Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-208278

Resumo

O Brasil possui cerca de 8,6 milhões de caprinos e mais de 90% estão localizados na região nordeste do país. A caprinocultura, devido sua grande adaptabilidade ao diferentes ecossistemas, possui importância social e econômica na região. Nesse contexto inserem-se os micoplasmas que colonizam os caprinos. As micoplasmoses caprinas são amplamente disseminadas mundialmente e possuem relevância socioeconômica na sua criação. A baixa tecnificação das propriedades, falhas na detecção de Mollicutes e a baixa produção cientifica demonstram um cenário preocupante quanto à sanidade do rebanho dessa região. Visto isso, o presente estudo objetivou a pesquisa de micoplasmas em caprinos, por meio da detecção molecular, na região sudoeste do Estado da Bahia, Brasil. Foram aplicados questionários em 12 propriedades e obtenção de amostras por swab da conjuntiva ocular, nasal e vaginal de 132 caprinos. As metodologias da PCR e qPCR foram aplicadas em swabs para a detecção dos Mollicutes de importância na caprinocultura. Foram realizadas análises estatísticas para a identificação de associações entre a presença dos Mollicutes e o manejo dos animais. Observou-se que 70% das propriedades são de criações para corte, 80% eram propriedades comerciais e 90% utilizavam o sistema intensivo de criação. Nas avaliações clínicas 22,7% (30/132), 13,6% (18/132) e 6,8% (9/132) dos animais respectivamente apresentavam linfonodos pré escapular, iguinal e submandibulares alterados. Mucosa genital e ocular hiperêmica foram observadas em 9,8% (13/132) dos animais. Identificou-se por PCR convencional, 67,4% (89/132), 20,8% (26/125) e 6,8% (9/132) das amostras nasais, genitais e oculares respectivamente, presença do DNA de microrganismos da classe Mollicutes. M. agalactiae foi detectado em 4,5% (6/132) das amostras nasais e M. conjunctivae em 1,5% (2/132) das amostras oculares. Não foi detectado DNA por PCR convencional M. mycoides subsp. capri, M. capricolum subsp. capricolum, assim como por qPCR M. capricolum subsp. capripneumoniae. Constatou-se relação positiva entre animais provenientes de sistema intensivo de criação e a PCR convencional positiva para classe Mollicutes em amostras nasais (OR: 6,417; IC: 1,551 26,546). Relação positiva também foi observada entre animais oriundos de propriedades com exploração leiteira e a PCR convencional positiva para classe Mollicutes em amostras oculares (OR: 6,441; IC: 1,235-33,581). Assim como entre animais provenientes de sistema extensivo de criação e a PCR convencional positiva para classe Mollicutes em amostras genitais (OR: 3,900; IC: 1,028 14,796). Não foi observada associação estatisticamente significante na correlação entre as variáveis de interesse e o resultado das PCR convencionais para M. agalactiae em amostras nasais e para M. conjunctivae em amostras oculares. Conclui-se que os micoplasmas estão presentes nas criações de caprinos da região sudoeste da Bahia. A identificação de M. conjunctivae, descrito uma única vez na literatura nacional, que apesar da baixa ocorrência possui caráter endêmico; reforçam ainda mais a necessidade de estudos mais enfatizados na identificação dos micoplasmas assim como a elaboração de um perfil sanitário desse tipo de criação na região nordeste do Brasil.


