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1.
Pesqui. vet. bras ; 43: e07228, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1507035

Resumo

Urea is an organic compound characterized as a white, solid, and hygroscopic substance. It is recognized as a source of non-protein nitrogen (NPN) and is widely used as a partial replacement for protein in cattle diets due to the ability of the ruminal microbiota to convert it into microbial protein. Despite the advantages of using urea, it also has limitations, particularly the proximity between metabolizable and toxic or fatal doses. Furthermore, for safe use, a period of adaptation is necessary for the animals. Poisoning is characterized by rapid and generally fatal development, which is frequent in non-adapted animals but can also occur in those with previous adaptations. The aim of this study was to characterize the clinical, epidemiological, and pathological aspects of urea poisoning through a brief review and a retrospective study. In addition, interviews were conducted with veterinarians who frequently send diagnostic material to the Laboratory of Anatomic Pathology of the "Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia" (LAP-FAMEZ) to assess their perception of the outbreaks of urea poisoning. The objective was to obtain a comparative scenario between published cases and those received by the laboratory while considering the real situation of this condition in the field. During this retrospective study, only four outbreaks were investigated; in one, the diagnosis was possible through experimental reproduction. Of 35 interviewees, 88.9% said they had seen more than one case compatible with urea poisoning, but 87.5% did not perform a necropsy and/or send material to confirm the diagnosis. The results show that the reality of urea poisoning may be very distant from that reported in previous studies due to the difficulty often observed in the diagnostic approach, so we developed a flowchart aiming to provide a useful guide for field veterinarians.


A ureia é um composto orgânico, que se apresenta como uma substância branca, sólida e higroscópica, e é reconhecida como fonte de nitrogênio não proteico (NNP), sendo amplamente utilizada como fertilizante e também como substituto parcial de proteína em bovinos devido à capacidade da microbiota ruminal de convertê-la em proteína microbiana. Apesar das vantagens que envolvem o uso da ureia, ela também apresenta limitações, a principal delas é a proximidade entre doses metabolizáveis e tóxicas ou fatais, e para que seja utilizada com segurança é necessário um período de adaptação dos animais. A intoxicação é caracterizada por evolução rápida e geralmente fatal, sendo frequente em animais não adaptados, mas pode ocorrer naqueles com adaptação prévia. O objetivo deste estudo é caracterizar os aspectos clínicos, epidemiológicos e patológicos da intoxicação por ureia por meio de uma breve revisão e um estudo retrospectivo. Adicionalmente foram realizadas entrevistas com médicos veterinários que frequentemente enviam material para diagnóstico no Laboratório de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (LAP-FAMEZ) com o objetivo de avaliar a percepção dos mesmos em relação aos surtos de intoxicação por ureia, na expectativa de se obter um quadro comparativo entre os casos recebidos pelo laboratório e levantamentos publicados e a real situação desta condição a campo. No período do estudo retrospectivo, foram acompanhados apenas quatro surtos, sendo que em um deles foi possível diagnosticar por reprodução experimental. Dos 35 entrevistados, 88,9% afirmaram ter atendido mais de um caso compatível com intoxicação por ureia, mas 87,5% deles não realizaram necropsia e/ou envio de material para confirmação do diagnóstico. Foi possível observar que a realidade da intoxicação por ureia pode estar muito distante daquela relatada em estudos anteriores, e devido à dificuldade muitas vezes observada na abordagem diagnóstica, desenvolvemos um fluxograma na expectativa de que ele constitua um guia útil para veterinários de campo.


Assuntos
Animais , Bovinos , Ureia/intoxicação , Doenças dos Bovinos/diagnóstico , Doenças dos Bovinos/epidemiologia , Amônia/intoxicação , Brasil/epidemiologia , Fertilizantes/intoxicação
2.
Vet. zootec ; 29([supl]): 22-27, 2022.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1427402

Resumo

A proteína é um dos principais limitantes dentro do planejamento alimentar nos sistemas de criação extensivos, principalmente no período do inverno, as gramíneas de clima tropical e subtropical já possuem baixos teores deste nutriente e no período seco se torna um desafio manter boa ofertae disponibilidade. Com o passar dos anos se intensificou o uso de pastagens, necessitando a utilização de suplementos que permitem suprir as necessidades nutricionais, porém, devido ao alto custo da proteína de origem vegetal, novas formas de suplementação através de fontes de nitrogênio não-proteico foram ganhando espaço, principalmente pelo menor custo, a fonte mais utilizada no brasil é a uréia. Seu uso proporciona diversas vantagens, mas devido a utilização inadequada, tem causado muitos casos de intoxicação, necessitando conhecer a forma como ela é utilizada pelos microrganismos ruminais e pelo ruminante, para entender a forma como a intoxicação ocorre no rebanho e evitar com que ocorra os quadros de intoxicação.(AU)


Protein is one of the main limitations within food planning in extensive creation systems, especially in the winter period, grasses of tropical and subtropical climate already have low levels of this nutriente and in the dry period it becomes a challenge to maintain good supply and availability. Over the years, the use of pastures has intensified, requiring the use of supplements that allow to meet nutritional needs, however, due to the high cost of vegetable protein, new forms of supplementation through sources of non-protein nitrogen have been gaining space, mainly due to its lower cost, the most used source in Brazil is urea. Its use provides several advantages, but due to improper use, it has caused many cases of intoxication, needing to know the way it is used by ruminal microorganisms and by the ruminant, to understand how the intoxication occurs in the herd and to prevent the occurrence of intoxication.(AU)


La proteína es uno de los principales factores limitantes em la planificación alimentaria em los sistema de crianza extensivos, especialmente em el período invernal, las gramíneas em climas tropicales y subtropicales ya presentan bajos niveles de este nutriente um buen suministro y disponibilidade. A lo largo de los años, se há intensificado el uso de los pastos, requiriendo el uso de suplementos que permitam cubrir las necesidades nutricionales, sin embargo, debido al alto costo de la proteína de origen vegetal, han ido ganando nuevas formas de suplementación a través de fuentes nitrogenadas no proteicas espacio, principalmente por el menor costo, la fuente más utilizada em Brasil es la urea. Su uso brinda varias vetajas, pero debido al uso inadequado há causado muchos casos de intoxicación, siendo necessário conocer como es utilizado por los microorganismos ruminales y por el ruminante, para compreender como se produce la intoxicación el rebaño y prevenir la apararición de cuadros de intoxicación.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação/veterinária , Ureia/toxicidade , Ruminantes/fisiologia , Estações do Ano
3.
Pesqui. vet. bras ; 38(4)2018.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-743778

Resumo

ABSTRACT: In the semiarid region of northeastern Brazil, Tephrosia cinerea causes periacinar hepatic fibrosis in sheep with severe ascites and, occasionally, nervous signs. Sixteen sheep from six outbreaks of T. cinerea poisoning were studied. All sheep had histologic lesion of periacinar fibrosis and six showed, in the brain, vacuolization (spongy degeneration) of the white matter and junction between grey and white matter and presence of Alzheimer type II astrocytes in the grey matter. The disease was produced experimentally in two sheep, that presented porto-sistemic shunts and similar histologic lesions as those observed in the spontaneous cases. Immunohistochemistry revealed weak labelling with anti-GFAP antibodies suggesting a degenerative alteration of astrocytes with accumulation of dense bodies and reduction of the GFAP. There was strong labelling with anti-S100 antibodies suggesting cellular reactivity with proliferation of mitochondria and endoplasmatic reticulum. Such alterations are characteristic of the effects caused by ammonia on the astrocytes. It is concluded that in poisoning by T. cinerea nervous signs due to hepatic encephalopathy occur in some sheep.


RESUMO: A intoxicação por Tephrosia cinerea causa fibrose hepática periacinar em ovinos na região semiárida do Nordeste, com quadro clínico de ascite acentuada, e, ocasionalmente, com sinais neurológicos. Neste trabalho foram estudadas 16 ovinos em 6 surtos de intoxicação por T. cinerea. Todos os ovinos apresentaram lesões histológicas de fibrose periacinar e seis apresentaram, no encéfalo, vacuolização da substância branca e da junção entre a substância branca e a cinzenta com presença de astrócitos de Alzheimer tipo II na substância cinzenta. A doença foi reproduzida experimentalmente em dois ovinos que apresentaram ascite, desvios vasculares (shunts) porto-sistêmicos e sinais nervosos com lesões histológicas semelhantes a dos casos espontâneos. Na técnica de imuno-histoquímica houve marcação fraca ou ausente do citoplasma astrocitário para o anticorpo anti-GFAP em seis ovinos evidenciando uma alteração degenerativa, em que os astrócitos acumulam corpos densos e reduzem o volume de GFAP. Houve marcação positiva para o anticorpo anti-S100 em oito ovinos, incluindo os dois ovinos experimentais o que sugere reatividade celular, com proliferação mitocondrial e de retículo endoplasmático liso. Estas alterações são caraterísticas dos efeitos da amônia nos astrócitos. Conclui-se que na intoxicação por T. cinerea em alguns ovinos ocorrem sinais nervosos em consequência da encefalopatia hepática.

