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1.
Semina ciênc. agrar ; 43(2): 827-840, mar.-abr. 2022. graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1369165

Resumo

Dipyrone is an effective analgesic for managing moderate or severe postoperative pain and can be used alone for mild pain or in combination with other analgesics for any type of pain. This study aimed to examine the administration of dipyrone by continuous infusion (CI) as an adjuvant analgesic in the intraoperative period for bitches undergoing elective ovariohysterectomy (OH) and its effect on these patients' cardiorespiratory parameters. Twenty bitches underwent an elective OH procedure. The pre-anesthetic agent was a combination of acepromazine and morphine. Propofol was used to induce anesthesia, and isoflurane was used for maintenance. Subsequently, the animals were randomly allocated into two groups: the dipyrone group (DG) received a bolus dose of dipyrone (25 mg kg-1) by CI at a rate of 10 mg kg-1 h, and the control group (CG) received a bolus dose and a CI of 0.9% NaCl solution, both groups at a rate of 5 mL kg-1 h. The parametric variables were analyzed by ANOVA, followed by Tukey's test (p <0.05). The paired t-test (p <0.05) was used for comparison between the groups. Statistical differences were observed for heart rate, systolic, diastolic, and mean arterial pressure, respiratory rate, and blood glucose between the periods in both groups. There were differences only in the basal values of MAP between the groups; however, most values remained within the physiological range for the species. Using the drug as an adjuvant to anesthesia did not alter cardiorespiratory parameters, and it can be used as an adjuvant in analgesia during the intraoperative period of OH.(AU)


A dipirona é um analgésico eficaz para o manejo da dor pós-operatória moderada ou grave, podendo ser utilizada isoladamente em dores leves ou associada a outros analgésicos em qualquer tipo de dor. O presente estudo teve como objetivo avaliar a utilização de infusão contínua (IC) de dipirona no período transoperatório de cadelas submetidas à Ovariohisterectomia (OH) eletiva como adjuvante analgésico, avaliando seu efeito sobre parâmetros cardiorrespiratórios desses pacientes. Para o estudo, 20 cadelas foram submetidas ao procedimento de OH eletiva. A medicação pré-anestésica foi composta pela associação de acepromazina e morfina, seguida da indução com propofol e manutenção com isofluorano. Posteriormente, os animais foram alocados, aleatoriamente, em dois grupos: dipirona (GD), que receberam bolus de dipirona (25 mg kg-1) seguido da IC do fármaco na taxa de 10 mg kg-1 h, e grupo controle (GC), cujos animais receberam o bolus e IC de solução de NaCl 0,9%, ambos os grupos na velocidade de 5 mL kg-1 h. Variáveis paramétricas foram analisadas pela ANOVA seguida pelo teste de Tukey (p <0,05) e comparadas entre os grupos pelo teste t pareado (p <0,05). Foram observadas diferenças estatísticas entre os momentos em ambos os grupos em relação à FC, FR, PAS, PAM, PAD e glicemia. Entre os grupos, houve apenas diferenças nos valores basais de PAM, no entanto, a maioria dos valores manteve-se dentro da faixa considerada fisiológica para a espécie. A utilização do fármaco como adjuvante a anestesia não alterou os parâmetros cardiorrespiratórios, podendo ser utilizado como adjuvante na analgesia durante o transoperatório de OH.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Dor Pós-Operatória , Ovariectomia/veterinária , Dipirona , Manejo da Dor , Analgésicos , Anestésicos
2.
R. bras. Ci. Vet. ; 28(1): 3-8, mai. 2021. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-31560

Resumo

A ingestão de corpos estranhos em aquários artificiais é uma ocorrência frequente observada na clínica cirúrgica de anfíbios criados como pets, o que inclui os axolotes (Ambystoma mexicanum). O presente relato descreve um caso de ingestão de sete corpos estranhos em um axolote macho, de cinco meses de idade, com histórico de abaulamento irregular e irredutível da superfície corpórea ventral, de consistência firme. Na anamnese foi informado que o animal habitava um aquário com substrato de cascalhos. Ao exame físico, o axolote apresentou bom estado geral e parâmetros vitais dentro da normalidade para a espécie. Os materiais deglutidos foram identificados em região gástrica por meio de exame radiográfico corpóreo total, e suas características condiziam com o substrato utilizado no aquário do paciente. Como protocolo anestésico, foi priorizada a imersão em Isofluorano e gás oxigênio, com o objetivo de atingir a via branquial e, ocasionalmente, transdérmica. A remoção cirúrgica foi feita através de celiotomia e gastrotomia em ambiente aquático com temperatura, pH e coleção bacteriana controlados, conforme literatura disponível e tendo em consideração a natureza, diâmetro e localização dos corpos estranhos. Após cinco e quinze dias do procedimento, acompanhou-se a cicatrização da ferida cirúrgica, sendo possível constatar bom restabelecimento da continuidade dos tecidos e bom estado geral do paciente.(AU)


The ingestion of foreign bodies in artificial aquariums is a frequent occurrence observed in the surgical clinic of amphibians raised as pets, which includes axolotls (Ambystoma mexicanum). The present report describes a case of ingestion of seven foreign bodies in a male axolotl, five months old, with a history of irregular and irreducible bulging of the ventral body surface, with firm consistency. In the anamnesis, it was reported that the animal inhabited an aquariums with gravel substrate. On physical examination, the axolotl showed good general condition and vital parameters within the normal range for the species. The swallowed materials were identified in the gastric region by means of total body radiographic examination, and their characteristics were consistent with the substrate used in the patients aquarium. As anesthetic protocol, immersion in Isofluorane and oxygen gas was prioritized, in order to reach the branchial and, occasionally, transdermal route. Surgical removal was performed through celiotomy and gastrotomy in an aquatic environment with controlled temperature, pH and bacterial collection, according to available literature and taking into account the nature, diameter and location of foreign bodies. After five and fifteen days of the procedure, the healing of the surgical wound was monitored, showing a good restoration of tissue continuity and a good general condition of the patient.(AU)


Assuntos
Animais , Anfíbios/cirurgia , Anestesia , Ambystoma mexicanum , Cicatrização , Imersão
3.
Rev. bras. ciênc. vet ; 28(1): 3-8, jan./mar. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1491692

Resumo

A ingestão de corpos estranhos em aquários artificiais é uma ocorrência frequente observada na clínica cirúrgica de anfíbios criados como pets, o que inclui os axolotes (Ambystoma mexicanum). O presente relato descreve um caso de ingestão de sete corpos estranhos em um axolote macho, de cinco meses de idade, com histórico de abaulamento irregular e irredutível da superfície corpórea ventral, de consistência firme. Na anamnese foi informado que o animal habitava um aquário com substrato de cascalhos. Ao exame físico, o axolote apresentou bom estado geral e parâmetros vitais dentro da normalidade para a espécie. Os materiais deglutidos foram identificados em região gástrica por meio de exame radiográfico corpóreo total, e suas características condiziam com o substrato utilizado no aquário do paciente. Como protocolo anestésico, foi priorizada a imersão em Isofluorano e gás oxigênio, com o objetivo de atingir a via branquial e, ocasionalmente, transdérmica. A remoção cirúrgica foi feita através de celiotomia e gastrotomia em ambiente aquático com temperatura, pH e coleção bacteriana controlados, conforme literatura disponível e tendo em consideração a natureza, diâmetro e localização dos corpos estranhos. Após cinco e quinze dias do procedimento, acompanhou-se a cicatrização da ferida cirúrgica, sendo possível constatar bom restabelecimento da continuidade dos tecidos e bom estado geral do paciente.


The ingestion of foreign bodies in artificial aquariums is a frequent occurrence observed in the surgical clinic of amphibians raised as pets, which includes axolotls (Ambystoma mexicanum). The present report describes a case of ingestion of seven foreign bodies in a male axolotl, five months old, with a history of irregular and irreducible bulging of the ventral body surface, with firm consistency. In the anamnesis, it was reported that the animal inhabited an aquariums with gravel substrate. On physical examination, the axolotl showed good general condition and vital parameters within the normal range for the species. The swallowed materials were identified in the gastric region by means of total body radiographic examination, and their characteristics were consistent with the substrate used in the patient’s aquarium. As anesthetic protocol, immersion in Isofluorane and oxygen gas was prioritized, in order to reach the branchial and, occasionally, transdermal route. Surgical removal was performed through celiotomy and gastrotomy in an aquatic environment with controlled temperature, pH and bacterial collection, according to available literature and taking into account the nature, diameter and location of foreign bodies. After five and fifteen days of the procedure, the healing of the surgical wound was monitored, showing a good restoration of tissue continuity and a good general condition of the patient.


