine for continuous intravenous infusion was compared in eight female dogs submitted to two protocols: GCD - 5mg/kg of anesthetic induction and continuous intravenous infusion of ketamine 20mg/kg/h; and GDD - induction with 3.5mg/kg and infusion of 14mg/kg/h of dextrocetamine. Detomidine, 30µg/kg/h was associated in both groups. Heart rate (HR), blood pressure (BP), respiratory rate (RR), temperature (CT), myorelaxation, analgesia, blood gas analysis and electrocardiogram were recorded before and 15 minutes after MPA (Mbasal and Mmpa); after the start of infusion (Mic); every 10 minutes to 90 minutes (M10, M20, M30, M40, M50, M60, M70, M80 and M90); and 30 minutes after the end of infusion (M120). Bradycardia was observed in Mmpa in GCD and from Mmpa to M10 in GDD. There was hypotension in Mmpa and hypertension from Mic. The RR decreased from M10 to M30. High amplitude T wave, atrioventricular blocks and sinus arrest were observed. Respiratory acidosis occurred. The recovery period was 219.6±72.3 minutes in GCD and 234.1±96.8 minutes in GDD. Ketamine and S+ ketamine associated with detomidine for continuous infusion cause cardiorespiratory and similar anesthetic effects.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , N-Metilaspartato/agonistas , Agonistas alfa-Adrenérgicos/análise , Anestésicos Combinados/análise , Ketamina/uso terapêutico , Acidose Respiratória/veterinária , Taxa Respiratória , Frequência Cardíaca , Anestesia Intravenosa/veterinária
6.
Ciênc. rural (Online) ; 51(08): 1-9, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1480189

Resumo

This study investigated the alkalinizing potential of an intravenous polyionic solution containing 84 mEq/L of lactate on hydroelectrolyte and acid-base balances in healthy goats.Four solutions, containing 28 and 84 mEq/L of lactate (L28 and L84) or bicarbonate (B28 and B84), were formulated. Six healthy Saanen goats were used. All four solutions were infused intravenously in each animal, one at a time, with an interval of 4–5 days between the infusions, at a speed of 33.3 mL/kg/h and totaling a volume equivalent to 10% of their body weight, in 3 h of continuous administration. Samples of venous blood and urine were collected at 0h (start of the infusion), 1.5h (middle of the infusion), 3h (end of the infusion), and 4.5h, 6h, and 24 h from the start of the infusion. The laboratory tests included determination of blood pH, pCO2, HCO3-, base excess (BE), Na+, K+, Cl-, total plasmatic protein, L-lactate, and creatinine. In urine samples, pH, Na+, K+, Cl-, L-lactate, and creatinine were measured. The L28 solution, equivalent to lactated Ringer's solution, caused a slight increase in the alkaline reserve and did not change the electrolyte balance. The L84 solution resulted in a greater increase in the alkaline reserve, equivalent to the B84 solution, with return to baseline values within 24 h from the start of the infusion.The L84 solution proved to be safe and produced iatrogenic alkalization when infused into healthy goats, without causing side effects.


O objetivo deste trabalho foi investigar o potencial alcalinizante de uma solução poli-iônica intravenosa contendo 84mEq/L de lactato no equilíbrio hidroeletrolítico e ácido base de cabras saudáveis. Quatro soluções contendo 28 e 84 mEq/L de lactato (L28 e L84) ou bicarbonato (B28 e B84) foram formuladas. Seis cabras, adultas, da raça Saanen, saudáveis receberam as quatro soluções por via intravenosa, uma de cada vez, com intervalo de quatro a cinco dias entre as infusões, a velocidade de 33,3 ml/kg/h, totalizando um volume equivalente a 10% do seu peso corporal, em três horas de administração contínua. Foram coletadas amostras de sangue venoso e urina antes do início da infusão (0h), na metade (1,5h), no fim (3h) e às 4,5h, 6h e 24h após o início da infusão. Os exames laboratoriais consistiram na determinação do pH sanguíneo, pCO2, HCO3-, BE, Na+, K+, Cl-, proteína plasmática total, lactato L e creatinina. Nas amostras de urina foram medidos o pH, Na+, K+, Cl-, lactato L e creatinina. A solução L28, equivalente à solução de Ringer com lactato, causou um aumento leve na reserva alcalina e não alterou o equilíbrio eletrolítico. A solução L84 resultou em maior aumento da reserva alcalina, equivalente à solução B84, com retorno dos parâmetros avaliados aos valores basais em até 24 horas após o início da infusão. A solução L84 provou-se segura e produziu alcalose iatrogência em cabras sadias, sem causar qualquer efeito colateral.


Assuntos
Feminino , Animais , Alcalose/veterinária , Cabras/sangue , Cabras/urina , Equilíbrio Hidroeletrolítico/efeitos dos fármacos
7.
Ci. Rural ; 51(08): 1-9, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-765660

Resumo

This study investigated the alkalinizing potential of an intravenous polyionic solution containing 84 mEq/L of lactate on hydroelectrolyte and acid-base balances in healthy goats.Four solutions, containing 28 and 84 mEq/L of lactate (L28 and L84) or bicarbonate (B28 and B84), were formulated. Six healthy Saanen goats were used. All four solutions were infused intravenously in each animal, one at a time, with an interval of 4–5 days between the infusions, at a speed of 33.3 mL/kg/h and totaling a volume equivalent to 10% of their body weight, in 3 h of continuous administration. Samples of venous blood and urine were collected at 0h (start of the infusion), 1.5h (middle of the infusion), 3h (end of the infusion), and 4.5h, 6h, and 24 h from the start of the infusion. The laboratory tests included determination of blood pH, pCO2, HCO3-, base excess (BE), Na+, K+, Cl-, total plasmatic protein, L-lactate, and creatinine. In urine samples, pH, Na+, K+, Cl-, L-lactate, and creatinine were measured. The L28 solution, equivalent to lactated Ringer's solution, caused a slight increase in the alkaline reserve and did not change the electrolyte balance. The L84 solution resulted in a greater increase in the alkaline reserve, equivalent to the B84 solution, with return to baseline values within 24 h from the start of the infusion.The L84 solution proved to be safe and produced iatrogenic alkalization when infused into healthy goats, without causing side effects.(AU)