4.
Pesqui. vet. bras ; 38(4): 635-641, abr. 2018. tab, graf, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-19475

Resumo

A intoxicação por Tephrosia cinerea causa fibrose hepática periacinar em ovinos na região semiárida do Nordeste, com quadro clínico de ascite acentuada, e, ocasionalmente, com sinais neurológicos. Neste trabalho foram estudadas 16 ovinos em 6 surtos de intoxicação por T. cinerea. Todos os ovinos apresentaram lesões histológicas de fibrose periacinar e seis apresentaram, no encéfalo, vacuolização da substância branca e da junção entre a substância branca e a cinzenta com presença de astrócitos de Alzheimer tipo II na substância cinzenta. A doença foi reproduzida experimentalmente em dois ovinos que apresentaram ascite, desvios vasculares (shunts) porto-sistêmicos e sinais nervosos com lesões histológicas semelhantes a dos casos espontâneos. Na técnica de imuno-histoquímica houve marcação fraca ou ausente do citoplasma astrocitário para o anticorpo anti-GFAP em seis ovinos evidenciando uma alteração degenerativa, em que os astrócitos acumulam corpos densos e reduzem o volume de GFAP. Houve marcação positiva para o anticorpo anti-S100 em oito ovinos, incluindo os dois ovinos experimentais o que sugere reatividade celular, com proliferação mitocondrial e de retículo endoplasmático liso. Estas alterações são caraterísticas dos efeitos da amônia nos astrócitos. Conclui-se que na intoxicação por T. cinerea em alguns ovinos ocorrem sinais nervosos em consequência da encefalopatia hepática.(AU)


In the semiarid region of northeastern Brazil, Tephrosia cinerea causes periacinar hepatic fibrosis in sheep with severe ascites and, occasionally, nervous signs. Sixteen sheep from six outbreaks of T. cinerea poisoning were studied. All sheep had histologic lesion of periacinar fibrosis and six showed, in the brain, vacuolization (spongy degeneration) of the white matter and junction between grey and white matter and presence of Alzheimer type II astrocytes in the grey matter. The disease was produced experimentally in two sheep, that presented porto-sistemic shunts and similar histologic lesions as those observed in the spontaneous cases. Immunohistochemistry revealed weak labelling with anti-GFAP antibodies suggesting a degenerative alteration of astrocytes with accumulation of dense bodies and reduction of the GFAP. There was strong labelling with anti-S100 antibodies suggesting cellular reactivity with proliferation of mitochondria and endoplasmatic reticulum. Such alterations are characteristic of the effects caused by ammonia on the astrocytes. It is concluded that in poisoning by T. cinerea nervous signs due to hepatic encephalopathy occur in some sheep.(AU)


Assuntos
Animais , Ovinos/fisiologia , Encefalopatia Hepática/veterinária , Tephrosia/toxicidade
5.
Pesqui. vet. bras ; 38(4): 635-641, abr. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-955396

Resumo

A intoxicação por Tephrosia cinerea causa fibrose hepática periacinar em ovinos na região semiárida do Nordeste, com quadro clínico de ascite acentuada, e, ocasionalmente, com sinais neurológicos. Neste trabalho foram estudadas 16 ovinos em 6 surtos de intoxicação por T. cinerea. Todos os ovinos apresentaram lesões histológicas de fibrose periacinar e seis apresentaram, no encéfalo, vacuolização da substância branca e da junção entre a substância branca e a cinzenta com presença de astrócitos de Alzheimer tipo II na substância cinzenta. A doença foi reproduzida experimentalmente em dois ovinos que apresentaram ascite, desvios vasculares (shunts) porto-sistêmicos e sinais nervosos com lesões histológicas semelhantes a dos casos espontâneos. Na técnica de imuno-histoquímica houve marcação fraca ou ausente do citoplasma astrocitário para o anticorpo anti-GFAP em seis ovinos evidenciando uma alteração degenerativa, em que os astrócitos acumulam corpos densos e reduzem o volume de GFAP. Houve marcação positiva para o anticorpo anti-S100 em oito ovinos, incluindo os dois ovinos experimentais o que sugere reatividade celular, com proliferação mitocondrial e de retículo endoplasmático liso. Estas alterações são caraterísticas dos efeitos da amônia nos astrócitos. Conclui-se que na intoxicação por T. cinerea em alguns ovinos ocorrem sinais nervosos em consequência da encefalopatia hepática.(AU)


In the semiarid region of northeastern Brazil, Tephrosia cinerea causes periacinar hepatic fibrosis in sheep with severe ascites and, occasionally, nervous signs. Sixteen sheep from six outbreaks of T. cinerea poisoning were studied. All sheep had histologic lesion of periacinar fibrosis and six showed, in the brain, vacuolization (spongy degeneration) of the white matter and junction between grey and white matter and presence of Alzheimer type II astrocytes in the grey matter. The disease was produced experimentally in two sheep, that presented porto-sistemic shunts and similar histologic lesions as those observed in the spontaneous cases. Immunohistochemistry revealed weak labelling with anti-GFAP antibodies suggesting a degenerative alteration of astrocytes with accumulation of dense bodies and reduction of the GFAP. There was strong labelling with anti-S100 antibodies suggesting cellular reactivity with proliferation of mitochondria and endoplasmatic reticulum. Such alterations are characteristic of the effects caused by ammonia on the astrocytes. It is concluded that in poisoning by T. cinerea nervous signs due to hepatic encephalopathy occur in some sheep.(AU)


Assuntos
Animais , Ovinos/fisiologia , Encefalopatia Hepática/veterinária , Tephrosia/toxicidade
6.
Semina Ci. agr. ; 36(6): 3991-4002, nov.-dez. 2015. graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-30427

Resumo

The objective of this study was to evaluate the tolerance of piavas (Leporinus obtusidens) to ammonia (NH3) by measuring its effects on plasma ion levels and tissue metabolic parameters. Piava juveniles (25-30 g) were exposed to five concentrations of NH3 (mg L-1): 0.003 (control), 0.1, 0.4, 0.7, and 1.4; after 96 hours, plasma levels of Na+, K+, Cl- and NH4+ ions and metabolic and enzyme activity in tissues (liver, kidneys, gills and muscle) were measured. The lethal concentration (LC50; 96h) of NH3 was 0.27 mg L-1. As NH3 increased, Na+ and NH4+ in the plasma increased and K+ decreased. In addition, Na+/K+- ATPase activity concomitantly increased in the gills and decreased in the kidneys. Glucose, glycogen, and protein levels decreased, while lactate and ammonia increased in the tissues of piava juveniles that were treated with higher concentrations of ammonia. The observed lethal toxicity could be due to a gradual depletion of plasma ion levels and a reduction of metabolic and Na+/K+-ATPase activity in tissues. Both can lead to dysfunction in ionoregulatory and physiological systems. This finding has implications for the management of fish culture of piavas.(AU)


O objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância de piava (Leporinus obtusidens) a diferentes concentrações de amônia da água e os efeitos sobre seus íons plasmáticos e parâmetros metabólicos. Juvenis de piava (25-30 g) foram expostos a diferentes concentrações de amônia da água (mg/L NH3): 0,003 (controle); 0,1; 0,4; 0,7 e 1,4, por 96 horas. Foram analisados níveis de Na+, K+, Cl-e NH4+ no plasma e metabolismo e atividade enzimática nos tecidos (fígado, rim, brânquias e músculo). A concentração letal (LC50; 96h) foi de 0,27 mg/L de NH3, e os níveis plasmáticos de Na+e NH4+aumentaram, enquanto os níveis de K+diminuíram com o aumento das concentrações de NH3 na água. A atividade de Na+/K+-ATPase aumentou nas brânquias e diminuiu nos rins com o aumento das concentrações de NH3 na água. Níveis de glicose, glicogênio e proteína (exceto no músculo) também reduziram, mas níveis de lactato aumentaram nos tecidos dos juvenis expostos as maiores concentrações de NH3 na água. A toxicidade letal observada poderia ser devido a depleção gradual de íons no plasma, a redução do metabolismo e a atividade nos tecidos de Na+/K+-ATPase. O aumento das concentrações de amônia na água leva ao acúmulo de amônia no plasma e nos tecidos, o que reduz o gradiente de difusão plasma-água de NH3 e induz alterações metabólicas e ionoregulatórias nas piavas, o que tem implicações para o manejo de piavas.(AU)


Assuntos
Animais , Pesqueiros , Peixes , Amônia/efeitos adversos , Intoxicação/veterinária
7.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-217129

