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1.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(3): 782-790, May-June 2019. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1011331

Resumo

IIn the last few years, an increasing number of debilitated Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) has been rescued and taken to rehabilitation centers on Brazil's southern coast to be clinically treated and evaluated for re-introduction. This work aims to compare the viability of heparinized plasma with the viability of serum for biochemistry analyses under rehabilitation conditions. Blood sampled from 31 physically healthy rescued penguins was processed into serum/plasma-paired samples and analyzed for 12 biochemical parameters: alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), aspartate aminotransferase (AST), cholesterol (CHOL), creatine kinase (CK), gamma-glutamyl transpeptidase (GGT), glucose, (GLU) lactate dehydrogenase (LDH), total proteins (TP), triglycerides (TG), urea (UR), and uric acid (UA).The results showed that six paired samples presented visual signs of hemolysis (visual hemolytic score≥1), four of which occurred exclusively in the serum counterpart. Significant differences (P≤ 0.5) between sample types were found for CHOL (3%), GLU (6%) and TG (52%). Only TG was considered clinically relevant (>10%). All mean/median results fell within the available reference intervals by the Association of Zoos and Aquariums (Penguin, 2014). In conclusion, we verified that heparinized plasma is a viable sample for the clinical biochemistry of rescued Magellanic penguins as it yields compatible results with serum, while providing practical benefits. The adoption of this practice favors a faster bird recovery, by minimizing blood sampling volume, and optimizes material resources, allowing use of the same collector tube as for hematology.(AU)


Nos últimos anos, um número crescente de pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) debilitados vem sendo resgatado e encaminhado aos centros de reabilitação do litoral sul do Brasil para cuidados clínicos e posterior avaliação de reintrodução. Este trabalho teve como objetivo comparar a viabilidade do plasma heparinizado com a do soro para análises bioquímicas, em condições de reabilitação. Amostras de sangue de 31 pinguins de resgate fisicamente saudáveis foram processadas em amostras pareadas de soro e plasma heparinizado, e 12 parâmetros bioquímicos foram analisados: alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (ALP), aspartato aminotransferase (AST), colesterol (CHOL), creatina quinase (CK), gamaglutamil transpeptidase (GGT), glicose (GLU), lactato desidrogenase (LDH), proteínas totais (TP), triglicérides (TG), ureia (UR) e ácido úrico (UA). Os resultados mostraram que seis amostras pareadas apresentaram sinais visuais de hemólise (escore hemolítico visual≥1), das quais quatro ocorreram exclusivamente no soro. Observaram-se diferenças significativas (P≤0,5) entre os tipos de amostra em CHOL (3%), GLU (6%) e TG (52%), sendo apenas TG considerado clinicamente relevante (>10%). Todos os resultados de médias e medianas situaram-se dentro dos intervalos de referência disponíveis fornecidos pela Associação de Zoológicos e Aquários (AZA). Como conclusão, verificou-se que o plasma heparinizado é uma amostra viável para a bioquímica clínica de pinguins-de-magalhães de resgate, produzindo resultados compatíveis com os do soro. Além disso, a adoção dessa prática favorece uma recuperação mais rápida dos animais, ao diminuir o volume de sangue amostrado, e otimiza os recursos materiais, ao permitir o aproveitamento do mesmo tubo de colheita de hematologia.(AU)


Assuntos
Animais , Análise Química do Sangue/veterinária , Coleta de Amostras Sanguíneas/veterinária , Spheniscidae/sangue , Plasma , Trabalho de Resgate , Soro
2.
R. bras. Parasitol. Vet. ; 28(1): 68-79, jan.-mar. 2019. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-26149

Resumo

Avian malaria is one of the most important diseases of captive penguins. We employed morphometric techniques to evaluate hepatic hemosiderosis in rehabilitating wild Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) that were negative (n = 9) or naturally infected by different subgenera of Plasmodium spp. (n = 24), according with: Plasmodium subgenera (Haemamoeba, Huffia, Other lineages, and Unidentified lineages), severity of Plasmodium histopathological lesions, and concurrent diseases, age class (juvenile or adult plumage), sex (male, female or not determined), body score (emaciated, thin, good, excellent, not available), molt, presence or absence of oil contamination upon admission, iron supplementation, and rehabilitation center. The percentage of the area occupied by hemosiderin was called Index of Hepatic Hemosiderosis (IHH). Plasmodium-positive females presented significantly higher IHH values (17.53 ± 12.95%) than males (7.20 ± 4.25%; p = 0.041). We observed higher levels of congestion (p = 0.0182) and pneumonia (p = 0.0250) severity between Unidentified lineages vs. Huffia. We believe that the hepatic hemosiderosis observed in this study was multifactorial, the result of pathological processes caused by malaria, molting, hemoglobin and myoglobin catabolism during migration, anemia, concomitant diseases, and iron supplementation, all possibly potentiated by decreased liver mass. Further studies are needed to clarify the mechanisms of these hypotheses.(AU)


Malária aviária é uma das mais relevantes doenças em pinguins cativos. Foram aplicadas técnicas morfométricas para avaliar a hemossiderose hepática em pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus ) de vida livre em reabilitação negativos (n = 9) e naturalmente infectados por diferentes subgêneros de Plasmodium spp. (n = 24), quanto a: subgênero de Plasmodium (Haemamoeba , Huffia, Outras Linhagens, e Linhagens não identificadas), severidade das lesões histopatológicas causadas por Plasmodium e doenças concomitantes, faixa etária (plumagem juvenil ou adulta), sexo (macho, fêmea, indeterminado), condição corporal (emaciado, magro, bom, excelente, indisponível), muda, presença/ausência de óleo a admissão, suplementação de ferro, e centro de reabilitação. A porcentagem da área ocupada por hemossiderina foi denominada Índice de Hemossiderose Hepática (IHH). Fêmeas Plasmodium -positivas apresentaram IHH significativamente mais elevado que machos, respectivamente, 17,53 ± 12,95% e 7,20 ± 4,25% (p = 0,041). Níveis mais elevados de congestão (p = 0,0182) e pneumonia (p = 0,0250) foram observados entre Linhagens não identificadas vs. Huffia. Possivelmente, a hemossiderose hepática observada nesse estudo seja multifatorial, resultado de processos patológicos causados por malária, muda, catabolismo de hemoglobina e mioglobina durante a migração, anemia, doenças concomitantes e suplementação de ferro, potencialmente intensificados por massa hepática reduzida. Estudos complementares são necessários para esclarecer os mecanismos de tais hipóteses.(AU)


Assuntos
Animais , Spheniscidae/anormalidades , Spheniscidae/sangue , Spheniscidae/microbiologia , Hemossiderose/diagnóstico , Hemossiderose/microbiologia , Malária/epidemiologia , Malária/veterinária
3.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(3): 782-790, May-June 2019. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-25676

Resumo

In the last few years, an increasing number of debilitated Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) has been rescued and taken to rehabilitation centers on Brazil's southern coast to be clinically treated and evaluated for re-introduction. This work aims to compare the viability of heparinized plasma with the viability of serum for biochemistry analyses under rehabilitation conditions. Blood sampled from 31 physically healthy rescued penguins was processed into serum/plasma-paired samples and analyzed for 12 biochemical parameters: alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), aspartate aminotransferase (AST), cholesterol (CHOL), creatine kinase (CK), gamma-glutamyl transpeptidase (GGT), glucose, (GLU) lactate dehydrogenase (LDH), total proteins (TP), triglycerides (TG), urea (UR), and uric acid (UA).The results showed that six paired samples presented visual signs of hemolysis (visual hemolytic score≥1), four of which occurred exclusively in the serum counterpart. Significant differences (P≤ 0.5) between sample types were found for CHOL (3%), GLU (6%) and TG (52%). Only TG was considered clinically relevant (>10%). All mean/median results fell within the available reference intervals by the Association of Zoos and Aquariums (Penguin, 2014). In conclusion, we verified that heparinized plasma is a viable sample for the clinical biochemistry of rescued Magellanic penguins as it yields compatible results with serum, while providing practical benefits. The adoption of this practice favors a faster bird recovery, by minimizing blood sampling volume, and optimizes material resources, allowing use of the same collector tube as for hematology.(AU)