Assuntos
Animais , Ambystoma mexicanum , Anestesia , Anfíbios/cirurgia , Cicatrização , Imersão
4.
Ciênc. rural (Online) ; 51(10): e20200511, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1278864

Resumo

ABSTRACT: This study aimed to evaluate the effects of Reiki therapy on postoperative pain in bitches undergoing elective minimally invasive ovariohysterectomy (OVH). Thirty bitches were randomly assigned to three groups: Control, Placebo, or Reiki. All dogs received methadone as preanesthetic medication (PAM), meloxicam in the preoperative period, propofol for anesthetic induction, and isoflurane for anesthetic maintenance. Immediately after OVH, the dogs in the Reiki were submitted to a single session of Reiki therapy, dogs in the Placebo received simulated Reiki therapy from a non-therapist, and dogs in the Control received no treatment. All dogs were evaluated for pain using short-form Glasgow composite measure pain scale (CMPS-SF) and visual analog scale (VAS) before (M0) and 2 (M2), 4 (M4), 8 (M8), 12 (M12), and 24 hours (M24) after administration of PAM. Comparing the CMPS-SF scores between the groups, at M2 Reiki scores were lower than those of the Placebo and at M4 those in the Reiki were lower than those of the Control or Placebo groups. Comparing the VAS scores, at M4 and M8, Reiki scores were lower than those of the Control or Placebo groups. Additional analgesia (morphine 0.2 mg.kg-1 intramuscularly) was administered to three bitches in Control and to four bitches of the Placebo. Reiki did not require additional opioid analgesia in the postoperative period. It was concluded that Reiki therapy provided analgesic effect and contributed to improve postoperative comfort of bitches submitted to elective OVH.


RESUMO: Este estudo teve o objetivo de avaliar os efeitos da terapia Reiki na dor do período pós-operatório de cadelas submetidas à ovariohisterectomia (OVH) eletiva pelo método minimamente invasivo com gancho. Para isso, foram utilizadas 30 cadelas alocadas aleatoriamente em três grupos experimentais: Controle, Placebo e Reiki. Todos os animais receberam metadona como medicação pré-anestésica (MPA), meloxicam, propofol na indução anestésica e isofluorano na manutenção anestésica. Imediatamente após a OVH, os animais do Reiki foram submetidos a uma única sessão de Reiki, os animais do Placebo receberam uma simulação da terapia Reiki por um indivíduo não terapeuta e os animais do Controle não receberam nenhum tratamento. Os animais foram avaliados por meio da forma curta da escala de dor de Glasgow (CMPS-SF) e da escala visual analógica (EVA) antes da administração da MPA (M0) e 2h (M2), 4h (M4), 8h (M8), 12h (M12) e 24h (M24) após a MPA. Comparando-se os valores obtidos pela CMPS-SF, em M2, os valores do Reiki foram menores que do Placebo e, em M4, os valores do Reiki foram menores que do Controle e do Placebo. Observando-se os dados obtidos com a EVA, em M4 e M8, os valores do Reiki foram menores que do Controle e do Placebo. Foi administrada analgesia adicional (0,2 mg.kg-1 de morfina por via intramuscular) em três animais do Controle e em quatro animais do Placebo. Os animais do Reiki não necessitaram de analgesia adicional no período pós-operatório. Concluiu-se que a terapia Reiki contribuiu com a analgesia e o conforto pós-operatório de cadelas submetidas à OVH eletiva.

5.
Rev. bras. ciênc. vet ; 28(1): 3-8, jan./mar. 2021. il.
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1368217

Resumo

A ingestão de corpos estranhos em aquários artificiais é uma ocorrência frequente observada na clínica cirúrgica de anfíbios criados como pets, o que inclui os axolotes (Ambystoma mexicanum). O presente relato descreve um caso de ingestão de sete corpos estranhos em um axolote macho, de cinco meses de idade, com histórico de abaulamento irregular e irredutível da superfície corpórea ventral, de consistência firme. Na anamnese foi informado que o animal habitava um aquário com substrato de cascalhos. Ao exame físico, o axolote apresentou bom estado geral e parâmetros vitais dentro da normalidade para a espécie. Os materiais deglutidos foram identificados em região gástrica por meio de exame radiográfico corpóreo total, e suas características condiziam com o substrato utilizado no aquário do paciente. Como protocolo anestésico, foi priorizada a imersão em Isofluorano e gás oxigênio, com o objetivo de atingir a via branquial e, ocasionalmente, transdérmica. A remoção cirúrgica foi feita através de celiotomia e gastrotomia em ambiente aquático com temperatura, pH e coleção bacteriana controlados, conforme literatura disponível e tendo em consideração a natureza, diâmetro e localização dos corpos estranhos. Após cinco e quinze dias do procedimento, acompanhou-se a cicatrização da ferida cirúrgica, sendo possível constatar bom restabelecimento da continuidade dos tecidos e bom estado geral do paciente.


The ingestion of foreign bodies in artificial aquariums is a frequent occurrence observed in the surgical clinic of amphibians raised as pets, which includes axolotls (Ambystoma mexicanum). The present report describes a case of ingestion of seven foreign bodies in a male axolotl, five months old, with a history of irregular and irreducible bulging of the ventral body surface, with firm consistency. In the anamnesis, it was reported that the animal inhabited an aquariums with gravel substrate. On physical examination, the axolotl showed good general condition and vital parameters within the normal range for the species. The swallowed materials were identified in the gastric region by means of total body radiographic examination, and their characteristics were consistent with the substrate used in the patient's aquarium. As anesthetic protocol, immersion in Isofluorane and oxygen gas was prioritized, in order to reach the branchial and, occasionally, transdermal route. Surgical removal was performed through celiotomy and gastrotomy in an aquatic environment with controlled temperature, pH and bacterial collection, according to available literature and taking into account the nature, diameter and location of foreign bodies. After five and fifteen days of the procedure, the healing of the surgical wound was monitored, showing a good restoration of tissue continuity and a good general condition of the patient.


Assuntos
Animais , Cirurgia Veterinária/métodos , Ambystoma mexicanum/cirurgia , Anfíbios/cirurgia , Anestesia/veterinária , Salamandra/cirurgia , Cicatrização , Ambiente Aquático/métodos , Corpos Estranhos/veterinária
6.
Ciênc. rural (Online) ; 51(10): 1-8, 2021. graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1480229

Resumo

This study aimed to evaluate the effects of Reiki therapy on postoperative pain in bitches undergoing elective minimally invasive ovariohysterectomy (OVH). Thirty bitches were randomly assigned to three groups: Control, Placebo, or Reiki. All dogs received methadone as preanesthetic medication (PAM), meloxicam in the preoperative period, propofol for anesthetic induction, and isoflurane for anesthetic maintenance. Immediately after OVH, the dogs in the Reiki were submitted to a single session of Reiki therapy, dogs in the Placebo received simulated Reiki therapy from a non-therapist, and dogs in the Control received no treatment. All dogs were evaluated for pain using short-form Glasgow composite measure pain scale (CMPS-SF) and visual analog scale (VAS) before (M0) and 2 (M2), 4 (M4), 8 (M8), 12 (M12), and 24 hours (M24) after administration of PAM. Comparing the CMPS-SF scores between the groups, at M2 Reiki scores were lower than those of the Placebo and at M4 those in the Reiki were lower than those of the Control or Placebo groups. Comparing the VAS scores, at M4 and M8, Reiki scores were lower than those of the Control or Placebo groups. Additional analgesia (morphine 0.2 mg.kg-1 intramuscularly) was administered to three bitches in Control and to four bitches of the Placebo. Reiki did not require additional opioid analgesia in the postoperative period. It was concluded that Reiki therapy provided analgesic effect and contributed to improve postoperative comfort of bitches submitted to elective OVH.