Resumo

Prejuízos econômicos provocados por doenças são fatores limitantes para a atividade pecuária de bovinos, apesar do impacto econômico gerado por estas doenças, um elevado número de casos encaminhados para os serviços de diagnóstico permanece sem a determinação da causa morte. Em relação as plantas tóxicas, apesar dos avanços na determinação do diagnóstico, da epidemiologia e quadro clínico patológico desencadeado pelas intoxicações, o conhecimento sobre os princípios tóxicos da maioria destas plantas ainda é limitado. A principal dificuldade para a identificação do princípio tóxico é determinar dentre os vários constituintes químicos da planta qual ou quais são os responsáveis pelo quadro clínico patológico. O objetivo da presente tese foi estudar os quadros tóxicos que ocorrem no estado do Mato Grosso do Sul, mas que não possuem quadro clínico patológico e princípios químicos completamente elucidados. Deste modo pretende-se desenvolver modelos experimentais para o estudo de princípios ativos de plantas tóxicas e determinação da etiopatogenia de mortalidades em bovinos com causas não determinadas. Os estudos desenvolvidos geraram três artigos que obtiveram como resultados: Artigo 1 teve como objetivo reproduzir a intoxicação aguda por oxalato de amônia em ovinos e verificar se as lesões observadas e os cristais de oxalato permanecem desde de o momento da morte até o momento da coleta o material para exame histológico. O experimento foi realizado com a aprovação do Comitê de Ética Comitê de Uso Animal em Experimentos (CEUA) da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), sob o protocolo CEUA-UFMS 884/2017. Foram utilizados cinco ovinos, hígidos, provenientes de áreas sem a ocorrência da intoxicação por oxalato, sem raça definida, machos e fêmeas com seis a 48 meses de idade e pesos entre 20 e 35 kg. Os animais receberam, por via oral, através de seringa e misturado junto ao concentrado, oxalato de amônia, nas doses de 1,5g/kg/PV ou 0,5g/kg/PV. Com os resultados concluiu-se que a presença de cristais na mucosa do rúmen e em túbulos renais foi um achado constante na intoxicação por oxalatos e pode ser usado como critério para o diagnóstico desta intoxicação. A redução da observação dos mesmos em função do tempo decorrido após a morte dos ovinos, indica que este é um fator importante a ser considerado para excluir esta intoxicação quando os cristais não são observados.; Artigo 2 - Para testar a suscetibilidade de ovinos a V. rubricaulis e estabelecer os sinais clínicos, achados laboratoriais e patológicos, oito ovinos foram alimentados com doses variadas da planta. O início dos sinais clínicos ocorreu entre 6 e 48 horas após a administração de V. rubricaulis e os cursos clínicos duraram de 6 a 56 horas após a ingestão. Ascite e hidropericárdio foram achados consistentes. Microscopicamente necrose coagulativa centrolobular a massiva foi observada. Necrose coagulativa também foi observada em alguns túbulos renais proximais. A gravidade das lesões hepáticas foi proporcional a dose. A análise química do carboxiantractilo no material vegetal de V. rubricaulis apresentou resultado negativo. Conclui-se que o envenenamento por V. rubricaulis em ovinos possui característica clínica, bioquímica e patológica de uma hepatoxicose aguda; Artigo 3 - A intoxicação por C. incana em bovinos é raramente documentada. Portanto relatou-se os sinais clínicos e achados patológicos de um caso de intoxicação por C. incana em bovinos e o achado químico de um potencial desidropirrolizidina tóxica na planta. Os achados de necropsia significativos foram limitados ao fígado, que estava marcadamente aumentado e com bordas arredondadas. A superfície do corte hepático o parênquima estava vermelho escuro intercalado por extensas áreas alaranjadas. Microscopicamente, o fígado apresentava o parênquima periportal parcialmente obliterado por tecido conjuntivo fibrótico com extensão para outras tríades portais (fibrose em ponte). Houve hiperplasia do ducto biliar, degeneração gordurosa e a colestase extensa era aparente. No cérebro, havia status spongiosus. A análise química de C. incana identificou usaramina e usaramina N-óxido como os principais alcaloides pirrolizidinicos. A concentração dos alcaloides variou de 10g/g no material da folha a 870g/g na semente. A associação dos sinais clínicos, achados anatomopatológicos, fitoquímicos e dados epidemiológicos possibilitou o diagnóstico da intoxicação por C. incana no estado de MS, de modo que este deve ser incluído nos diagnósticos diferenciais de doenças com sintomatologia neurológica em bovinos.


Damage caused by diseases are limiting factors for the livestock activity of cattle, although the economic impact was generated by several cases referred to the emergency services. Regarding toxic plants, despite the diagnostic progress, epidemiology, and clinical pathology triggered by poisoning, knowledge about the toxic principles of plant improvement is still limited. The main difficulty for the identification of the toxic principle is to determine among the various chemical constituents of the plant which one or which are responsible for the pathological clinical picture. The objective of the present thesis was to study the toxic pictures that occur in the state of Mato Grosso do Sul, but that do not have pathological clinical picture and chemical principles completely elucidated. In this way we intend to develop experimental models for the study of active principles of toxic plants and determination of the etiopathogeneses of mortalities in cattle with undetermined causes. The objective of this study was to reproduce the acute intoxication of ammonium oxalate in sheep and to verify if the observed lesions and the crystals of oxalate remain from the time of death until the moment of collection the material for histological examination. The experiment was carried out with the approval of the Committee of Ethics Committee for Animal Use in Experiments (CEUA) of the Federal University of Mato Grosso do Sul (UFMS), under the protocol CEUA-UFMS 884/2017. Five sheep were used, from areas without occurrence of oxalate intoxication, with no defined breed, males and females with six to 48 months of age and weights between 20 and 35 kg, healthy. The animals were given orally by syringe and mixed with the concentrate, ammonium oxalate at the doses of 1.5 g / kg / PV or 0.5 g / kg / PV. With the results it was concluded that the presence of crystals in the rumen mucosa and renal tubules was a constant finding in oxalate intoxication and could be used as a criterion for the diagnosis of this intoxication. The reduction of the observation of these as a function of the time elapsed after the death of the sheep, indicates that this is an important factor to be considered to exclude this intoxication when the crystals are not observed. Article 2 - To test the susceptibility of sheep to V. rubricaulis and establish the clinical signs, laboratory findings and pathological findings, eight sheep were fed with varying doses of the plant. The onset of clinical signs occurred between 6 and 48 hours after the administration of V. rubricaulis and the clinical courses lasted from 6 to 56 hours after ingestion. Ascites and hydropericardium were found to be consistent. Microscopically the centrilobular to massive coagulative necrosis was observed. Coagulative necrosis has also been observed in some proximal renal tubules. The severity of hepatic lesions was proportional to the dose size. The chemical analysis of the carboxyryractyl in the plant material of V.rubricaulis presented a negative result. It is concluded that V. rubricaulis poisoning in sheep has a clinical, biochemical and pathological characteristic of an acute hepatoxic; Article 3 - C. incana intoxication in cattle is rarely documented. Therefore, clinical signs and pathological findings of a case of C. incana intoxication in cattle and the chemical finding of a toxic dehydropyrrolizidine potential in the plant were reported. Significant necropsy findings were limited to the liver, which was markedly enlarged and with rounded edges. The surface of the hepatic cut the parenchyma was dark red interspersed by extensive orange areas. Microscopically, the liver had the periportal parenchyma partially obliterated by fibrotic connective tissue with extension to other portal triads (bridge fibrosis). There was bile duct hyperplasia, fatty degeneration, and extensive cholestasis was apparent. In the brain, there was spongiosus status. Chemical analysis of C. incana identified usaramine and N-oxide as the major pyrrolizidine alkaloids. The concentration of the alkaloids varied from 10g / g in the leaf material to 870g / g in the seed. The association of clinical signs, anatomopathological findings, hytochemicals and epidemiological data allowed the diagnosis of C. incana intoxication in the MS state, so that it should be included in differential diagnoses of diseases with neurological symptomatology in cattle.

8.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-215792

Resumo

A ureia é amplamente utilizada na dieta de ruminantes como fonte de nitrogênio não proteico (NNP) em substituição parcial ás fontes de proteína verdadeira, devido seu baixo custo por unidade de nutriente e alta capacidade de disponibilizar amônia como fonte de nitrogênio para produção de proteína microbiana. No entanto, há uma preocupação quanto a sua utilização em níveis elevados na dieta animal, devido o baixo aproveitamento do nitrogênio amoniacal, e principalmente pela possibilidade de intoxicação do rebanho. O presente estudo propôs-se a obter e caracterizar microesferas de cera de carnaúba contendo ureia. Os sistemas microencapsulados foram investigados quanto a rendimento e eficiência de microencapsulação, além de caracterizados por técnicas de Termogravimetria, Calorimetria exploratória diferencial, Espectroscospia na região do Infravermelho, Microscopia eletrônica de varredura, determinação de umidade e atividade de água,. As formulações (2:1) e (4:1) apresentaram altos índices de retenção de ureia, além de bons rendimentos, atestando a adequação da escolha da cera de carnaúba e também da técnica de liofilização para obter os sistemas microencapsulados. A cera de carnaúba proporcionou a inibição da higroscopicidade da ureia, prevenindo sua petrificação durante armazenamento e, portanto, facilitando sua homogeneização com os demais ingredientes da dieta. Desta forma, a partir das constatações feitas, a cera de carnaúba apresenta-se como um encapsulante promissor para obtenção de micropartículas contendo ureia para possível liberação lenta, em que, de acordo com o presente estudo, entre as duas formulações desenvolvidas, recomenda-se a UM2 (2:1), visto que apresentou melhor rendimento e é o sistema com maior conteúdo de ureia, proporcionando maior aporte de nitrogênio não proteico (NNP) de liberação lenta para o animal


Urea is widely used in the diet of ruminants as a source of non-protein nitrogen (NNP) in partial substitution to true protein sources, due to its low cost per unit of nutrient and high capacity to provide ammonia as a source of nitrogen for the production of microbial protein. However, there is a concern about its use at high levels to the animal diet, due to the low utilization of ammoniacal nitrogen, and mainly due to the possibility of intoxication of the herd. The present study aimed obtaining and characterizing urea-containing carnauba wax microspheres. The microencapsulated systems were investigated in terms of microencapsulation efficiency and yield, and also characterized by techniques of Thermogravimetry, Differential scanning calorimetry, Fourier transform infrared Spectroscopy, Scanning electron microscopy, moisture content, and water activity. The formulations presented high urea retention rates, as well as good yields, attesting the adequacy of carnauba wax and also the lyophilization technique to obtain the microencapsulated systems. Carnauba wax provided the inhibition of the hygroscopicity of urea, preventing its petrification during storage, facilitating its homogenization with other ingredients of the diet. Carnauba wax is a promising encapsulant for the production of urea microparticles for possible slow release, in which, according to the present study, between the two formulations developed, it is recommended the formulation UM2 (2:1), since it presented better yield and is the system with higher content of urea, providing a higher supply of slow release non-protein nitrogen (NNP) to the animal.