O objetivo deste trabalho foi investigar o potencial alcalinizante de uma solução poli-iônica intravenosa contendo 84mEq/L de lactato no equilíbrio hidroeletrolítico e ácido base de cabras saudáveis. Quatro soluções contendo 28 e 84 mEq/L de lactato (L28 e L84) ou bicarbonato (B28 e B84) foram formuladas. Seis cabras, adultas, da raça Saanen, saudáveis receberam as quatro soluções por via intravenosa, uma de cada vez, com intervalo de quatro a cinco dias entre as infusões, a velocidade de 33,3 ml/kg/h, totalizando um volume equivalente a 10% do seu peso corporal, em três horas de administração contínua. Foram coletadas amostras de sangue venoso e urina antes do início da infusão (0h), na metade (1,5h), no fim (3h) e às 4,5h, 6h e 24h após o início da infusão. Os exames laboratoriais consistiram na determinação do pH sanguíneo, pCO2, HCO3-, BE, Na+, K+, Cl-, proteína plasmática total, lactato L e creatinina. Nas amostras de urina foram medidos o pH, Na+, K+, Cl-, lactato L e creatinina. A solução L28, equivalente à solução de Ringer com lactato, causou um aumento leve na reserva alcalina e não alterou o equilíbrio eletrolítico. A solução L84 resultou em maior aumento da reserva alcalina, equivalente à solução B84, com retorno dos parâmetros avaliados aos valores basais em até 24 horas após o início da infusão. A solução L84 provou-se segura e produziu alcalose iatrogência em cabras sadias, sem causar qualquer efeito colateral.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Equilíbrio Hidroeletrolítico/efeitos dos fármacos , Alcalose/veterinária , Cabras/sangue , Cabras/urina
8.
Rev. Educ. Contin. Med. Vet. Zootec. CRMV-SP (Online) ; 19(1): e38091, abr. 2021. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1489071

Resumo

A utilização do sulfato de magnésio (MgSO4) está crescendo gradativamente na Medicina Veterinária, principalmente na anestesiologia, pois é um fármaco que possui propriedades analgésicas e sedativas com potencial para neuro e cardioproteção. Apresenta um grande papel na anestesia e analgesia multimodal, principalmente para controle de dor no trans e pós-operatório, reduzindo a necessidade e a dose de outros fármacos analgésicos, sendo efetivo para o tratamento do controle de dor. Este relato descreve o caso de um cão, fêmea, da raça fox paulistinha, com onze anos de idade, que foi submetido à mastectomia parcial bilateral, tendo sido anestesiada com o emprego da técnica total intravenosa com o Propofol, associada à infusão contínua do sulfato de magnésio com o objetivo de avaliar a eficácia do mesmo em relação à analgesia no transoperatório e pós-operatório, redução na taxa de infusão do fármaco indutor e necessidade de resgate analgésico.


The use of magnesium sulfate (MgSO4) is gradually increasing in Veterinary Medicine, mainly in anesthesiology, as it is a drug that has analgesic and sedative properties with potential for neuro and cardioprotection. It plays a great role in anesthesia and multimodal analgesia, mainly for pain control in the trans and postoperative period, reducing the need and dose of other analgesic drugs, being effective for the treatment of pain control. This report describes the case of a female fox paulistinha dog, 11 years old, who underwent bilateral partial mastectomy where she was anesthetized using the Total Intravenous Technique with Propofol associated with the continuous infusion of magnesium sulphate with objective of evaluating the efficacy of the same in relation to analgesia in the intraoperative and postoperative period, reduction in the rate of infusion of the inducing drug and need for analgesic rescue.


Assuntos
Feminino , Animais , Cães , Anestesia Intravenosa/métodos , Anestesia Intravenosa/veterinária , Cães/cirurgia , Mastectomia Segmentar/veterinária , Sulfato de Magnésio/administração & dosagem , Sulfato de Magnésio/análise
9.
R. Educ. contin. Med. Vet. Zoot. ; 19(1): e38091, abr. 2021. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-30173

Resumo

A utilização do sulfato de magnésio (MgSO4) está crescendo gradativamente na Medicina Veterinária, principalmente na anestesiologia, pois é um fármaco que possui propriedades analgésicas e sedativas com potencial para neuro e cardioproteção. Apresenta um grande papel na anestesia e analgesia multimodal, principalmente para controle de dor no trans e pós-operatório, reduzindo a necessidade e a dose de outros fármacos analgésicos, sendo efetivo para o tratamento do controle de dor. Este relato descreve o caso de um cão, fêmea, da raça fox paulistinha, com onze anos de idade, que foi submetido à mastectomia parcial bilateral, tendo sido anestesiada com o emprego da técnica total intravenosa com o Propofol, associada à infusão contínua do sulfato de magnésio com o objetivo de avaliar a eficácia do mesmo em relação à analgesia no transoperatório e pós-operatório, redução na taxa de infusão do fármaco indutor e necessidade de resgate analgésico.(AU)


The use of magnesium sulfate (MgSO4) is gradually increasing in Veterinary Medicine, mainly in anesthesiology, as it is a drug that has analgesic and sedative properties with potential for neuro and cardioprotection. It plays a great role in anesthesia and multimodal analgesia, mainly for pain control in the trans and postoperative period, reducing the need and dose of other analgesic drugs, being effective for the treatment of pain control. This report describes the case of a female fox paulistinha dog, 11 years old, who underwent bilateral partial mastectomy where she was anesthetized using the Total Intravenous Technique with Propofol associated with the continuous infusion of magnesium sulphate with objective of evaluating the efficacy of the same in relation to analgesia in the intraoperative and postoperative period, reduction in the rate of infusion of the inducing drug and need for analgesic rescue.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Anestesia Intravenosa/métodos , Anestesia Intravenosa/veterinária , Sulfato de Magnésio/administração & dosagem , Sulfato de Magnésio/análise , Mastectomia Segmentar/veterinária , Cães/cirurgia
10.
Ciênc. Anim. (Impr.) ; 31(02): 184-191, 2021.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1472713

