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1.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1471184

Resumo

Osteitis deformans (Pagets disease) is a chronic bone disorder characterized by excessive osteoclast-mediated bone resorption followed by new bone formation. The present paper reports this condition in an 18-year-old captive golden lancehead (Bothrops insularis) from Brazil. This patient initially exhibited anorexia and swelling in the middle third of the spine associated with locomotor disability. For diagnosis, radiography, ultrasound, computed tomography, cytology, and microbiological culture were performed. Diagnostic imaging showed bone changes, vertebral fusion, and bone proliferation. Cytology revealed blood cells how toxic heterophiles, reactive monocytes, young red blood cells, and polychromasia compatible with an infectious process. A bacterial culture identified an ampicillin-susceptible strain of Enterococcus faecalis. Antibiotic treatment was promptly started, but the snake died 25 days later. Histopathologically, the bone tissue showed a generalized thickening of the vertebral trabeculae. For the first time, the presence of E. faecalis associated with the development of osteitis deformans in snakes was presented.


Osteíte deformante (Doença de Paget) é um distúrbio ósseo crônico caracterizado por reabsorção óssea excessiva mediada por osteoclastos, seguida por nova formação óssea. O presente trabalho relata essa condição em uma serpente jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) do Brasil de 18 anos. O paciente apresentou inicialmente anorexia e um inchaço no primeiro terço médio da coluna associado com a incapacidade locomotora. O diagnóstico foi estabelecido com o apoio de radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, citologia e cultura microbiológica. O diagnóstico por imagem mostrou alterações ósseas, fusão de vértebras e proliferação óssea. A citologia mostrou células sanguíneas como heterófílos tóxicos, monócitos reativos, células sanguíneas jovens e policromasia compatíveis com um processo infeccioso. A cultura bacteriana identificou uma cepa de Enterococcus faecalis suscetível à ampicilina. O tratamento com antibióticos foi iniciado imediatamente, mas a serpente morreu 25 dias depois. Histopatologicamente, o tecido ósseo mostrou um espessamento generalizado das trabéculas vertebrais. Portanto, foi demonstrado pela primeira vez a presença de E. faecalis associada ao desenvolvimento de osteíte deformante em uma serpente.

2.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1471201

Resumo

Osteitis deformans (Pagets disease) is a chronic bone disorder characterized by excessive osteoclast-mediated bone resorption followed by new bone formation. The present paper reports this condition in an 18-year-old captive golden lancehead (Bothrops insularis) from Brazil. This patient initially exhibited anorexia and swelling in the middle third of the spine associated with locomotor disability. For diagnosis, radiography, ultrasound, computed tomography, cytology, and microbiological culture were performed. Diagnostic imaging showed bone changes, vertebral fusion, and bone proliferation. Cytology revealed blood cells how toxic heterophiles, reactive monocytes, young red blood cells, and polychromasia compatible with an infectious process. A bacterial culture identified an ampicillin-susceptible strain of Enterococcus faecalis. Antibiotic treatment was promptly started, but the snake died 25 days later. Histopathologically, the bone tissue showed a generalized thickening of the vertebral trabeculae. For the first time, the presence of E. faecalis associated with the development of osteitis deformans in snakes was presented.


Osteíte deformante (Doença de Paget) é um distúrbio ósseo crônico caracterizado por reabsorção óssea excessiva mediada por osteoclastos, seguida por nova formação óssea. O presente trabalho relata essa condição em uma serpente jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) do Brasil de 18 anos. O paciente apresentou inicialmente anorexia e um inchaço no primeiro terço médio da coluna associado com a incapacidade locomotora. O diagnóstico foi estabelecido com o apoio de radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, citologia e cultura microbiológica. O diagnóstico por imagem mostrou alterações ósseas, fusão de vértebras e proliferação óssea. A citologia mostrou células sanguíneas como heterófílos tóxicos, monócitos reativos, células sanguíneas jovens e policromasia compatíveis com um processo infeccioso. A cultura bacteriana identificou uma cepa de Enterococcus faecalis suscetível à ampicilina. O tratamento com antibióticos foi iniciado imediatamente, mas a serpente morreu 25 dias depois. Histopatologicamente, o tecido ósseo mostrou um espessamento generalizado das trabéculas vertebrais. Portanto, foi demonstrado pela primeira vez a presença de E. faecalis associada ao desenvolvimento de osteíte deformante em uma serpente.

3.
Pesqui. vet. bras ; 40(7)2020.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-759415

Resumo

ABSTRACT: Several surgical procedures aim to decompress and/or stabilize the lumbosacral (LS) joint of dogs; however, the lumbar interbody fusion technique, by using a cage combined with a bone graft, is the most indicated and used in human medicine. No specific implant is available for application to the canine lumbosacral joint. Thus, this study measured lumbosacral discs in large dogs, determined whether a human cage model could fit the dogs L7-S1 intervertebral space, and developed a LS cage prototype for dogs. Ten cadaveric lumbosacral spines from adult dog weighing 20-35kg were used. The dogs had died for reasons unrelated to this study. The vertebral body dimensions and the L7-S1 intervertebral space occupied by the intervertebral disc were measured by lateral and ventrodorsal radiographs and by computed tomography in the dorsal, sagittal, and transverse views. Measurements were also taken of the anatomical specimens in the sagittal and transverse planes. After measuring the intervertebral discs, the following mean measures were obtained for L7-S1 discs: height 12.23mm, dorsal thickness 3.3mm, central thickness 4mm, ventral thickness 5.5mm, and width 24.74mm. The human lumbar cage models from brands LDR, Baumer Orthopedics, Stryker, Synthes, and Vertebral Technologies, Inc. and cervical stabilization cages from the brands B-Braun and Stryker were evaluated and were found to be unsuitable for large dogs. Cervical human cages had measurements similar to those found in this study; however, due to their quadrangular shape, the possibility of being introduced surgically through the surgical accesses available for the articulation between L7-S1 in dogs without injuring the cauda equina or the L7 root is small. A cage model was then developed using 3D modelling software. It was designed for insertion via dorsal laminectomy in the lateral portions of the intervertebral space. To avoid cauda equina lesion, the implant model was developed to be placed laterally to the midline. The cage surface is serrated to prevent using the locking screw to fix it, thus avoiding further injury to nerve structures. The serrated surfaces are also designed to avoid cage migration and promote stability. The prototype allows graft placement in the surrounding intervertebral space, which is fundamental for fusion through integration between the cage and the endplates as well as for bone growth between and around the cage. It was also considered studies on humans showing that the lateral regions of the endplates support a more considerable load. Biomechanical and in vivo studies on the developed model are necessary to evaluate the actual degree of distraction, mobility and the long-term rate of fusion between L7 and S1 and its possible impact on the adjacent motor units, combined or not with dorsal fixation techniques.