Este estudo teve o objetivo de avaliar os efeitos da terapia Reiki na dor do período pós-operatório de cadelas submetidas à ovariohisterectomia (OVH) eletiva pelo método minimamente invasivo com gancho. Para isso, foram utilizadas 30 cadelas alocadas aleatoriamente em três grupos experimentais: Controle, Placebo e Reiki. Todos os animais receberam metadona como medicação pré-anestésica (MPA), meloxicam, propofol na indução anestésica e isofluorano na manutenção anestésica. Imediatamente após a OVH, os animais do Reiki foram submetidos a uma única sessão de Reiki, os animais do Placebo receberam uma simulação da terapia Reiki por um indivíduo não terapeuta e os animais do Controle não receberam nenhum tratamento. Os animais foram avaliados por meio da forma curta da escala de dor de Glasgow (CMPS-SF) e da escala visual analógica (EVA) antes da administração da MPA (M0) e 2h (M2), 4h (M4), 8h (M8), 12h (M12) e 24h (M24) após a MPA. Comparando-se os valores obtidos pela CMPS-SF, em M2, os valores do Reiki foram menores que do Placebo e, em M4, os valores do Reiki foram menores que do Controle e do Placebo. Observando-se os dados obtidos com a EVA, em M4 e M8, os valores do Reiki foram menores que do Controle e do Placebo. Foi administrada analgesia adicional (0,2 mg.kg-1 de morfina por via intramuscular) em três animais do Controle e em quatro animais do Placebo. Os animais do Reiki não necessitaram de analgesia adicional no período pós-operatório. Concluiu-se que a terapia Reiki contribuiu com a analgesia e o conforto pós-operatório de cadelas submetidas à OVH eletiva.


Assuntos
Feminino , Animais , Cães , Ovariectomia/reabilitação , Ovariectomia/veterinária , Toque Terapêutico/efeitos adversos , Toque Terapêutico/veterinária
7.
Ci. Rural ; 51(10): 1-8, 2021. graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-32153

Resumo

This study aimed to evaluate the effects of Reiki therapy on postoperative pain in bitches undergoing elective minimally invasive ovariohysterectomy (OVH). Thirty bitches were randomly assigned to three groups: Control, Placebo, or Reiki. All dogs received methadone as preanesthetic medication (PAM), meloxicam in the preoperative period, propofol for anesthetic induction, and isoflurane for anesthetic maintenance. Immediately after OVH, the dogs in the Reiki were submitted to a single session of Reiki therapy, dogs in the Placebo received simulated Reiki therapy from a non-therapist, and dogs in the Control received no treatment. All dogs were evaluated for pain using short-form Glasgow composite measure pain scale (CMPS-SF) and visual analog scale (VAS) before (M0) and 2 (M2), 4 (M4), 8 (M8), 12 (M12), and 24 hours (M24) after administration of PAM. Comparing the CMPS-SF scores between the groups, at M2 Reiki scores were lower than those of the Placebo and at M4 those in the Reiki were lower than those of the Control or Placebo groups. Comparing the VAS scores, at M4 and M8, Reiki scores were lower than those of the Control or Placebo groups. Additional analgesia (morphine 0.2 mg.kg-1 intramuscularly) was administered to three bitches in Control and to four bitches of the Placebo. Reiki did not require additional opioid analgesia in the postoperative period. It was concluded that Reiki therapy provided analgesic effect and contributed to improve postoperative comfort of bitches submitted to elective OVH.(AU)


Este estudo teve o objetivo de avaliar os efeitos da terapia Reiki na dor do período pós-operatório de cadelas submetidas à ovariohisterectomia (OVH) eletiva pelo método minimamente invasivo com gancho. Para isso, foram utilizadas 30 cadelas alocadas aleatoriamente em três grupos experimentais: Controle, Placebo e Reiki. Todos os animais receberam metadona como medicação pré-anestésica (MPA), meloxicam, propofol na indução anestésica e isofluorano na manutenção anestésica. Imediatamente após a OVH, os animais do Reiki foram submetidos a uma única sessão de Reiki, os animais do Placebo receberam uma simulação da terapia Reiki por um indivíduo não terapeuta e os animais do Controle não receberam nenhum tratamento. Os animais foram avaliados por meio da forma curta da escala de dor de Glasgow (CMPS-SF) e da escala visual analógica (EVA) antes da administração da MPA (M0) e 2h (M2), 4h (M4), 8h (M8), 12h (M12) e 24h (M24) após a MPA. Comparando-se os valores obtidos pela CMPS-SF, em M2, os valores do Reiki foram menores que do Placebo e, em M4, os valores do Reiki foram menores que do Controle e do Placebo. Observando-se os dados obtidos com a EVA, em M4 e M8, os valores do Reiki foram menores que do Controle e do Placebo. Foi administrada analgesia adicional (0,2 mg.kg-1 de morfina por via intramuscular) em três animais do Controle e em quatro animais do Placebo. Os animais do Reiki não necessitaram de analgesia adicional no período pós-operatório. Concluiu-se que a terapia Reiki contribuiu com a analgesia e o conforto pós-operatório de cadelas submetidas à OVH eletiva.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Ovariectomia/reabilitação , Ovariectomia/veterinária , Toque Terapêutico/efeitos adversos , Toque Terapêutico/veterinária
8.
R. Educ. contin. Med. Vet. Zoot. ; 18(2): [e37996], set. 2020. graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-28880

Resumo

O presente trabalho relata o protocolo anestésico utilizado em dois cães submetidos à cirurgia de ressecção e reconstrução da parede torácica devido a neoplasmas, no Hospital Veterinário Roque Quagliato do Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos, São Paulo. Uma cadela poodle de 10 anos e um cão rottweiler de um ano e três meses foram submetidos à anestesia geral com isofluorano, bloqueio intercostal de, respectivamente, seis e sete espaços intercostais com lidocaína 2% e bupivacaína 0,5% e infusão contínua de morfina (0,1 mg/kg/h), lidocaína (50 μg/kg/minuto) e midazolam (0,1 mg/kg/h). No período pós-operatório imediato, ambos receberam administração peridural de morfina 0,2 mg/kg e fentanila 2 μg/kg diluídos com NaCl 0,9% para 0,3 mL/kg. Um tubo de analgesia foi deixado durante as 48 horas subsequentes na ferida cirúrgica para administração de lidocaína e bupivacaína em total de uma dose tóxica por dia, fracionada para cinco aplicações. A prescrição analgésica pós-operatória constituiu-se de tramadol 4 mg/kg e dipirona 25 mg/kg a cada oito horas durante sete dias, juntamente com meloxicam 0,1 mg/kg a cada 24 horas durante três dias. Os animais recuperaram-se tranquilamente e não foram observados sinais de dor ao longo dos sete dias subsequentes. Recomenda-se o protocolo relatado para cirurgias de ressecção da parede torácica em cães.(AU)


It is reported the anesthetic protocol used for two dogs subjected to thoracic wall resection due to neoplasms at the Roque Quagliato Veterinary Hospital, University Center of Integrated Faculties of Ourinhos, São Paulo. A female Poodle aged 10 years and a male rottweiler aged 1.25 years were anesthetized with isoflurane, local anesthesia of respectively six and seven intercostal spaces using 2% lidocaine and 0.5% bupivacaine, and continuous rate infusion of morphine (0.1 mg/kg/h), lidocaine (50 μg/kg/minute) and midazolam (0.1 mg/kg/h). Postoperatively, both animals received epidural morphine at 0.2 mg/kg and fentanyl at 2 μg/kg in 0.9% NaCl for a total volume of 0.3 mL/kg. A wound soaker catheter was left in place during the subsequent 48 hours for administration of lidocaine and bupivacaine at a total of one toxic dose for each day, divided into five applications. Postoperative prescription comprised tramadol at 4 mg/kg and metamizole at 25 mg/kg every eight hours for seven days, and meloxicam 0.1 mg/kg every 24 hours for three days. Both dogs recovered quietly from anesthesia and no signs of pain were detected during the next seven days. This anesthetic protocol is recommended for thoracic wall resection in dogs.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Margens de Excisão , Anestesia/métodos , Anestesia/veterinária , Cães/lesões
9.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1489057

Resumo

O presente trabalho relata o protocolo anestésico utilizado em dois cães submetidos à cirurgia de ressecção e reconstrução da parede torácica devido a neoplasmas, no Hospital Veterinário Roque Quagliato do Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos, São Paulo. Uma cadela poodle de 10 anos e um cão rottweiler de um ano e três meses foram submetidos à anestesia geral com isofluorano, bloqueio intercostal de, respectivamente, seis e sete espaços intercostais com lidocaína 2% e bupivacaína 0,5% e infusão contínua de morfina (0,1 mg/kg/h), lidocaína (50 μg/kg/minuto) e midazolam (0,1 mg/kg/h). No período pós-operatório imediato, ambos receberam administração peridural de morfina 0,2 mg/kg e fentanila 2 μg/kg diluídos com NaCl 0,9% para 0,3 mL/kg. Um tubo de analgesia foi deixado durante as 48 horas subsequentes na ferida cirúrgica para administração de lidocaína e bupivacaína em total de uma dose tóxica por dia, fracionada para cinco aplicações. A prescrição analgésica pós-operatória constituiu-se de tramadol 4 mg/kg e dipirona 25 mg/kg a cada oito horas durante sete dias, juntamente com meloxicam 0,1 mg/kg a cada 24 horas durante três dias. Os animais recuperaram-se tranquilamente e não foram observados sinais de dor ao longo dos sete dias subsequentes. Recomenda-se o protocolo relatado para cirurgias de ressecção da parede torácica em cães.