Resumo

O shunt ou desvio portossistêmico (DPS) é uma conexão anormal entre a circulação portal e sistêmica, que desvia o fluxo sanguíneo do fígado em variados graus. Nesse contexto, uma anestesia de qualidade e segura faz toda diferença na recuperação do paciente. Com isso, o presente trabalho teve o objetivo de relatar a técnica anestésica utilizada para o tratamento cirúrgico de um caso de shunt portossistêmico congênito em um cão da raça Yorkshire Terrier, fêmea, de quatro anos, pesando aproximadamente quatro quilos, que apresentava sintomas neurológicos decorrentes de encefalopatia hepática, devido à DPS. Para a medicação pré-anestésica (MPA), foi utilizado o cloridrato de remifentanila (2mg), na taxa de 10µg/Kg/h. Propofol (1%) foi utilizado para indução anestésica, na dose de 1mg/Kg/min, e para anestesia periglótica foi usado cloridrato de lidocaína (2%), no volume de 0,1mL/Kg. Quanto à manutenção anestésica, foi utilizado isoflurano (100%), em um vaporizador universal, citrato de maropitant (1%) em infusão contínua, na taxa de 30µg/Kg/h, cloridrato de remifentanila (2%), na mesma taxa utilizada na MPA, cetamina (10%), na taxa de 0,6mg/Kg/h, e brometo de rocurônio (10mg/mL), na dose de 0,15mg/Kg. Antes do início da cirurgia, foi realizado um bloqueio intraperitoneal com cloridrato de ropivacaína (0,4mg/Kg) diluída em 0,4mL/Kg, na dose de 0,1mL/Kg. Durante todo o procedimento cirúrgico, não houveram intercorrências nem alterações nos parâmetros fisiológicos. Dessa forma, pôde-se observar a eficácia da técnica anestésica utilizada para correção de shunt portossistêmico em um cão apresentando sintomatologia neurológica.


Shunt or portosystemic deviation (DPS) is an abnormal connection between portal and systemic circulation that diverts blood flow from the liver to varying degrees. In this context, quality and safe anesthesia makes all the difference in the patient's recovery. Thus, the present study aims to report the anesthetic technique used for the surgical treatment of a case of congenital portosystemic shunt in a four-year-old Yorkshire Terrier dog, weighing approximately four kilograms, which presented neurological symptoms resulting from of hepatic encephalopathy due to DPS. For pre-anesthetic medication (MPA), remifentanil hydrochloride (2mg) was used at a rate of 10µg/Kg/h. Propofol (1%) was used for anesthetic induction at a dose of 1mg/kg/min and for periglotic anesthesia lidocaine hydrochloride (2%) in a volume of 0.1mL/kg was used. As for anesthetic maintenance, isoflurane (100%) in a universal vaporizer, maropitant citrate (1%) in continuous infusion, at the rate of 30µg/Kg/h, remifentanil hydrochloride (2%), at the same rate used in MPA, ketamine (10%) at a rate of 0.6mg/kg/h and rocuronium bromide (10mg/mL), at a dose of 0.15mg/kg. Before the start of surgery, an intraperitoneal block was performed with ropivacaine hydrochloride (0.4mg/kg) diluted in 0.4mL/kg, in the dose of 0.1mL/kg. Throughout the surgical procedure, there were no complications or changes in physiological parameters. Thus, it was possible to observe the effectiveness of the anesthetic technique used to correct portosystemic shunt in a dog presenting neurological symptoms.


Assuntos
Feminino , Animais , Cães , Anestésicos/administração & dosagem , Circulação Hepática/fisiologia , Doenças do Cão/cirurgia , Fígado/irrigação sanguínea
11.
Ci. Anim. ; 31(02): 184-191, 2021.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-764681

Resumo

O shunt ou desvio portossistêmico (DPS) é uma conexão anormal entre a circulação portal e sistêmica, que desvia o fluxo sanguíneo do fígado em variados graus. Nesse contexto, uma anestesia de qualidade e segura faz toda diferença na recuperação do paciente. Com isso, o presente trabalho teve o objetivo de relatar a técnica anestésica utilizada para o tratamento cirúrgico de um caso de shunt portossistêmico congênito em um cão da raça Yorkshire Terrier, fêmea, de quatro anos, pesando aproximadamente quatro quilos, que apresentava sintomas neurológicos decorrentes de encefalopatia hepática, devido à DPS. Para a medicação pré-anestésica (MPA), foi utilizado o cloridrato de remifentanila (2mg), na taxa de 10µg/Kg/h. Propofol (1%) foi utilizado para indução anestésica, na dose de 1mg/Kg/min, e para anestesia periglótica foi usado cloridrato de lidocaína (2%), no volume de 0,1mL/Kg. Quanto à manutenção anestésica, foi utilizado isoflurano (100%), em um vaporizador universal, citrato de maropitant (1%) em infusão contínua, na taxa de 30µg/Kg/h, cloridrato de remifentanila (2%), na mesma taxa utilizada na MPA, cetamina (10%), na taxa de 0,6mg/Kg/h, e brometo de rocurônio (10mg/mL), na dose de 0,15mg/Kg. Antes do início da cirurgia, foi realizado um bloqueio intraperitoneal com cloridrato de ropivacaína (0,4mg/Kg) diluída em 0,4mL/Kg, na dose de 0,1mL/Kg. Durante todo o procedimento cirúrgico, não houveram intercorrências nem alterações nos parâmetros fisiológicos. Dessa forma, pôde-se observar a eficácia da técnica anestésica utilizada para correção de shunt portossistêmico em um cão apresentando sintomatologia neurológica.(AU)


Shunt or portosystemic deviation (DPS) is an abnormal connection between portal and systemic circulation that diverts blood flow from the liver to varying degrees. In this context, quality and safe anesthesia makes all the difference in the patient's recovery. Thus, the present study aims to report the anesthetic technique used for the surgical treatment of a case of congenital portosystemic shunt in a four-year-old Yorkshire Terrier dog, weighing approximately four kilograms, which presented neurological symptoms resulting from of hepatic encephalopathy due to DPS. For pre-anesthetic medication (MPA), remifentanil hydrochloride (2mg) was used at a rate of 10µg/Kg/h. Propofol (1%) was used for anesthetic induction at a dose of 1mg/kg/min and for periglotic anesthesia lidocaine hydrochloride (2%) in a volume of 0.1mL/kg was used. As for anesthetic maintenance, isoflurane (100%) in a universal vaporizer, maropitant citrate (1%) in continuous infusion, at the rate of 30µg/Kg/h, remifentanil hydrochloride (2%), at the same rate used in MPA, ketamine (10%) at a rate of 0.6mg/kg/h and rocuronium bromide (10mg/mL), at a dose of 0.15mg/kg. Before the start of surgery, an intraperitoneal block was performed with ropivacaine hydrochloride (0.4mg/kg) diluted in 0.4mL/kg, in the dose of 0.1mL/kg. Throughout the surgical procedure, there were no complications or changes in physiological parameters. Thus, it was possible to observe the effectiveness of the anesthetic technique used to correct portosystemic shunt in a dog presenting neurological symptoms.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Doenças do Cão/cirurgia , Circulação Hepática/fisiologia , Fígado/irrigação sanguínea , Anestésicos/administração & dosagem
12.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(1): 161-168, Jan.-Feb. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1088917