Nos últimos anos, um número crescente de pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) debilitados vem sendo resgatado e encaminhado aos centros de reabilitação do litoral sul do Brasil para cuidados clínicos e posterior avaliação de reintrodução. Este trabalho teve como objetivo comparar a viabilidade do plasma heparinizado com a do soro para análises bioquímicas, em condições de reabilitação. Amostras de sangue de 31 pinguins de resgate fisicamente saudáveis foram processadas em amostras pareadas de soro e plasma heparinizado, e 12 parâmetros bioquímicos foram analisados: alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (ALP), aspartato aminotransferase (AST), colesterol (CHOL), creatina quinase (CK), gamaglutamil transpeptidase (GGT), glicose (GLU), lactato desidrogenase (LDH), proteínas totais (TP), triglicérides (TG), ureia (UR) e ácido úrico (UA). Os resultados mostraram que seis amostras pareadas apresentaram sinais visuais de hemólise (escore hemolítico visual≥1), das quais quatro ocorreram exclusivamente no soro. Observaram-se diferenças significativas (P≤0,5) entre os tipos de amostra em CHOL (3%), GLU (6%) e TG (52%), sendo apenas TG considerado clinicamente relevante (>10%). Todos os resultados de médias e medianas situaram-se dentro dos intervalos de referência disponíveis fornecidos pela Associação de Zoológicos e Aquários (AZA). Como conclusão, verificou-se que o plasma heparinizado é uma amostra viável para a bioquímica clínica de pinguins-de-magalhães de resgate, produzindo resultados compatíveis com os do soro. Além disso, a adoção dessa prática favorece uma recuperação mais rápida dos animais, ao diminuir o volume de sangue amostrado, e otimiza os recursos materiais, ao permitir o aproveitamento do mesmo tubo de colheita de hematologia.(AU)


Assuntos
Animais , Análise Química do Sangue/veterinária , Coleta de Amostras Sanguíneas/veterinária , Spheniscidae/sangue , Plasma , Trabalho de Resgate , Soro
4.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(4): 1195-1202, jul.-ago. 2018. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-946404

Resumo

O pinguim-de-magalhães é uma ave marinha de porte médio, de origem do hemisfério sul, com grandes colônias próximas à Patagônia. Em certas épocas do ano, alguns exemplares aparecem no litoral brasileiro, devido ao desvio de rotas de caça, e alguns indivíduos não conseguem retornar por debilidades na saúde. Foram utilizados 34 exemplares de Spheniscus magellanicus que vieram a óbito no litoral do estado de Espírito Santo. O presente estudo analisou a morfologia de câmaras e paredes cardíacas, valvas e artérias da base. Os fragmentos dessas regiões foram analisados histologicamente com coloração hematoxilina-eosina (HE) e Tricrômico de Gomori (TG), além da coloração Picrosirius Red (PSR) sob luz polarizada, visando observar, principalmente, a composição do tipo de colágeno existente em cada região descrita. Entre os 34 exemplares, nenhum apresentou discrepância em relação a sua morfologia. A tipificação do colágeno dessas regiões pelas colorações TG e PSR sob luz polarizada demonstrou a presença do colágeno tipo I em maior evidência que o tipo III, encontrada na maioria das estruturas, o que atribuiu a aparência avermelhada intensa a quase todas elas. Pode-se concluir que a anatomia cardíaca do pinguim-de-magalhães é semelhante à de outras aves, com predominância do colágeno do tipo I.(AU)


Magellanic penguin is medium-sized seabird originated from southern hemisphere with colonies near Patagonia. At certain times of the year in Brazilian coast, a few penguins lose their hunting routes and can´t return because they are very sick. Thirty-four penguins died in Espírito Santo´s coast. This study analyzed the cardiac morphology and morph metric of heart chambers and walls, valves, and arteries of the cardiac base. These parts were analysed and stained by Hematoxilin and eosin and Gomori´s trichrome. Mainly targeting the collagen´s composition in each described part the Picru-sirius Red´s stain under polarized light was used. Among thirty-four penguin hearts, none presented discrepancy in morphology, they were all very similar. The characterization of collagen by Picrusirius Red stain highlighted type 1 collagen in comparison to type 3 collagen in most structures, giving a more reddish appearance in almost of them. In conclusion, the cardiac anatomy of the Magellanic Penguin is similar to that of other birds, with a predominance of type I collagen.(AU)


Assuntos
Animais , Spheniscidae/anatomia & histologia , Spheniscidae/classificação , Coração
5.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(4): 1195-1202, jul.-ago. 2018. tab, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-20605

Resumo

O pinguim-de-magalhães é uma ave marinha de porte médio, de origem do hemisfério sul, com grandes colônias próximas à Patagônia. Em certas épocas do ano, alguns exemplares aparecem no litoral brasileiro, devido ao desvio de rotas de caça, e alguns indivíduos não conseguem retornar por debilidades na saúde. Foram utilizados 34 exemplares de Spheniscus magellanicus que vieram a óbito no litoral do estado de Espírito Santo. O presente estudo analisou a morfologia de câmaras e paredes cardíacas, valvas e artérias da base. Os fragmentos dessas regiões foram analisados histologicamente com coloração hematoxilina-eosina (HE) e Tricrômico de Gomori (TG), além da coloração Picrosirius Red (PSR) sob luz polarizada, visando observar, principalmente, a composição do tipo de colágeno existente em cada região descrita. Entre os 34 exemplares, nenhum apresentou discrepância em relação a sua morfologia. A tipificação do colágeno dessas regiões pelas colorações TG e PSR sob luz polarizada demonstrou a presença do colágeno tipo I em maior evidência que o tipo III, encontrada na maioria das estruturas, o que atribuiu a aparência avermelhada intensa a quase todas elas. Pode-se concluir que a anatomia cardíaca do pinguim-de-magalhães é semelhante à de outras aves, com predominância do colágeno do tipo I.(AU)


Magellanic penguin is medium-sized seabird originated from southern hemisphere with colonies near Patagonia. At certain times of the year in Brazilian coast, a few penguins lose their hunting routes and can´t return because they are very sick. Thirty-four penguins died in Espírito Santo´s coast. This study analyzed the cardiac morphology and morph metric of heart chambers and walls, valves, and arteries of the cardiac base. These parts were analysed and stained by Hematoxilin and eosin and Gomori´s trichrome. Mainly targeting the collagen´s composition in each described part the Picru-sirius Red´s stain under polarized light was used. Among thirty-four penguin hearts, none presented discrepancy in morphology, they were all very similar. The characterization of collagen by Picrusirius Red stain highlighted type 1 collagen in comparison to type 3 collagen in most structures, giving a more reddish appearance in almost of them. In conclusion, the cardiac anatomy of the Magellanic Penguin is similar to that of other birds, with a predominance of type I collagen.(AU)


Assuntos
Animais , Spheniscidae/anatomia & histologia , Spheniscidae/classificação , Coração
6.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(2): 491-496, mar.-abr. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-910567