It is reported the anesthetic protocol used for two dogs subjected to thoracic wall resection due to neoplasms at the Roque Quagliato Veterinary Hospital, University Center of Integrated Faculties of Ourinhos, São Paulo. A female Poodle aged 10 years and a male rottweiler aged 1.25 years were anesthetized with isoflurane, local anesthesia of respectively six and seven intercostal spaces using 2% lidocaine and 0.5% bupivacaine, and continuous rate infusion of morphine (0.1 mg/kg/h), lidocaine (50 μg/kg/minute) and midazolam (0.1 mg/kg/h). Postoperatively, both animals received epidural morphine at 0.2 mg/kg and fentanyl at 2 μg/kg in 0.9% NaCl for a total volume of 0.3 mL/kg. A wound soaker catheter was left in place during the subsequent 48 hours for administration of lidocaine and bupivacaine at a total of one toxic dose for each day, divided into five applications. Postoperative prescription comprised tramadol at 4 mg/kg and metamizole at 25 mg/kg every eight hours for seven days, and meloxicam 0.1 mg/kg every 24 hours for three days. Both dogs recovered quietly from anesthesia and no signs of pain were detected during the next seven days. This anesthetic protocol is recommended for thoracic wall resection in dogs.


Assuntos
Animais , Cães , Anestesia/métodos , Anestesia/veterinária , Cães/lesões , Margens de Excisão
10.
Ciênc. anim. bras. (Impr.) ; 21: e, 23 mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1473750

Resumo

The present study aimed to evaluate the use of tumescent local anesthesia or epidural anesthesia associated with an intercostal nerve block in bitches submitted to mastectomy. Fourteen bitches from the clinical routine of the Veterinary Hospital of the Federal University of Pelotas were premedicated with acepromazine (0.03 mg/kg) and morphine (0.3 mg/kg) intramuscularly, then induced with propofol (2 to 6 mg/kg/IV) and maintained with 1,4V% isoflurane (calibrated vaporizer). The patients were randomly allocated into: GALT Group (n=7), which received tumescent local anesthesia (0.16%) at the dose of 15 mL/kg, and the GEBI Group (n=7) which received epidural anesthesia with lidocaine (5 mg/kg) and morphine (0.1 mg/kg) associated with an intercostal nerve block from the 6th to 12th intercostal space with lidocaine (2 mg/kg). An increase higher than 10% in heart rate, respiratory rate, systolic blood pressure, diastolic blood pressure and mean arterial pressure were considered as possible signs of nociception, to which fentanyl was administered intravenously as rescue analgesia. Postoperative analgesia was evaluated by means of the modified Glasgow scale at 30, 60, 120, 240 and 360 minutes. There were no differences in physiological parameters (P>0.05) in the transoperative period intra-group and inter-group the groups. The GEBI Group required more frequent transoperative rescue analgesia (9) in comparison to the GALT Group (5), but with no statistical difference. During the postoperative period, there was no need for rescue analgesia in either group. Results suggest that epidural anesthesia associated with intercostal nerve block can be used as an alternative technique in patients with restrictions against the use of local tumescent anesthesia.


O presente estudo objetivou avaliar o uso da anestesia local tumescente ou da anestesia epidural associada ao bloqueio intercostal em cadelas submetidas à mastectomia. Foram utilizadas 14 cadelas, provenientes da rotina do Hospital de Clínicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, pré-medicadas com acepromazina (0,03 mg/kg) e morfina (0,3 mg/kg) intramuscular, induzidas com propofol (2 a 6 mg/Kg/IV) e mantidas com isofluorano à 1,4 V% (vaporizador calibrado). Após essa etapa, foram alocadas aleatoriamente em grupo GALT (n=7), que recebeu a anestesia local tumescente 0,16% na dose de 15 mL/Kg e em grupo GEBI (n=7), que recebeu como tratamento a anestesia epidural com lidocaína (5 mg/kg) e morfina (0,1 mg/kg) associada ao bloqueio intercostal, do 6º ao 12º espaço intercostal, com lidocaína (2mg/kg). Os parâmetros avaliados para sinais de nocicepção transcirúrgica e realização de resgates analgésicos com fentanil foram: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica e pressão arterial média. No pós-operatório avaliou-se a analgesia pela escala de Glasgow Modificada aos 30, 60, 120, 240 e 360 minutos. Não houve diferenças entre os parâmetros clínicos (p > 0,05) no período transoperatório entre e dentro dos grupos. O GEBI apresentou maior quantidade de resgates analgésicos transoperatórios (9) em relação a GALT (5), porém sem diferenças estatísticas. No pós-operatório, nenhum animal de ambos os grupos atingiu pontuação máxima para resgate analgésico. Pode-se concluir que a anestesia epidural associada ao bloqueio intercostal é uma técnica alternativa para casos em que se tenham limitações para utilização da anestesia local tumescente.


Assuntos
Feminino , Animais , Cães , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Anestesia Epidural/métodos , Anestesia Epidural/veterinária , Anestesia Local/métodos , Anestesia Local/veterinária , Músculos Intercostais , Mastectomia/veterinária , Neoplasias Mamárias Animais/cirurgia
11.
Ci. Anim. bras. ; 21: e-53552, June 16, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-32029

Resumo

The present study aimed to evaluate the use of tumescent local anesthesia or epidural anesthesia associated with an intercostal nerve block in bitches submitted to mastectomy. Fourteen bitches from the clinical routine of the Veterinary Hospital of the Federal University of Pelotas were premedicated with acepromazine (0.03 mg/kg) and morphine (0.3 mg/kg) intramuscularly, then induced with propofol (2 to 6 mg/kg/IV) and maintained with 1,4V% isoflurane (calibrated vaporizer). The patients were randomly allocated into: GALT Group (n=7), which received tumescent local anesthesia (0.16%) at the dose of 15 mL/kg, and the GEBI Group (n=7) which received epidural anesthesia with lidocaine (5 mg/kg) and morphine (0.1 mg/kg) associated with an intercostal nerve block from the 6th to 12th intercostal space with lidocaine (2 mg/kg). An increase higher than 10% in heart rate, respiratory rate, systolic blood pressure, diastolic blood pressure and mean arterial pressure were considered as possible signs of nociception, to which fentanyl was administered intravenously as rescue analgesia. Postoperative analgesia was evaluated by means of the modified Glasgow scale at 30, 60, 120, 240 and 360 minutes. There were no differences in physiological parameters (P>0.05) in the transoperative period intra-group and inter-group the groups. The GEBI Group required more frequent transoperative rescue analgesia (9) in comparison to the GALT Group (5), but with no statistical difference. During the postoperative period, there was no need for rescue analgesia in either group. Results suggest that epidural anesthesia associated with intercostal nerve block can be used as an alternative technique in patients with restrictions against the use of local tumescent anesthesia.(AU)


O presente estudo objetivou avaliar o uso da anestesia local tumescente ou da anestesia epidural associada ao bloqueio intercostal em cadelas submetidas à mastectomia. Foram utilizadas 14 cadelas, provenientes da rotina do Hospital de Clínicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, pré-medicadas com acepromazina (0,03 mg/kg) e morfina (0,3 mg/kg) intramuscular, induzidas com propofol (2 a 6 mg/Kg/IV) e mantidas com isofluorano à 1,4 V% (vaporizador calibrado). Após essa etapa, foram alocadas aleatoriamente em grupo GALT (n=7), que recebeu a anestesia local tumescente 0,16% na dose de 15 mL/Kg e em grupo GEBI (n=7), que recebeu como tratamento a anestesia epidural com lidocaína (5 mg/kg) e morfina (0,1 mg/kg) associada ao bloqueio intercostal, do 6º ao 12º espaço intercostal, com lidocaína (2mg/kg). Os parâmetros avaliados para sinais de nocicepção transcirúrgica e realização de resgates analgésicos com fentanil foram: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica e pressão arterial média. No pós-operatório avaliou-se a analgesia pela escala de Glasgow Modificada aos 30, 60, 120, 240 e 360 minutos. Não houve diferenças entre os parâmetros clínicos (p > 0,05) no período transoperatório entre e dentro dos grupos. O GEBI apresentou maior quantidade de resgates analgésicos transoperatórios (9) em relação a GALT (5), porém sem diferenças estatísticas. No pós-operatório, nenhum animal de ambos os grupos atingiu pontuação máxima para resgate analgésico. Pode-se concluir que a anestesia epidural associada ao bloqueio intercostal é uma técnica alternativa para casos em que se tenham limitações para utilização da anestesia local tumescente.