9.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-206718

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a tolerância (CL50-96h) das larvas de pacamã Lophiosilurus alexandri, com um e sete dias de vida em diferentes salinidades e larvas com vinte dias nas temperaturas de 25,80±0,17oC; 29,07±0,22oC e 31,53±0,24°C com 2 de salinidade. Juvenis desta mesma espécie (com cento e vinte dias de vida) também foram expostos agudamente a concentrações crescentes de amônia e nitrito. Adicionalmente os juvenis foram submetidos à intoxicação semi crônica por oito dias e desintoxicação de quatro dias para avaliação hematológica. As CL50-96h das larvas de um dia foram de 0,62 (NS= 0,06) mg/L N-NH3 nos tratamentos sem a adição de sal na água e 0,59 (NS= 0,06) mg/L N-NH3 na água com 2 de salinidade. Com sete dias de vida, as larvas em ambiente salobro foram estatisticamente (P<0,05) mais tolerantes, sendo as CL50-96h estimadas em 1,11 (NS= 0,1) mg/L N-NH3 em agua doce e 1,74 (NS= 0,17) mg/L N-NH3 em meio salobro e 3,06 (NS= 0,3) mg/L N-NH3 em animais de 20 dias. O nitrito foi significativamente (P<0,05) mais tóxico para larvas de 1 dia mantidas em água doce, CL50-96h = 170,39 (NS= 17,0) mg/L N-NO2 do que em ambiente salinizado = CL50-96h = 967,98 (NS= 96,98) mg/L-1 N-NO2-. Nas larvas de sete dias de vida, as CL50-96h foram estimadas em 234,05 (NS= 23,4) mg/L N-NO2- e 495,97 (NS= 40,5) mg/L N-NO2-, para água doce e salobra, respectivamente. Nas três temperaturas testadas (26, 29 e 32oC) com NH3 e NO2- em ambiente salobro, não houve diferenças significativas (P>0,05) entre os tratamentos, e as CL50-96h foram estimadas em 3,06 (NS= 0,3); 2,63 (NS= 0,26) e 3,66 (NS= 0,37) mg/L N-NH3, respectivamente. Já as CL50-96h estimadas para o nitrito foram 342,70 (NS= 34,3); 347,49 (NS= 34,7) e 388,03 (NS= 38,8) mg/L N-NO2-. Já os juvenis de 120 dias responderam com CL50-96h = 3,66 mg/L N-NH3 e 5,86 mg/L N-NO2-, respectivamente. A análise histopatológica nas larvas constatou que as brânquias estavam em desenvolvimento e diferenciação 11 tecidual. A lesão mais encontrada foi descolamento de epitélio respiratório. Os resultados indicam que com a idade e em ambiente salobro, a larva do pacamã aumentou a tolerância frente a intoxicação com amônia. A salinidade elevou a tolerância das larvas ao nitrito, mas esta diminuiu com o desenvolvimento da idade. A exposição aguda à amônia elevou as enzimas transaminases, glicose e ureia. A concentração de ureia permaneceu elevada nos testes sub crônico e de desintoxicação. A lesões mais observadas foram descolamento do epitélio respiratório, hiperemia e necrose. A exposição ao nitrito também causou descolamento de epitélio e aneurisma. A vacuolização e edema dos hepatócitos foram efeitos causados por ambos poluentes. Conclui-se que a tolerância do pacamã aos compostos nitrogenados aumenta com o aumento da idade e do tamanho da larva, e em ambiente salinizado a 2. Neste estudo constatamos também que a toxicidade não se diferenciou nas três temperaturas testadas. Já os juvenis apresentam moderada tolerância aos compostos nitrogenados e o período de recuperação apresentou resposta corretiva aos danos subcrônicos causados por estes poluentes.


The objective of this study was to evaluate the tolerance (LC50-96h) of the larvae of pacamã Lophiosilurus alexandri, with one and seven days of life in different salinities and larvae with twenty days at the temperatures of 25.80± 0.17ºC; 29.07±0.22ºC and 31.53±0.24ºC with 2 of salinity. Juveniles of this same species (one hundred and twenty days of life) were also exposed acutely to increasing concentrations of ammonia and nitrite. Additionally juveniles were submitted to semi-chronic intoxication for eight days and four days detoxification for hematological evaluation. The LC50-96h of the one-day larvae were 0.62 (NS = 0.06) mg.L-1 NH3-N in the treatments without the addition of salt in water and 0.59 (NS = 0.06) mg.L-1 NH3-N in water with 2 of salinity. At seven days of age, the brackish larvae were statistically more tolerant (P <0.05), with LC50-96h estimated to be 1.11 (NS = 0.1) mg.L-1 NH3-N in freshwater and 1.74 (NS = 0.17) mg.L-1 NH3-N in barley medium and 3.06 (NS = 0.3) mg.L-1 NH3-N in 20 day animals. Nitrite was significantly (P <0.05) more toxic for 1-day larvae maintained in freshwater, LC50-96h = 170.39 (NS = 17.0) mg.L-1 NO2--N than in the salinized environment = LC50 -96h = 967.98 (NS = 96.98) mg.L-1 NO2--N. In the larvae of seven days of life, LC50-96h were estimated to be 234.05 mg.L-1 NO2--N and 495.97 mg.L-1 NO2--N, for fresh and brackish water, respectively. At the three temperatures tested (26, 29 and 32ºC) with NH3 and NO2- in the brackish environment, there were no significant differences (P> 0.05) between the treatments, and the LC50-96h were estimated at 3.06 (NS = 0.3); 2.63 (NS = 0.26) and 3.66 (NS = 0.37) mg.L-1 NH3-N, respectively. The estimated LC50-96h for nitrite was 342.70 (NS = 34.3); 347.49 (NS = 34.7) and 388.03 (NS = 38.8) mg.L-1 NO2--N. The juveniles of 120 days responded with CL50-96h = 3.66 mg.L-1 NH3-N and 5.86 mg.L-1 NO2--N, respectively. Histopathological analysis of larvae found that gills were developing and tissue 13 differentiation. The most frequent lesion was respiratory epithelial detachment. The results indicate that with age and in a brackish environment, the pacamã larva increased tolerance to ammonia intoxication. Salinity increased larval tolerance to nitrite, but decreased with age development. Acute exposure to ammonia has elevated the enzymes transaminases, glucose and urea. The urea concentration remained high in the sub chronic and detoxification tests. The most observed lesions were respiratory epithelial detachment, hyperemia and necrosis. Exposure to nitrite also caused epithelial detachment and aneurysm. Vaccination and edema of hepatocytes were effects caused by both pollutants. It is concluded that the tolerance of pacamã to nitrogen compounds increases with increasing age and larval size, and in salinized environment at 2 . In this study we also verified that the toxicity did not differ in the three temperatures tested. The juveniles present moderate tolerance to the nitrogen compounds and the recovery period presented a corrective response to the subchronic damages caused by these pollutants.