RESUMO: Vários procedimentos cirúrgicos visam descomprimir e/ou estabilizar a articulação lombossacra (LS) de cães; no entanto, a técnica de fusão lombar, usando um cage intersomático combinado com um enxerto ósseo, é a mais indicada e utilizada na medicina humana. Não há implante específico disponível para aplicação na articulação lombossacra canina. Assim, neste estudo foi realizada a mensuração do espaço do disco intervertebral lombossacro de cães de raças grandes, para verificar se algum modelo de cage usado na medicina humana poderia ser usado no espaço intervertebral L7-S1 de cães. O segundo objetivo foi desenvolver um protótipo de cage lombossacro para cães. Foram utilizadas dez colunas lombossacras provenientes de cadáveres de cães adultos com peso entre 20 e 35kg. Os cães vieram a óbito por razões não relacionadas a este estudo. As dimensões do corpo vertebral e o espaço intervertebral L7-S1 ocupado pelo disco intervertebral foram medidos por radiografias laterais e ventrodorsais e por tomografia computadorizada nos cortes dorsal, sagital e transversal. Também foram realizadas mensurações das peças anatômicas nos planos sagital e transversal. Após a mensuração dos discos intervertebrais, foram obtidas as seguintes medidas médias dos discos L7-S1: altura 12,23mm, espessura dorsal 3,3mm, espessura central 4mm, espessura ventral 5,5mm e largura 24,74mm. Os modelos de cage lombar humano das marcas LDR, Baumer Orthopaedics, Stryker, Synthes e Vertebral Technologies, Inc. não possuíam dimensões adequadas para os cães. Cages de estabilização cervical das marcas B-Braun e Stryker também foram avaliados e apresentaram medidas semelhantes às encontradas neste estudo; no entanto, devido à sua forma quadrangular, a possibilidade de serem introduzidos cirurgicamente através das abordagens disponíveis para a articulação entre L7-S1 em cães sem lesionar a cauda equina ou a raiz L7 é pequena. Um modelo de cage foi então desenvolvido usando-se o software de modelagem 3D. Foi projetado para inserção via laminectomia dorsal nas porções laterais do espaço intervertebral. Para evitar a lesão da cauda equina, o modelo de implante foi desenvolvido para ser colocado lateralmente à linha média. A superfície do cage é serrilhada para evitar o uso do parafuso de travamento, evitando-se lesões adicionais às estruturas nervosas. As superfícies serrilhadas também foram projetadas para evitar a migração do cage e promover estabilidade. O protótipo permite a colocação do enxerto no espaço intervertebral circundante, fundamental para a fusão através da integração entre o cage e as placas vertebrais terminais, bem como para o crescimento ósseo entre e ao redor do implante. Também foram considerados estudos em seres humanos que mostraram que as regiões laterais das placas vertebrais terminais suportam uma carga maior. São necessários estudos biomecânicos e in vivo do modelo desenvolvido para avaliar o grau real de distração, mobilidade e a taxa de fusão a longo prazo entre L7 e S1 e seu possível impacto nas unidades motoras adjacentes, quando combinado ou não com técnicas de fixação dorsal.

4.
Pesqui. vet. bras ; 40(7): 546-553, July 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1135656

Resumo

Several surgical procedures aim to decompress and/or stabilize the lumbosacral (LS) joint of dogs; however, the lumbar interbody fusion technique, by using a cage combined with a bone graft, is the most indicated and used in human medicine. No specific implant is available for application to the canine lumbosacral joint. Thus, this study measured lumbosacral discs in large dogs, determined whether a human cage model could fit the dogs' L7-S1 intervertebral space, and developed a LS cage prototype for dogs. Ten cadaveric lumbosacral spines from adult dog weighing 20-35kg were used. The dogs had died for reasons unrelated to this study. The vertebral body dimensions and the L7-S1 intervertebral space occupied by the intervertebral disc were measured by lateral and ventrodorsal radiographs and by computed tomography in the dorsal, sagittal, and transverse views. Measurements were also taken of the anatomical specimens in the sagittal and transverse planes. After measuring the intervertebral discs, the following mean measures were obtained for L7-S1 discs: height 12.23mm, dorsal thickness 3.3mm, central thickness 4mm, ventral thickness 5.5mm, and width 24.74mm. The human lumbar cage models from brands LDR, Baumer Orthopedics, Stryker, Synthes, and Vertebral Technologies, Inc. and cervical stabilization cages from the brands B-Braun and Stryker were evaluated and were found to be unsuitable for large dogs. Cervical human cages had measurements similar to those found in this study; however, due to their quadrangular shape, the possibility of being introduced surgically through the surgical accesses available for the articulation between L7-S1 in dogs without injuring the cauda equina or the L7 root is small. A cage model was then developed using 3D modelling software. It was designed for insertion via dorsal laminectomy in the lateral portions of the intervertebral space. To avoid cauda equina lesion, the implant model was developed to be placed laterally to the midline. The cage surface is serrated to prevent using the locking screw to fix it, thus avoiding further injury to nerve structures. The serrated surfaces are also designed to avoid cage migration and promote stability. The prototype allows graft placement in the surrounding intervertebral space, which is fundamental for fusion through integration between the cage and the endplates as well as for bone growth between and around the cage. It was also considered studies on humans showing that the lateral regions of the endplates support a more considerable load. Biomechanical and in vivo studies on the developed model are necessary to evaluate the actual degree of distraction, mobility and the long-term rate of fusion between L7 and S1 and its possible impact on the adjacent motor units, combined or not with dorsal fixation techniques.(AU)


Vários procedimentos cirúrgicos visam descomprimir e/ou estabilizar a articulação lombossacra (LS) de cães; no entanto, a técnica de fusão lombar, usando um cage intersomático combinado com um enxerto ósseo, é a mais indicada e utilizada na medicina humana. Não há implante específico disponível para aplicação na articulação lombossacra canina. Assim, neste estudo foi realizada a mensuração do espaço do disco intervertebral lombossacro de cães de raças grandes, para verificar se algum modelo de cage usado na medicina humana poderia ser usado no espaço intervertebral L7-S1 de cães. O segundo objetivo foi desenvolver um protótipo de cage lombossacro para cães. Foram utilizadas dez colunas lombossacras provenientes de cadáveres de cães adultos com peso entre 20 e 35kg. Os cães vieram a óbito por razões não relacionadas a este estudo. As dimensões do corpo vertebral e o espaço intervertebral L7-S1 ocupado pelo disco intervertebral foram medidos por radiografias laterais e ventrodorsais e por tomografia computadorizada nos cortes dorsal, sagital e transversal. Também foram realizadas mensurações das peças anatômicas nos planos sagital e transversal. Após a mensuração dos discos intervertebrais, foram obtidas as seguintes medidas médias dos discos L7-S1: altura 12,23mm, espessura dorsal 3,3mm, espessura central 4mm, espessura ventral 5,5mm e largura 24,74mm. Os modelos de cage lombar humano das marcas LDR, Baumer Orthopaedics, Stryker, Synthes e Vertebral Technologies, Inc. não possuíam dimensões adequadas para os cães. Cages de estabilização cervical das marcas B-Braun e Stryker também foram avaliados e apresentaram medidas semelhantes às encontradas neste estudo; no entanto, devido à sua forma quadrangular, a possibilidade de serem introduzidos cirurgicamente através das abordagens disponíveis para a articulação entre L7-S1 em cães sem lesionar a cauda equina ou a raiz L7 é pequena. Um modelo de cage foi então desenvolvido usando-se o software de modelagem 3D. Foi projetado para inserção via laminectomia dorsal nas porções laterais do espaço intervertebral. Para evitar a lesão da cauda equina, o modelo de implante foi desenvolvido para ser colocado lateralmente à linha média. A superfície do cage é serrilhada para evitar o uso do parafuso de travamento, evitando-se lesões adicionais às estruturas nervosas. As superfícies serrilhadas também foram projetadas para evitar a migração do cage e promover estabilidade. O protótipo permite a colocação do enxerto no espaço intervertebral circundante, fundamental para a fusão através da integração entre o cage e as placas vertebrais terminais, bem como para o crescimento ósseo entre e ao redor do implante. Também foram considerados estudos em seres humanos que mostraram que as regiões laterais das placas vertebrais terminais suportam uma carga maior. São necessários estudos biomecânicos e in vivo do modelo desenvolvido para avaliar o grau real de distração, mobilidade e a taxa de fusão a longo prazo entre L7 e S1 e seu possível impacto nas unidades motoras adjacentes, quando combinado ou não com técnicas de fixação dorsal.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Doenças do Cão/cirurgia , Degeneração do Disco Intervertebral/veterinária , Síndrome da Cauda Equina/reabilitação , Síndrome da Cauda Equina/veterinária , Região Lombossacral/cirurgia , Doença Crônica/veterinária
5.
Ci. Rural ; 50(3): e20190359, Apr. 6, 2020. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-25932