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos analgésicos transoperatórios da infusão contínua de morfina e cetamina, associada ou não à lidocaína, em gatas submetidas à OSH eletiva. Foram utilizadas 16 fêmeas adultas, hígidas, pré-medicadas com acepromazina (0,1mg/kg) e morfina (0,5mg/kg), ambas pela via intramuscular, induzidas com cetamina (1mg/kg) e propofol (4mg/kg), pela via intravenosa, e mantidas sob anestesia geral inalatória com isoflurano a 1,4 V%. Os animais foram alocados aleatoriamente em dois grupos: grupo morfina, lidocaína e cetamina (MLK, n=8), que recebeu bolus de lidocaína (1mg/kg), pela via IV, seguido de infusão de morfina, lidocaína e cetamina (0,26mg/kg/h, 3mg/kg/h e 0,6mg/kg/h, respectivamente); e grupo morfina e cetamina (MK, n=8), que recebeu bolus de solução salina, seguido de infusão de morfina e cetamina, nas mesmas doses do MLK. Os momentos avaliados foram: M0, basal, cinco minutos após a indução; M1, imediatamente após a aplicação do bolus de lidocaína ou solução salina; M2, M3, M4 e M5, a cada cinco minutos, até completar 20 minutos do início da infusão; M6, após a incisão da musculatura; M7, após pinçamento do primeiro pedículo ovariano; M8, após pinçamento do segundo pedículo ovariano; M9, após pinçamento da cérvix; M10, após sutura da musculatura; M11, ao final da cirurgia; e M12, M13 e M14, intervalos de cinco minutos, até completar uma hora de infusão. A FP no M0 foi maior no MLK quando comparado ao MK. Em ambos os grupos, a PAS foi maior no M7 e no M8 em relação ao M0, porém no MK, além da PAS, a FP foi maior do M7 ao M13, assim como a f. Os animais do MK necessitaram de um número maior de resgates transoperatorios, total de 23, do que o MLK, total de sete. Conclui-se que a adição de lidocaína incrementou a analgesia oferecida, reduzindo o número de resgates analgésicos transoperatórios, a dose total de fentanil, bem como a probabilidade de os animais necessitarem dese tipo de resgate.(AU)


The aim of this study was to evaluate the trans-operative analgesics, continuous infusion of morphine and ketamine, with or without lidocaine in cats undergoing elective OSH. Sixteen adult cats were used, otherwise healthy, pre-medicated with acepromazine (0.1mg/kg) and morphine (0.5mg/kg), both intramuscularly, induced with ketamine (1mg/kg) and propofol (4mg/kg), intravenous, maintained under general inhalation anesthesia with isoflurane 1.4 V%. The animals were randomly allocated into two groups: morphine, lidocaine and ketamine (MLK, n= 8), which received intravenous bolus of lidocaine (1mg/kg) followed by infusion of morphine, lidocaine and ketamine (0.26mg / kg/h, 3mg / kg/h and 0.6mg / kg/h, respectively); Morphine and ketamine (MK, n= 8), who received bolus of saline followed by infusion of morphine and ketamine at the same doses of MLK. The evaluated moments were: M0, basal, 5 minutes after induction; M1 immediately after the application of lidocaine bolus injection or saline; M2, M3, M4 and M5, every 5 minutes to complete 20 minutes after the start of infusion; M6, after the incision of the musculature; M7, after clamping of the first ovarian pedicle; M8, after clamping of the second ovarian pedicle; M9, after clamping of the cervix; M10, after suturing of the musculature; M11, at the end of surgery; And M12, M13 and M14, 5 minute intervals until completing one hour of infusion. The time to extubating and full recovery of animals, and the need for rescue analgesic fentanyl intraoperatively were also evaluated. HR in M0 was higher in MLK when compared to MK. In both groups the SBP was higher in M7 and M8 compared to M0, but the MK, addition of SAP, HR was greater M7 to M13, as well as f. MK animals required a greater number of trans-operative rescues than the MLK. It was concluded that the addition of lidocaine to the protocol using morphine and ketamine increased its analgesia.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gatos , Ketamina/administração & dosagem , Lidocaína/administração & dosagem , Morfina/administração & dosagem , Ovariectomia/veterinária , Anestésicos Combinados , Salpingectomia/veterinária , Histerectomia/veterinária
13.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(1): 161-168, Jan.-Feb. 2020. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-23868

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos analgésicos transoperatórios da infusão contínua de morfina e cetamina, associada ou não à lidocaína, em gatas submetidas à OSH eletiva. Foram utilizadas 16 fêmeas adultas, hígidas, pré-medicadas com acepromazina (0,1mg/kg) e morfina (0,5mg/kg), ambas pela via intramuscular, induzidas com cetamina (1mg/kg) e propofol (4mg/kg), pela via intravenosa, e mantidas sob anestesia geral inalatória com isoflurano a 1,4 V%. Os animais foram alocados aleatoriamente em dois grupos: grupo morfina, lidocaína e cetamina (MLK, n=8), que recebeu bolus de lidocaína (1mg/kg), pela via IV, seguido de infusão de morfina, lidocaína e cetamina (0,26mg/kg/h, 3mg/kg/h e 0,6mg/kg/h, respectivamente); e grupo morfina e cetamina (MK, n=8), que recebeu bolus de solução salina, seguido de infusão de morfina e cetamina, nas mesmas doses do MLK. Os momentos avaliados foram: M0, basal, cinco minutos após a indução; M1, imediatamente após a aplicação do bolus de lidocaína ou solução salina; M2, M3, M4 e M5, a cada cinco minutos, até completar 20 minutos do início da infusão; M6, após a incisão da musculatura; M7, após pinçamento do primeiro pedículo ovariano; M8, após pinçamento do segundo pedículo ovariano; M9, após pinçamento da cérvix; M10, após sutura da musculatura; M11, ao final da cirurgia; e M12, M13 e M14, intervalos de cinco minutos, até completar uma hora de infusão. A FP no M0 foi maior no MLK quando comparado ao MK. Em ambos os grupos, a PAS foi maior no M7 e no M8 em relação ao M0, porém no MK, além da PAS, a FP foi maior do M7 ao M13, assim como a f. Os animais do MK necessitaram de um número maior de resgates transoperatorios, total de 23, do que o MLK, total de sete. Conclui-se que a adição de lidocaína incrementou a analgesia oferecida, reduzindo o número de resgates analgésicos transoperatórios, a dose total de fentanil, bem como a probabilidade de os animais necessitarem dese tipo de resgate.(AU)