10.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-207606

Resumo

Esta dissertação é formada por dois capítulos. No primeiro descreve-se encefalopatia hepática na intoxicação por Tephrosia cinerea, planta que causa fibrose hepática periacinar em ovinos na região semiárida do Nordeste com quadro clínico de ascite acentuada. Numa revisão de fichas de necropsia e lâminas histopatológicas no Laboratório de Patologia Animal, da Universidade Federal de Campina Grande, do Campus de Patos, constatou-se que em nove surtos, dos quais houve um total de 16 necropsias, seis ovinos apresentavam descrição de sonolência como queixa clínica e apresentavam alterações encefálicas que eram caracterizadas por vacuolização da substância branca e junção entre a substância branca e cinzenta, e presença de astrócitos de Alzheimer tipo II, principalmente nos cortes de núcleos da base, pedúnculo cerebelar, colículos, tálamo e córtex. Todos os ovinos apresentavam diferentes graus de fibrose hepática, que eram melhor evidenciadas na coloração de tricômico de Masson. Para averiguação da integridade vascular no encéfalo dos animais realizou-se coloração de ácido periódico de Schiff, em que nenhuma alteração foi visualizada. Para constatação de degeneração astrocitária, foi realizada imunohistoquímica com anticorpo anti-GFAP, sendo que quatro ovinos evidenciaram fraca ou ausência de marcação. Enquanto que o anticorpo anti-S100 marcou o citoplasma de astrócitos reativos em 6 ovinos. A reprodução experimental resultou em dois animais intoxicados com encefalopatia hepática apresentando sinais clínicos, lesões histopatológicas e achados imuno-histoquímicos semelhantes aos relatados nas intoxicações naturais. Podendo-se concluir que alguns casos de falência hepática grave, secundários a intoxicação por T. cinerea, o aumento dos níveis séricos de amônia provoca distúrbios astrocitários que evoluem para quadro de encefalopatia hepática em ovinos, devendo-se incluir esta doença como diagnostico diferencial de doenças do sistema nervoso de ovinos. O segundo capítulo consta-se da descrição de seis surtos de tuberculose no sistema nervoso de bovinos. Os casos foram necropsiados na instituição previamente citada, onde, num total de 73 necropsias de bovinos com tuberculose, seis evidenciaram lesões no sistema nervoso, e apenas três desses apresentaram sinais clínicos neurológicos diversos, variando com a localização e gravidade das lesões. Todos os seis animais eram de raças distintas e eram mantidos sob regime semi-extensivo, e a maioria tinha idade superior a 12 meses. Durante anecropsia observou-se que cinco dos seis bovinos apresentavam lesões em outros órgãos, além do sistema nervoso. Em quatro animais a lesão macroscópica era caracterizada por espessamento da leptomeninge da região basilar do encéfalo, em um animal havia ainda a presença de granulomas na parede do ventrículo e, num outro animal, havia formação de um tubérculo na base do cerebelo, provocando herniação cerebelar e hidrocefalia secundária; em dois animais a lesão estendia-se à medula espinhal sacral. Microscopicamente as alterações consistiam em granulomas, com centro necrótico, raramente mineralizado, envolto por macrófagos e células gigantes multinucleadas do tipo Langehans, nos casos em que não havia sinais clínicos os granulomas comprimiam o neuropilo adjacente ou o infiltravam de forma discreta, enquanto que nos casos com distúrbios clínicos o tecido adjacente aos granulomas apresentava malácia. Quando realizada a coloração de tricrômico de Masson, notou-se que havia escassez ou não havia cápsula fibrosa delimitando as lesões no sistema nervoso, além disso, nesta mesma coloração evidenciou-se proliferação marcada da túnica íntima dos vasos das leptomeninges. Na coloração de Von Kossa, constatou-se a pouca mineralização intralesional e áreas de mineralização no neuropilo íntegro de um dos bovinos. Em todos os bovinos eram encontrados inúmeros bacilos álcool-ácidos resistentes na coloração de Ziehl Neelsen e forte a moderada imunomarcação com o anticorpo anti-Mycobacterium tuberculosis. Os achados macroscópicos e as lesões vasculares nos casos de tuberculose bovina afetando o sistema nervoso sugerem que a bactéria se dissemine no organismo através da via hematógena, a partir das lesões em sítios primários (como o pulmão). A localização das lesões na maioria dos casos sugere ainda que o ciclo de Willis favoreça a instalação das bactérias, por haver alteração do fluxo sanguíneo nesta estrutura.


This dissertation consists of two chapters. The first describes hepatic encephalopathy in poisoning by Tephrosia cinerea, plant that causes hepatic fibrosis periacinar in sheep in semi-arid region of Northeast with clinical signal of ascites. In a review of autopsy and histopathological slides in Animal Pathology Laboratory of the Federal University of Campina Grande, Patos Campus, it was found that in nine outbreaks, of which there were a total of 16 children, six sheep had description of drowsiness as a complaint and had brain changes that were characterized by white matter vacuolation and the junction between gray and white matter , and the presence of Alzheimer type II astrocytes, primarily nuclei of the base, cerebellar peduncle, colliculus, thalamus and cortex. All sheep showed varying degrees of hepatic fibrosis, which were best evidenced on tricômico staining of Masson. For investigation of vascular health in the brain of animals held periodic acid Schiff staining, in which no changes have been displayed. For finding astrocytic degeneration, immunohistochemistry was performed with anti-GFAP antibody, and four sheep showed low or absence of markup. While the antibody anti-S100 marked the cytoplasm of reactive astrocytes in 6 sheep. The experimental breeding resulted in two animals intoxicated with hepatic encephalopathy showing clinical signs, histopathological lesions and immunohistochemical findings similar to those reported in the natural poisoning. Concluding that some cases of severe liver failure, poisoning side T. cinerea, increased serum levels of ammonia causes astrocytic disorders that evolve into framework of hepatic encephalopathy in sheep, and include this disease as differential diagnosis of nervous system diseases of sheep. The second chapter is the description of six outbreaks of tuberculosis in the nervous system of cattle. The cases were necropsied on previously cited institution, where a total of 73 necropsies of cattle with tuberculosis, six showed lesions in the nervous system, and only three of these clinical neurological signs several, varying with the location and severity of the lesions. All six animals were of different breeds and were kept under a semi-extensive regimen, and most were older than 12 months. During the necropsy showed that five of the six cattle presented lesions in other organs besides the nervous system. In four animals to macroscopic lesions were characterized by thickening of the leptomeningeal in the brains basilar region, in an animal there was still the presence ofgranulomas in the wall of the ventricle and in another animal, there was the formation of a tubercle at the base of the cerebellum, causing cerebellar herniation and secondary hydrocephalus; in two animals the lesion extended the sacral spinal cord. Microscopically the changes consisted of granulomas, with necrotic center, rarely mineralized, enveloped by macrophages and multinucleated giant cells of the type Langehans, in cases without clinical signs the granulomas were compressed the adjacent neuropilo or they infiltrated it discreetly, while in cases with clinical disorders tissue adjacent to the granulomas showed malacia. When held the coloration of tricomic Masson, noticed that there was a shortage or there was no fibrous capsule delimiting the lesions in the nervous system, moreover, in this same coloration showed marked proliferation of vessel intimate tunic of the leptomeninges. In Von Kossa staining, showed the little intralesional mineralization in areas of whole neuropilo in one of the cattle. In all cattle were found numerous alcohol-resistant acid bacilli in Ziehl Neelsen staining and strong to moderate immunolabeling with anti- Mycobacterium tuberculosis. The macroscopic findings and vascular lesions in cases of bovine tuberculosis affecting the nervous system suggests that the bacteria spreading in the body through hematological ways, beginning from injuries in primary sites (such as the lungs). The location of the lesions in most cases suggests that the cycle of Willis encourages the installation of bacteria, because blood flow changes may happen in this structure.

11.
Semina ciênc. agrar ; 32(3): 1123-1132, jul.-set. 2011. graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1437908

Resumo

Twelve male sheep were intoxicated with copper and four served as controls. When hemoglobinuria was first diagnosed, the poisoned sheep were randomly distributed into two groups: 4 untreated and 8 tetratiomolybdate-treated. Blood samples and clinical evaluation were performed daily, from the onset of poisoning until the 30th day. Analysis of packed cell volume, plasma free hemoglobin, and blood gas were made. Elevated heart rates and rectal temperature, and reduced respiratory and ruminal movement rates were recorded in the intoxicated group. The poisoned sheep developed mild alkalosis caused by bicarbonate retention, while a short-periodic increase of pCO2 occurred to compensate the ongoing alkalosis. Elevated degree of anemia was directly proportional to heart rate, while high degree of alkalosis was inversely proportional to respiratory rate. Further, there was an elevated positive relationship between plasma free hemoglobin and rectal temperature, and an increase in rectal temperature accompanied a reduced ruminal movement.


Foram utilizados 16 cordeiros, sendo 12 submetidos à intoxicação cúprica e quatro animais controle. Quando foi verificada a presença de hemoglobinúria, os animais intoxicados foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos, quatro animais não tratados e oito animais tratados com tetratiomolybidato de amônia. Foi realizado exame clínico e coleta de sangue diariamente desde o início da intoxicação até 30 dias após. Foram analisados o volume globular, concentração de hemoglobina plasmática e avaliação hemogasométrica. Nos animais intoxicados, foi observado elevação da freqüência cardíaca e da temperatura retal e redução da freqüência respiratória e dos movimentos ruminais. Os ovinos intoxicados desenvolveram alcalose moderada causada por retenção de bicarbonato seguido de um aumento pontual da pCO2 para compensar a alcalose em curso. Quanto maior o grau de anemia foi maior a freqüência cardíaca, enquanto que quanto maior o grau de alcalose menor a freqüência respiratória. Houve uma relação positiva entre a elevação da hemoglobina plasmática livre e a temperatura retal, e quanto maior a temperatura retal menor a freqüência de movimentos ruminais.