Resumo

Congenital malformations are functional and structural changes in organ systems, tissues, or organs that may develop during the embryonic or fetal phase. Spinal cord malformations, such as segmental hypoplasia of the spinal cord (SHSC) and syringomyelia, are rare in bovines. A Girolando calf from Valença, Rio de Janeiro, was admitted to the Veterinary Hospital of Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro because of motor incoordination. Clinical evaluation revealed a 5-cm depression area in the spine at the dorsal line of the thoracic region. Neurological examination revealed reduced proprioception, pelvic limb extension with increased nociceptive activity, and reduced anal reflex. In radiographic examination, the body of the T11 vertebra had a trapezoidal wedge shape with ventral hemivertebra, probable agenesis or hypoplasia of the T11-T12 spinous processes, and fusion of the T9-T10 spinous processes. Myelography revealed extradural spinal compression caused by vertebral malformations. Necropsy showed no spinous processes (T11-T12), cranial stenosis in the medullary canal (T11-T13), and 1-3-mm pores in the white matter of the thoracic spinal cord (T8-T11). Microscopy revealed cystic dilatations in the white matter (T9-T11), cystic areas of varying sizes (T8-T9), and moderate reduction in the gray matter around the central canal of the medulla (T11-T13). Here, we reported the clinical and pathological findings of SHSC and syringomyelia in a Girolando calf. The features should be differentiated from other spinal cord syndromes. Congenital malformations are of economic importance, and their etiology and diagnosis are fundamental to disease control and progenitor-selection programs.(AU)


Malformações congênitas são alterações funcionais e estruturais dos sistemas, tecidos ou órgãos que podem ocorrer na fase embrionária ou fetal. Malformações na medula espinhal, como hipoplasia segmentar da medula espinhal (HSME) e siringomielia, possuem raras descrições em bovinos. Uma bezerra Girolando, proveniente do Município de Valença, RJ, foi atendida no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), com quadro de incoordenação motora. À avaliação clínica, na coluna vertebral, à linha dorsal da região torácica havia uma área com depressão de 5 cm. Ao exame neurológico foi observado propriocepção reduzida, extensão de membros pélvicos com aumento da atividade nociceptiva e redução de reflexo anal. Ao exame radiográfico, o corpo vertebral T11 apresentou forma trapezoidal em cunha com hemivértebra ventral, provável agenesia ou hipoplasia dos processos espinhosos T11-T12 e fusão dos processos espinhosos T9-T10. À mielografia indicou compressão medular extradural provocada pelas malformações vertebrais. À necropsia não foram observados os processos espinhosos T11-T12, o canal medular apresentou estenose cranial (T11-T13) e, na medula espinhal torácica (T8-T11) foram observados poros de 1-3 mm na substância branca. À microscopia, os segmentos T9-T11 apresentaram dilatações císticas na substância branca e os segmentos T8-T9, formações de áreas císticas de tamanhos variados; nos segmentos T11-T13 denotou-se moderada redução da substância cinzenta ao redor do canal central da medula. O presente trabalho tem o objetivo de apresentar os achados clínicos e patológicos desta bezerra Girolando com HSME e siringomielia, que devem ser diferenciadas de outras síndromes da medula espinhal. As malformações congênitas possuem importância econômica e sua etiologia e diagnóstico são fundamentais para a condução de programas de controle de doenças e seleção de progenitores.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Medula Espinal/patologia , Disgenesia da Tireoide/veterinária , Siringomielia , Anormalidades Congênitas , Defeitos do Tubo Neural
6.
Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. (Online) ; 57(4): e163926, 2020. ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1348182

Resumo

Osteitis deformans (Paget's disease) is a chronic bone disorder characterized by excessive osteoclast-mediated bone resorption followed by new bone formation. The present paper reports this condition in an 18-year-old captive golden lancehead (Bothrops insularis) from Brazil. This patient initially exhibited anorexia and swelling in the middle third of the spine associated with locomotor disability. For diagnosis, radiography, ultrasound, computed tomography, cytology, and microbiological culture were performed. Diagnostic imaging showed bone changes, vertebral fusion, and bone proliferation. Cytology revealed blood cells how toxic heterophiles, reactive monocytes, young red blood cells, and polychromasia compatible with an infectious process. A bacterial culture identified an ampicillin-susceptible strain of Enterococcus faecalis. Antibiotic treatment was promptly started, but the snake died 25 days later. Histopathologically, the bone tissue showed a generalized thickening of the vertebral trabeculae. For the first time, the presence of E. faecalisassociated with the development of osteitis deformans in snakes was presented.(AU)


Osteíte deformante (Doença de Paget) é um distúrbio ósseo crônico caracterizado por reabsorção óssea excessiva mediada por osteoclastos, seguida por nova formação óssea. O presente trabalho relata essa condição em uma serpente jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) do Brasil de 18 anos. O paciente apresentou inicialmente anorexia e um inchaço no primeiro terço médio da coluna associado com a incapacidade locomotora. O diagnóstico foi estabelecido com o apoio de radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, citologia e cultura microbiológica. O diagnóstico por imagem mostrou alterações ósseas, fusão de vértebras e proliferação óssea. A citologia mostrou células sanguíneas como heterófílos tóxicos, monócitos reativos, células sanguíneas jovens e policromasia compatíveis com um processo infeccioso. A cultura bacteriana identificou uma cepa de Enterococcus faecalis suscetível à ampicilina. O tratamento com antibióticos foi iniciado imediatamente, mas a serpente morreu 25 dias depois. Histopatologicamente, o tecido ósseo mostrou um espessamento generalizado das trabéculas vertebrais. Portanto, foi demonstrado pela primeira vez a presença de E. faecalis associada ao desenvolvimento de osteíte deformante em uma serpente.(AU)


Assuntos
Animais , Osteíte Deformante/patologia , Osso e Ossos , Tomografia Computadorizada por Raios X , Ultrassonografia , Enterococcus faecalis , Bothrops/microbiologia
7.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 57(4): e163926, 2020. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-33072

Resumo

Osteitis deformans (Paget's disease) is a chronic bone disorder characterized by excessive osteoclast-mediated bone resorption followed by new bone formation. The present paper reports this condition in an 18-year-old captive golden lancehead (Bothrops insularis) from Brazil. This patient initially exhibited anorexia and swelling in the middle third of the spine associated with locomotor disability. For diagnosis, radiography, ultrasound, computed tomography, cytology, and microbiological culture were performed. Diagnostic imaging showed bone changes, vertebral fusion, and bone proliferation. Cytology revealed blood cells how toxic heterophiles, reactive monocytes, young red blood cells, and polychromasia compatible with an infectious process. A bacterial culture identified an ampicillin-susceptible strain of Enterococcus faecalis. Antibiotic treatment was promptly started, but the snake died 25 days later. Histopathologically, the bone tissue showed a generalized thickening of the vertebral trabeculae. For the first time, the presence of E. faecalisassociated with the development of osteitis deformans in snakes was presented.(AU)


Osteíte deformante (Doença de Paget) é um distúrbio ósseo crônico caracterizado por reabsorção óssea excessiva mediada por osteoclastos, seguida por nova formação óssea. O presente trabalho relata essa condição em uma serpente jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) do Brasil de 18 anos. O paciente apresentou inicialmente anorexia e um inchaço no primeiro terço médio da coluna associado com a incapacidade locomotora. O diagnóstico foi estabelecido com o apoio de radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, citologia e cultura microbiológica. O diagnóstico por imagem mostrou alterações ósseas, fusão de vértebras e proliferação óssea. A citologia mostrou células sanguíneas como heterófílos tóxicos, monócitos reativos, células sanguíneas jovens e policromasia compatíveis com um processo infeccioso. A cultura bacteriana identificou uma cepa de Enterococcus faecalis suscetível à ampicilina. O tratamento com antibióticos foi iniciado imediatamente, mas a serpente morreu 25 dias depois. Histopatologicamente, o tecido ósseo mostrou um espessamento generalizado das trabéculas vertebrais. Portanto, foi demonstrado pela primeira vez a presença de E. faecalis associada ao desenvolvimento de osteíte deformante em uma serpente.(AU)


Assuntos
Animais , Osteíte Deformante/patologia , Osso e Ossos , Tomografia Computadorizada por Raios X , Ultrassonografia , Enterococcus faecalis , Bothrops/microbiologia
8.
Neotrop. ichthyol ; 16(3): [e180079], out. 2018. ilus, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-963984