The aim of this study was to evaluate the trans-operative analgesics, continuous infusion of morphine and ketamine, with or without lidocaine in cats undergoing elective OSH. Sixteen adult cats were used, otherwise healthy, pre-medicated with acepromazine (0.1mg/kg) and morphine (0.5mg/kg), both intramuscularly, induced with ketamine (1mg/kg) and propofol (4mg/kg), intravenous, maintained under general inhalation anesthesia with isoflurane 1.4 V%. The animals were randomly allocated into two groups: morphine, lidocaine and ketamine (MLK, n= 8), which received intravenous bolus of lidocaine (1mg/kg) followed by infusion of morphine, lidocaine and ketamine (0.26mg / kg/h, 3mg / kg/h and 0.6mg / kg/h, respectively); Morphine and ketamine (MK, n= 8), who received bolus of saline followed by infusion of morphine and ketamine at the same doses of MLK. The evaluated moments were: M0, basal, 5 minutes after induction; M1 immediately after the application of lidocaine bolus injection or saline; M2, M3, M4 and M5, every 5 minutes to complete 20 minutes after the start of infusion; M6, after the incision of the musculature; M7, after clamping of the first ovarian pedicle; M8, after clamping of the second ovarian pedicle; M9, after clamping of the cervix; M10, after suturing of the musculature; M11, at the end of surgery; And M12, M13 and M14, 5 minute intervals until completing one hour of infusion. The time to extubating and full recovery of animals, and the need for rescue analgesic fentanyl intraoperatively were also evaluated. HR in M0 was higher in MLK when compared to MK. In both groups the SBP was higher in M7 and M8 compared to M0, but the MK, addition of SAP, HR was greater M7 to M13, as well as f. MK animals required a greater number of trans-operative rescues than the MLK. It was concluded that the addition of lidocaine to the protocol using morphine and ketamine increased its analgesia.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gatos , Ketamina/administração & dosagem , Lidocaína/administração & dosagem , Morfina/administração & dosagem , Ovariectomia/veterinária , Anestésicos Combinados , Salpingectomia/veterinária , Histerectomia/veterinária
14.
Ciênc. Anim. (Impr.) ; 30(2,supl.1): 1-8, 2020. graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1472632

Resumo

O presente estudo objetivou analisar um protocolo de anestesia intravenosa total para a realização de ovariosalpingohisterectomia em gato doméstico (Felis catus), fêmea, sem raça definida, com idade de 2 anos e pesando 3,425 kg. A medicação pré-anestésica foi realizada com maropitant (1mg/kg), metadona (0,3mg/kg), midazolam (0,3mg/kg) e dexmedetomidina (3mcg/kg), na indução foi utilizado propofol (4mg/kg). Na manutenção utilizou-se propofol (0,15mg/kg/h) e remifentanila (0,15µg/kg/min), ambos em infusão contínua. Como parâmetros, foram mensurados e avaliados eletrocardiograma, frequência cardíaca e respiratória, onda pletismográfica de pulso, oximetria, capnografia, temperatura, pressão arterial não invasiva sistólica, diastólica e média. Ademais, também foram avaliados o grau de sedação, qualidade da indução anestésica, tempo de recuperação e dor pós-operatória. A paciente apresentou grau de sedação satisfatório após a medicação préanestésica. Durante o período trans-anestésico observou-se constância no plano anestésico, alto grau de analgesia e relaxamento suficiente, além de estabilidade cardiovascular e hemodinâmica, permitindo a realização do procedimento cirúrgico sem intercorrências. A remifentanila promoveu intensa analgesia, permitindo que velocidade de infusão do propofol permanecesse na dose de 0,15mg/kg/h durante toda a manutenção anestésica. A infusão de cloridrato de remifentanila associado ao propofol provocou depressão respiratória, porém os demais parâmetros mostraram-se dentro dos padrões sugeridos para a espécie felina. No pós-operatório não houve complicações e a paciente apresentou tempo de recuperação rápido. O grau de dor pós-operatória observado foi considerado leve (3,3%). Sendo assim o protocolo empregado neste estudo foi seguro, visto as mínimas alterações fisiológicas que provocou, além de adequado para o procedimento de OSH em gatos.


The present study aimed to analyze a protocol of total intravenous anesthesia for the performance of ovariosalpingohisterectomy in domestic cat (Felis catus), female, mixed breed, aged 2 years and weighing 3.425 kg. Pre-anesthetic medication was performed with maropitant (1mg/kg), methadone (0.3mg/kg), midazolam (0.3mg/kg) and dexmedetomidine (3mcg/kg), propofol (4mg/kg) was used for induction. For maintenance, propofol (0.15mg/kg/h) and remifentanil (0.15µg/kg/min) were used, both in continuous infusion. As parameters, electrocardiogram, heart and respiratory rate, pulse plethysmography wave, oximetry, capnography, temperature, non-invasive systolic, diastolic and mean blood pressure were measured and evaluated. In addition, the degree of sedation, quality of anesthetic induction, recovery time and postoperative pain were also evaluated. The patient had a satisfactory level of sedation . During the trans-anesthetic period, constancy was observed in the anesthetic plan, a high degree of analgesia and sufficient relaxation, in addition to cardiovascular and hemodynamic stability, allowing the surgical procedure to be performed without complications. Remifentanil promoted intense analgesia, allowing the propofol infusion rate to remain at a dose of 0.15mg/kg/h throughout the anesthetic maintenance. The infusion of remifentanil hydrochloride associated with propofol caused respiratory depression, but the other parameters were within the standards suggested for the feline species. In the postoperative period there were no complications and the patient had a quick recovery time. The degree of postoperative pain observed was considered mild (3.3%). Thus, the protocol used in this study was safe, given the minimal physiological changes it caused, in addition to being suitable for the OSH procedure in cats.