Assuntos
Animais , Intoxicação/veterinária , Doenças dos Ovinos , Cobre/toxicidade , Hemoglobinúria/veterinária
12.
Pesqui. vet. bras ; 31(11): 991-996, 2011. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-1370

Resumo

O objetivo desse estudo foi confirmar a toxidez e caracterizar os aspectos clínicos e patológicos da intoxicação por Trema micrantha em equinos. Três equinos, pôneis, com idade entre 2 e 7 anos consumiram espontaneamente folhas de T. micrantha em doses únicas de 30g/kg, 25g/ kg e 20g/kg. Os três animais adoeceram e evoluíram para morte. Outro equino recebeu 15 e 25g/kg da planta com intervalo de 30 dias entre as doses e não apresentou alteração clínica. Coletas diárias de sangue foram realizadas para análises bioquímicas. Os principais sinais clínicos apresentados foram apatia, desequilíbrios, dificuldade de deglutição, decúbito esternal, decúbito lateral, movimentos de pedalagem, coma e morte. Os três equinos afetados apresentaram elevação da atividade sérica de gama-glutamil transferase, dos níveis séricos de amônia e diminuição da glicemia. Esses animais foram necropsiados e fragmentos de diversos órgãos foram coletados para análise histopatológica e imuno-histoquímica. Os principais achados patológicos foram encontrados no fígado e no encéfalo dos três animais. O fígado apresentava, macroscopicamente, acentuação do padrão lobular; enquanto que, no encéfalo havia áreas amareladas na superfície de corte, mais evidentes na substância branca do cerebelo. Microscopicamente, o fígado apresentava tumefação hepatocelular, necrose de coagulação predominantemente centrolobular e hemorragia associada. No encéfalo, havia edema perivascular generalizado e astrócitos Alzheimer tipo II na substância cinzenta. Esses astrócitos apresentaram marcação fraca ou negativa na imuno-histoquímica anti-GFAP e marcação positiva do antígeno S-100. A dose letal mínima de folhas de T. micrantha estabelecida nesse experimento foi de 20g/kg. A ampla distribuição e palatabilidade desta planta, associadas à alta sensibilidade da espécie equina, constatada nesse experimento, reforçam a importância da planta em casos acidentais de intoxicação em equinos.(AU)


The aim of this study was to confirm the toxicity and characterize the clinical and pathological aspects of poisoning by Trema micrantha in horses. The green leaves of the plant were spontaneously consumed by three ponies at single doses of 20, 25, and 30g/kg. The three ponies developed clinical disease characterized by apathy, equilibrium deficit, deglutition difficulty, sternal or lateral recumbency, paddling, coma and death. Affected ponies had also enhanced seric activity of gamma-glutamyl transferase, seric ammonia apart of diminished glycemia. An additional pony, that received 15 and 25g/kg of T. micrantha with a 30 day interval between the two doses, showed no clinical disease. The three ponies were necropsied and fragments from organs were collected for histology and immunostaining (IS) procedures. The main pathological findings were in the liver and encephalon. There were enhanced lobular pattern of the liver and yellowish areas in the cut surface of the encephalon, especially visualized in the cerebellar white matter. Microscopically, there was hepatocellular swelling and coagulative hepatic necrosis predominantly centrilobular with hemorrhages. Generalized perivascular edema and Alzheimer type II astrocytes were observed in the encephalon. The Alzheimer type II astrocytes showed weak or absent anti-glial fibrillar acid protein IS associated with positive IS for S-100 protein. The minimal lethal dose of Trema micrantha leaves was established at 20g/kg. The sensibility of horses to this plant, its wide distribution and high palatability reinforces the importance of Trema micrantha in accidental poisoning of horses.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação por Plantas/veterinária , Trema/toxicidade , Necrose Hepática Massiva/veterinária , Encefalopatia Hepática/veterinária , Cavalos/anatomia & histologia , Intoxicação por Plantas/fisiopatologia
13.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 62(6): 1303-1311, dez. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-6027

Resumo

Para avaliar tratamentos na intoxicação por amônia, 15 novilhos, infundidos com solução de cloreto de amônio, foram distribuídos em três grupos de cinco animais cada e tratados, como: 1 - grupo-controle (C), infundido com solução salina fisiológica (H); 2 - grupo O+H, medicado com aminoácidos do ciclo da ureia (O) e "H"; 3 - grupo O+F+H, o mesmo protocolo do grupo 2 acrescido de furosemida (F). Os animais foram monitorados, colhendo-se amostras sanguíneas e todo volume urinário. Os tratamentos O+F+H e O+H promoveram melhora clínica pronunciada, em relação ao grupo H, isto é, permaneceram em estação, retornaram o movimento de rúmen e o apetite e recuperaram-se do edema pulmonar mais rapidamente. Observaram-se, nos grupos O+F+H e O+H, teores plasmáticos mais baixos de amônia e lactato-L, urina mais abundante, excreção pela urina de maior quantidade de amônio e ureia, depuração mais intensa de amônia do sangue e pH urinário mais baixo. Concluiu-se que os tratamentos propostos apresentaram ação efetiva principalmente por diminuírem a hiperamonemia, por meio da maior excreção renal de amônio e maior transformação hepática de amônia em ureia.(AU)


Fifteen yearling steers were used to evaluate treatments for ammonia intoxication. The animals subjected to ammonium chloride infusion were distributed into three groups of five animals each, and treated as following: 1 - control group (C), physiological saline solution (H) infusion; 2 - O+H group, urea cycle aminoacids (O) and "H" medication; and 3 - O+F+H group, the same protocol of group 2 plus furosemide (F). The animals were monitored by collection of blood samples and the whole urinary volume. O+F+H and O+H treatments promoted pronounced clinical improvement, in attention to H group, i.e., they remained in standing position, returned ruminal movement and appetite, and recovered more quickly from pulmonary edema. In O+F+H and O+H groups, minor plasmatic levels of ammonia and L-lactate, more abundant urine, major ammonium and urea amount excretion by urine, more intensive ammonia depuration from blood, and lower urinary pH were observed. It was concluded that the proposed treatments had effective action due to hyperammonemia decrease, by major renal ammonium excretion, and hepatic transformation of ammonia in urea.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos/classificação , Intoxicação/mortalidade , Amônia/química , Aminoácidos/biossíntese , Ureia/química , Rúmen/anatomia & histologia
14.
Ci. Rural ; 40(8)2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-707021

Resumo

To test the efficiency of some treatments for ammonia poisoning in cattle, 25 steers were used. Ammonium chloride solution was infused intravenously (iv) in each steer until the onset of convulsive episode. Thereafter, the animals were distributed in one of the five different groups, as follows: 1) control: infusion (iv) of 300mL isotonic saline solution (ISS) throughout the following 4h; 2) infusion (iv) of ISS 30mL kg-1 BW throughout the following 4h and administration of 4L water (W) through stomach tube; 3) the same as group 2, plus a single dose (iv) 2g furosemide kg-1 BW (F); 4) injection of 5mL kg-1 BW hypertonic saline solution (HSS) (7.2%) (iv) throughout the first 30min, followed by 20mL kg-1 BW of ISS and 4L W.; 5) the same as group 4 and a single dose of F. For the next 4h after the convulsion, plasma concentration of ammonia and glucose, serum urea, creatinine, sodium and potassium, urine total volume and specific gravity, and urinary excretion of ammonium and urea were followed. At the convulsion, the ammonia blood levels were high and similar among the groups, but at the 120th min the animals treated with HSS+ISS+W (groups 4 and 5) had lower values than the control. Furosemide (groups 3 and 5) did not prevent an increase in the total excretion of urine. The therapy with HSS+ISS+W still increased the urinary volume and the total urinary excretion of urea and ammonium during the critical 1st h of treatment, while the use of ISS+W had intermediate results. The efficiency of the treatment with HSS+ISS+W or ISS+W was better than the control group. Although with lower efficiency as seen in the treatment with HSS+ISS+W, the ISS+W caused an improvement in the clinical picture and at the end of the experiment generated an adequate ammonia detoxification.


Para testar a eficiência de vários tratamentos de intoxicação por amônia em bovinos, foram utilizados 25 garrotes que receberam cloreto de amônio por infusão intravenosa (iv) até o surgimento de quadro convulsivo. Em seguida, os animais foram alocados em um dos cinco grupos experimentais e tratados da seguinte forma: 1) controle: infusão (iv) de 300mL de solução salina isotônica (SSI), no decorrer de 4h; 2) infusão (iv) de 30mL kg-1 PV de SSI no decorrer de 4h e administração de 4L de água intraruminal por meio de sonda esofágica (ASE); 3) mesmo tratamento do grupo 2 e dose única (iv) de furosemida (2mg kg-1 PV) (F); 4) injeção (iv) de 5mL kg-1 PV de solução salina hipertônica (SSH) 7,2% nos primeiros 30min, seguida de 20mL kg-1 PV de SSI e 4L de ASE; 5) mesmo tratamento do grupo 4 e dose única de F. No decorrer de 4h após a convulsão, foram determinados os teores plasmáticos de amônia e glicose, ureia, creatinina, potássio e sódio séricos, volume e gravidade específica da urina, e excreção urinária de amônio e ureia. No momento da convulsão, os teores de amônia plasmáticos foram muito altos e idênticos em todos os tratamentos, mas no 120°min, nos grupos tratados com associação de SSH+SSI+ASE (grupos 4 e 5), houve diminuição desse metabólito. O uso de furosemida (grupos 3 e 5) não aumentou a excreção total de urina. A terapia com associação de SSH+SSI+ASE aumentou ainda o volume urinário e a excreção percentual urinária de ureia e amônia durante o período crítico da 1ª hora de tratamento, mas o uso de SSI+ASE (grupos 2 e 3) teve resultados intermediários. A eficiência do tratamento com SSH+SSI+ASE ou SSI+ASE foi superior ao grupo controle. Embora com efeito menor que o observado com SSH+SSI+ASE, a SSI+ASE promoveu melhora no quadro clínico geral e, ao término do experimento, promoveu também uma adequada desintoxicação da amônia.