Resumo

A morphological revision is presented here on the cohort Otomorpha, a clade currently interpreted as the most primitive among the large supercohort Clupeocephala. Otomorpha is a morphologically heterogeneous group represented by clupei forms , alepocephaliforms, and ostariophysans (gonorynchiforms, cypriniforms, characiforms, siluriforms, and gymnoti forms) that inhabit various marine and freshwater environments worldwide. Otomorphs have a long (ca. 145 Ma) and diverse fossil record. They are the largest fish teleostean clade worldwide, as well as the largest of the Neotropical Region. While molecular studies strongly confirm the monophyly of Otomorpha, most potential morphological synapomorphies of the group become homoplastic largely due to the peculiar morphological character states (either losses or transformations) present in alepocephaliforms. The fusion of haemal arches with their respective vertebral centra anterior to preural centrum 2 stands as an unambiguous synapomorphy of the clade. The ankylosis or fusion of the extrascapular and parietal bones, and silvery areas associated with the gas bladder are also interpreted as synapomorphies, although they are homoplastic characters mainly due to secondary losses or further transformations of the morphological features in the alepocephaliforms.(AU)


Se realizó una revisión morfológica de la cohorte Otomorpha la que se interpreta como el grupo más primitivo dentro de la gran supercohorte Clupeocephala. Otomorpha incluye peces con una gran diversidad corporal la que está representada por clupeiformes, alopocefáliformes y ostariofisos (gonorinchiformes, cipriniformes, caraciformes, siluriformes y gimnotiformes), los que habitan diversos ambientes marinos y de aguas continentales del planeta. Otomorfos son el grupo de peces más grande a nivel mundial y al mismo tiempo, el más grande de la Región Neotropical. Mientras estudios moleculares confirman la monofilia de Otomorfa, la mayoría de las sinapomorfías morfológicas del grupo se interpretan como homoplásticas debido fundamentalmente a la naturaleza peculiar de ciertos caracteres morfológicos (ya sea pérdidas o transformación de estados de caracteres) de alepocefaliformes. La fusión de los arcos hemales con sus respectivos centros vertebrales anterior al centro preural 2 es una sinapomorfía de la cohorte. La anquilosis o fusión de los huesos extrascapular y parietal y la presencia de áreas plateadas asociadas con la vejiga natatoria son interpretados como sinapomorfías, independientemente de que son caracteres homoplásticos debido a pérdidas o transformaciones de tales caracteres en los alepocefáliformes.(AU)


Assuntos
Peixes/anatomia & histologia , Peixes/genética , Fósseis
9.
Neotrop. ichthyol ; 16(3): e180079, Out. 2018. ilus, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-19934

Resumo

A morphological revision is presented here on the cohort Otomorpha, a clade currently interpreted as the most primitive among the large supercohort Clupeocephala. Otomorpha is a morphologically heterogeneous group represented by clupei forms , alepocephaliforms, and ostariophysans (gonorynchiforms, cypriniforms, characiforms, siluriforms, and gymnoti forms) that inhabit various marine and freshwater environments worldwide. Otomorphs have a long (ca. 145 Ma) and diverse fossil record. They are the largest fish teleostean clade worldwide, as well as the largest of the Neotropical Region. While molecular studies strongly confirm the monophyly of Otomorpha, most potential morphological synapomorphies of the group become homoplastic largely due to the peculiar morphological character states (either losses or transformations) present in alepocephaliforms. The fusion of haemal arches with their respective vertebral centra anterior to preural centrum 2 stands as an unambiguous synapomorphy of the clade. The ankylosis or fusion of the extrascapular and parietal bones, and silvery areas associated with the gas bladder are also interpreted as synapomorphies, although they are homoplastic characters mainly due to secondary losses or further transformations of the morphological features in the alepocephaliforms.(AU)


Se realizó una revisión morfológica de la cohorte Otomorpha la que se interpreta como el grupo más primitivo dentro de la gran supercohorte Clupeocephala. Otomorpha incluye peces con una gran diversidad corporal la que está representada por clupeiformes, alopocefáliformes y ostariofisos (gonorinchiformes, cipriniformes, caraciformes, siluriformes y gimnotiformes), los que habitan diversos ambientes marinos y de aguas continentales del planeta. Otomorfos son el grupo de peces más grande a nivel mundial y al mismo tiempo, el más grande de la Región Neotropical. Mientras estudios moleculares confirman la monofilia de Otomorfa, la mayoría de las sinapomorfías morfológicas del grupo se interpretan como homoplásticas debido fundamentalmente a la naturaleza peculiar de ciertos caracteres morfológicos (ya sea pérdidas o transformación de estados de caracteres) de alepocefaliformes. La fusión de los arcos hemales con sus respectivos centros vertebrales anterior al centro preural 2 es una sinapomorfía de la cohorte. La anquilosis o fusión de los huesos extrascapular y parietal y la presencia de áreas plateadas asociadas con la vejiga natatoria son interpretados como sinapomorfías, independientemente de que son caracteres homoplásticos debido a pérdidas o transformaciones de tales caracteres en los alepocefáliformes.(AU)


Assuntos
Peixes/anatomia & histologia , Peixes/genética , Fósseis
10.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(5): 1427-1432, set.-out. 2018. ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-946896

Resumo

A 10-year-old male Rottweiler was evaluated for a 2-month history of recurrent forelimb weakness. Neurologic examination revealed proprioceptive ataxia, tetraparesis and moderate cervical pain. Disk-associated cervical spondylomyelopathy (CSM) with static lesion at C3-4 was diagnosed based on magnetic resonance imaging (MRI). The dog was surgically treated by a ventral slot procedure and distraction-stabilization of the vertebral bodies through insertion of vertebral screws with transverse connective bars. The patient had favorable clinical outcome. Neurologic assessment performed 120 days after surgery showed absence of neurologic defects. Radiographic assessment performed at the same time indicated adequate spinal cord decompression although vertebral fusion was not achieved. To the authors' knowledge, this is the first case of distraction-stabilization with vertebral (pedicle) screws to treat CSM in a dog. The treatment was well tolerated with no complications and excellent outcome and can be a viable option for this condition.(AU)


Um cão, macho, adulto, Rotweiller de 10 anos de idade, foi atendido com histórico de claudicação do membro torácico esquerdo com evolução para fraqueza havia aproximadamente dois meses. Ao exame neurológico, observou-se ataxia proprioceptiva nos quatro membros e dor cervical moderada. Mediante ressonância magnética, espondilomielopatia cervical disco-associada com a característica estática da compressão C3-C4 foi diagnosticada. Realizou-se cirurgia descompressiva por meio de slot ventral e estabilização-distração com o uso de parafusos vertebrais e barras conectoras. O paciente apresentou evolução clínica favorável do quadro. A evolução foi progressiva e, no último retorno, 120 dias após a cirurgia, não apresentou nenhum déficit neurológico ou sinal de falha do implante nas imagens radiográficas; no entanto, não foi evidenciada fusão vertebral. Pelo conhecimento dos autores, esse é o primeiro relato de EMC disco-associada tratada por distração e estabilização com parafusos vertebrais (pediculares) em um cão. A fixação espinhal por meio do uso de parafusos vertebrais foi uma alternativa viável no caso apresentado.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Cães/anormalidades , Procedimentos Neurocirúrgicos/veterinária , Medula Espinal/cirurgia , Estabilização da Matéria Orgânica
11.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(5): 1427-1432, set.-out. 2018. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-20480

Resumo

A 10-year-old male Rottweiler was evaluated for a 2-month history of recurrent forelimb weakness. Neurologic examination revealed proprioceptive ataxia, tetraparesis and moderate cervical pain. Disk-associated cervical spondylomyelopathy (CSM) with static lesion at C3-4 was diagnosed based on magnetic resonance imaging (MRI). The dog was surgically treated by a ventral slot procedure and distraction-stabilization of the vertebral bodies through insertion of vertebral screws with transverse connective bars. The patient had favorable clinical outcome. Neurologic assessment performed 120 days after surgery showed absence of neurologic defects. Radiographic assessment performed at the same time indicated adequate spinal cord decompression although vertebral fusion was not achieved. To the authors' knowledge, this is the first case of distraction-stabilization with vertebral (pedicle) screws to treat CSM in a dog. The treatment was well tolerated with no complications and excellent outcome and can be a viable option for this condition.(AU)