Assuntos
Feminino , Animais , Gatos , Anestesia Intravenosa/veterinária , Doenças do Gato/cirurgia , Histerectomia/veterinária , Ovário/cirurgia
15.
Ciênc. Anim. (Impr.) ; 30(2,supl.1): 1-8, 2020. graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-29948

Resumo

O presente estudo objetivou analisar um protocolo de anestesia intravenosa total para a realização de ovariosalpingohisterectomia em gato doméstico (Felis catus), fêmea, sem raça definida, com idade de 2 anos e pesando 3,425 kg. A medicação pré-anestésica foi realizada com maropitant (1mg/kg), metadona (0,3mg/kg), midazolam (0,3mg/kg) e dexmedetomidina (3mcg/kg), na indução foi utilizado propofol (4mg/kg). Na manutenção utilizou-se propofol (0,15mg/kg/h) e remifentanila (0,15µg/kg/min), ambos em infusão contínua. Como parâmetros, foram mensurados e avaliados eletrocardiograma, frequência cardíaca e respiratória, onda pletismográfica de pulso, oximetria, capnografia, temperatura, pressão arterial não invasiva sistólica, diastólica e média. Ademais, também foram avaliados o grau de sedação, qualidade da indução anestésica, tempo de recuperação e dor pós-operatória. A paciente apresentou grau de sedação satisfatório após a medicação préanestésica. Durante o período trans-anestésico observou-se constância no plano anestésico, alto grau de analgesia e relaxamento suficiente, além de estabilidade cardiovascular e hemodinâmica, permitindo a realização do procedimento cirúrgico sem intercorrências. A remifentanila promoveu intensa analgesia, permitindo que velocidade de infusão do propofol permanecesse na dose de 0,15mg/kg/h durante toda a manutenção anestésica. A infusão de cloridrato de remifentanila associado ao propofol provocou depressão respiratória, porém os demais parâmetros mostraram-se dentro dos padrões sugeridos para a espécie felina. No pós-operatório não houve complicações e a paciente apresentou tempo de recuperação rápido. O grau de dor pós-operatória observado foi considerado leve (3,3%). Sendo assim o protocolo empregado neste estudo foi seguro, visto as mínimas alterações fisiológicas que provocou, além de adequado para o procedimento de OSH em gatos.(AU)


The present study aimed to analyze a protocol of total intravenous anesthesia for the performance of ovariosalpingohisterectomy in domestic cat (Felis catus), female, mixed breed, aged 2 years and weighing 3.425 kg. Pre-anesthetic medication was performed with maropitant (1mg/kg), methadone (0.3mg/kg), midazolam (0.3mg/kg) and dexmedetomidine (3mcg/kg), propofol (4mg/kg) was used for induction. For maintenance, propofol (0.15mg/kg/h) and remifentanil (0.15µg/kg/min) were used, both in continuous infusion. As parameters, electrocardiogram, heart and respiratory rate, pulse plethysmography wave, oximetry, capnography, temperature, non-invasive systolic, diastolic and mean blood pressure were measured and evaluated. In addition, the degree of sedation, quality of anesthetic induction, recovery time and postoperative pain were also evaluated. The patient had a satisfactory level of sedation . During the trans-anesthetic period, constancy was observed in the anesthetic plan, a high degree of analgesia and sufficient relaxation, in addition to cardiovascular and hemodynamic stability, allowing the surgical procedure to be performed without complications. Remifentanil promoted intense analgesia, allowing the propofol infusion rate to remain at a dose of 0.15mg/kg/h throughout the anesthetic maintenance. The infusion of remifentanil hydrochloride associated with propofol caused respiratory depression, but the other parameters were within the standards suggested for the feline species. In the postoperative period there were no complications and the patient had a quick recovery time. The degree of postoperative pain observed was considered mild (3.3%). Thus, the protocol used in this study was safe, given the minimal physiological changes it caused, in addition to being suitable for the OSH procedure in cats.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gatos , Anestesia Intravenosa/veterinária , Histerectomia/veterinária , Doenças do Gato/cirurgia , Ovário/cirurgia
16.
R. Educ. contin. Med. Vet. Zoot. ; 18(2): [e37996], set. 2020. graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-28880

Resumo

O presente trabalho relata o protocolo anestésico utilizado em dois cães submetidos à cirurgia de ressecção e reconstrução da parede torácica devido a neoplasmas, no Hospital Veterinário Roque Quagliato do Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos, São Paulo. Uma cadela poodle de 10 anos e um cão rottweiler de um ano e três meses foram submetidos à anestesia geral com isofluorano, bloqueio intercostal de, respectivamente, seis e sete espaços intercostais com lidocaína 2% e bupivacaína 0,5% e infusão contínua de morfina (0,1 mg/kg/h), lidocaína (50 μg/kg/minuto) e midazolam (0,1 mg/kg/h). No período pós-operatório imediato, ambos receberam administração peridural de morfina 0,2 mg/kg e fentanila 2 μg/kg diluídos com NaCl 0,9% para 0,3 mL/kg. Um tubo de analgesia foi deixado durante as 48 horas subsequentes na ferida cirúrgica para administração de lidocaína e bupivacaína em total de uma dose tóxica por dia, fracionada para cinco aplicações. A prescrição analgésica pós-operatória constituiu-se de tramadol 4 mg/kg e dipirona 25 mg/kg a cada oito horas durante sete dias, juntamente com meloxicam 0,1 mg/kg a cada 24 horas durante três dias. Os animais recuperaram-se tranquilamente e não foram observados sinais de dor ao longo dos sete dias subsequentes. Recomenda-se o protocolo relatado para cirurgias de ressecção da parede torácica em cães.(AU)


It is reported the anesthetic protocol used for two dogs subjected to thoracic wall resection due to neoplasms at the Roque Quagliato Veterinary Hospital, University Center of Integrated Faculties of Ourinhos, São Paulo. A female Poodle aged 10 years and a male rottweiler aged 1.25 years were anesthetized with isoflurane, local anesthesia of respectively six and seven intercostal spaces using 2% lidocaine and 0.5% bupivacaine, and continuous rate infusion of morphine (0.1 mg/kg/h), lidocaine (50 μg/kg/minute) and midazolam (0.1 mg/kg/h). Postoperatively, both animals received epidural morphine at 0.2 mg/kg and fentanyl at 2 μg/kg in 0.9% NaCl for a total volume of 0.3 mL/kg. A wound soaker catheter was left in place during the subsequent 48 hours for administration of lidocaine and bupivacaine at a total of one toxic dose for each day, divided into five applications. Postoperative prescription comprised tramadol at 4 mg/kg and metamizole at 25 mg/kg every eight hours for seven days, and meloxicam 0.1 mg/kg every 24 hours for three days. Both dogs recovered quietly from anesthesia and no signs of pain were detected during the next seven days. This anesthetic protocol is recommended for thoracic wall resection in dogs.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Margens de Excisão , Anestesia/métodos , Anestesia/veterinária , Cães/lesões
17.
Ciênc. Anim. (Impr.) ; 30(1): 105-116, 2020.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1472608