15.
Ci. Rural ; 40(8)2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-706744

Resumo

To test the efficiency of some treatments for ammonia poisoning in cattle, 25 steers were used. Ammonium chloride solution was infused intravenously (iv) in each steer until the onset of convulsive episode. Thereafter, the animals were distributed in one of the five different groups, as follows: 1) control: infusion (iv) of 300mL isotonic saline solution (ISS) throughout the following 4h; 2) infusion (iv) of ISS 30mL kg-1 BW throughout the following 4h and administration of 4L water (W) through stomach tube; 3) the same as group 2, plus a single dose (iv) 2g furosemide kg-1 BW (F); 4) injection of 5mL kg-1 BW hypertonic saline solution (HSS) (7.2%) (iv) throughout the first 30min, followed by 20mL kg-1 BW of ISS and 4L W.; 5) the same as group 4 and a single dose of F. For the next 4h after the convulsion, plasma concentration of ammonia and glucose, serum urea, creatinine, sodium and potassium, urine total volume and specific gravity, and urinary excretion of ammonium and urea were followed. At the convulsion, the ammonia blood levels were high and similar among the groups, but at the 120th min the animals treated with HSS+ISS+W (groups 4 and 5) had lower values than the control. Furosemide (groups 3 and 5) did not prevent an increase in the total excretion of urine. The therapy with HSS+ISS+W still increased the urinary volume and the total urinary excretion of urea and ammonium during the critical 1st h of treatment, while the use of ISS+W had intermediate results. The efficiency of the treatment with HSS+ISS+W or ISS+W was better than the control group. Although with lower efficiency as seen in the treatment with HSS+ISS+W, the ISS+W caused an improvement in the clinical picture and at the end of the experiment generated an adequate ammonia detoxification.


Para testar a eficiência de vários tratamentos de intoxicação por amônia em bovinos, foram utilizados 25 garrotes que receberam cloreto de amônio por infusão intravenosa (iv) até o surgimento de quadro convulsivo. Em seguida, os animais foram alocados em um dos cinco grupos experimentais e tratados da seguinte forma: 1) controle: infusão (iv) de 300mL de solução salina isotônica (SSI), no decorrer de 4h; 2) infusão (iv) de 30mL kg-1 PV de SSI no decorrer de 4h e administração de 4L de água intraruminal por meio de sonda esofágica (ASE); 3) mesmo tratamento do grupo 2 e dose única (iv) de furosemida (2mg kg-1 PV) (F); 4) injeção (iv) de 5mL kg-1 PV de solução salina hipertônica (SSH) 7,2% nos primeiros 30min, seguida de 20mL kg-1 PV de SSI e 4L de ASE; 5) mesmo tratamento do grupo 4 e dose única de F. No decorrer de 4h após a convulsão, foram determinados os teores plasmáticos de amônia e glicose, ureia, creatinina, potássio e sódio séricos, volume e gravidade específica da urina, e excreção urinária de amônio e ureia. No momento da convulsão, os teores de amônia plasmáticos foram muito altos e idênticos em todos os tratamentos, mas no 120°min, nos grupos tratados com associação de SSH+SSI+ASE (grupos 4 e 5), houve diminuição desse metabólito. O uso de furosemida (grupos 3 e 5) não aumentou a excreção total de urina. A terapia com associação de SSH+SSI+ASE aumentou ainda o volume urinário e a excreção percentual urinária de ureia e amônia durante o período crítico da 1ª hora de tratamento, mas o uso de SSI+ASE (grupos 2 e 3) teve resultados intermediários. A eficiência do tratamento com SSH+SSI+ASE ou SSI+ASE foi superior ao grupo controle. Embora com efeito menor que o observado com SSH+SSI+ASE, a SSI+ASE promoveu melhora no quadro clínico geral e, ao término do experimento, promoveu também uma adequada desintoxicação da amônia.

16.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1478287

Resumo

To test the efficiency of some treatments for ammonia poisoning in cattle, 25 steers were used. Ammonium chloride solution was infused intravenously (iv) in each steer until the onset of convulsive episode. Thereafter, the animals were distributed in one of the five different groups, as follows: 1) control: infusion (iv) of 300mL isotonic saline solution (ISS) throughout the following 4h; 2) infusion (iv) of ISS 30mL kg-1 BW throughout the following 4h and administration of 4L water (W) through stomach tube; 3) the same as group 2, plus a single dose (iv) 2g furosemide kg-1 BW (F); 4) injection of 5mL kg-1 BW hypertonic saline solution (HSS) (7.2%) (iv) throughout the first 30min, followed by 20mL kg-1 BW of ISS and 4L W.; 5) the same as group 4 and a single dose of F. For the next 4h after the convulsion, plasma concentration of ammonia and glucose, serum urea, creatinine, sodium and potassium, urine total volume and specific gravity, and urinary excretion of ammonium and urea were followed. At the convulsion, the ammonia blood levels were high and similar among the groups, but at the 120th min the animals treated with HSS+ISS+W (groups 4 and 5) had lower values than the control. Furosemide (groups 3 and 5) did not prevent an increase in the total excretion of urine. The therapy with HSS+ISS+W still increased the urinary volume and the total urinary excretion of urea and ammonium during the critical 1st h of treatment, while the use of ISS+W had intermediate results. The efficiency of the treatment with HSS+ISS+W or ISS+W was better than the control group. Although with lower efficiency as seen in the treatment with HSS+ISS+W, the ISS+W caused an improvement in the clinical picture and at the end of the experiment generated an adequate ammonia detoxification.


Para testar a eficiência de vários tratamentos de intoxicação por amônia em bovinos, foram utilizados 25 garrotes que receberam cloreto de amônio por infusão intravenosa (iv) até o surgimento de quadro convulsivo. Em seguida, os animais foram alocados em um dos cinco grupos experimentais e tratados da seguinte forma: 1) controle: infusão (iv) de 300mL de solução salina isotônica (SSI), no decorrer de 4h; 2) infusão (iv) de 30mL kg-1 PV de SSI no decorrer de 4h e administração de 4L de água intraruminal por meio de sonda esofágica (ASE); 3) mesmo tratamento do grupo 2 e dose única (iv) de furosemida (2mg kg-1 PV) (F); 4) injeção (iv) de 5mL kg-1 PV de solução salina hipertônica (SSH) 7,2% nos primeiros 30min, seguida de 20mL kg-1 PV de SSI e 4L de ASE; 5) mesmo tratamento do grupo 4 e dose única de F. No decorrer de 4h após a convulsão, foram determinados os teores plasmáticos de amônia e glicose, ureia, creatinina, potássio e sódio séricos, volume e gravidade específica da urina, e excreção urinária de amônio e ureia. No momento da convulsão, os teores de amônia plasmáticos foram muito altos e idênticos em todos os tratamentos, mas no 120°min, nos grupos tratados com associação de SSH+SSI+ASE (grupos 4 e 5), houve diminuição desse metabólito. O uso de furosemida (grupos 3 e 5) não aumentou a excreção total de urina. A terapia com associação de SSH+SSI+ASE aumentou ainda o volume urinário e a excreção percentual urinária de ureia e amônia durante o período crítico da 1ª hora de tratamento, mas o uso de SSI+ASE (grupos 2 e 3) teve resultados intermediários. A eficiência do tratamento com SSH+SSI+ASE ou SSI+ASE foi superior ao grupo controle. Embora com efeito menor que o observado com SSH+SSI+ASE, a SSI+ASE promoveu melhora no quadro clínico geral e, ao término do experimento, promoveu também uma adequada desintoxicação da amônia.

17.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 46(1): 69-76, 2009. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-5162

Resumo

Doze garrotes Girolando nunca alimentados com uréia foram distribuídos em dois grupos de seis animais cada, e induzidos a desenvolver um quadro de intoxicação por amônia através da administração de uréia extrusada ou granulada em dose única (0,5 g/kg PV). Foram determinados no plasma ou soro os teores de amônia, glicose, L-lactato, uréia e creatinina, além do volume globular em sangue total nos seguintes momentos: antes da administração de uréia, no surgimento dos tremores, após o primeiro episódio convulsivo, e após 240 minutos do início do experimento. A hiperamoniemia ocorreu a partir dos primeiro tremores. Maiores glicemia e lactemia-L foram constatadas no momento do ápice da intoxicação (episódio convulsivo), os quais foram superiores ao tempo basal. A produção endógena de uréia aumentou no decorrer do experimento devido à hiperamoniemia (r = 0,57), atingindo seus valores mais altos ao término do experimento. Quanto maior foi o teor de amônia, maiores foram as concentrações de lactato-L, glicose, uréia, creatinina e volume globular. Estes resultados permitem concluir que o grau de hiperamoniemia aumentou a gliconeogênese, a glicólise anaeróbica, a síntese de uréia endógena e o grau de desidratação. Entre as variáveis estudadas os teores de glicose e de lactato-L foram os melhores indicadores para monitorar alterações bioquímicas na intoxicação pela amônia.(AU)


Twelve yearling Girolando steers never fed urea before were assigned randomly in two groups of six animals each. In both groups were administered intraruminally a single dose (0.5 g/kg BW) of extruded or prilled urea in order to induce ammonia poisoning. Plasma or serum levels of ammonia, urea, creatinine, glucose, L-lactate were determined. Hematocrit values were also recorded. Blood samples were taken before the administration of urea, at the onset of muscle tremors, at the first convulsive episode, and 240 minutes after the beginning of the urea feeding. Hyperammonemia already occured at the time of the first muscle tremors. Glucose and L-lactate levels were higher at the peak of the intoxication (convulsive episode), which were higher compared to the beginning of the experiment.Endogenous production of urea increased during the experiment due to hyperammonemia (r = 0.57), reaching peak levels at the end of the trials. Higher ammonia values lead to increased concentrations ofL-lactate, glucose, urea, creatinine and hematocrit values. These results showed that high levels of ammonia increased glyconeogenesis, anaerobic glycolysis, the endogenous synthesis of urea and the level of dehydration. L-lactate and glucose were the best variables to monitor biochemical changes in cases of ammonia poisoning.(AU)