Resumo

Gastrointestinal parasitism is the main health problem faced by Spheniscus magellanicus, known as Magellanic penguins, in route on the Brazilian coast. The aim of this research was to report the occurrence and intensity of gastrointestinal parasites in S. magellanicus that reached Pontal do Sul, Paraná, South of Brazil. The study was performed at the Marine Study Center of the Federal University of Parana (CEM-UFPR) with 38 specimens, 31 were necropsied and seven were examined alive with coproparasitological exams. From the necropsied animals, 93.5% (29/31) were parasitized with at least one parasite species. Contracaecum pelagicum was the most prevalent 93,5% (29/31) parasite, followed by Cardiocephaloides physalis (64.5%) and Tetrabothrius lutzi (51.6%). Only one animal was free of parasites and the most infected bird had 1.076 parasites with an average of 194 worms. Willis-Mollay method revealed that 57.1% (4/7) had C. pelagicum eggs. In conclusion, the high rate of gastrointestinal parasites in S. magellanicus confirms the clinical exams, when animals had poor health conditions when they were found in the cost of Paraná. This study provides data to enrich the literature regarding the helminth fauna of the Magellanic penguins, assisting sanitary control programs in Rehabilitation Centers for Marine Animals.(AU)


As parasitoses gastrintestinais são o principal problema sanitário enfrentado pelo Spheniscus magellanicus, conhecido como pinguim-de-magalhães, que faz rota no litoral brasileiro. O objetivo desta pesquisa foi relatar a ocorrência e a intensidade de parasitas gastrintestinais em Spheniscus magellanicus encontrados em Pontal do Sul, Paraná, Sul do Brasil. O estudo foi realizado no Centro de Estudos Marinhos da Universidade Federal do Paraná, CEM-UFPR, com 38 espécimes; 31 dos quais foram necropsiados, e em sete aves vivas foram realizados exames coproparasitológicos. Do total analisado, 93,5% (29/31) aves estavam parasitadas com pelo menos uma espécie, sendo o Contracaecum pelagicum o mais prevalente, 93,5% (29/31), seguido de Cardiocephaloides physalis (64,5%) e de Tetrabothrius lutzi (51,6%). Somente um animal estava livre de parasitas e a ave mais infectada possuía 1.076 parasitas; a média foi em 194 vermes. No exame de Willis-Mollay, foi observada positividade em 57,1% (4/7) para C. pelagicum. Conclui-se que o alto índice de parasitas gastrintestinais em S. magellanicus confirma os exames clínicos que eles apresentaram, de baixa condição sanitária, quando foram encontrados no litoral do Paraná. Este estudo fornece dados que irão enriquecer a literatura sobre a helminto fauna do pinguim-de-magalhães, auxiliando programas de controle sanitário em Centros de Reabilitação de Animais Marinhos.(AU)


Assuntos
Animais , Gastroenteropatias/parasitologia , Spheniscidae/anormalidades , Spheniscidae/parasitologia
7.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(2): 491-496, mar.-abr. 2018. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-19195

Resumo

Gastrointestinal parasitism is the main health problem faced by Spheniscus magellanicus, known as Magellanic penguins, in route on the Brazilian coast. The aim of this research was to report the occurrence and intensity of gastrointestinal parasites in S. magellanicus that reached Pontal do Sul, Paraná, South of Brazil. The study was performed at the Marine Study Center of the Federal University of Parana (CEM-UFPR) with 38 specimens, 31 were necropsied and seven were examined alive with coproparasitological exams. From the necropsied animals, 93.5% (29/31) were parasitized with at least one parasite species. Contracaecum pelagicum was the most prevalent 93,5% (29/31) parasite, followed by Cardiocephaloides physalis (64.5%) and Tetrabothrius lutzi (51.6%). Only one animal was free of parasites and the most infected bird had 1.076 parasites with an average of 194 worms. Willis-Mollay method revealed that 57.1% (4/7) had C. pelagicum eggs. In conclusion, the high rate of gastrointestinal parasites in S. magellanicus confirms the clinical exams, when animals had poor health conditions when they were found in the cost of Paraná. This study provides data to enrich the literature regarding the helminth fauna of the Magellanic penguins, assisting sanitary control programs in Rehabilitation Centers for Marine Animals.(AU)


As parasitoses gastrintestinais são o principal problema sanitário enfrentado pelo Spheniscus magellanicus, conhecido como pinguim-de-magalhães, que faz rota no litoral brasileiro. O objetivo desta pesquisa foi relatar a ocorrência e a intensidade de parasitas gastrintestinais em Spheniscus magellanicus encontrados em Pontal do Sul, Paraná, Sul do Brasil. O estudo foi realizado no Centro de Estudos Marinhos da Universidade Federal do Paraná, CEM-UFPR, com 38 espécimes; 31 dos quais foram necropsiados, e em sete aves vivas foram realizados exames coproparasitológicos. Do total analisado, 93,5% (29/31) aves estavam parasitadas com pelo menos uma espécie, sendo o Contracaecum pelagicum o mais prevalente, 93,5% (29/31), seguido de Cardiocephaloides physalis (64,5%) e de Tetrabothrius lutzi (51,6%). Somente um animal estava livre de parasitas e a ave mais infectada possuía 1.076 parasitas; a média foi em 194 vermes. No exame de Willis-Mollay, foi observada positividade em 57,1% (4/7) para C. pelagicum. Conclui-se que o alto índice de parasitas gastrintestinais em S. magellanicus confirma os exames clínicos que eles apresentaram, de baixa condição sanitária, quando foram encontrados no litoral do Paraná. Este estudo fornece dados que irão enriquecer a literatura sobre a helminto fauna do pinguim-de-magalhães, auxiliando programas de controle sanitário em Centros de Reabilitação de Animais Marinhos.(AU)


Assuntos
Animais , Spheniscidae/parasitologia , Spheniscidae/anormalidades , Gastroenteropatias/parasitologia
8.
R. cient. eletr. Med. Vet. ; 27: 1-9, jul. 2016. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-690830

Resumo

O pinguim de Magalhães (Spheniscus magellanicus) é uma ave marinha migratória nativa da América do Sul que apesar da sua forte presença no território brasileiro, poucos estudos foram realizados sobre a sua anatomia. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi o de descrever a morfologia do estômago do Spheniscus magellanicus. (AU)


The Spheniscus magellanicus is a native migratory seabird South America that despite their strong presence in Brazil, few studies have been conducted on their anatomy. Thus, the objective of this study was to describe the morphology of Spheniscus magellanicus stomach. (AU)


Assuntos
Animais , Spheniscidae , Estômago de Aves/anatomia & histologia , Sistema Digestório
9.
Rev. cient. eletrônica med. vet ; 27: 1-9, jul. 2016. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1494227

Resumo

O pinguim de Magalhães (Spheniscus magellanicus) é uma ave marinha migratória nativa da América do Sul que apesar da sua forte presença no território brasileiro, poucos estudos foram realizados sobre a sua anatomia. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi o de descrever a morfologia do estômago do Spheniscus magellanicus.


The Spheniscus magellanicus is a native migratory seabird South America that despite their strong presence in Brazil, few studies have been conducted on their anatomy. Thus, the objective of this study was to describe the morphology of Spheniscus magellanicus stomach.


Assuntos
Animais , Estômago de Aves/anatomia & histologia , Spheniscidae , Sistema Digestório
10.
Tese em Inglês | VETTESES | ID: vtt-221632

Resumo

A resistência a antimicrobianos é quintessencial em Saúde Única. Resistência microbiana resulta da plasticidade das bactérias e interações entre microorganismos, hospedeiros e ambiente, influenciada pela pressão antropogênica. O consequente remodelamento dos microbiomas existentes, associado à sua capacidade de disseminação, conferem aos genes de resistências a antimicrobianos (GRAs) o papel de poluentes ambientais que, assim como bactérias resistentes a antimicrobianos (BRA), são indicadores ambientais de antropização. Aves marinhas são excelentes sentinelas da saúde do ecossistema marinho. Neste estudo foram utilizadas técnicas genotípicas (ex.: PCR a tempo real [rtPCR] gelificado e sequenciamento completo [WGS]) e fenotípicas (cultura bacteriana e antibiograma) para avaliar a presença e diversidade dos GRAs e BRA de prioridade em saúde pública (Escherichia coli produtora de beta-lactamase de espectro estendido [ESBL-EC] e AmpC [AmpC-EC]) no microbioma de aves marinhas de vida livre de ambientes costeiros e insulares pristinos do BrasilGRAs mediados por plasmídeos foram detectados e quantificados por rtPCR em enemas de (1) 25 aves marinhas (gaivotão [Larus dominicanus, n = 14] e pinguim-de-Magalhães [Spheniscus magellanicus, n = 11]) à admissão a centro de reabilitação no sul do Brasil, e (2) 308 indivíduos: 104 do Arquipélago de Fernando de Noronha (FNA), Pernambuco (atobá-mascarado [Sula dactylatra, n = 48], atobá-marrom [Sula leucogaster, n = 31] e fragata-comum [Fregata magnificens, n = 25]), e 204 do Atol das Rocas (ROA), Rio Grande do Norte (atobá-mascarado [n = 33], atobá-marrom [n = 33], fragata-comum [n = 35], atobá-de-pé-vermelho [Sula sula, n = 33], trinta-réis-das-rocas [Onychoprion fuscatus, n = 36], e viuvinha-marrom [Anous stolidus, n = 34]) para comparação entre um ambiente intensamente antropizado (FNA) versus um bioma pristino (ROA), no nordeste brasileiro. Ademais, foram utilizadas técnicas fenotípicas e de WGS pra pesquisar ESBL-/AmpC-EC (i) nos mesmos 204 indivíduos de ROA, e (2) em 20 fragatas-comuns de um local inabitado (Arquipélago de Alcatrazes) inserido na antropizada costa sudeste brasileira. Nossos objetivos foram utilizar aves marinhas como bioindicadores de antropização para acessar a ocorrência e disseminação de GRAs e ESBL-/AmpC-EC na costa brasileira, sua epidemiologia e persistência frente à Saúde Única. Nossos resultados mostraram ampla ocorrência e diversidade nos diferentes cenários, especialmente no antropizado (FNA), que apresentou resusltados consistentes com pressão antropogência: maior significância estatística na prevalência de GRAs conferindo resistencia a sulfonamidas e quinolonas em comparação a ROA, e maior prevalência de sulII. Acreditamos que essa seja a primeira detecção de mecA em aves marinhas nas Américas, e a primeira de mcr-1 em aves marinhas de vida livre no Brasil e migratórias não-sinantrópicas no mundo. Quanto a biomas insulares, esse é o primeiro relato: (1) do clone pandêmico e de importância em saúde pública ST131 carreando blaCTX-M-8, e (2) de ST648 carreando blaCTX-M-2 e blaCMY-2, ST117 carreando blaSHV-12 e do novo ST11350 (complexo clonal ST349) carreando blaCTX-M-55. Mostramos aqui o papel-chave das características biológicas e ecológicas espécie-específicas (ex.: migração, forrageamento) e a relevância da antropização no estudo de resistências a antimicrobianos. Finalmente, enfatizamos o papel das aves marinhas como sentinelas de antropização e seu envolvimento na cadeia de resistências antimicrobianas em Saúde Única.


Antimicrobial resistance is a quintessential One Health issue. Microbial resistance results from bacteria genetic plasticity and interactions among microbials, hosts and the environment, enhanced by anthropogenic pressure. The consequent remodeling of the existing microbiomes, associated with their dissemination capacity, confer antimicrobial resistance genes (ARGs) the role of environmental pollutants and, alongside antimicrobial resistant bacteria (ARB), indicators of environmental anthropization. Seabirds are excellent sentinels of the marine ecosystem health. We used genotypic (i.e., gelled real-time PCR [rtPCR] and whole genome sequencing [WGS]) and phenotypic techniques (bacterial culture and antimicrobial sensitivity tests) to evaluate the presence and diversity of ARGs and ARB of critical priority (extended-spectrum beta-lactamase [ESBL]-producing Escherichia coli [ESBL-EC] and AmpC-producing E.coli [AmpC-EC]) in the microbiome of wild seabirds inhabiting coastal and insular environments in Brazil. Gelled rtPCR reactions detected and quantified selected plasmid-mediated ARGs in enemas of (1) 25 seabirds (kelp gull [Larus dominicanus, n = 14] and Magellanic penguin [Spheniscus magellanicus, n = 11]) upon admission to a rehabilitation center in southern Brazil, and (2) 308 individuals: 104 from the Fernando de Noronha Archipelago (FNA), Pernambuco (masked boobies [Sula dactylatra, n = 48], brown boobies [Sula leucogaster, n = 31] and magnificent frigatebirds [Fregata magnificens, n = 25]), and 204 from Rocas Atoll (ROA), Rio Grande do Norte (masked boobies [n = 33], brown boobies [n = 33], magnificent frigatebirds [n = 35], red-footed boobies [Sula sula, n = 33], sooty terns [Onychoprion fuscatus, n = 36], and brown noddies [Anous stolidus, n = 34]) to compare the highly anthropized (FNA) versus the pristine biome (ROA), northeastern Brazil. Additionally, we used phenotypic techniques and WGS to survey ESBL-/AmpC-EC in cloacal swabs of (1) the same 204 ROA individuals, and (2) 20 magnificent frigatebirds from an uninhabited site (Alcatrazes Archipelago, São Paulo) Brazil), inserted in the anthropized southeastern Brazilian coast. Our goals were to use seabirds as environmental bioindicators of anthropization to assess the occurrence and dissemination of ARGs and ESBL-/AmpC-EC in the Brazilian coast, and their epidemiology and persistence through a One Health approach. Our findings showed their wide occurrence and diversity throughout the evaluated scenarios, especially in the anthropized (FNA), which presented results consistent with anthropogenic pressure: statistically significant higher prevalence of sulfonamide- and quinolone-encoding ARGs in comparison with ROA, and higher sulII gene prevalence. To our knowledge, this is the first detection of mecA in seabirds in the Americas, and of mcr-1 gene in wild free-ranging seabirds in Brazil and in free-ranging migratory non-synanthropic seabirds worldwide. Regarding insular biomes, this is the first detection of (1) the pandemic and public health relevant ST131-O25b harboring blaCTX-M-8 (3 isolates) in the southern hemisphere, and (2) ST117 harboring blaSHV-12, and of a novel ST11350 (ST349 clonal complex) harboring blaCTX-M-55 worldwide. We showed the key role of species-specific biological and ecological characteristics (e.g., migration, foraging strategies) and the relevance of anthropization in the study of antimicrobial resistance. Finally, we highlight the role of seabirds as anthropization sentinels and their involvement in the One Health chain of antimicrobial resistance.

11.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 67(1): 125-130, 2015. graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-923

Resumo

During the austral winter the appearance of the Magellanic penguin (Spheniscus magellanicus) is common on the southern coast of Brazil. The oil pollution constitutes a major cause of death of these birds. The monitoring of the weight and blood variables is important to make decisions during the rehabilitation and release of these animals. Thus, the aim of this study was to evaluate the relationship between the penguins' survival during rehabilitation and the values of hematocrit (Hct), total plasma protein (TPP) and body weight (BW) of the birds received at Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Recovery Centre for Sea Animals) between 2006 and 2009. The analysis took place weekly, and penguins were classified according to the outcome of the rehabilitation process, when 101 specimens were rehabilitated and released, and 67 died. Released animals showed a decrease in the Hct in the second and third weeks (41±6% and 40±5% respectively) followed by recovery of the values in the fourth and fifth week (41±4% and 43±4% respectively). TPP levels increased steadily over the collections, stabilizing at 7.3±0.8g/dL in the fourth week. On the other hand, animals that died, although following the same response for TPP, showed no significant difference in Hct between collections, and showed a tendency for loss of BW in the last weeks of rehabilitation. The curves of BW and Hct during rehabilitation were considered a potential prognostic indicator of penguins in rehabilitation. Animals that arrived at the recovery centre with BW, Hct and TPP above 2.700g, 45% and 5.6 g / dL, respectively, have a greater chance of recovery, making these parameters crucial points in decision making regarding the treatment to be conducted during rehabilitation.(AU)


Durante o inverno austral, é comum o aparecimento do pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) no litoral sul do Brasil. A poluição por petróleo constitui a maior causa de morte dessas aves. O acompanhamento do peso e de variáveis sanguíneas é importante para a tomada de decisões durante a reabilitação e liberação desses animais. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a sobrevivência dos pinguins durante a reabilitação e os valores de hematócrito (Ht), proteínas plasmáticas totais (PPT) e peso corpóreo (PC) das aves recebidas no Centro de Recuperação de Animais Marinhos entre 2006 e 2009. As análises ocorreram semanalmente, e os pinguins foram classificados em função do desfecho do processo de reabilitação, quando 101 espécimes foram reabilitados e liberados e 67 foram a óbito. Animais liberados apresentaram queda no Ht na segunda e terceira semanas (41±6% e 40±5%, respectivamente), seguida de recuperação dos valores na quarta e quinta semanas (41±4% e 43±4%, respectivamente). Os níveis de PPT aumentaram progressivamente ao longo das coletas, estabilizando na quarta semana em 7,3±0,8g/dL. Em contrapartida, animais que foram a óbito, apesar de seguirem a mesma resposta para as PPT, não apresentaram diferença significativa do Ht, entre as coletas, e demonstraram tendência à perda de PC nas últimas semanas de reabilitação. As curvas de PC e Ht foram consideradas indicadoras potenciais de prognóstico durante a reabilitação dos pinguins. Animais que chegaram ao centro de recuperação com PC, Ht e PPT acima de 2.700g, 45% e 5,6g/dL, respectivamente, apresentaram maior chance de recuperação, fazendo desses parâmetros pontos críticos na tomada de decisão quanto ao tratamento a ser conduzido durante a reabilitação.(AU)


Assuntos
Animais , Spheniscidae/sangue , Proteínas Sanguíneas/análise
12.
Acta Sci. Biol. Sci. ; 36(4): 491-497, out.-dez. 2014. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-694971

Resumo

The tongue of birds presents diversified morphologic characteristics, related directly their feeding habits and may be adapted to food capture. Penguins of the Spheniscidae family are pelagic birds that are totally adapted to the marine environment.  The objective of this study was to describe the morphology of the tongue in Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus). In order to investigate these characteristics, six tongues of juvenile S. magellanicus were collected and their morphology analyzed macroscopically and microscopically.  The tongue of the Magellanic penguin has a fusiform shape with a round apex that is narrower than the root, following the shape of the beak.  The epithelium of the tongue of the Magellanic penguin showed to be stratified and very keratinized, with the presence of lingual papillae that showed a caudally inclined apex. The neighboring connective tissue showed absence of mucous glands. The cartilaginous skeleton was observed in the medial region of the tongue, extending from the base to the apex. The structure of the tongue of the Magellanic penguin showed to be similar to that of other penguin species, but also showed peculiar characteristics that were not observed in other bird families.(AU)


A língua das aves apresenta características morfológicas diversificadas, relacionados diretamente com seus hábitos alimentares e pode ser adaptado para a captura de alimentos. Os pinguins da família Spheniscidae são aves pelágicas totalmente adaptadas ao ambiente marinho. O objetivo deste estudo foi descrever a morfologia da língua de pinguins de Magalhães (Spheniscus magellanicus). Para investigar tais características, seis línguas de S. magellanicus juvenis foram coletados e sua morfologia analisada macro e microscopicamente. A língua do pinguim de Magalhães tem formato fusiforme com ápice arredondado e mais estreito em relação à raiz, acompanhando o formato do bico. O epitélio da língua do pinguim-de-Magalhães mostrou-se estratificado e muito queratinizado, com a presença de papilas linguais, com ápices voltados caudalmente. O tecido conjuntivo adjacente mostrou ausência de glândulas mucosas. Um esqueleto cartilaginoso, formado por cartilagem hialina, foi observado na região mediana da língua se estendendo da base até ápice. A estrutura da língua do pinguim Magellanic mostrou ser semelhante ao de outras espécies de pinguins, mas também apresentou características peculiares que não foram observados em outras famílias de aves.(AU)


Assuntos
Animais , Spheniscidae/anatomia & histologia , Spheniscidae/classificação , Spheniscidae/crescimento & desenvolvimento , Língua/anatomia & histologia , Língua/ultraestrutura
13.
Pesqui. vet. bras ; 34(supl. 1)2014.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-451086

Resumo

Abstract: Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) usually arrive in poor body conditions at Brazilian beaches during the winter. Hematology provides valuable information about clinical and immunity status of the animals. The aims of this study were to determine the hematologic, total plasma protein (TPP) and fibrinogen profiles of young and adult magellanic penguins in PROAMAR and CETAS-SC, relating these results with the state of health and survival possibility of the animals. In Paraná 14 animals were evaluated in pre and eight in post-rehabilitation and 29 animals were evaluated in Santa Catarina after rehabilitation. Before rehabilitation, all animals showed weakness. In hematological exams of these animals, we found that anemia was present in 83% of the penguins that died and 50% of those which survived. The heterophils/lymphocytes (H/L) ratio was 3.87±0.57 in animals that died, significantly higher than the average of 2.20±0.30 for animals that survived. These two parameters are useful to assess the survival possibility of animals to rehabilitation. The body condition score was positively correlated with hematocrit and TPP, and negatively correlated with H/L ratio. After rehabilitation, the values were similar to other animals of the family Spheniscidae, with averages ranging from 1.64 to 1.90x106 erythrocytes/L; 43.38 to 48.80% of hematocrit; 12.45 to 13.52g/dL of hemoglobin; 8,684 to 14,011 leukocytes/L; 4,767 to 8,041 heterophils/L; 3,215 to 4,951 lymphocytes/L; 95 to 655 eosinophils/l; 179.8 to 277.9 monocytes/L; 141 to 184.9 basophils/L; and 1.26 to 1.74 of H/L ratio. These parameters can therefore be used as reference values and release parameters for young and adult Magellanic penguins in captivity on the rehabilitation centers.


Resumo: Pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) geralmente chegam debilitados às praias do Brasil durante o inverno. A hematologia fornece informações valiosas sobre estado clínico e imunidade dos animais. Os objetivos do presente estudo foram determinar o perfil hematológico, de proteína plasmática total (PPT) e fibrinogênio de pinguins-de-magalhães jovens e adultos no PROAMAR e no CETAS-SC, relacionando esses resultados com o estado de saúde e possibilidade de sobrevivência dos animais. Foram avaliados no Paraná 14 animais na pré e oito na pós-reabilitação e 29 animais em Santa Catarina após a reabilitação. Antes da reabilitação, todos os animais apresentavam debilidade. Nos exames hematológicos desses animais, observou-se que a anemia estava presente em 83% dos pinguins que foram a óbito e em 50% dos que sobreviveram. A relação heterófilos/linfócitos (H/L) foi de 3,87±0,57 nos animais que foram a óbito, significativamente maior que a média de 2,20±0,30 dos animais que sobreviveram. Esses dois parâmetros são úteis na avaliação da possibilidade de sobrevivência dos animais à reabilitação. O escore corporal apresentou correlação positiva com hematócrito e PPT, e correlação negativa com relação H/L. Após a reabilitação os valores foram semelhantes aos de outros animais da família Spheniscidae, com médias variando de 1,64 a 1,90 x106 eritrócitos/L; 43,38 a 48,80% de hematócrito; 12,45 a 13,52g/dL de hemoglobina; 8.684 a 14.011 leucócitos/L; 4.767 a 8.041 heterófilos/L; 3.215 a 4.951 linfócitos/L; 95 a 655 eosinófilos/L; 179,8 a 277,9 monócitos/L; 141 a 184,9 basófilos/L; e 1,26 a 1,74 de relação H/L. Esses parâmetros, portanto, podem ser utilizados como valores de referência e parâmetros para soltura para pinguins-de-magalhães jovens e adultos em cativeiro nos centros de reabilitação.

14.
Pesqui. vet. bras ; 34(12): 1236-1242, dez. 2014. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-652

Resumo

Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) routinely migrate from their breeding colonies to Southern Brazil often contracting diseases during this migration, notably avian malaria, which has been already reported in Brazil and throughout the world. Detection of Plasmodium spp. in blood smears is the routine diagnostic method of avian malaria, however it has a low sensitivity rate when compared to molecular methods. Considering the negative impact of avian malaria on penguins, the aim of this study was to detect the presence of Plasmodium spp. in Magellanic penguins using Polymerase Chain Reaction (PCR) and by verifying clinical, hematological, and biochemical alterations in blood samples as well as to verify the likely prognosis in response to infection. Blood samples were obtained from 75 penguins to determine packed cell volume (PCV), red blood cell (RBC) and white blood cell (WBC) counts, mean corpuscular volume (MCV), uric acid, total protein, albumin, globulin and aspartate aminotransferase (AST) activity levels. Whole blood samples were used for PCR assays. Plasmodium spp. was detected in 32.0% of the specimens using PCR and in 29.3% using microscopic analyses. Anorexia, diarrhea and neurological disorders were more frequent in penguins with malaria and a significant weight difference between infected and non-infected penguins was detected. PCV and MCV rates showed no significant difference. RBC and WBC counts were lower in animals with avian malaria and leukopenia was present in some penguins. Basophil and lymphocyte counts were lower in infected penguins along with high monocyte counts. There was no significant difference in AST activities between infected and non-infected animals. There was a significant increase in uric acid values, however a decrease in albumin values was observed in infected penguins. Based on this study, we concluded that Plasmodium spp. occurs in Magellanic penguins of rehabilitation centers in Southeastern Brazil, compromising the weight of infected animals with clinical alterations appearing in severe cases of this disease. It was also noted that, although the hematological abnormalities presented by these animals may not have been conclusive, leukopenia, monocytosis and the decrease of basophils and lymphocytes revealed an unfavorable prognosis, and Plasmodium spp. infections may progress with elevated uric acid concentration and low albumin levels.(AU)


O pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) migra das suas colônias reprodutivas até o extremo sul do Brasil. Esses pinguins frequentemente são acometidos por doenças, notavelmente a malária aviária, que é relatada no Brasil e no mundo. A detecção de Plasmodium spp. no esfregaço sanguíneo é o método de rotina mas apresenta baixa sensibilidade quando comparado aos métodos moleculares. Considerando o impacto negativo da malária aviária nos pinguins, o objetivo deste estudo foi detectar a presença de Plasmodium spp. em pinguins-de-Magalhães usando a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), verificar as alterações clínicas, hematológicas e bioquímicas e o provável prognóstico em resposta à infecção. Amostras de sangue foram obtidas de 75 pinguins para determinar o hematócrito (Ht), contagens totais de eritrócitos e leucócitos, volume globular médio (VGM), concentração de ácido úrico, proteínas totais, albumina, globulinas e atividade da aspartato aminotransferase (AST). O sangue total foi usado para ensaios de PCR. A detecção de Plasmodium spp. foi obtida em 32,0% dos indivíduos pela PCR e em 29,3% pela análise microscópica. Anorexia, diarreia e alterações neurológicas foram mais frequentes nos pinguins com malária, e uma diferença significativa no peso entre pinguins infetados e não infectados foi detectada. Ht e VGM não mostraram diferença significativa. A contagem de eritrócitos e leucócitos foi menor nos animais com a malária aviária e leucopenia esteve presente em alguns pinguins. Contagens de basófilos e linfócitos foram mais baixas nos pinguins infectados, bem como elevadas contagens de monócitos estavam presentes. Não houve diferença significativa para a atividade da AST entre os animais infectados e não infectados. Houve um aumento significativo nos valores de ácido úrico, entretanto houve redução nos valores da albumina entre os pinguins infectados avaliados. Concluiu-se que Plasmodium spp. ocorre em pinguins-de-Magalhães de centros de reabilitação no sudeste brasileiro, comprometendo o peso dos animais infectados e com alterações clínicas aparecendo em casos graves da doença. Percebeu-se que embora alterações hematológicas possam não ser conclusivas, leucopenia, monocitose e diminuição de basófilos e linfócitos revelaram prognóstico desfavorável. A infecção por Plasmodium spp. pode cursar com aumento da concentração de ácido úrico e baixos valores de albumina.(AU)


Assuntos
Animais , Spheniscidae/imunologia , Spheniscidae/metabolismo , Spheniscidae/parasitologia , Plasmodium/química , Plasmodium/virologia
15.
R. bras. Parasitol. Vet. ; 23(1): 74-79, Jan-Mar/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-27277

Resumo

Three new sequences of Mitochondrial cytochrome c-oxidase subunit 2 (mtDNA cox-2) from C. pelagicum parasite of Spheniscus magellanicus, the Magelanicus penguin, were determined from Brazilian waters. The sequences presented 99 and 98% of similarity with C. pelagicum sequences from Argentina, deposited on GenBank for the same genetic region and with a strong statistical support inferred from the phylogenetic tree. The morphological and ultrastructural studies that were carried out confirmed the genetic analysis.


Foram determinadas três novas sequências da região do Citocromo c-oxidase da subunidade II do DNA mitocondrial (cox-2 mtDNA) de Contracaecum pelagicum, parasito de Spheniscus magellanicus, pinguim Magalhães, de águas brasileiras. As sequências apresentaram 99 e 98% de similaridade com sequências de C. pelagicum da Argentina depositadas no GenBank da mesma região genética com forte suporte estatístico inferido pela arvore filogenética. Estudos morfológicos e ultraestruturais realizados confirmaram a identidade genética.


Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Ascaridoidea/anatomia & histologia , Ascaridoidea/genética , Spheniscidae/parasitologia , Ascaridoidea/fisiologia , Sequência de Bases , Brasil , DNA Mitocondrial/análise , Complexo IV da Cadeia de Transporte de Elétrons/genética
16.
Pesqui. vet. bras ; 34(supl.1): 43-48, dez. 2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: lil-778353

Resumo

Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) usually arrive in poor body conditions at Brazilian beaches during the winter. Hematology provides valuable information about clinical and immunity status of the animals. The aims of this study were to determine the hematologic, total plasma protein (TPP) and fibrinogen profiles of young and adult magellanic penguins in PROAMAR and CETAS-SC, relating these results with the state of health and survival possibility of the animals. In Paraná 14 animals were evaluated in pre and eight in post-rehabilitation and 29 animals were evaluated in Santa Catarina after rehabilitation. Before rehabilitation, all animals showed weakness. In hematological exams of these animals, we found that anemia was present in 83% of the penguins that died and 50% of those which survived. The heterophils/lymphocytes (H/L) ratio was 3.87±0.57 in animals that died, significantly higher than the average of 2.20±0.30 for animals that survived. These two parameters are useful to assess the survival possibility of animals to rehabilitation. The body condition score was positively correlated with hematocrit and TPP, and negatively correlated with H/L ratio. After rehabilitation, the values were similar to other animals of the family Spheniscidae, with averages ranging from 1.64 to 1.90x106 erythrocytes/µL; 43.38 to 48.80% of hematocrit; 12.45 to 13.52g/dL of hemoglobin; 8,684 to 14,011 leukocytes/µL; 4,767 to 8,041 heterophils/µL; 3,215 to 4,951 lymphocytes/µL; 95 to 655 eosinophils/µl; 179.8 to 277.9 monocytes/µL; 141 to 184.9 basophils/µL; and 1.26 to 1.74 of H/L ratio. These parameters can therefore be used as reference values and release parameters for young and adult Magellanic penguins in captivity on the rehabilitation centers.(AU)


Pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) geralmente chegam debilitados às praias do Brasil durante o inverno. A hematologia fornece informações valiosas sobre estado clínico e imunidade dos animais. Os objetivos do presente estudo foram determinar o perfil hematológico, de proteína plasmática total (PPT) e fibrinogênio de pinguins-de-magalhães jovens e adultos no PROAMAR e no CETAS-SC, relacionando esses resultados com o estado de saúde e possibilidade de sobrevivência dos animais. Foram avaliados no Paraná 14 animais na pré e oito na pós-reabilitação e 29 animais em Santa Catarina após a reabilitação. Antes da reabilitação, todos os animais apresentavam debilidade. Nos exames hematológicos desses animais, observou-se que a anemia estava presente em 83% dos pinguins que foram a óbito e em 50% dos que sobreviveram. A relação heterófilos/linfócitos (H/L) foi de 3,87±0,57 nos animais que foram a óbito, significativamente maior que a média de 2,20±0,30 dos animais que sobreviveram. Esses dois parâmetros são úteis na avaliação da possibilidade de sobrevivência dos animais à reabilitação. O escore corporal apresentou correlação positiva com hematócrito e PPT, e correlação negativa com relação H/L. Após a reabilitação os valores foram semelhantes aos de outros animais da família Spheniscidae, com médias variando de 1,64 a 1,90 x106 eritrócitos/µL; 43,38 a 48,80% de hematócrito; 12,45 a 13,52g/dL de hemoglobina; 8.684 a 14.011 leucócitos/µL; 4.767 a 8.041 heterófilos/µL; 3.215 a 4.951 linfócitos/µL; 95 a 655 eosinófilos/µL; 179,8 a 277,9 monócitos/µL; 141 a 184,9 basófilos/µL; e 1,26 a 1,74 de relação H/L. Esses parâmetros, portanto, podem ser utilizados como valores de referência e parâmetros para soltura para pinguins-de-magalhães jovens e adultos em cativeiro nos centros de reabilitação.(AU)


Assuntos
Animais , Contagem de Células Sanguíneas/veterinária , Fibrinogênio/análise , Proteínas Sanguíneas/análise , Spheniscidae/sangue , Anemia/reabilitação
17.
Pesqui. vet. bras ; 33(6): 791-795, June 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-8769

Resumo

Captive penguins are prone to pododermatitis (bumblefoot) lesions due to sedentary habits, changes in normal activity patterns, prolonged time on hard and abrasive surfaces, and less time swimming in the water. Environmental enrichment allows the use of creative and ingenious techniques that aim to keep the captive animals occupied by increasing the range and the diversity of behavioral opportunities always respecting the ethological needs of the species. The main goal of this work was to use environmental enrichment techniques to reduce pododermatitis in a group of captive penguins. Five captive Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) that were showing bumblefoot lesions were followed during this project. To monitor the lesions, all animals were physically restraint 3 times a week over a period of 12 weeks. Environmental enrichment was introduced daily in the water with the goal of enhancing their time in the water for one extra hour daily. The results demonstrate that in a twelve weeks period, four animals showed significant reduction of the lesions in both feet and in two animals the lesions were completely healed. With these results we can conclude that aquatic environmental enrichment allowed this group of penguins to spend more time in the water, favoring the reduction of the bumblefoot lesions.(AU)


Os pinguins cativos estão predispostos a pododermatite (bumblefoot) devido ao sedentarismo, mudanças dos padrões normais de atividade, tempo prolongado de permanência em pisos duros e abrasivos, diminuição da natação e tempo na água. O enriquecimento ambiental permite a utilização de técnicas imaginativas e engenhosas que visam manter os animais cativos ocupados e com uma maior diversidade de oportunidades comportamentais, sempre respeitando as necessidades etológicas da espécie. O objetivo deste trabalho foi utilizar técnicas de enriquecimento ambiental para reduzir as lesões de pododermatite em um grupo de pingüins. Cinco indivíduos da espécie Pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) foram monitorados durante este projeto. Todos os animais foram contidos fisicamente 3 vezes por semana para a realização do acompanhamento do tamanho das lesões, durante 12 semanas. Enriquecimento ambiental foi introduzido diariamente na água, objetivando aumentar em uma hora o tempo em que os animais passavam na água. Os resultados mostraram que, ao longo das 12 semanas, 4 animais apresentaram redução significativa das lesões em ambas as patas, sendo que em dois animais as lesões desapareceram. Com isto, podemos concluir que o enriquecimento ambiental aquático para este grupo de pingüins permitiu um maior tempo de permanência dos animais na água favorecendo a redução das lesões de bumblefoot.(AU)


Assuntos
Animais , Spheniscidae/anormalidades , Spheniscidae/lesões , Desempenho Ambiental/métodos , Desempenho Ambiental/estatística & dados numéricos , Inflamação/história , Inflamação/veterinária
18.
Pesqui. vet. bras ; 33(1): 89-93, Jan. 2013. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-8091

Resumo

The occurrence of infections and the disease induced by Contracaecum plagiaticium and Contracaecum pelagicum in Magellanic penguins, Spheniscus magellanicus Foster. 1781 (Sphenisciformes: Spheniscidae) were reported on the coast of Rio de Janeiro. Parasites of the genus Contracaecum were present in all of the 11 studied animals. Co-infections by Csontracaecum pelagicum and C. plagiaticium were observed in three hosts (27.27%). Gross lesions included hyperemia of the esophagus and/or stomach in six animals (54.54%). One of these animals (9.09%), parasitized by C. plagiaticium, presented a hemorrhagic area in the gastric mucosa. Histopathological findings demonstrated esophagitis with helminthes segments inserted in the epithelium, showing discrete mixed inflammatory infiltrate of heterophils and mononuclear cells. These parasites may be associated with other diseases, implicating in death of the penguins.(AU)


A ocorrência da infeção e a doença induzida por Contracaecum plagiaticium e Contracaecum pelagicum em pinguins-de-Magalhães, Spheniscus magellanicus Foster, 1781 (Sphenisciformes: Spheniscidae), na costa do Rio de Janeiro, foram relatadas. Parasitos do gênero Contracaecum estavam presentes em todos os 11 animais estudados. Co-infecção por Contracaecum pelagicum e C. plagiaticium foi observada em três hospedeiros (27,27%). Achados macroscópicos de necropsia incluíram hiperemia do esôfago e/ou estômago em seis animais (54,54%). Um desses animais (9,09%), parasitado por C. plagiaticium, apresentou área hemorrágica na mucosa gástrica. Os achados histopatológicos demonstraram esofagite com segmento de helminto inserido no epitélio, e discreto infiltrado inflamatório misto com heterófilos e células mononucleares. Estes parasitos podem estar associados a doenças, implicando em morte dos pinguins.(AU)


Assuntos
Animais , Spheniscidae/parasitologia , Nematoides/isolamento & purificação , Hiperemia/veterinária , Esofagite/veterinária , Autopsia/veterinária , Esôfago/patologia , Estômago/patologia
19.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 65(1): 47-54, 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-9861

Resumo

The bumblefoot or pododermatitis is among the diseases with the highest morbidity in Magellanic penguins, sometimes evolving to septicemia and death. Therefore, this study aimed to relate the main species involved in the disorder, as well as the in vitro susceptibility profile of the microorganisms against routine antimicrobial usage in Veterinary Medicine. During two years in vivo material was harvested from 200 footpads (n=100 animals) for microbiological analysis and in vitro susceptibility tests against the Antibiotic enrofloxacin, streptomycin, penicillin and cephalosporin. Bacteria have been identified both as part of permanent and transient microbiota, also being associated to 100% of the pododermatitis cases. The most prevalent genus were Staphylococcus and Corynebacterium. The antibiograms of all the isolated bacteria resulted in greater susceptibility of the strains facing cephalosporin, followed by enrofloxacin, streptomycin and penicillin.(AU)


O bumblefoot ou pododermatite está entre as afecções de maior morbidade em pinguins-de-magalhães, podendo evoluir para septicemia e óbito. Portanto, o presente estudo objetivou relacionar as principais espécies bacterianas envolvidas na afecção, bem como o perfil de susceptibilidade in vitro destes microrganismos frente a antimicrobianos de uso rotineiro em medicina veterinária. Durante o período de dois anos, foi realizada colheita de material in vivo de 200 coxins plantares (n=100 animais) para análise microbiológica e testes de susceptibilidade in vitro frente aos antibióticos enrofloxacina, estreptomicina, penicilina e cefalosporina. Bactérias foram identificadas tanto como parte da microbiota permanente quanto da transitória, bem como estiveram associadas a 100% dos casos de pododermatite. Os gêneros mais prevalentes foram Staphylococcus e Corynebacterium. Os antibiogramas de todas as bactérias isoladas resultaram em maior sensibilidade das cepas frente à cefalosporina, seguida de enrofloxacina, estreptomicina e penicilina.(AU)


Assuntos
Animais , Bactérias/crescimento & desenvolvimento , Bactérias/patogenicidade , Spheniscidae/anormalidades , Spheniscidae/crescimento & desenvolvimento , Spheniscidae/lesões , Sepse/patologia , Sepse/veterinária
20.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-208114

Resumo

O pinguim-de-Magalhães é a espécie de pinguim mais presente em águas jurisdicionais brasileiras e frequente na clínica de animais marinhos, vítimas de desorientação, da poluição, da pesca e outras ações antrópicas. Com o estudo objetivou-se estabelecer as concentrações anestésicas mínimas (CAM) do isofluorano e sevofluorano em pinguinsde-Magalhães e posteriormente avaliá-las sob a influência de diferentes frações inspiradas de O2 (FiO2). Foram utilizados 20 animais adultos, saudáveis e sem distinção quanto ao sexo. Durante a primeira etapa, focou-se no estabelecimento da CAM para ambos os anestésicos. Os animais foram inicialmente submetidos à contenção física e sequencialmente induzidos a anestesia com auxílio de máscara facial, seguindo-se a intubação traqueal, após adequada indução e posterior manutenção sob ventilação controlada, para ambos os halogenados. A determinação da CAM foi realizada de acordo com o delineamento up-and-down. Desta forma, cada animal foi exposto uma única vez a uma concentração anestésica pré-determinada, por um período de 15 minutos, seguido da aplicação de um estímulo elétrico. De acordo com a resposta obtida, o próximo animal foi submetido a uma fração aumentada em 0,1 (resposta positiva) ou reduzida em 0,1 (resposta negativa). Para realização da segunda etapa, 12 animais foram distribuídos entre os grupos isofluorano e sevofluorano, com seis indivíduos em cada um. Todos os animais foram anestesiados e mantidos com 1 CAM de cada halogenado, obtido na primeira etapa, sendo ambos os agentes anestésicos diluídos em frações de 1,0, 0,6, 0,4 e 0,2 de O2. As aves foram mantidas sob anestesia por 80 minutos, sendo que a cada 20 minutos era alterada a fração de O2, por sorteio, seguindo-se um modelo de quadrado latino. Foram monitorados durante a anestesia FC, FR, PAS, PAM, PAD, temperatura, pH, HCO3-, PaO2 e PaCO2 e eletrólitos (Na+ e K+). Os valores de CAM para isofluorano e sevofluorano foram de 1,91 V% e 3,53 V% respectivamente. Diante dos resultados obtidos conclui-se que as FiO2 de 1,0, 0,6 e 0,4 mostram-se seguras para pinguins-deMagalhães anestesiados com 1 CAM de isofluorano ou sevofluorano mantidos sob ventilação controlada.


The Magellanic penguin is the most present penguin species in Brazilian coast. It is frequent in the marine animal clinic, victims of disorientation, pollution, fishing and other anthropic actions. The objective of this study was to establish the minimum anesthetic concentrations (MAC) of isofluorane and sevoflurane in Magellanic penguins and later evaluate them under the influence of different inspired fractions of O2 (FiO2). Twenty adult animals, healthy and without distinction as to sex, were used. During the first stage, we focused on the establishment of MAC for both anesthetics. The animals were initially submitted to physical restraint and sequentially induced anesthesia with the aid of facial mask, followed by tracheal intubation, after adequate induction and subsequent maintenance under controlled ventilation, for both halogenates. MAC determination was performed according to the up-and-down design. In this way, each animal was exposed once to a predetermined anesthetic concentration, for a period of 15 minutes, followed by the application of an electric stimulus. According to the answer obtained, the next animal was submitted increased by 0.1 fraction (positive response) or reduced by 0.1 (negative response). To perform the second step, 12 animals were divided between the isofluorane and sevofluoran groups, with 6 individuals in each. All animals were anesthetized and maintained with 1 MAC of each halogenated, obtained in the first step, both anesthetic agents being diluted in fractions of 1.0, 0.6, 0.4 and 0.2 of O2. The penguins were kept under anesthesia for 80 minutes, and every 20 minutes the O2 fraction was changed, by lot, followed by a Latin square model. They were monitored during anesthesia FC, FR, PAS, MAP, PAD, temperature, pH, HCO3 -, PaO2 and PaCO2 and electrolytes (Na+ and K+). The MAC values for isofluorane and sevoflurane were 1.91 V% and 3.53 V% respectively. In view of these results, FiO2 of 1.0, 0.6 and 0.4 were shown to be safe for Magellanic penguins anesthetized with 1 MAC of isofluorane or sevofluorane maintained under controlled ventilation.

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