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Músculos Intercostais , Anestesia Local/métodos , Anestesia Local/veterinária , Anestesia Epidural/métodos , Anestesia Epidural/veterinária , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Mastectomia/veterinária , Neoplasias Mamárias Animais/cirurgia
12.
Pesqui. vet. bras ; 38(7)2018.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-743884

Resumo

ABSTRACT: The aim of this paper was to compare the incidence of anesthetic complications in diabetic and nondiabetic dogs subjected to phacoemulsification. In total, 30 male and female dogs of different breeds were used. The dogs were distributed into two groups: diabetic (DG) (n=15) and control (CG) (n=15). The animals were premedicated with acepromazine (0.03mg/kg) and meperidine (4mg/kg), intramuscularly. After 20 minutes, anesthesia was induced with propofol (2 to 5mg/kg) and maintained with isoflurane. The animals were monitored and the heart rate, respiratory rate, peripheral oxyhemoglobin saturation, end tidal carbon dioxide tension, inspired and expired isoflurane fraction, and invasive arterial pressure were recorded at 10 minute intervals during the surgical procedure. Arterial hemogasometry was performed after anesthetic induction (T0) and at the end of the surgical procedure. Diabetic patients (DG 10±2 years) were older than non-diabetic group (CG 6±2 years). The expired isoflurane fraction after induction was 30% higher in the control group (CG 1.3±0.3%, DG 1.0±0.2%) (p 0.01). The most common anesthetic complication was hypotension. In total, 80% of the diabetic animals (n=12) exhibited mean arterial pressure (MAP) lower than 60mmHg (54±9.6mmHg) after anesthetic induction, and 83% of the hypotensive dogs (n=10) required vasoactive drugs to treat hypotension. Regarding hemodynamic changes, diabetic patients subjected to general anesthesia were more likely to exhibit hypotension which may be due to the response of older animals to the drugs used; however, this change deserves further investigation.


RESUMO: O objetivo do presente estudo foi comparar a incidência de complicações anestésicas em cães diabéticos e não diabéticos submetidos a cirurgia de facoemulsificação. Foram utilizados 30 cães, machos ou fêmeas de diversas raças. Os cães foram distribuídos em dois grupos: diabético (GD) (n=15) e controle (GC) (n=15). Os animais foram pré-tratados com acepromazina (0,03mg/kg) e meperidina (4mg/kg), pela via intramuscular. Após 20 minutos, a indução foi realizada com propofol (2 a 5mg/kg) e a manutenção da anestesia com isofluorano. Os animais foram monitorados e as variáveis de frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação oxihemoglobina periférica, concentração dióxido de carbono no final da expiração, fração inspirada e expirada de isofluorano e pressão arterial invasiva, foram registradas em intervalos de 10 minutos durante o procedimento cirúrgico. A hemogasometria arterial foi realizada após a indução (T0) e ao final do procedimento cirúrgico (T40). A idade dos animais do grupo diabético (10±2 anos) foi superior em relação aos animais do grupo controle (6±2 anos) (p 0,0001). A concentração expirada de isofluorano após a indução foi 30% superior nos animais do grupo controle (GC 1,3±0,3%, GD 1,0±0,2%) (p 0,01). A complicação anestésica mais comum foi a hipotensão arterial, 80% dos animais diabéticos (n=12) apresentaram pressão arterial média inferior a 60mmHg (54±9.6 mmHg) após indução anestésica; 83% dos cães hipotensos (n=10) necessitaram de fármacos vasoativos para tratamento da hipotensão. Com relação às alterações hemodinâmicas, os pacientes diabéticos submetidos à anestesia geral foram mais propensos à hipotensão arterial que pode ser decorrente da resposta dos animais mais velhos aos fármacos empregados; entretanto essa alteração merece maior investigação.

13.
Pesqui. vet. bras ; 38(7): 1423-1430, July 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-976459

Resumo

The aim of this paper was to compare the incidence of anesthetic complications in diabetic and nondiabetic dogs subjected to phacoemulsification. In total, 30 male and female dogs of different breeds were used. The dogs were distributed into two groups: diabetic (DG) (n=15) and control (CG) (n=15). The animals were premedicated with acepromazine (0.03mg/kg) and meperidine (4mg/kg), intramuscularly. After 20 minutes, anesthesia was induced with propofol (2 to 5mg/kg) and maintained with isoflurane. The animals were monitored and the heart rate, respiratory rate, peripheral oxyhemoglobin saturation, end tidal carbon dioxide tension, inspired and expired isoflurane fraction, and invasive arterial pressure were recorded at 10 minute intervals during the surgical procedure. Arterial hemogasometry was performed after anesthetic induction (T0) and at the end of the surgical procedure. Diabetic patients (DG 10±2 years) were older than non-diabetic group (CG 6±2 years). The expired isoflurane fraction after induction was 30% higher in the control group (CG 1.3±0.3%, DG 1.0±0.2%) (p<0.01). The most common anesthetic complication was hypotension. In total, 80% of the diabetic animals (n=12) exhibited mean arterial pressure (MAP) lower than 60mmHg (54±9.6mmHg) after anesthetic induction, and 83% of the hypotensive dogs (n=10) required vasoactive drugs to treat hypotension. Regarding hemodynamic changes, diabetic patients subjected to general anesthesia were more likely to exhibit hypotension which may be due to the response of older animals to the drugs used; however, this change deserves further investigation.(AU)


O objetivo do presente estudo foi comparar a incidência de complicações anestésicas em cães diabéticos e não diabéticos submetidos a cirurgia de facoemulsificação. Foram utilizados 30 cães, machos ou fêmeas de diversas raças. Os cães foram distribuídos em dois grupos: diabético (GD) (n=15) e controle (GC) (n=15). Os animais foram pré-tratados com acepromazina (0,03mg/kg) e meperidina (4mg/kg), pela via intramuscular. Após 20 minutos, a indução foi realizada com propofol (2 a 5mg/kg) e a manutenção da anestesia com isofluorano. Os animais foram monitorados e as variáveis de frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação oxihemoglobina periférica, concentração dióxido de carbono no final da expiração, fração inspirada e expirada de isofluorano e pressão arterial invasiva, foram registradas em intervalos de 10 minutos durante o procedimento cirúrgico. A hemogasometria arterial foi realizada após a indução (T0) e ao final do procedimento cirúrgico (T40). A idade dos animais do grupo diabético (10±2 anos) foi superior em relação aos animais do grupo controle (6±2 anos) (p<0,0001). A concentração expirada de isofluorano após a indução foi 30% superior nos animais do grupo controle (GC 1,3±0,3%, GD 1,0±0,2%) (p<0,01). A complicação anestésica mais comum foi a hipotensão arterial, 80% dos animais diabéticos (n=12) apresentaram pressão arterial média inferior a 60mmHg (54±9.6 mmHg) após indução anestésica; 83% dos cães hipotensos (n=10) necessitaram de fármacos vasoativos para tratamento da hipotensão. Com relação às alterações hemodinâmicas, os pacientes diabéticos submetidos à anestesia geral foram mais propensos à hipotensão arterial que pode ser decorrente da resposta dos animais mais velhos aos fármacos empregados; entretanto essa alteração merece maior investigação.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Facoemulsificação/veterinária , Cães/anormalidades , Anestesia/classificação , Diabetes Mellitus/veterinária
14.
Pesqui. vet. bras ; 38(7): 1423-1430, July 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-20741