Um cão, macho, adulto, Rotweiller de 10 anos de idade, foi atendido com histórico de claudicação do membro torácico esquerdo com evolução para fraqueza havia aproximadamente dois meses. Ao exame neurológico, observou-se ataxia proprioceptiva nos quatro membros e dor cervical moderada. Mediante ressonância magnética, espondilomielopatia cervical disco-associada com a característica estática da compressão C3-C4 foi diagnosticada. Realizou-se cirurgia descompressiva por meio de slot ventral e estabilização-distração com o uso de parafusos vertebrais e barras conectoras. O paciente apresentou evolução clínica favorável do quadro. A evolução foi progressiva e, no último retorno, 120 dias após a cirurgia, não apresentou nenhum déficit neurológico ou sinal de falha do implante nas imagens radiográficas; no entanto, não foi evidenciada fusão vertebral. Pelo conhecimento dos autores, esse é o primeiro relato de EMC disco-associada tratada por distração e estabilização com parafusos vertebrais (pediculares) em um cão. A fixação espinhal por meio do uso de parafusos vertebrais foi uma alternativa viável no caso apresentado.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Cães/anormalidades , Procedimentos Neurocirúrgicos/veterinária , Medula Espinal/cirurgia
12.
Atas Saúde Ambient ; 4: 105-112, 27 dez. 2016. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1371552

Resumo

A coluna vertebral é constituída por conjuntos de vértebras conectadas por disco-intervertebrais, que se articulam pela articulação sinovial presente nos processos articulares. Devido a orca (Orcinus orca) e o cavalo (Equus caballus) habitarem ambientes diferentes, a formula vertebral difere numérica e morfologicamente. O objetivo desse trabalho consistiu em identificar diferenças morfológicas e características adaptativas nas colunas vertebrais de Orcinus orca e Equus caballus. A pesquisa foi realizada através de levantamento bibliográfico, descrevendo características como a quantidade, formato e características morfofuncionais adaptativas das vértebras de cada espécie. Foram consideradas referências bibliográficas que descreviam a evolução de cada espécie e artigos científicos relacionados à coluna vertebral de mamíferos aquáticos. Levantou-se que ambas espécies devem ter evoluído a partir de um único modelo de coluna vertebral ancestral, através de pressões ambientais seletivas diferenciais. A quantidade numérica de cada segmento que forma a coluna também mostrou diferenças entre O. orca e E. caballus, sendo que a fusão das cervicais de Atlas a C3 e o fusionamento de C4 a C7 foram as mais notáveis. A fórmula vertebral da Orcinus orca [C7, T11­13, L10­12, Ca20­24 = 50­54] e Equus caballus [C7, T18, L6, S5, Ca15-21 = 51-57] claramente corroboram a hipótese de origem a partir do modelo único.


The spine is composed of a set of vertebrae, connected by intervertebral discs. It is articulated through synovial joints present in the articular processes. Because the orca (Orcinus orca) and the horse (Equus caballus) evolved in different habitats, their vertebral formula differs numerically and morphologically. This study aimed to identify and compare morphological differences and adaptive features of the vertebral column of Orcinus orca and Equus caballus. Data was collected through a literature review on number of vertebrae, vertebral shape and morphofunctional adaptive characters for each subject species and related aquatic mammals. According to the literature, both species must have evolved from a single vertebral column morphological model under differential selective environmental pressures. The number of vertebrae per column segment also differs between O. orca and E. caballus, notably because of cervical vertebrae fusion from Atlas to C3 and C4 to C7. Comparing the vertebral formula of Orcinus orca C7, T11-13, L10-12, Ca20-24 = 50-54, and Equus caballus C7, T18, L6, S5, Ca15-21 = 51-57, clearly corroborates the single model hypothesis.


Assuntos
Animais , Coluna Vertebral/anatomia & histologia , Orca/anatomia & histologia , Variação Anatômica , Cavalos/anatomia & histologia
13.
Pesqui. vet. bras ; 36(2): 123-130, fev. 2016. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-324138

Resumo

O esqueleto de papagaios da espécie Amazona aestiva foi descrito e comparado com representantes de outras espécies do gênero Amazona. Para tanto, foram utilizados 22 exemplares da espécie Amazona aestiva; dois das espécies Amazona vinacea; Amazona rhodocorythae, Amazona farinosa, além de um exemplar das espécies Amazona brasiliensis e Amazona pretrei, doados após morte natural pelo Criadouro Poços de Caldas. Foram realizadas radiografias de corpo inteiro, variando de decúbito lateral direito ou esquerdo, no caso das projeções latero-laterais, e em decúbito dorsal, no caso da projeção ventro-dorsal. Independentemente da espécie, os crânios dos papagaios estudados puderam ser classificados como pró-cinéticos, por apresentarem liberdade de movimentos em sua porção rostral. Na maioria dos casos, a coluna vertebral esteve formada por 12 vértebras cervicais, seis vértebras torácicas livres, sinsacro (formado pela fusão da última vértebra torácica, 7 lombosacrais e uma caudal), cinco vértebras caudais livres e pelo pigóstilo (formado por três vértebras caudais fusionadas) e, apesar de diferenças pontuais, o esqueleto apendicular torácico e pélvico se mostrou muito semelhante ao observado para outros gêneros de aves e, inclusive, não foi possível observar dimorfismo sexual através das características anatômicas dos esqueletos dos papagaios trabalhados.(AU)


This study describes the skeleton of Amazona aestiva parrots and compared it with representatives of other Amazona species. To this end, we used 22 specimens of Amazona aestiva, two specimens each of Amazona vinacea; Amazona rhodocorythae, Amazona farinosa and one specimen each of Amazona brasiliensis and Amazona pretrei donated after natural death by Poços de Caldas Breeding Park. Full body radiographs were taken, in either the right or left lateral decubitus position, in the case of laterolateral projections, and in supine position, in the case of ventrodorsal projection. Regardless of the species, skulls of the parrots were classified as prokinetic, because of free movements in their rostral portion. In most cases, the spine consisted of: 12 cervical vertebrae, six free thoracic vertebrae, synsacrum (formed by the fusion of the last thoracic vertebrae, 7 lumbosacral vertebrae and one caudal vertebrae), five free caudal vertebrae and the pygostyle (formed by three fused caudal vertebrae). Despite punctual differences, thoracic and pelvic appendicular skeleton proved to be very similar to that observed for other genera of birds. In addition, there was no sexual dimorphism considering the anatomical characteristics of the skeletons of parrots analyzed.(AU)


Assuntos
Animais , Amazona/anatomia & histologia , Esqueleto , Radiografia/veterinária , Aves/anatomia & histologia , Papagaios/anatomia & histologia
14.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-222406