Resumo

A anestesia equina apresenta elevada taxa de mortalidade em comparação com outras espécies animais e seres humanos, em parte devido à ampla utilização de agentes inalatórios como único agente anestésico, promovendo importante depressão cardiovascular e respiratória. A anestesia total intravenosa (TIVA), com uso de anestésicos e analgésicos exclusivamente pela via intravenosa, possui o propofol como principal agente e pode ser uma boa opção ao uso dos anestésicos voláteis. As propriedades farmacocinéticas do propofol permitem rápida recuperação após bolus intravenoso ou quando administrado em infusão contínua, com tentativas coordenadas e calmas para alcançar decúbito esternal, posição quadrupedal e com mínima ataxia. Contudo, é considerado um agente anestésico insuficiente quando utilizado de forma isolada, visto que apresenta efeito analgésico insatisfatório, moderada a acentuada depressão respiratória e hipotensão, imprevisibilidade na indução, como excitação, além dos altos volumes necessários para indução e manutenção. Dessa forma, a combinação de propofol com vários fármacos sedativos e analgésicos pode fornecer um método alternativo para melhorar a qualidade e a segurança da anestesia em equinos e, potencialmente, diminuir a dose total de fármaco necessária. Objetivou-se realizar essa revisão de literatura abordando o uso do propofol na anestesia intravenosa total em equinos, considerando a importância de um maior conhecimento acerca da técnica na referida espécie, visto que os dados na literatura ainda são poucos quando comparados a outras espécies animais.


Equine anesthesia has a high mortality rate compared to other animal species and human beings, partly due to the widespread use of inhalation agents as the only anesthetic agent, developing major cardiovascular and respiratory depression. Total intravenous anesthesia (TIVA), with the use of intravenous anesthetics and analgesics exclusively, has propofol as the main agent and may be a good option for the use of volatile anesthetics. The pharmacokinetic properties of propofol allow rapid recovery after intravenous bolus or when administered by continuous infusion, with coordinated and calm attempts to achieve sternal decubitus, quadrupedal position and minimal ataxia. However, it is considered an insufficient anesthetic agent when used alone, as it has an unsatisfactory analgesic effect, moderate to severe respiratory depression and hypotension, unpredictability in induction such as arousal, and the high volumes required for induction and maintenance. Thus, combining propofol with various sedative and analgesic drugs may provide an alternative method for improving the quality and safety of anesthesia in horses and potentially decreasing the total required drug dose. The aim of this literature review is to approach the use of propofol in total intravenous anesthesia in horses, considering the importance of a better knowledge of the technique in this species, since the data in the literature are still few when compared to other animal species.


Assuntos
Animais , Anestesia Intravenosa/veterinária , Anestésicos Intravenosos , Cavalos , Hipnóticos e Sedativos , Propofol/administração & dosagem
18.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1489057

Resumo

O presente trabalho relata o protocolo anestésico utilizado em dois cães submetidos à cirurgia de ressecção e reconstrução da parede torácica devido a neoplasmas, no Hospital Veterinário Roque Quagliato do Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos, São Paulo. Uma cadela poodle de 10 anos e um cão rottweiler de um ano e três meses foram submetidos à anestesia geral com isofluorano, bloqueio intercostal de, respectivamente, seis e sete espaços intercostais com lidocaína 2% e bupivacaína 0,5% e infusão contínua de morfina (0,1 mg/kg/h), lidocaína (50 μg/kg/minuto) e midazolam (0,1 mg/kg/h). No período pós-operatório imediato, ambos receberam administração peridural de morfina 0,2 mg/kg e fentanila 2 μg/kg diluídos com NaCl 0,9% para 0,3 mL/kg. Um tubo de analgesia foi deixado durante as 48 horas subsequentes na ferida cirúrgica para administração de lidocaína e bupivacaína em total de uma dose tóxica por dia, fracionada para cinco aplicações. A prescrição analgésica pós-operatória constituiu-se de tramadol 4 mg/kg e dipirona 25 mg/kg a cada oito horas durante sete dias, juntamente com meloxicam 0,1 mg/kg a cada 24 horas durante três dias. Os animais recuperaram-se tranquilamente e não foram observados sinais de dor ao longo dos sete dias subsequentes. Recomenda-se o protocolo relatado para cirurgias de ressecção da parede torácica em cães.


It is reported the anesthetic protocol used for two dogs subjected to thoracic wall resection due to neoplasms at the Roque Quagliato Veterinary Hospital, University Center of Integrated Faculties of Ourinhos, São Paulo. A female Poodle aged 10 years and a male rottweiler aged 1.25 years were anesthetized with isoflurane, local anesthesia of respectively six and seven intercostal spaces using 2% lidocaine and 0.5% bupivacaine, and continuous rate infusion of morphine (0.1 mg/kg/h), lidocaine (50 μg/kg/minute) and midazolam (0.1 mg/kg/h). Postoperatively, both animals received epidural morphine at 0.2 mg/kg and fentanyl at 2 μg/kg in 0.9% NaCl for a total volume of 0.3 mL/kg. A wound soaker catheter was left in place during the subsequent 48 hours for administration of lidocaine and bupivacaine at a total of one toxic dose for each day, divided into five applications. Postoperative prescription comprised tramadol at 4 mg/kg and metamizole at 25 mg/kg every eight hours for seven days, and meloxicam 0.1 mg/kg every 24 hours for three days. Both dogs recovered quietly from anesthesia and no signs of pain were detected during the next seven days. This anesthetic protocol is recommended for thoracic wall resection in dogs.


Assuntos
Animais , Cães , Anestesia/métodos , Anestesia/veterinária , Cães/lesões , Margens de Excisão
19.
Ciênc. Anim. (Impr.) ; 30(1): 105-116, 2020.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-27198

Resumo

A anestesia equina apresenta elevada taxa de mortalidade em comparação com outras espécies animais e seres humanos, em parte devido à ampla utilização de agentes inalatórios como único agente anestésico, promovendo importante depressão cardiovascular e respiratória. A anestesia total intravenosa (TIVA), com uso de anestésicos e analgésicos exclusivamente pela via intravenosa, possui o propofol como principal agente e pode ser uma boa opção ao uso dos anestésicos voláteis. As propriedades farmacocinéticas do propofol permitem rápida recuperação após bolus intravenoso ou quando administrado em infusão contínua, com tentativas coordenadas e calmas para alcançar decúbito esternal, posição quadrupedal e com mínima ataxia. Contudo, é considerado um agente anestésico insuficiente quando utilizado de forma isolada, visto que apresenta efeito analgésico insatisfatório, moderada a acentuada depressão respiratória e hipotensão, imprevisibilidade na indução, como excitação, além dos altos volumes necessários para indução e manutenção. Dessa forma, a combinação de propofol com vários fármacos sedativos e analgésicos pode fornecer um método alternativo para melhorar a qualidade e a segurança da anestesia em equinos e, potencialmente, diminuir a dose total de fármaco necessária. Objetivou-se realizar essa revisão de literatura abordando o uso do propofol na anestesia intravenosa total em equinos, considerando a importância de um maior conhecimento acerca da técnica na referida espécie, visto que os dados na literatura ainda são poucos quando comparados a outras espécies animais.(AU)