Brazil has about 8.6 million goats and more than 90% are located in the northeast region of the country. The goat breeding, due to its great adaptability to the different ecosystems, has social and economic importance in the region. In this context, the mycoplasmas that colonize the goats are inserted. Caprine mycoplasmosis is widely disseminated worldwide and has socioeconomic relevance in its creation. The low technification of the properties, failure to detect Mollicutes and the low scientific production demonstrate a worrying scenario regarding the sanity of the herd of this region. Considering this, the present study aimed at the research of mycoplasmas in goats, through molecular detection, in the southwest region of the State of Bahia, Brazil. Questionnaires were applied on 12 properties and swab samples were obtained from the ocular, nasal and vaginal conjunctiva of 132 goats. The PCR and qPCR methodologies were applied in the swabs for the detection of Mollicutes of importance in goat breeding. Statistical analyzes were performed to identify associations between the presence of Mollicutes and the management of the animals. It was observed that 70% of the properties are meat farms, 80% were commercial properties and 90% used the intensive breed system. In the clinical evaluations, 22.7% (30/132), 13.6% (18/132) and 6.8% (9/132) of the animals respectively presented pre-scapular, equine and altered submandibular lymph nodes. Genital and ocular hyperemic mucosa were observed in 9.8% (13/132) of the animals. From the analised swabs, 67.4% (89/132), 20.8% (26/125) and 6.8% (9/132) of the nasal, genital and ocular samples respectively, were identified by PCR, positive for the presence of DNA from microorganisms of the Mollicutes class. M. agalactiae was detected in 4.5% (6/132) of the nasal samples and M. conjunctivae in 1.5% (2/132) of the ocular samples. No DNA was detected by conventional PCR of M. mycoides subsp. capri, M. capricolum subsp. capricolum, as well as by qPCR of M. capricolum subsp. capripneumoniae. A positive correlation was observed between animals from intensive breeding system and conventional PCR positive for Mollicutes class in nasal samples (OR: 6,417; CI: 1,551 - 26,546). Positive correlation was also observed between animals from dairy farms and conventional PCR positive for Mollicutes class in ocular samples (OR: 6,441; CI: 1,235-33,581). As well as between animals from the extensive breeding system and conventional Mollicutes positive PCR in genital samples (OR: 3,900; CI: 1,028 - 14,796). No statistically significant association was observed in the correlation between the variables of interest and the results of conventional PCR for M. agalactiae in nasal samples and for M. conjunctivae in ocular samples. It is concluded that mycoplasmas are present in goat breeding in the southwestern region of Bahia. The identification of M.conjunctivae, described only once in the national literature, which despite the low occurrence has an endemic character; reinforces the need for more focused studies in the identification of mycoplasmas as well as the elaboration of a health profile of this type of breeding in northeastern Brazil.

2.
Pesqui. vet. bras ; 32(4)2012.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-744209

Resumo

This study was carried out to assess the association between of mycoplasmas species with ear mites Raillietia auris and R. flechtmanni in the external ear canal of 60 bovines at slaughter time from the State of Rio de Janeiro, Brazil. Steril syringes (60ml) loaded with buffer solution (PBS, pH 7.2) were used for the ear canal flushing. Were processed 218 mites for mycoplasma isolation. A pool of mites from each sampled bovine was washed five times sucessively in 1mL of liquid modified Hayflick´s medium. The washed mites obtained were diluted up to 10-1 at 10-5, inoculated in liquid and solid Hayflick´s media and incubated at 37ºC for 2-3 days, being the plates put into jar for the obtention of microaerofilia condition. The Typical colonies were typified by the indirect imunoperoxidase test (IPI) with paper discs satured with hyperimmune rabbit sera. In the studied bovine high prevalence was verified Raillietia spp. 76.7% (46/60). The parasitism by mycoplasmas and mites was verified in 40 animals (74.1%), this association was significant (p 0.001). Among the mites processed for isolation mycoplasmas 193 were female and 25 males. The frequency of Mycoplasma in Raillietia spp. was of 81.2% (177/218) (p 0.001). Of the females identified 52.3% (101/193) were R. auris and 47.7% (92/193) were R. flechtmanni. The frequency of Mycoplasma in the females of R. auris was of 75.2% (76/101) and 88% (81/92) in R. flechtmanni (P 0.05). The mycoplasmas species typified by IPI in the Raillietia auris mites were M. alkalescens 6.9%, M. arginini 3.4%, M. bovirhinis 9.2%, M. conjunctivae 18.4%, M. mycoides mycoides LC 8.0%, M. capricolum 5.7%. In the R. flechtmanni mites mycoplasmas species typified were M. alkalescens 12.2%, M. arginini 1.0%, M. bovirhinis 18.9%, M. bovis 2.2%, M. conjunctivae 21.0%, M. mycoides mycoides LC 11.0% e M. capricolum 4.4%. The species of identified mycoplasmas in the external ear canal bovine and mites were exactly the same. The results confirm that the external ear canal cattle's ear canal is also a mycoplasmas source, including potentially pathogenic species for cattle, and these mollicutes are closely related with mites Raillietia spp. that is carrier and this agent in your organism.