Resumo

The aim of this paper was to compare the incidence of anesthetic complications in diabetic and nondiabetic dogs subjected to phacoemulsification. In total, 30 male and female dogs of different breeds were used. The dogs were distributed into two groups: diabetic (DG) (n=15) and control (CG) (n=15). The animals were premedicated with acepromazine (0.03mg/kg) and meperidine (4mg/kg), intramuscularly. After 20 minutes, anesthesia was induced with propofol (2 to 5mg/kg) and maintained with isoflurane. The animals were monitored and the heart rate, respiratory rate, peripheral oxyhemoglobin saturation, end tidal carbon dioxide tension, inspired and expired isoflurane fraction, and invasive arterial pressure were recorded at 10 minute intervals during the surgical procedure. Arterial hemogasometry was performed after anesthetic induction (T0) and at the end of the surgical procedure. Diabetic patients (DG 10±2 years) were older than non-diabetic group (CG 6±2 years). The expired isoflurane fraction after induction was 30% higher in the control group (CG 1.3±0.3%, DG 1.0±0.2%) (p<0.01). The most common anesthetic complication was hypotension. In total, 80% of the diabetic animals (n=12) exhibited mean arterial pressure (MAP) lower than 60mmHg (54±9.6mmHg) after anesthetic induction, and 83% of the hypotensive dogs (n=10) required vasoactive drugs to treat hypotension. Regarding hemodynamic changes, diabetic patients subjected to general anesthesia were more likely to exhibit hypotension which may be due to the response of older animals to the drugs used; however, this change deserves further investigation.(AU)


O objetivo do presente estudo foi comparar a incidência de complicações anestésicas em cães diabéticos e não diabéticos submetidos a cirurgia de facoemulsificação. Foram utilizados 30 cães, machos ou fêmeas de diversas raças. Os cães foram distribuídos em dois grupos: diabético (GD) (n=15) e controle (GC) (n=15). Os animais foram pré-tratados com acepromazina (0,03mg/kg) e meperidina (4mg/kg), pela via intramuscular. Após 20 minutos, a indução foi realizada com propofol (2 a 5mg/kg) e a manutenção da anestesia com isofluorano. Os animais foram monitorados e as variáveis de frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação oxihemoglobina periférica, concentração dióxido de carbono no final da expiração, fração inspirada e expirada de isofluorano e pressão arterial invasiva, foram registradas em intervalos de 10 minutos durante o procedimento cirúrgico. A hemogasometria arterial foi realizada após a indução (T0) e ao final do procedimento cirúrgico (T40). A idade dos animais do grupo diabético (10±2 anos) foi superior em relação aos animais do grupo controle (6±2 anos) (p<0,0001). A concentração expirada de isofluorano após a indução foi 30% superior nos animais do grupo controle (GC 1,3±0,3%, GD 1,0±0,2%) (p<0,01). A complicação anestésica mais comum foi a hipotensão arterial, 80% dos animais diabéticos (n=12) apresentaram pressão arterial média inferior a 60mmHg (54±9.6 mmHg) após indução anestésica; 83% dos cães hipotensos (n=10) necessitaram de fármacos vasoativos para tratamento da hipotensão. Com relação às alterações hemodinâmicas, os pacientes diabéticos submetidos à anestesia geral foram mais propensos à hipotensão arterial que pode ser decorrente da resposta dos animais mais velhos aos fármacos empregados; entretanto essa alteração merece maior investigação.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Facoemulsificação/veterinária , Cães/anormalidades , Anestesia/classificação , Diabetes Mellitus/veterinária
15.
Ci. Rural ; 48(11): e20180154, Nov. 14, 2018. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-18606

Resumo

This study evaluated the quality of anesthesyc recovery of horses using a three-point assisted method. Sixty-eight horses (37 females and 31 males) of different breeds, age and weight submitted to general anesthesia for abdominal - ABD (n=15), arthroscopy - ART (n=17), other orthopedic - ORT (n=18) and miscellaneous - MIX (n=18) surgical procedures. Isoflurane resulted in shorter recovery time (67.4±25.7min) compared to halothane (88.0±37.8min). The mean duration (±SD) of anesthesia for ABD, ORT, ART and MIXgroups was 166.7 (±14), 54.9 (±5.9), 86.5 (±7.3) and 76.4 (±32.5) minutes (min) respectively. Quality of recovery wasnt influenced by duration of anesthesia or by use of analgesic, sedative and/or anesthetic drugs or not (p>0.05). Mean standing time (TEst) during anesthetic recovery was 67.5 (±29.9) min in ABD, 44.4 (±27) min in ORT, 42.2 (±23.2) min in ART and 39 (±14.7) min in MIX group. Average number of attempts (Ast) to stand was 1.8 (±0.8) in ABD group, 3.1 (±4.7) in ORT, 1.8 (±1.2) in ART and 1.8 (±1.2) in MIX. Recovery time (TRec) in ABD group was 102.2 (±36.5) min, ORT 70.1 (±36.5) min, ART 72.2 (±24.8) min and MIX group 66.6 (±19.1) min. TRec differed (p<0.05) between ABDand other groups. Three-point assisted recoveryfrom anesthesia showed to be a safe procedure during horses recovery. This method is easy to apply and well tolerated by horses regardless of the surgical procedure.(AU)


Neste estudo foi avaliado a qualidade da recuperação anestésica de equinos através do método de recuperação assistida por três pontos. Sessenta e oito cavalos (37 fêmeas e 31 machos) de diferentes raças, idade e peso foram submetidos à anestesia geral para cirurgias abdominais - ABD (n=15), artroscopias - ART (n=17), demais cirurgias ortopédicas - ORT (n=18) e mistas - MIX (n=18). As anestesias realizadas com isofluorano resultaram em menor tempo de recuperação (67.4±25.7min), comparadas com as anestesias realizadas com halotano (88.0±37.8min). A média da duração (±SD) da anestesia nos grupos ABD, ORT, ART e MIX foi de 166.7 (±14), 54.9 (±5.9), 86.5 (±7.3) e 76.4 (±32.5) minutos (min) respectivamente. A qualidade da recuperação não foi influenciada pelo tempo de anestesia ou pelo uso de analgésicos, sedativos e/ou outras drogas anestésicas (p>0.05). A média do tempo para estação (TEst) durante a recuperação anestésica foi de 67.5 (±29.9) min em ABD, 44.4 (±27) min em ORT, 42.2 (±23.2) min em ART e 39 (±14.7) min em MIX. O tempo de recuperação (TRec) em ABD foi de 102.2 (±36.5) min, ORT 70.1 (±36.5) min, ART 72.2 (±24.8) min e MIX 66.6 (±19.1) min. O TRec diferiu (p<0.05) entre o grupo de cirurgias ABD e os demais. O método de recuperação anestésica por três pontos mostrou ser seguro em cavalos, sendo facilmente aplicável e bem tolerado por cavalos após diferentes procedimentos cirúrgicos.(AU)


Assuntos
Animais , Cavalos , Período de Recuperação da Anestesia , Anestesia/veterinária
16.
Pesqui. vet. bras ; 37(2)2017.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-743612

Resumo

ABSTRACT: The aim of the study was to assess hemodynamic changes and complications of spinal anesthesia with ropivacaine at different baricities. Six beagle dogs aged four years. The dogs were anesthetized with isoflurane and subjected to the following treatments: Ghypo = spinal anesthesia with hypobaric ropivacaine (0.5mL of 0.9% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Giso = isobaric spinal anesthesia (0.5mL of 0,906% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Ghyper = hyperbaric spinal anesthesia (0.5mL of 10% glucose+0.5mL ropivacaine at 0.75%). After induction to anesthesia and maintenance with isoflurane, animals were positioned in right lateral recumbency for pulmonary artery catheterization through the left jugular vein. Spinal anesthesia was carried out with injection of 1mL of local anesthetic using a 22G Quincke tip needle in the L5-L6 space along 1 minute. Dogs were maintained under inhalation anesthesia for 60 minutes in ventral recumbency. HR, FR, MAP, CO, mPAP and body temperature progressively increased in all groups, whereas PCWP increased only in GHYPO at all time points. The TPRI showed significantly higher values in GISO at M1, M5 and M10 compared to the other groups, except for M5, during which GISO differed only from GHYPER. The PVRI increased at M5 compared to MB in GISO. Side effects such as unilateral motor deficit, bladder atony, excitation, acute pain and chemosis were observed. The hemodynamic changes were not relevant, although inhalation anesthesia with isoflurane might have influenced the results. The changes observed in the study demonstrate that motor blockade is likely to be obtained with isobaric and hyperbaric ropivacaine, thereby confirming the influence of baricity on the type of nerve fibers on the spinal cord. The isobaric solution results in a mixed blockade (motor and sensory blockade). Hemodynamic changes such as hypotension and bradycardia were not evidenced in this study, although local anesthetics were administered in low volumes and together with isoflurane anesthesia. Regarding complications, post-anesthetic observation is warranted in order to identify and treat possible changes. Spinal anesthesia in the conditions studied did not cause hemodynamic changes in isoflurane-anesthetized dogs and is thus considered safe for routine practice, although a few complications are prone to occur.