Equine anesthesia has a high mortality rate compared to other animal species and human beings, partly due to the widespread use of inhalation agents as the only anesthetic agent, developing major cardiovascular and respiratory depression. Total intravenous anesthesia (TIVA), with the use of intravenous anesthetics and analgesics exclusively, has propofol as the main agent and may be a good option for the use of volatile anesthetics. The pharmacokinetic properties of propofol allow rapid recovery after intravenous bolus or when administered by continuous infusion, with coordinated and calm attempts to achieve sternal decubitus, quadrupedal position and minimal ataxia. However, it is considered an insufficient anesthetic agent when used alone, as it has an unsatisfactory analgesic effect, moderate to severe respiratory depression and hypotension, unpredictability in induction such as arousal, and the high volumes required for induction and maintenance. Thus, combining propofol with various sedative and analgesic drugs may provide an alternative method for improving the quality and safety of anesthesia in horses and potentially decreasing the total required drug dose. The aim of this literature review is to approach the use of propofol in total intravenous anesthesia in horses, considering the importance of a better knowledge of the technique in this species, since the data in the literature are still few when compared to other animal species.(AU)


Assuntos
Animais , Propofol/administração & dosagem , Anestesia Intravenosa/veterinária , Anestésicos Intravenosos , Hipnóticos e Sedativos , Cavalos
20.
Semina ciênc. agrar ; 41(5): 1591-1600, set.-out. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1372694

Resumo

Due to the growing increase in the dental routine in equine medicine, along with the need for patient sedation to perform this procedure, this study aimed to assess sedation by detomidine alone and/or associated with lidocaine under continuous infusion. Twenty-two horses from the dental routine of the veterinary hospital of the institution of origin were used. A jugular catheter was implanted on the day of study and animals were allocated into two distinct groups (n=11): GD, which received detomidine (20 µg kg−1), followed by continuous infusion (20 µg kg−1 h−1); and GDL, animals which received detomidine (10 µg kg−1) and lidocaine (1.3 mg kg−1), followed by continuous infusion of detomidine (10 µg kg−1 h−1) and lidocaine (25 µg kg−1 min−1). The assessed moments were as follows: M0, before catheter placement; M1, 5 minutes after bolus and beginning of infusion; M2, placement of mouth speculum; and M3, wear with an electric rasp. The assessed parameters were heart rate (HR), respiratory rate (f), systolic blood pressure (SBP), and intestinal motility. In addition to the clinical parameters, sedation was assessed by measuring head height in relation to the ground before (M0) and after treatment administration (M1) and during the dental procedure using a scale adapted for dental procedures. Statistical analysis was performed using the Shapiro-Wilk normality test by applying one-way RM ANOVA, followed by the Dunnett test for comparison in relation to M0, t-test, and Mann-Whitney test between groups (p ≤ 0.05). HR decreased by 20% at M2 and M3 compared to M0 only in GD, while SBP increased 35% at the same moments compared to M0 in GD and 27, 42, and 27% at M1, M2, and M3 compared to M0 in GDL, respectively. Intestinal motility decreased by 75% at all moments compared to M0 in both groups. Head height decreased by 67% in GD and 60% in GDL, with no difference between groups. Sedation scores provided by the scale did not differ between groups, with values of 1 [0­3] in GD and 3 [0­4] in GDL at M2 and 1 [0­3] in GD and 1 [1.5­3] in GDL at M3. Thus, sedation by the association between detomidine and lidocaine allowed reducing detomidine dose in half but offering similar results for dental procedures.(AU)


Devido ao crescente aumento da rotina odontológica na medicina equina, juntamente com a necessidade de sedação dos pacientes para a realização destes procedimentos, objetivou-se avaliar a sedação promovida pela detomidina isolada e, ou, associada com lidocaína sob regime de infusão contínua. Foram utilizados 22 equinos provindos da rotina odontológica do hospital veterinário da instituição de origem. No dia do estudo, foi implantado um cateter na jugular, alocando-se os animais em 2 grupos distintos (n = 11): GD, os quais receberam detomidina (20 µg kg-1) seguido de infusão contínua (20 µg kg-1 h-1); GDL, os quais receberam detomidina (10 µg kg-1) e lidocaína (1,3 mg kg-1), seguido de infusão contínua de detomidina (10 µg kg-1 h-1) e lidocaína (25 µg kg-1 min-1). Os momentos avaliados foram: M0, antes da colocação do cateter; M1, 5 minutos após o bolus e início da infusão; M2, no momento da colocação do abre bocas; M3, momento do desgaste com a grosa elétrica. Os parâmetros avaliados foram: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), pressão arterial sistólica (PAS) e motilidade intestinal. Além dos parâmetros clínicos, foi avaliada a sedação medindo-se a altura de cabeça em relação ao solo antes (M0) e após a administração dos tratamentos (M1), assim como durante o procedimento odontológico através de uma escala adaptada para procedimentos odontológicos. A análise estatística foi realizada através do teste de normalidade Shapiro-Wilk, aplicando-se One Way RM ANOVA seguido por Dunnet para comparação em relação ao M0, teste de t e Mann-Whitney entre grupos (p ≤ 0,05). A FC reduziu 20% no M2 e M3 em relação ao M0 somente no GD, já a PAS aumentou 35% nos mesmos momentos em relação ao M0 no GD e no M1, M2 e M3 do GDL também houve um aumento de 27%, 42% e 27%, respectivamente, em relação ao M0. A motilidade intestinal reduziu 75% em todos os momentos em relação ao M0 em ambos os grupos. A altura da cabeça diminuiu 67% no GD e 60% no GDL, sem diferença entre os grupos. Os escores de sedação fornecidos pela escala não diferiram entre os grupos, sendo este no M2 de 1 [0 ­ 3], no GD, e 3 [0 ­ 4], no GDL, e no M3, no GD 1 [0 ­ 3], e 1 [1,5 ­ 3], no GDL. Conclui-se que a sedação ofertada pela associação de detomidina e lidocaína reduziu a dose de detomidina pela metade, oferecendo sedação similar para procedimentos odontológicos.(AU)


Assuntos
Animais , Receptores Adrenérgicos alfa 2/efeitos dos fármacos , Anestesia Local/efeitos adversos , Lidocaína/efeitos adversos , Procedimentos Cirúrgicos Bucais/veterinária , Cavalos/cirurgia
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