Esse estudo foi realizado com o objetivo de verificar a associação entre micoplasmas e ácaros (Raillietia auris e R. flechtmanni) no conduto auditivo de bovinos. Foram realizadas lavagens no conduto auditivo externo de 60 bovinos abatidos no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Para a lavagem dos condutos auditivos foi utilizada solução salina tamponada (PBS, pH 7.2) em seringas estéreis de 60mL. Para o isolamento de micoplasmas foram utilizados pools de ácaros por animal, lavados sucessivamente em 1mL de meio Hayflick modificado. Os lavados dos ácaros foram diluídos de 10-1 até 10-5 e repicados em meio Hayflick modificado, sólido e líquido e incubados a 37°C por 48-72 horas em microaerofilia. A identificação das espécies de micoplasmas foi realizada pelo teste da imunoperoxidase indireta (IPI). Verificou-se alta prevalência de ácaros do gênero Raillietia spp. 76,7% (46/60). O parasitismo por ácaros e micoplasmas foi verificado em 40 animais (74,1%), sendo esta associação significativa (p 0,001). Dos ácaros processados para isolamento de micoplasmas, 193 foram fêmeas e 25 machos. A frequência de Mycoplasma em Raillietia spp. foi de 81,2% (177/218) (p 0.001). Das fêmeas identificadas, 52,3% (101/193) foram R. auris e 47,7% (92/193) R. flechtmanni. A frequência de Mycoplasma nas fêmeas de R. auris foi de 75,2% (76/101) e na espécie R. flechtmanni foi de 88% (81/92) (P 0.05). As espécies de micoplasmas tipificadas pela IPI nos ácaros Raillietia auris foram: M. alkalescens 6,9%, M. arginini 3,4%, M. bovirhinis 9,2%, M. conjunctivae 18,4%, M. mycoides mycoides LC 8,0%, M. capricolum 5,7%. Em R. flechtmanni as espécies de micoplasmas identificadas foram: M. alkalescens 12,2%, M. arginini 1,0%, M. bovirhinis 18,9%, M. bovis 2,2%, M. conjunctivae 21,0%, M. mycoides mycoides LC 11,0% e M. capricolum 4,4%. As espécies de micoplasmas identificadas no conduto auditivo externo dos bovinos foram as mesmas presentes nos ácaros R. auris e R. flechtmanni. Os resultados confirmam que o conduto auditivo externo de bovinos é um habitat de Mycoplasma spp., incluindo espécies potencialmente patogênicas para os rebanhos, além dos ácaros R. auris e R. flechtmanni estarem associados com esses molicutes carreando-os em seu organismo.