RESUMO: O presente estudo objetivou avaliar a anestesia raquidiana com ropivacaína em cães alterando a baricidade do anestésico local, investigando as alterações hemodinâmicas e complicações. Foram utilizados seis cães, Beagle, 4 anos, submetidos a anestesia inalatória com isofluorano e aos tratamentos: Ghipo = anestesia raquidiana hipobárica (0,5 mL NaCl 0,9% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Giso = anestesia raquidiana isobárica (0,5 mL NaCl 1,53% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Ghiper = anestesia raquidiana hiperbárica (0,5 mL glicose 10% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%). Após indução anestésica e manutenção com isofluorano, os animais foram posicionados em decúbito lateral direito para a passagem de um cateter de artéria pulmonar pela veia jugular esquerda. Após esse procedimento, a punção subaracnóide foi realizada entre L5-L6 com uma agulha espinhal 22G, seguida da administração de 1 mL de anestésico local em 1 min. Os animais foram mantidos por 60 minutos anestesiados em decúbito ventral. A FC, f, PAM, DC, PAPm e TºC apresentaram aumento progressivo em todos os grupos enquanto que a PCPm, apenas no GHIPO, aumentou ao longo de todos os momentos. O IRPT no GISO apresentou valores significativamente superiores no M1, M5 e M10 comparado aos demais grupos, exceto no M5, em que o GISO diferiu somente do GHIPER. O IRVP no GISO aumentou no M5 em comparação ao MB. Foram observados efeitos adversos como déficit motor unilateral, atonia vesical, excitação, dor aguda e quemose. De acordo com os dados obtidos no presente estudo pode-se concluir que os animais que receberam anestesia raquidiana com as soluções hiperbárica e isobárica apresentaram maior bloqueio motor comprovando que a baricidade influencia diretamente o tipo de fibra a ser bloqueada. A utilização de solução isobárica resulta em um bloqueio misto (motor e sensitivo). As alterações hemodinâmicas descritas na literatura como, bradicardia e hipotensão, não puderam ser evidenciadas neste estudo embora o volume de anestésico tenha sido baixo associado a influência dos efeitos do isofluorano. Em relação às complicações evidenciadas, sugere-se acompanhamento pós-anestésico dos animais submetidos à anestesia raquidiana a fim de que quaisquer alterações possam ser identificadas precocemente e tratadas.

17.
Pesqui. vet. bras ; 37(2): 137-144, fev. 2017. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-833995

Resumo

O presente estudo objetivou avaliar a anestesia raquidiana com ropivacaína em cães alterando a baricidade do anestésico local, investigando as alterações hemodinâmicas e complicações. Foram utilizados seis cães, Beagle, 4 anos, submetidos a anestesia inalatória com isofluorano e aos tratamentos: Ghipo = anestesia raquidiana hipobárica (0,5 mL NaCl 0,9% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Giso = anestesia raquidiana isobárica (0,5 mL NaCl 1,53% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Ghiper = anestesia raquidiana hiperbárica (0,5 mL glicose 10% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%). Após indução anestésica e manutenção com isofluorano, os animais foram posicionados em decúbito lateral direito para a passagem de um cateter de artéria pulmonar pela veia jugular esquerda. Após esse procedimento, a punção subaracnóide foi realizada entre L5-L6 com uma agulha espinhal 22G, seguida da administração de 1 mL de anestésico local em 1 min. Os animais foram mantidos por 60 minutos anestesiados em decúbito ventral. A FC, f, PAM, DC, PAPm e TºC apresentaram aumento progressivo em todos os grupos enquanto que a PCPm, apenas no GHIPO, aumentou ao longo de todos os momentos. O IRPT no GISO apresentou valores significativamente superiores no M1, M5 e M10 comparado aos demais grupos, exceto no M5, em que o GISO diferiu somente do GHIPER. O IRVP no GISO aumentou no M5 em comparação ao MB. Foram observados efeitos adversos como déficit motor unilateral, atonia vesical, excitação, dor aguda e quemose. De acordo com os dados obtidos no presente estudo pode-se concluir que os animais que receberam anestesia raquidiana com as soluções hiperbárica e isobárica apresentaram maior bloqueio motor comprovando que a baricidade influencia diretamente o tipo de fibra a ser bloqueada. A utilização de solução isobárica resulta em um bloqueio misto (motor e sensitivo). As alterações hemodinâmicas descritas na literatura como, bradicardia e hipotensão, não puderam ser evidenciadas neste estudo embora o volume de anestésico tenha sido baixo associado a influência dos efeitos do isofluorano. Em relação às complicações evidenciadas, sugere-se acompanhamento pós-anestésico dos animais submetidos à anestesia raquidiana a fim de que quaisquer alterações possam ser identificadas precocemente e tratadas.(AU)


The aim of the study was to assess hemodynamic changes and complications of spinal anesthesia with ropivacaine at different baricities. Six beagle dogs aged four years. The dogs were anesthetized with isoflurane and subjected to the following treatments: Ghypo = spinal anesthesia with hypobaric ropivacaine (0.5mL of 0.9% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Giso = isobaric spinal anesthesia (0.5mL of 0,906% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Ghyper = hyperbaric spinal anesthesia (0.5mL of 10% glucose+0.5mL ropivacaine at 0.75%). After induction to anesthesia and maintenance with isoflurane, animals were positioned in right lateral recumbency for pulmonary artery catheterization through the left jugular vein. Spinal anesthesia was carried out with injection of 1mL of local anesthetic using a 22G Quincke tip needle in the L5-L6 space along 1 minute. Dogs were maintained under inhalation anesthesia for 60 minutes in ventral recumbency. HR, FR, MAP, CO, mPAP and body temperature progressively increased in all groups, whereas PCWP increased only in GHYPO at all time points. The TPRI showed significantly higher values in GISO at M1, M5 and M10 compared to the other groups, except for M5, during which GISO differed only from GHYPER. The PVRI increased at M5 compared to MB in GISO. Side effects such as unilateral motor deficit, bladder atony, excitation, acute pain and chemosis were observed. The hemodynamic changes were not relevant, although inhalation anesthesia with isoflurane might have influenced the results. The changes observed in the study demonstrate that motor blockade is likely to be obtained with isobaric and hyperbaric ropivacaine, thereby confirming the influence of baricity on the type of nerve fibers on the spinal cord. The isobaric solution results in a mixed blockade (motor and sensory blockade). Hemodynamic changes such as hypotension and bradycardia were not evidenced in this study, although local anesthetics were administered in low volumes and together with isoflurane anesthesia. Regarding complications, post-anesthetic observation is warranted in order to identify and treat possible changes. Spinal anesthesia in the conditions studied did not cause hemodynamic changes in isoflurane-anesthetized dogs and is thus considered safe for routine practice, although a few complications are prone to occur.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Anestesia por Condução/efeitos adversos , Anestesia por Condução/veterinária , Anestésicos Locais/análise , Hemodinâmica , Espaço Subaracnóideo , Anestésicos Inalatórios
18.
Pesqui. vet. bras ; 37(2): 137-144, fev. 2017. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-688178

Resumo

The aim of the study was to assess hemodynamic changes and complications of spinal anesthesia with ropivacaine at different baricities. Six beagle dogs aged four years. The dogs were anesthetized with isoflurane and subjected to the following treatments: Ghypo = spinal anesthesia with hypobaric ropivacaine (0.5mL of 0.9% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Giso = isobaric spinal anesthesia (0.5mL of 0,906% NaCl+0.5mL ropivacaine at 0.75%); Ghyper = hyperbaric spinal anesthesia (0.5mL of 10% glucose+0.5mL ropivacaine at 0.75%). After induction to anesthesia and maintenance with isoflurane, animals were positioned in right lateral recumbency for pulmonary artery catheterization through the left jugular vein. Spinal anesthesia was carried out with injection of 1mL of local anesthetic using a 22G Quincke tip needle in the L5-L6 space along 1 minute. Dogs were maintained under inhalation anesthesia for 60 minutes in ventral recumbency. HR, FR, MAP, CO, mPAP and body temperature progressively increased in all groups, whereas PCWP increased only in GHYPO at all time points. The TPRI showed significantly higher values in GISO at M1, M5 and M10 compared to the other groups, except for M5, during which GISO differed only from GHYPER. The PVRI increased at M5 compared to MB in GISO. Side effects such as unilateral motor deficit, bladder atony, excitation, acute pain and chemosis were observed. The hemodynamic changes were not relevant, although inhalation anesthesia with isoflurane might have influenced the results. The changes observed in the study demonstrate that motor blockade is likely to be obtained with isobaric and hyperbaric ropivacaine, thereby confirming the influence of baricity on the type of nerve fibers on the spinal cord. The isobaric solution results in a mixed blockade (motor and sensory blockade). Hemodynamic changes such as hypotension and bradycardia were not evidenced in this study, although local anesthetics were administered in low [...](AU)


O presente estudo objetivou avaliar a anestesia raquidiana com ropivacaína em cães alterando a baricidade do anestésico local, investigando as alterações hemodinâmicas e complicações. Foram utilizados seis cães, Beagle, 4 anos, submetidos a anestesia inalatória com isofluorano e aos tratamentos: Ghipo = anestesia raquidiana hipobárica (0,5 mL NaCl 0,9% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Giso = anestesia raquidiana isobárica (0,5 mL NaCl 1,53% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%); Ghiper = anestesia raquidiana hiperbárica (0,5 mL glicose 10% + 0,5 mL ropivacaína 0,75%). Após indução anestésica e manutenção com isofluorano, os animais foram posicionados em decúbito lateral direito para a passagem de um cateter de artéria pulmonar pela veia jugular esquerda. Após esse procedimento, a punção subaracnóide foi realizada entre L5-L6 com uma agulha espinhal 22G, seguida da administração de 1 mL de anestésico local em 1 min. Os animais foram mantidos por 60 minutos anestesiados em decúbito ventral. A FC, f, PAM, DC, PAPm e TºC apresentaram aumento progressivo em todos os grupos enquanto que a PCPm, apenas no GHIPO, aumentou ao longo de todos os momentos. O IRPT no GISO apresentou valores significativamente superiores no M1, M5 e M10 comparado aos demais grupos, exceto no M5, em que o GISO diferiu somente do GHIPER. O IRVP no GISO aumentou no M5 em comparação ao MB. Foram observados efeitos adversos como déficit motor unilateral, atonia vesical, excitação, dor aguda e quemose. De acordo com os dados obtidos no presente estudo pode-se concluir que os animais que receberam anestesia raquidiana com as soluções hiperbárica e isobárica apresentaram maior bloqueio motor comprovando que a baricidade influencia diretamente o tipo de fibra a ser bloqueada. A utilização de solução isobárica resulta em um bloqueio misto (motor e sensitivo). [...](AU)


Assuntos
Animais , Cães , Hemodinâmica , Espaço Subaracnóideo , Anestesia por Condução/veterinária , Anestesia por Condução/efeitos adversos , Anestésicos Locais/análise , Anestésicos Inalatórios
19.
R. cient. eletr. Med. Vet. ; 28: 1-9, jan. 2017.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-690813

Resumo

A criação de pôneis em miniatura tem crescido em todo o mundo. No entanto, existe falta de informações sobre os padrões reprodutivos da raça, sobre a reprodução seletiva e ocorra a consangüinidade. E um dos problemas reprodutivos comuns é a ocorrência de distocia. Nesse aspecto, o presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de cessariana em uma fêmea minihorse com quadro de distocia e morte fetal. Foi atendido pelo setor de Clínica e Cirurgia de Grandes animais do Hospital Veterinário da Universidade de Cruz Alta RS, uma fêmea égua pônei (mini horse) com nove anos de idade, com mais de seis horas de trabalho do parto, com quadro de distocia, feto morto. Haviam sido realizadas manobras obstétricas sem sucessos pelo médico veterinário que atendeu o animal anteriormente. No hospital, decidiu-se pela cesariana emergencial pelo fato do feto estar morto e passado um longo período sem expulsá-lo. O protocolo anestésico utilizado foi infusão com Quetamina e Isofluorano e O2 100%, e durante a cirurgia foi feito uma dose de antibiótico (Ceftriaxona). A técnica cirúrgica seguiu-se a metodologia descrita por Bresciani et al. (2001). Após o procedimento a fêmea se recuperou bem. (AU)


The creation of miniature ponies has grown all over the world. However, there is a lack of information on the breed's reproductive patterns, on selective breeding, and on consanguinity. And one of the common reproductive problems is the occurrence of dystocia. In this aspect, the present work aims to report a case of cephalalgia in a female minihorse with dystocia and fetal death. It was attended by the Clinic and Surgery Department of Great Animals of the Veterinary Hospital of the University of Cruz Alta -RS, a female mare (mini horse) with nine years of age, with more than six hours of labor, with dystocia, Dead fetus. Obstetric maneuvers had been performed without success by the veterinarian who previously attended the animal. In the hospital, the emergency cesarean was decided by the fact that the fetus was dead and spent a long period without expelling it. The anesthetic protocol used was infusion with Ketamine and Isofluorane and 100% O2, and during the surgery a dose of antibiotic (Ceftriaxone). (AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Distocia , Complicações na Gravidez , Equidae , Endogamia , Reprodução
20.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1494239

Resumo

A criação de pôneis em miniatura tem crescido em todo o mundo. No entanto, existe falta de informações sobre os padrões reprodutivos da raça, sobre a reprodução seletiva e ocorra a consangüinidade. E um dos problemas reprodutivos comuns é a ocorrência de distocia. Nesse aspecto, o presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de cessariana em uma fêmea minihorse com quadro de distocia e morte fetal. Foi atendido pelo setor de Clínica e Cirurgia de Grandes animais do Hospital Veterinário da Universidade de Cruz Alta – RS, uma fêmea égua pônei (mini horse) com nove anos de idade, com mais de seis horas de trabalho do parto, com quadro de distocia, feto morto. Haviam sido realizadas manobras obstétricas sem sucessos pelo médico veterinário que atendeu o animal anteriormente. No hospital, decidiu-se pela cesariana emergencial pelo fato do feto estar morto e passado um longo período sem expulsá-lo. O protocolo anestésico utilizado foi infusão com Quetamina e Isofluorano e O2 100%, e durante a cirurgia foi feito uma dose de antibiótico (Ceftriaxona). A técnica cirúrgica seguiu-se a metodologia descrita por Bresciani et al. (2001). Após o procedimento a fêmea se recuperou bem.


The creation of miniature ponies has grown all over the world. However, there is a lack of information on the breed's reproductive patterns, on selective breeding, and on consanguinity. And one of the common reproductive problems is the occurrence of dystocia. In this aspect, the present work aims to report a case of cephalalgia in a female minihorse with dystocia and fetal death. It was attended by the Clinic and Surgery Department of Great Animals of the Veterinary Hospital of the University of Cruz Alta -RS, a female mare (mini horse) with nine years of age, with more than six hours of labor, with dystocia, Dead fetus. Obstetric maneuvers had been performed without success by the veterinarian who previously attended the animal. In the hospital, the emergency cesarean was decided by the fact that the fetus was dead and spent a long period without expelling it. The anesthetic protocol used was infusion with Ketamine and Isofluorane and 100% O2, and during the surgery a dose of antibiotic (Ceftriaxone).


Assuntos
Feminino , Animais , Gravidez , Recém-Nascido , Complicações na Gravidez , Distocia , Equidae , Endogamia , Reprodução
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