Assuntos
Animais , Amônia/toxicidade , Ureia/administração & dosagem , Biomarcadores/análise , Bovinos
18.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 59(1): 8-13, fev. 2007. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-7478

Resumo

Twelve steers were intraruminally administered a high dose (0.5g/kg BW) of urea to study the damage effect of ammonia poisoning on liver and/or muscles. Blood samples were collected to determine ammonia and activities of gGT, AST and CK. Eleven steers were successfully poisoned and treated properly, but one succumbed. Poisoned cattle showed high concentration of ammonia, and higher activities of AST and CK. The higher the ammonia, the greater were the activities of AST (r=0.59) and CK (r=0.61). The correlation between AST and CK was high and significant (r=0.80), but not between AST and gGT (r=0.19). The activities of AST and CK were higher after the beginning of the convulsive episodes due to ammonia poisoning. Those results showed that occurred muscle damage instead of liver damage since CK is a typical enzyme from skeletal muscle; AST is found either in skeletal muscle and hepatocytes, while gGT is present in hepatic cells.(AU)


Doze novilhos foram experimentalmente intoxicados por administração intrarruminal com alta dose de uréia (0,5g/kg PV) para estudar o efeito da intoxicação por uréia sobre o fígado e/ou musculatura. Foram coletadas amostras de sangue no decorrer do experimento para determinar o teor de amônia e as atividades de gama glutamiltransferase (gGT), aspartato aminotransferase (AST) e creatina quinase (CK). Onze novilhos apresentaram quadro clínico típico de intoxicação por amônia, porém um animal sucumbiu. Animais intoxicados apresentaram alto teor de amônia e elevada atividade de CK e AST. Quanto mais elevados foram os teores de amônia maiores foram as atividades de AST (r=0,59) e CK (0,61). A correlação entre AST e CK foi alta e significativa (r=0,80), ocorrendo o inverso com AST e gGT (r=0,19). Tanto a atividade de AST como de CK aumentaram significativamente a partir dos episódios convulsivos decorrentes da intoxicação por amônia. Estes resultados indicam que ocorreu uma expressiva lesão muscular, mas não hepática, visto que a CK é uma enzima típica da musculatura estriada; e o AST encontra-se tanto na musculatura estriada como nos hepatócitos, enquanto que a gGT está presente somente em células hepáticas.(AU)


Assuntos
Animais , Ureia/toxicidade , Amônia/toxicidade , Amônia/efeitos adversos , Músculos/lesões , Fígado , Bovinos
19.
Braz. J. Biol. ; 66(4)2006.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-446191

Resumo

Aquatic environmental factors are very changeable in short periods. Among these factors are pH, temperature, dissolved oxygen, ammonia and ions. Nitrite, as one ion naturally present in aquatic systems, deserves particular consideration as it is highly toxic for many species. Among fish, nitrite may have harmful effects, such as methemoglobin (MtHb) formation, disruption to the gill and hepatic structure, which could result in hemolytic anemia and cell hypoxia by reducing the functional hemoglobin content. In this work, we compared hematological and metabolical responses of pacu and its hybrid tambacu exposed to 20 ppm of environmental nitrite. It was observed that the MtHb content was less than 18% in tambacu while pacu reached nearly 8%. These data reflect specific differences in nitrite uptake by the gill. The hematocrit of both fish was distinct; pacu did not have a typical response of poisoning by nitrite. This fact shows less skill of the hybrid to cope with environmental nitrite. Incipient hemolytic anemia was observed in pacu and both species presented a neoglycogenic profile. The glucose-provider character of the liver was more evident in tambacu. The white muscle of both species presented distinct metabolic behavior. While in pacu the white muscle was predominantly oxidative, in tambaqui the lactic fermentation was the most important metabolic profile. Metabolic and hematological observations in both species show that they present distinct metabolical strategies to cope with toxic effects of nitrite and there is no evidence that the hybrid is more resistant to nitrite.


Os fatores ambientais nos meios aquáticos são muito flutuantes em curtos intervalos de tempo. Valores de pH, temperatura, oxigênio dissolvido, amônia e íons podem estar freqüentemente variando. Entre esses íons, o nitrito merece especial atenção por ser altamente tóxico para muitas espécies. Entre os peixes, o nitrito pode apresentar efeitos danosos como a formação de metahemoglobina (MtHB), lesão às estruturas branquiais e hepática, podendo levar a quadros de anemia hemolítica e hipóxia celular pela redução do teor de hemoglobina funcional. Neste trabalho, foram comparadas as respostas hematológicas e metabólicas do pacu e de seu híbrido tambacu expostos a 20 ppm de nitrito ambiental, e verificou-se que o teor de MtHb no tambacu foi menor que 18%, enquanto no pacu atingiu valores de 8%. Esses valores refletem diferenças específicas na captação de nitrito pelas brânquias. O hematócrito de ambas as espécies foi diferente; o pacu não apresentou uma resposta típica à intoxicação pelo nitrito. Este fato revelou uma diminuição na capacidade do híbrido em resistir ao nitrito ambiental. Observou-se no pacu um princípio de anemia hemolítica. As duas espécies mostraram um perfil bioquímico neoglicogênico. O papel glicemiante do fígado foi mais evidente no tambacu. O músculo branco de ambas as espécies mostrou um comportamento metabólico distinto. Enquanto o músculo do pacu foi predominantemente oxidativo, o músculo branco do tambaqui exposto ao nitrito realizou fermentação láctica. As observações metabólicas e hematológicas em ambas as espécies indicam que estas apresentam estratégias metabólicas diferentes para enfrentar os efeitos tóxicos do nitrito ambiental, não sendo evidenciada qualquer vantagem do híbrido neste particular.

20.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 41(1): 67-74, jan.-fev. 2004. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-4946

Resumo

Twelve yearling Girolando, rumen-fistulated steers never fed with urea before, were distributed randomly in 2 groups of 6 animals each. Both groups were administered intraruminally a single dose (0.5 g/kg BW) of extruded (G1) or prilled (G2) urea to induce ammonia poisoning. The clinical picture was followed for the next 240 min. Besides the classic signs the present study found 3 new additional sign: dehydration, hypothermia and ingurgitated episcleral veins. Convulsion, considered the definite sign, was seen in 5 out of 6 animals from both groups. One steer (G1) had only fasciculation, while another (G2) developed typical clinical signs, but not convulsion, and recovered spontaneously without treatment. The appearance of clinical signs such as muscle tremors, sternal recumbency and convulsive episode occurred at similar times in both groups, but when analyzed altogether they took place later in G1 (p < 0.04). The 1st sign to show up was fasciculation, followed by apathy, hyperaesthesia, pushing against obstacles, muscle tremor, rumen stasis, incoordination, sternal and then lateral recumbency, mild or severe dehydration, and convulsion. Higher heart rate was detected at the convulsive episodes. After the convulsions, 4 animals from each group had mild hypothermia. One steer from G2 fell down in coma and died suddenly before the beginning of the treatment. Although the extruded urea postponed the clinical picture, the signs were as severe as exhibited by cattle administered prilled urea. Both forms of urea offered at high dose can be harmful to cattle never fed urea. (AU)


Doze garrotes Girolando, nunca alimentados com uréia, foram distribuídos em dois grupos de seis animais cada. Ambos os grupos receberam intraruminalmente dose única (0,5 g/kg PV) de uréia extrusada (G1) ou granulada (G2), para induzir quadro de intoxicação por amônia. O quadro clínico exibido pelos garrotes foi acompanhado durante 240 minutos. Além da constatação dos sinais clínicos clássicos ligados a essa intoxicação, o presente trabalho descreve a presença de três novos sinais: desidratação, hipotermia e vasos episclerais ingurgitados. Convulsão, considerada sinal definitivo, ocorreu em cinco de seis animais de cada grupo. Um garrote (G1) exibiu apenas fasciculações, enquanto outro (G2) desenvolveu quadro clínico típico, porém sem convulsão, e recuperou-se espontaneamente sem tratamento. Os surgimentos de tremores musculares, decúbito esternal e episódios convulsivos ocorreram em momentos similares em ambos os grupos, mas quando analisados conjuntamente verificou-se que foram mais tardios no G1 (p < 0,04). O 1º sinal clínico observado foi a fasciculação, seguida por apatia, hiperestesia, apoio em obstáculos, tremores musculares, atonia ruminal, incoordenação motora, decúbito esternal e lateral, desidratação leve ou severa, e convulsão. Maiores freqüências cardíacas foram detectadas na convulsão. Após a convulsão, quatro garrotes de cada grupo apresentaram hipotermia leve. Um garrote do G2 entrou em estado comatoso e sucumbiu subitamente antes que fosse iniciado o tratamento. Apesar da uréia extrusada adiar o surgimento do quadro clínico, os sinais evidenciados foram tão severos quanto os causados por uréia granulada. Ambas formas de uréia, oferecidas em altas doses são perigosas a bovinos que nunca foram alimentados com uréia. (AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Ureia/administração & dosagem , Ureia/toxicidade , Amônia/toxicidade , Intoxicação/veterinária , Bovinos
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