3.
Pesqui. vet. bras ; 32(4): 293-296, abr. 2012. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-1736

Resumo

Esse estudo foi realizado com o objetivo de verificar a associação entre micoplasmas e ácaros (Raillietia auris e R. flechtmanni) no conduto auditivo de bovinos. Foram realizadas lavagens no conduto auditivo externo de 60 bovinos abatidos no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Para a lavagem dos condutos auditivos foi utilizada solução salina tamponada (PBS, pH 7.2) em seringas estéreis de 60mL. Para o isolamento de micoplasmas foram utilizados pools de ácaros por animal, lavados sucessivamente em 1mL de meio Hayflick modificado. Os lavados dos ácaros foram diluídos de 10-1 até 10-5 e repicados em meio Hayflick modificado, sólido e líquido e incubados a 37°C por 48-72 horas em microaerofilia. A identificação das espécies de micoplasmas foi realizada pelo teste da imunoperoxidase indireta (IPI). Verificou-se alta prevalência de ácaros do gênero Raillietia spp. 76,7% (46/60). O parasitismo por ácaros e micoplasmas foi verificado em 40 animais (74,1%), sendo esta associação significativa (p<0,001). Dos ácaros processados para isolamento de micoplasmas, 193 foram fêmeas e 25 machos. A frequência de Mycoplasma em Raillietia spp. foi de 81,2% (177/218) (p<0.001). Das fêmeas identificadas, 52,3% (101/193) foram R. auris e 47,7% (92/193) R. flechtmanni. A frequência de Mycoplasma nas fêmeas de R. auris foi de 75,2% (76/101) e na espécie R. flechtmanni foi de 88% (81/92) (P<0.05). As espécies de micoplasmas tipificadas pela IPI nos ácaros Raillietia auris foram: M. alkalescens 6,9%, M. arginini 3,4%, M. bovirhinis 9,2%, M. conjunctivae 18,4%, M. mycoides mycoides LC 8,0%, M. capricolum 5,7%. Em R. flechtmanni as espécies de micoplasmas identificadas foram: M. alkalescens 12,2%, M. arginini 1,0%, M. bovirhinis 18,9%, M. bovis 2,2%, M. conjunctivae 21,0%, M. mycoides mycoides LC 11,0% e M. capricolum 4,4%. As espécies de micoplasmas identificadas no conduto auditivo externo dos bovinos foram as mesmas presentes nos ácaros R. auris e R. flechtmanni. Os resultados confirmam que o conduto auditivo externo de bovinos é um habitat de Mycoplasma spp., incluindo espécies potencialmente patogênicas para os rebanhos, além dos ácaros R. auris e R. flechtmanni estarem associados com esses molicutes carreando-os em seu organismo.(AU)


This study was carried out to assess the association between of mycoplasmas species with ear mites Raillietia auris and R. flechtmanni in the external ear canal of 60 bovines at slaughter time from the State of Rio de Janeiro, Brazil. Steril syringes (60ml) loaded with buffer solution (PBS, pH 7.2) were used for the ear canal flushing. Were processed 218 mites for mycoplasma isolation. A pool of mites from each sampled bovine was washed five times sucessively in 1mL of liquid modified Hayflick´s medium. The washed mites obtained were diluted up to 10-1 at 10-5, inoculated in liquid and solid Hayflick´s media and incubated at 37ºC for 2-3 days, being the plates put into jar for the obtention of microaerofilia condition. The Typical colonies were typified by the indirect imunoperoxidase test (IPI) with paper discs satured with hyperimmune rabbit sera. In the studied bovine high prevalence was verified Raillietia spp. 76.7% (46/60). The parasitism by mycoplasmas and mites was verified in 40 animals (74.1%), this association was significant (p<0.001). Among the mites processed for isolation mycoplasmas 193 were female and 25 males. The frequency of Mycoplasma in Raillietia spp. was of 81.2% (177/218) (p<0.001). Of the females identified 52.3% (101/193) were R. auris and 47.7% (92/193) were R. flechtmanni. The frequency of Mycoplasma in the females of R. auris was of 75.2% (76/101) and 88% (81/92) in R. flechtmanni (P<0.05). The mycoplasmas species typified by IPI in the Raillietia auris mites were M. alkalescens 6.9%, M. arginini 3.4%, M. bovirhinis 9.2%, M. conjunctivae 18.4%, M. mycoides mycoides LC 8.0%, M. capricolum 5.7%. In the R. flechtmanni mites mycoplasmas species typified were M. alkalescens 12.2%, M. arginini 1.0%, M. bovirhinis 18.9%, M. bovis 2.2%, M. conjunctivae 21.0%, M. mycoides mycoides LC 11.0% e M. capricolum 4.4%. The species of identified mycoplasmas in the external ear canal bovine and mites were exactly the same. The results confirm that the external ear canal cattle's ear canal is also a mycoplasmas source, including potentially pathogenic species for cattle, and these mollicutes are closely related with mites Raillietia spp. that is carrier and this agent in your organism.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Mycoplasma/isolamento & purificação , Cestoides/isolamento & purificação , Ácaros/patogenicidade , Bovinos , Orelha/patologia , Infecções por Mycoplasma/veterinária , Técnicas Imunoenzimáticas/veterinária
4.
Ciênc. vet. tróp ; 9(1): 17-22, 2006.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1480825