Resumo

O tratamento cirúrgico para cães com espondilomielopatia cervical é presumido como o tratamento de eleição. Entretanto, na Medicina Veterinária, estudos biomecânicos e clínicos que propõem a viabilidade da fixação com parafusos vertebrais e barras conectoras, associados ou não a dispositivos que visam aumentar a estabilidade do segmento vertebral cervical de cães, são escassos. O objetivo do presente estudo foi verificar a aplicabilidade e resposta clínica da estabilização vertebral cervical caudal por meio de parafusos poliaxiais monocorticais em pacientes com espondilomielopatia cervical caudal, e analisar as propriedades biomecânicas deste método de fixação em espécimes caninas. No primeiro estudo foram analisados os resultados clínicos da técnica de distração-estabilização vertebral por meio de parafusos vertebrais poliaxiais monocorticais e barras conectoras associados a um distrator intervertebral no tratamento de cinco cães com espondilomielopatia cervical disco-associada. Todos os cães apresentavam tetraparesia ambulatória. A total remissão das manifestações clínicas foi verificada em dois pacientes, dois cães apresentaram manutenção da graduação neurológica, e um apresentou resposta inaceitável, com piora do quadro neurológico. A principal complicação verificada foi o deslocamento ventral do distrator intervertebral. Após um tempo médio de acompanhamento de 15 meses ± 9,5 meses (1 a 26 meses) não foram verificados sinais de fusão vertebral. Desta forma, sugere-se que a técnica utilizada é uma opção viável para o tratamento de cães com espondilomielopatia cervical, embora sua efetividade em promover a fusão das vértebras tratadas ainda deva ser melhor estudada. Em estudo semelhante foram analisados 13 segmentos de colunas vertebrais (C5-T2) de cadáveres caninos que representaram três grupos experimentais. Os grupos foram divididos segundo a condição vertebral avaliada: G1, representado pelas colunas vertebrais íntegras (Grupo Íntegro); G2, representado pelas colunas vertebrais com parafusos poliaxiais monocorticais e barras conectoras (Grupo Poliaxial); e G3, representado pelas colunas vertebrais com parafusos poliaxiais monocorticais e barras conectoras com a adição de uma barra transversal (Grupo Poliaxial com Barra Transversal). Foram avaliados a amplitude de movimento (AM) e zona neutra (ZN) nos eixos de flexão e extensão e torção axial. Os grupos estabilizados demonstraram rigidez significativamente maior em relação ao Grupo Íntegro. Entre os Grupos 1 e 2, para os dois parâmetros e eixos avaliados, houve diferença com valores de p < 0,001, assim como verificado na comparação da amplitude de movimento entre os Grupos 1 e 3. Na comparação da zona neutra entre os Grupos 1 e 3 verificou-se valores de p = 0,009 para torção axial e p = 0,003 para flexão-extensão, porém não houve diferença significativa entre os grupos de espécimes fixados com ou sem barra transversal, concluindo desta forma, que este método de estabilização é efetivo em aumentar a estabilidade da coluna vertebral cervical caudal e a adição de uma barra transversal pode não ser necessária na fixação do segmento estudado.


Surgical treatment for dogs with cervical spondylomyelopathy is presumed to be the treatment of choice. However, in veterinary medicine, biomechanical studies that propose the feasibility of fixation with vertebral screws and connectors bars, associated or not with devices that aim to increase the stability of the cervical vertebral segment of dogs, are scarce. The purpose of the present study was to verify the applicability and clinical response of caudal cervical vertebral stabilization through monocortical polyaxial screws in patients with caudal cervical spondylomyelopathy, and to analyze the biomechanical properties of this fixation method in canine specimens. In the first study, the clinical results of the vertebral distraction-stabilization technique were analyzed by means of monocortical polyaxial vertebral screws and connectors bars associated with an intervertebral distractor in the treatment of five dogs with disc-associated cervical spondylomyelopathy. All dogs had ambulatory tetraparesis. Complete remission of clinical signs was verified in two patients, two dogs showed maintenance of neurological grading, and one presented unacceptable response, with neurological worsening. The main complication observed was ventral displacement of the intervertebral distractor. After a mean follow-up of 15 months ± 9.5 months (1 to 26 months) no signs of spinal fusion were found. Thus, it is suggested that the technique used is a viable option for the treatment of dogs with cervical spondylomyelopathy, although its effectiveness in promoting the fusion of the treated vertebrae should be further studied. In a similar study, 13 vertebral column segments (C5-T2) of canine cadavers representing three experimental groups were analyzed. The groups were divided according to the evaluated vertebral condition: G1, represented by intact vertebral columns (Intact Group); G2, represented by vertebral columns with monocortical polyaxial screws and connector bars (Polyaxial Group); and G3, represented by vertebral columns with monocortical polyaxial screws and connector bars with the addition of a transverse bar (Crosslink Polyaxial Group). Range of motion (ROM) and neutral zone (NZ) in the axes of flexion and extension and axial torsion were evaluated. The stabilized groups showed significantly higher stiffness compared to the Intact Group. Between Groups 1 and 2, for the two parameters and axes evaluated, there was a difference with p values < 0,001, as verified when comparing the range of motion between Groups 1 and 3. In comparing the neutral zone between Groups 1 and 3 were verified values of p = 0,009 for axial torsion and p = 0,003 for flexion-extension, but there was no significant difference between the groups of specimens fixed with or without crosslinks, thus concluding that this stabilization method is effective in increasing the stability caudal cervical spine and the addition of a crosslink may not be necessary for fixation of the studied segment.

15.
Semina Ci. agr. ; 36(4): 2685-2692, jul.-ago. 2015. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-30271

Resumo

Cervical vertebral stenotic myelopathy (CVSM), also known as cervical ataxia or wobbler syndrome, is caused by the narrowing of the medullary canal due to a malformation of the cervical vertebrae, resulting in compression of the spinal cord and neurological alterations such as ataxia, hypermetria, weakness, and abnormal stance. The treatment options can be conservative or surgical, with varied effectiveness. The most appropriate surgical technique in the majority of cases is arthrodesis, providing quick and efficient decompression of the spinal cord. The goal of this case report is to present an equine patient with CVSM that was surgically treated using a new modified cage model. The diagnosis was based on history, clinical signs and radiographic evidence of spinal cord compression between the C3 and C4 vertebrae, after ruling out possible infectious agents. The surgical procedure for the decompression and stabilization of the point of stenosis was performed using a modified Clowards technique and a new cage model fixed with two screws. Evidence of fusion was obtained by periodic radiographs over six months of postoperative care. The new cage model used in this surgery proved to be efficient for the decompression and stabilization of the vertebrae, allowing arthrodesis development and remission of the clinical signs. Fixation of the cage with screws reduces the risk of...(AU)


A mielopatia estenótica cervical (MEC), também conhecida com ataxia cervical ou síndrome de Wobbler, é causada por um estreitamento do canal vertebral devido à malformação das vertebrais cervicais, resultando em uma compressão da medula espinhal e alterações neurológicas como ataxia, fraqueza e postura anormal. As opções de tratamento podem ser conservador ou cirúrgico, sendo que ambos apresentam eficácia variável. A técnica cirúrgica mais apropriada para a maioria dos casos é a artrodese, promovendo rápida e eficiente descompressão da medula espinhal. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um equino com MEC que foi tratado cirurgicamente aplicando-se uma técnica modificada com um novo tipo de cesto metálico. O diagnóstico foi realizado por meio do histórico, sinais clínicos e evidências radiográficas de compressão medular entre as vértebras C3 e C4, após descartar possíveis agentes infecciosos. O procedimento cirúrgico para descompressão e estabilização do ponto de estenose foi realizado utilizando-se a técnica modificada de Cloward e um novo modelo de cesto de aço fixado com dois parafusos. Evidências de fusão foram obtidas por exames radiográficos periódicos durante seis meses de pós-operatório. O novo modelo de cesto de aço utilizado nessa cirurgia provou ser eficiente para descompressão e estabilização das vértebras, permitindo o desenvolvimento da artrodese e...(AU)


Assuntos
Animais , Doenças dos Cavalos , Doenças da Medula Espinal/terapia , Doenças da Medula Espinal/veterinária , Doenças da Medula Espinal/cirurgia , Ataxia/veterinária
16.
Ci. Anim. bras. ; 15(3)2014.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-745038

Resumo

The aim of this study was to describe the main branches of the basilar artery, formation of the arterial circuit and the morphometry of the brain in adult crossbreed horses of both sexes. The setting was made by plastic tube inserted into the common carotid artery with 10% formaldehyde solution. After fixed, latex solution stained with pigment was injected. Craniotomy, morphometry of the brain and dissection were made to identify the main branches of the basilar arteries and the formation of the arterial circuit. The mean and standard error of the mean of the basilar artery was 3.629 cm ± 0.1550 in males and 4.423 cm ± 0.1990 in females (p=0.0037). In all animals the basilar artery originated from the fusion of the vertebral arteries giving rise to caudal cerebellar arteries, different numbers of branches to bulbus and pons, terminal branches and rostral cerebellar arteries. The arteries of the base of the brain depended on the carotid and vertebral-basilar systems. The brain circuit was closed rostrally and caudally in all horses.


O objetivo desta investigação foi caracterizar a morfometria do encéfalo e a formação do circuito arterial em equinos adultos mestiços de ambos os sexos. A fixação foi feita através de cânula plástica introduzida na artéria carótida comum com solução de formaldeído a 10%. Em seguida, foram feitas repleções vasculares com solução aquosa de Petrolátex S65 corado com pigmento Suvinil vermelho. Procedeu-se a craniotomia, remoção e morfometria dos encéfalos e dissecção para a observação das ramificações principais da artéria basilar e formação do circuito arterial. A média mais erro padrão da média do comprimento da artéria basilar foi de3,629 cm ± 0,1550 nos machos e 4,423 cm ± 0,1990 nas fêmeas (p=0,0037). Em todos os equinos dissecados, a artéria basilar originou-se da convergência das artérias vertebrais, emitindo a artéria cerebelar caudal, ramos variados para bulbo e ponte, ramos terminais e artérias cerebelares rostrais. As artérias da base do encéfalo estiveram na dependência dos sistemas carótico e vértebrobasilar. O circuito arterial do cérebro apresentou-se fechado rostral e caudalmente em 100% dos animais dissecados.

17.
Ciênc. anim. bras. (Impr.) ; 15(3): 330-338, Jul-Set. 2014. tab, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1473340

Resumo

The aim of this study was to describe the main branches of the basilar artery, formation of the arterial circuit and the morphometry of the brain in adult crossbreed horses of both sexes. The setting was made by plastic tube inserted into the common carotid artery with 10% formaldehyde solution. After fixed, latex solution stained with pigment was injected. Craniotomy, morphometry of the brain and dissection were made to identify the main branches of the basilar arteries and the formation of the arterial circuit. The mean and standard error of the mean of the basilar artery was 3.629 cm ± 0.1550 in males and 4.423 cm ± 0.1990 in females (p=0.0037). In all animals the basilar artery originated from the fusion of the vertebral arteries giving rise to caudal cerebellar arteries, different numbers of branches to bulbus and pons, terminal branches and rostral cerebellar arteries. The arteries of the base of the brain depended on the carotid and vertebral-basilar systems. The brain circuit was closed rostrally and caudally in all horses.


O objetivo desta investigação foi caracterizar a morfometria do encéfalo e a formação do circuito arterial em equinos adultos mestiços de ambos os sexos. A fixação foi feita através de cânula plástica introduzida na artéria carótida comum com solução de formaldeído a 10%.  Em seguida, foram feitas repleções vasculares com solução aquosa de Petrolátex S65 corado com pigmento Suvinil vermelho. Procedeu-se a craniotomia, remoção e morfometria dos encéfalos e dissecção para a observação das ramificações principais da artéria basilar e formação do circuito arterial. A média mais erro padrão da média do comprimento da artéria basilar foi de 3,629 cm ± 0,1550 nos machos e 4,423 cm ± 0,1990 nas fêmeas (p=0,0037). Em todos os equinos dissecados, a artéria basilar originou-se da convergência das artérias vertebrais, emitindo a artéria cerebelar caudal, ramos variados para bulbo e ponte, ramos terminais e artérias cerebelares rostrais. As artérias da base do encéfalo estiveram na dependência dos sistemas carótico e vértebrobasilar. O circuito arterial do cérebro apresentou-se fechado rostral e caudalmente em 100% dos animais dissecados.


Assuntos
Animais , Artérias/anatomia & histologia , Cavalos/anatomia & histologia , Cérebro/anatomia & histologia , Artéria Basilar/anatomia & histologia , Artéria Vertebral/anatomia & histologia , Dissecação/métodos , Dissecação/veterinária
18.
Ci. Anim. bras. ; 15(3): 330-338, Jul-Set. 2014. tab, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-381325

Resumo

The aim of this study was to describe the main branches of the basilar artery, formation of the arterial circuit and the morphometry of the brain in adult crossbreed horses of both sexes. The setting was made by plastic tube inserted into the common carotid artery with 10% formaldehyde solution. After fixed, latex solution stained with pigment was injected. Craniotomy, morphometry of the brain and dissection were made to identify the main branches of the basilar arteries and the formation of the arterial circuit. The mean and standard error of the mean of the basilar artery was 3.629 cm ± 0.1550 in males and 4.423 cm ± 0.1990 in females (p=0.0037). In all animals the basilar artery originated from the fusion of the vertebral arteries giving rise to caudal cerebellar arteries, different numbers of branches to bulbus and pons, terminal branches and rostral cerebellar arteries. The arteries of the base of the brain depended on the carotid and vertebral-basilar systems. The brain circuit was closed rostrally and caudally in all horses.(AU)


O objetivo desta investigação foi caracterizar a morfometria do encéfalo e a formação do circuito arterial em equinos adultos mestiços de ambos os sexos. A fixação foi feita através de cânula plástica introduzida na artéria carótida comum com solução de formaldeído a 10%.  Em seguida, foram feitas repleções vasculares com solução aquosa de Petrolátex S65 corado com pigmento Suvinil vermelho. Procedeu-se a craniotomia, remoção e morfometria dos encéfalos e dissecção para a observação das ramificações principais da artéria basilar e formação do circuito arterial. A média mais erro padrão da média do comprimento da artéria basilar foi de 3,629 cm ± 0,1550 nos machos e 4,423 cm ± 0,1990 nas fêmeas (p=0,0037). Em todos os equinos dissecados, a artéria basilar originou-se da convergência das artérias vertebrais, emitindo a artéria cerebelar caudal, ramos variados para bulbo e ponte, ramos terminais e artérias cerebelares rostrais. As artérias da base do encéfalo estiveram na dependência dos sistemas carótico e vértebrobasilar. O circuito arterial do cérebro apresentou-se fechado rostral e caudalmente em 100% dos animais dissecados.(AU)


Assuntos
Animais , Cavalos/anatomia & histologia , Cérebro/anatomia & histologia , Artérias/anatomia & histologia , Dissecação/métodos , Dissecação/veterinária , Artéria Basilar/anatomia & histologia , Artéria Vertebral/anatomia & histologia
19.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-217554

Resumo

A estenose lombrossacra degenerativa em cães é muito similar à doença lombossacra degenerativa humana, visto que ambas afetam a cauda equina e podem causar déficits neurológicos, claudicação e dor lombar. Algumas modalidades de tratamentos cirúrgicos já foram propostas e as técnicas que promovem fusão interssomática lombar, com o uso de um cage, são as mais indicadas e utilizadas na medicina humana. Essa técnica atualmente está sendo estudada na medicina veterinária, mas não há ainda um implante específico para a articulação lombossacra de cães. Assim, os objetivos do estudo foram analisar a articulação lombossacra de cães de grande porte, procurar dentre os implantes humanos algum modelo que se adequasse ao espaço intervertebral de L7-S1 nos cães e desenvolver um cage próprio para a espécie, que possa ser utilizado para simplificar sua implantação cirúrgica. Foram utilizados dez segmentos lombossacros de cadáveres de cães entre 20-35kg, divididos em dois grupos, mensurando-se as dimensões dos corpos vertebrais e espaço intervertebral ocupado pelo disco em projeções radiográficas, planos nas tomografias computadorizadas (TC) e cortes nas peças coletadas. Não foram encontrados modelos de cage humano lombossacro com medidas adequadas para cães desse porte. Na comparação entre as medidas mensuradas não houve diferenças estatísticas entre as médias obtidas nas radiografias e tomografias comparadas às feitas nas peças, porém houve diferença estatística na comparação realizada entre a projeção ventro-dorsal radiográfica e plano dorsal tomográfico. Assim, por meio das medidas e da observação anatômica da região, foi possível desenvolver dois modelos de cage, utilizando-se um software de modelagem em 3D, com formatos diferentes, porém com medidas semelhantes, projetados para inserção via laminectomia dorsal nas porções laterais do espaço intervertebral. Na radiografia só foi possível a mensuração em duas projeções, sagital e ventro-dorsal, sendo que apenas o plano sagital permitiu boa mensuração do espaço. Já a tomografia computadorizada permitiu que vários cortes fossem realizados, facilitando o processo de desenvolvimento das próteses. Futuros estudos com os modelos desenvolvidos são necessários para indicação de sua implementação na rotina cirúrgica veterinária.