Resumo

In all the animals there is a normal conjunctive bacterial flora. For correct evaluation of the results of any culture technique, it is necessary to know the microorganisms considered as part of the normal flora, differentiating them from the pathogenic ones. This study cared to determine bacteriologic patterns from healthy ovine"s conjunctival sacks. Sixty unaffected eyes were studied. For bacterial isolation and Mycoplasma search, conjunctival swabs were done. Moraxella sp. was the most frequent bacteria in healthy eyes, 28.33% (17/60), followed by Staphylococcus sp., 23.33% (14/60). Streptococcus sp., 5.00% (3/60), Micrococcus sp., 5.00% (3/60), Corynebacte¬rium sp., 3.33% (2/60), Bacillus sp., 3.33% (2/60) and Serratia sp., 1.67% (1/60). Mycoplasma conjunctivae was present in 15.00% (9/60) of samples.


Em todos os animais existe uma flora bacteriana conjuntival normal. Para correta avaliação dos resultados de qualquer técnica de cultura, é necessário conhecer os microrganismos considerados como parte da flora normal, diferenciando-os dos patogênicos. Neste estudo o objetivo foi estabelecer padrões bacteriológicos de sacos conjuntivais de ovinos sadios. Avaliou-se 60 olhos de 30 animais sem altera-ções clínicas aparentes. Para o isolamento bacteriano e pesquisa de Mycoplasma, utilizou-se swab do saco conjuntival. Moraxella sp. foi a bactéria mais isolada, presente em 28,33% (17/60) dos olhos sadios, seguido por Staphylococcus sp., 23,33% (14/60). Streptococcus sp., 5,00% (3/60), Micrococcus sp., 5,00% (3/60), Corynebacterium sp., 3,33% (2/60), Bacillus sp., 3,33% (2/60) e Serratia sp., 1,67% (1/60). O Mycoplasma conjunctivae esteve presente em 15,00% (9/60) das amos¬tras estudadas.

5.
Ciênc. vet. tróp ; 7(1): 1-12, 2004.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1480788

Resumo

The infectious keratoconjunctivitis is an ocular disease of great incidence in the ovine, with occurrence in several countries. This disease is propagated quickly to all the herd and it affects the conjunctive and the cornea and, in some cases, all the ocular bulb of the animal. Despite causing low death rate, this disease provokes financial loss by loss of weight and by the costs of the treatment. The microorganisms most frequently involved in outbreaks of this disease are the Mycoplasma conjunctivae, lhe Branhamella ovis and the Staphy/ococcus aureus. Its c1inical diagnosis can be made through the symptoms, and confirmation can be obtained by the isolation of the infectious agent Among the available techniques for diagnosis of this disease are the bacteria raising, the Polimerase Chain Reaction (PCR) and the conjunctival exfoliative cytology is more used by its lower cost, quickness and facility for execution. Despite the available information in the international literature about this disease, there is a need of local studies aiming to find the most frequent causes and establishment of strategies for the treatment and effective control.


A ceratoconjuntivite infecciosa é a enfermidade ocular mais freqüente nos ovinos, com ocorrência em diversos países. Por ser altamente contagiosa, usualmente propaga-se rapidamente por todo o rebanho, afetando a conjuntiva e a córnea e, em alguns casos, todo o bulbo ocular. Apesar de causar baixa mortalidade, provoca prejuízos económicos pela perda de peso dos animais e custos com o tratamento. Os microorganismos mais freqüentemente envolvidos em surtos de ceratoconjuntivite infecciosa ovina são o Mycoplasma conjunctivae, a Branhamella oviii eo Staphylococcus aureus. Seu diagnóstico clínico pode ser realizado através dos sintomas, podendo ser confirmado pelo isolamento do agente. Dentre as técnicas disponíveis para o diagnóstico estão o cultivo bacteriano, a Reação em Cadeia da Poíimerase (PCR) e a citologia esfoliativa conjuntival, que se destaca por seu baixo custo, rapidez e facilidade de execução. Apesar das informações disponíveis na literatura estrangeira, existe escassez de estudos locais, necessários para determinar as causas mais freqüentes e estabelecer estratégias de tratamento e controle eficazes.