Degenerative lumbosacral stenosis in dogs is similar to the human degenerative lumbosacral disease, since both affect the cauda equina and may cause neurologic deficit, claudication, and low back pain. Some types of surgical treatment have been already proposed and the techniques that foster lumbar intersomatic fusion using cage are the ones most indicated and used in human medicine. Nowadays, there are studies to evaluate the possibility for treatment in veterinary medicine, but there is still no specific implant for the lumbosacral joint of dogs. Thus, the purpose of the present study was to analyze the lumbosacral joint of large breed dogs, to look for among the human implants some design that fit the intervertebral space of L7-S1 in the dogs and to develop a cage suitable to the species and that may be used to simplify its surgical implantation in the lumbar region. Ten lumbosacral segments of cadavers of dogs, weighing between 20-30kg, were used, and these segments were divided into two groups: one, to measure the dimensions of the vertebral bodies and the other, to measure the intervertebral space occupied by the disk in radiographic projections, planes in Computed Tomography (CT) and sections in the collected segments. No human lumbosacral cage models were found with adequate measures for these dogs. In comparison, between the measurements there was no statistical difference between the mean values of radiographs and tomografies, when compared to the measurements of the segments, but there was statistical difference in the comparison between the radiographic ventrodorsal plane and the tomographic dorsal plane. Thus, by the means of these measurements and by the anatomical observation of the lumbar region it was possible to develop two cage models of cages, using 3D modeling software, with different formats, with the same appearance. These cages have been designed to be inserted via dorsal laminectomy and in the lateral portion of the intervertebral space. Concerning the radiograph, it was only possible to get the measurements in two planes: sagittal and ventrodorsal, and only the sagittal plane permitted good measurement of space when compared to the tomography. On the other hand, the Computed Tomography (CT), with its various slice planes, makes it easier to develop prostheses. Biomechanical and in vivo studies of the developed models are required before their implementation in veterinary surgical routine may be indicated.

20.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-207834

Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar as propriedades biomecânicas da estabilização vertebral cervical caudal de cães ex vivo por meio de pinos bicorticais com polimetilmetacrilato (PMMA) e parafusos poliaxiais monocorticais associados ou não a distrator intersomático. Foram utilizados dez segmentos de colunas vertebrais (C2-T3), coletadas de cadáveres caninos maturos (25-35 kg) que constituíam quatro grupos experimentais, cada um representado por dez espécimes em que o espaço intervertebral entre C6 e C7 representou a unidade vertebral motora (UVM) tratada e C4-C5 e C5-C6 as UVM adjacentes. Os grupos foram divididos segundo a condição avaliada: grupo colunas intactas (Intactas), grupo parafusos poliaxiais monocorticais com distrator intersomático (Poliaxial-C-Distrator); grupo parafusos poliaxiais monocorticais sem distrator intersomático (Poliaxial-S-Distrator) e grupo pinos bicorticais com PMMA (Pin-PMMA). Todos os implantes foram aplicados no corpo vertebral ventral. Os espécimes foram fixados na máquina de ensaios mecânicos em uma posição neutra, livre da ação de forças. Em seguida, foram submetidas a movimentos de extensão e flexão ventral por meio da aplicação de torque de ±2 Nm. O teste biomecânico foi realizado sequencialmente nas colunas vertebrais intactas, no grupo Poliaxial-C-Distrator, no Poliaxial-S-Distrator e no Pin-PMMA. A diferença angular entre as vértebras antes e após a aplicação da carga foi calculada por meio de fotogoniometria após três repetições realizadas para cada movimento (flexão e extensão) em todos os grupos. A rigidez porcentual referente à diferença angular à flexão, extensão e flexão-extensão foi calculada e comparada entre os grupos. A rigidez à flexão entre C6 e C7 para os grupos Poliaxial-C-Distrator, Poliaxial-S-Distrator e Pin-PMMA foi, respectivamente, 72%, 59,88% e 68,58% maior que a rigidez das colunas intactas, sendo essa diferença estatisticamente significativa; à extensão, a rigidez entre C6 e C7 estabilizadas com Poliaxial-C-Distrator, Poliaxial-S-Distrator e Pin-PMMA foi, respectivamente, 92,51%, 89,61% e 90,98% maior que a rigidez das colunas intactas, diferindo significativamente. A rigidez à amplitude de movimento flexão-extensão entre C6 e C7 nos grupos Poliaxial-C-Distrator, Poliaxial-S-Distrator e Pin-PMMA foi, respectivamente, 80,77%, 72,74% e 78,27% maior que a rigidez das colunas intactas, o que diferiu significativamente. Quando a comparação foi realizada entre os tratamentos, não houve diferença significativa na rigidez entre C6 e C7. Não houve incremento significativo da amplitude de movimento das vértebras adjacentes após a estabilização, independentemente do tratamento utilizado. Em conclusão, a fixação monocortical com parafusos poliaxiais foi comparável à estabilização realizada com pinos bicorticais e PMMA. A associação do distrator intervertebral não promoveu aumento da rigidez à fixação com parafusos poliaxiais.


The purpose of this study was to compare the ex vivo biomechanical properties of caudal cervical vertebral stabilization in dogs by use of bicortical pins with polymethylmethacrylate or monocortical polyaxial screws and connecting rods associated or not with intersomatic distractor. Ten cervical spinal columns (C2-T3), harvested from ten adult canine cadavers (body weight ranging from 25 to 35 kg) were used, constituting four experimental groups, each represented by 10 specimens. The intervertebral space between C6 and C7 was considered the motor vertebral unit (UVM) that was treated and C4-C5 and C5-C6 were considered the adjacent UVMs. Groups were divided according to the assessed condition: intact cervical spine group (Intact Group); monocortical polyaxial screw with intersomatic distractor (Polyaxial-C-Distrator Group): monocortical polyaxial screw without intersomatic distractor (Polyaxial-S-Distrator Group) and bicortical pins/polymethylmethacrylate (PMMA) group (Pin-PMMA Group). All implants were applied to the vertebral bodies. All constructs were fixed to a testing machine in a neutral position (free of all testing forces). Afterwards, they were submitted to ventral extension and flexion tests with appliance of a 2 Nm torque. All biomechanical tests were performed sequentially on the intact group, then on Polyaxial-C-Distrator Group, Polyaxial-S-Distrator Group and Pin-PMMA Group. The angular difference between the vertebrae before and after load appliance was measured by photogoniometry after three cycles of each movement (flexion and extension) in all groups. Subsequently, range of motion to flexion, extension and flexion-extension in the intervertebral spaces was measured and compared between the groups. Stiffness to flexion between C6 and C7 in Polyaxial-C-Distrator, Polyaxial-S-Distrator and Pin-PMMA groups was 72%, 59.88% and 68.58% significantly greater than that of the intact group, while stiffness to extension was 92.51%, 89.61% and 90.98% statistically greater, respectively. Stiffness to range of motion in flexion-extension was 80.77%, 72.74% and 78.27% for Polyaxial-C-Distrator, Polyaxial-S-Distrator and Pin-PMMA groups, respectively, which differed significantly from stiffness of intact group. Comparison between treatments was not significantly different as to stiffness between C6 and C7. There was no significant increase in the range of motion of the adjacent vertebrae after stabilization, regardless of the treatment used. In conclusion, monocortical stabilization with polyaxial screws proved to be comparable to the stabilization performed with bicortical pins/PMMA constructs, a consecrated technique. Association of intervertebral distractor did not increase stiffness of the polyaxial screws constructs.

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