6.
Ci. Vet. Tróp. ; 9(1): 17-22, 2006.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-479741

Resumo

In all the animals there is a normal conjunctive bacterial flora. For correct evaluation of the results of any culture technique, it is necessary to know the microorganisms considered as part of the normal flora, differentiating them from the pathogenic ones. This study cared to determine bacteriologic patterns from healthy ovine"s conjunctival sacks. Sixty unaffected eyes were studied. For bacterial isolation and Mycoplasma search, conjunctival swabs were done. Moraxella sp. was the most frequent bacteria in healthy eyes, 28.33% (17/60), followed by Staphylococcus sp., 23.33% (14/60). Streptococcus sp., 5.00% (3/60), Micrococcus sp., 5.00% (3/60), Corynebacte¬rium sp., 3.33% (2/60), Bacillus sp., 3.33% (2/60) and Serratia sp., 1.67% (1/60). Mycoplasma conjunctivae was present in 15.00% (9/60) of samples.


Em todos os animais existe uma flora bacteriana conjuntival normal. Para correta avaliação dos resultados de qualquer técnica de cultura, é necessário conhecer os microrganismos considerados como parte da flora normal, diferenciando-os dos patogênicos. Neste estudo o objetivo foi estabelecer padrões bacteriológicos de sacos conjuntivais de ovinos sadios. Avaliou-se 60 olhos de 30 animais sem altera-ções clínicas aparentes. Para o isolamento bacteriano e pesquisa de Mycoplasma, utilizou-se swab do saco conjuntival. Moraxella sp. foi a bactéria mais isolada, presente em 28,33% (17/60) dos olhos sadios, seguido por Staphylococcus sp., 23,33% (14/60). Streptococcus sp., 5,00% (3/60), Micrococcus sp., 5,00% (3/60), Corynebacterium sp., 3,33% (2/60), Bacillus sp., 3,33% (2/60) e Serratia sp., 1,67% (1/60). O Mycoplasma conjunctivae esteve presente em 15,00% (9/60) das amos¬tras estudadas.

7.
Ci. Vet. Tróp. ; 7(1): 1-12, 2004.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-479587

Resumo

The infectious keratoconjunctivitis is an ocular disease of great incidence in the ovine, with occurrence in several countries. This disease is propagated quickly to all the herd and it affects the conjunctive and the cornea and, in some cases, all the ocular bulb of the animal. Despite causing low death rate, this disease provokes financial loss by loss of weight and by the costs of the treatment. The microorganisms most frequently involved in outbreaks of this disease are the Mycoplasma conjunctivae, lhe Branhamella ovis and the Staphy/ococcus aureus. Its c1inical diagnosis can be made through the symptoms, and confirmation can be obtained by the isolation of the infectious agent Among the available techniques for diagnosis of this disease are the bacteria raising, the Polimerase Chain Reaction (PCR) and the conjunctival exfoliative cytology is more used by its lower cost, quickness and facility for execution. Despite the available information in the international literature about this disease, there is a need of local studies aiming to find the most frequent causes and establishment of strategies for the treatment and effective control.


A ceratoconjuntivite infecciosa é a enfermidade ocular mais freqüente nos ovinos, com ocorrência em diversos países. Por ser altamente contagiosa, usualmente propaga-se rapidamente por todo o rebanho, afetando a conjuntiva e a córnea e, em alguns casos, todo o bulbo ocular. Apesar de causar baixa mortalidade, provoca prejuízos económicos pela perda de peso dos animais e custos com o tratamento. Os microorganismos mais freqüentemente envolvidos em surtos de ceratoconjuntivite infecciosa ovina são o Mycoplasma conjunctivae, a Branhamella oviii eo Staphylococcus aureus. Seu diagnóstico clínico pode ser realizado através dos sintomas, podendo ser confirmado pelo isolamento do agente. Dentre as técnicas disponíveis para o diagnóstico estão o cultivo bacteriano, a Reação em Cadeia da Poíimerase (PCR) e a citologia esfoliativa conjuntival, que se destaca por seu baixo custo, rapidez e facilidade de execução. Apesar das informações disponíveis na literatura estrangeira, existe escassez de estudos locais, necessários para determinar as causas mais freqüentes e estabelecer estratégias de tratamento e controle eficazes.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA