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1.
R. bras. Reprod. Anim. ; 44(2): 78-80, abr.-jun. 2020.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-28769

Resumo

A introdução de dispositivos intravaginais em protocolos tradicionais de sincronização do estro (SE) exige contenção física e/ou química, o que pode resultar em estresse e efeitos negativos na fisiologia reprodutiva de animais selvagens. Portanto, o uso de protocolos não invasivos pode ser mais eficaz para o manejo da reprodução ex situ. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do acetato de melengestrol (MGA), na SE de uma fêmea de veado-mão-curta (Mazama nana) e uma de veado-roxo (Mazama nemorivaga). Ambas receberam uma aplicação via intramuscular de 0,25 mg de benzoato de estradiol (Sincrodiol® ) no dia 0 (D0). Entre o D0 e o D7, foi administrado 1 mg/animal/dia de MGA® Premix fracionado em duas porções (0,5 mg pela manhã e 0,5 mg a tarde), misturadas com banana. No D8, um análogo de PGF2α (Cloprostenol - Ciosin® ) foi administrado via intramuscular. Após o tratamento, o estro comportamental (EC) foi avaliado com auxílio de um macho da respectiva espécie desde D9 a D13, primeiramente a cada seis horas e, após o início do EC, a cada quatro horas. As duas fêmeas apresentaram sinais de EC nos dias 12 e 13. Na espécie Mazama nana, o EC teve uma duração aproximada de 16 horas e, na espécie Mazama nemorivaga, 20 horas. Os resultados obtidos neste estudo sugerem a eficácia da dose de 1,0 mg/animal/dia de MGA, fracionada em duas doses, na manipulação estral em fêmeas de veado-mão-curta e veado-roxo, uma vez que ambas demonstraram EC quatro dias após o protocolo de sincronização proposto.(AU)


The introduction of intravaginal devices in traditional estrus synchronization protocols requires physical and/or chemical restraint, which can result in stress and negative effects on the reproductive physiology of wild animals. Therefore, the use of non-invasive protocols might be more effective for the reproductive management ex situ. The objective of this study was to evaluate the efficacy of the melengestrol acetate (MGA) for estrus synchronization of two females: one deer-short-hand (Mazama nana) and one deer-purple (Mazama nemorivaga). Both were given an application of estradiol benzoate (Sincrodiol® ) on day 0 (D0). From D0 to D7, 1 mg/female/day of oral MGA® Premix was fractionated in two administrations (0.5 mg morning and 0.5mg afternoon) mixed with banana. On D8, a PGF2α analogue were given intramuscularly (Cloprostenol - Ciosin® ). After treatment, behavioural estrus was evaluated with the aid of a male of the respective species from D9 to D13, initially every six hours then every four hours after the onset of behavioural estrus. The two females showed behavioural estrus on days 12 and 13. In the Mazama nana, the behavioral estrus had duration of approximately 16 hours and in the Mazama nemorivaga 20 hours. The results obtained in this study suggest the efficacy of 1.0 mg/female/day of MGA fractionated in two doses for the estrus manipulation in deer-short-hand and deer-purple females, since both showed behavioural estrus four days after the proposed synchronization protocol.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Acetato de Melengestrol/análise , Cervos/fisiologia , Sincronização do Estro , Progestinas
2.
Rev. bras. reprod. anim ; 44(2): 78-80, abr.-jun. 2020.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1492617

Resumo

A introdução de dispositivos intravaginais em protocolos tradicionais de sincronização do estro (SE) exige contenção física e/ou química, o que pode resultar em estresse e efeitos negativos na fisiologia reprodutiva de animais selvagens. Portanto, o uso de protocolos não invasivos pode ser mais eficaz para o manejo da reprodução ex situ. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do acetato de melengestrol (MGA), na SE de uma fêmea de veado-mão-curta (Mazama nana) e uma de veado-roxo (Mazama nemorivaga). Ambas receberam uma aplicação via intramuscular de 0,25 mg de benzoato de estradiol (Sincrodiol® ) no dia 0 (D0). Entre o D0 e o D7, foi administrado 1 mg/animal/dia de MGA® Premix fracionado em duas porções (0,5 mg pela manhã e 0,5 mg a tarde), misturadas com banana. No D8, um análogo de PGF2α (Cloprostenol - Ciosin® ) foi administrado via intramuscular. Após o tratamento, o estro comportamental (EC) foi avaliado com auxílio de um macho da respectiva espécie desde D9 a D13, primeiramente a cada seis horas e, após o início do EC, a cada quatro horas. As duas fêmeas apresentaram sinais de EC nos dias 12 e 13. Na espécie Mazama nana, o EC teve uma duração aproximada de 16 horas e, na espécie Mazama nemorivaga, 20 horas. Os resultados obtidos neste estudo sugerem a eficácia da dose de 1,0 mg/animal/dia de MGA, fracionada em duas doses, na manipulação estral em fêmeas de veado-mão-curta e veado-roxo, uma vez que ambas demonstraram EC quatro dias após o protocolo de sincronização proposto.


The introduction of intravaginal devices in traditional estrus synchronization protocols requires physical and/or chemical restraint, which can result in stress and negative effects on the reproductive physiology of wild animals. Therefore, the use of non-invasive protocols might be more effective for the reproductive management ex situ. The objective of this study was to evaluate the efficacy of the melengestrol acetate (MGA) for estrus synchronization of two females: one deer-short-hand (Mazama nana) and one deer-purple (Mazama nemorivaga). Both were given an application of estradiol benzoate (Sincrodiol® ) on day 0 (D0). From D0 to D7, 1 mg/female/day of oral MGA® Premix was fractionated in two administrations (0.5 mg morning and 0.5mg afternoon) mixed with banana. On D8, a PGF2α analogue were given intramuscularly (Cloprostenol - Ciosin® ). After treatment, behavioural estrus was evaluated with the aid of a male of the respective species from D9 to D13, initially every six hours then every four hours after the onset of behavioural estrus. The two females showed behavioural estrus on days 12 and 13. In the Mazama nana, the behavioral estrus had duration of approximately 16 hours and in the Mazama nemorivaga 20 hours. The results obtained in this study suggest the efficacy of 1.0 mg/female/day of MGA fractionated in two doses for the estrus manipulation in deer-short-hand and deer-purple females, since both showed behavioural estrus four days after the proposed synchronization protocol.


Assuntos
Feminino , Animais , Acetato de Melengestrol/análise , Cervos/fisiologia , Progestinas , Sincronização do Estro
3.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202409

Resumo

A região neotropical passa por um período critico em termos de perda da biodiversidade e as biotécnicas reprodutivas podem auxiliar na conservação de recursos neste processo. Entretanto, a aplicação dessas tecnologias para conservação de ungulados não-domésticos reúne muitas limitações, como o pouco conhecimento de sua fisiologia reprodutiva e a necessidade de manejo intensivo dos animais. O uso de protocolos menos invasivos para sincronização do ciclo estral pode trazer vantagens e torná-los aplicáveis a uma gama maior de situações práticas. Visando estabelecer protocolos hormonais não invasivos para realização desta biotécnicas, este trabalho teve por objetivo avaliar alguns aspectos do metabolismo do acetato de melengestrol (MGA) (Experimento 1), administrado pela via oral em fêmeas de veado catingueiro (Mazama gouazoubira) por meio de dosagens dos progestágenos fecais e urinários, e avaliar o seu efeito na manipulação do ciclo estral (Experimento 2 e 3). Para o experimento 1, após a administração do fármaco em dose única as fezes e urina foram coletadas a cada 4 horas por 72 horas. Os resultados mostraram concentrações hormonais, em média, para o pré-tratamento para as fêmeas FMG1; FMG2; FMG3; FMG4; FMG5 em fezes foram respectivamente, de 606,15±291,10; 313,96 ± 95,25; 628,94 ± 382,04; 295,11 ± 95,15; 454,53 ± 140,88,e para urina as medias foram 0,31 ± 0,13; 0,23 ± 0,08; 0,31 ± 0,18; 0,59 ± 0,32; 0,26 ± 0,10. As concentrações médias do pós-tratamento para as fêmeas FMG1; FMG2; FMG3; FMG4; FMG5 em fezes foram respectivamente, de 706,17± 194,35; 257,13±69,88; 373,85±108,69; 503,13 ± 194,46; 970,16± 322, 28, e para urina 0,38 ± 0,12; 0,10± 0,056; 0,49 ± 0,14; 0,89 ± 0,31; 0,17± 0,08, respectivamente. Não foi evidente a ocorrência de picos nos perfis endócrinos após administração de MGA, no entanto foi possível visualizar um pequeno aumento dos níveis em 4 das 5 fêmeas, 16 a 24 horas após ingestão do fármaco. No experimento 2, o medicamento foi oferecido uma vez por dia durante 8 dias e no final do 8o dia foi realizada uma aplicação de cloprostenol sódico. As fêmeas tiveram estro monitorado, sendo possível observar estro comportamental em 3 das 6 fêmeas (50%), Já para o experimento 3, o medicamento foi administrado uma vez por dia durante 7 dias sendo que no final do 2° dia foi feita uma aplicação intramuscular de cloprostenol sódico, o estro foi monitorado duas vezes por dia. Três das 5 fêmeas (60%) apresentaram estro após aplicação do cloprostenol, mostrando a ineficiência do MGA, na dose testada, em inibir o crescimento folicular e ovulação após a luteólise.


The neotropical region is experiencing a critical period in terms of loss of biodiversity, and the development of new reproductive biotechnologies might assist to moderate this reality. However, the application of these technologies for non-domestic ungulates conservation presents important limitations, like the lack of knowledge of their reproductive physiology as well as the need for an intensive handling of the animals. The use of less invasive protocols for the oestrous cycle synchronization could be more advantageous and applicable in a wide variety of practical situations. Therefore, the establishment of new non-invasive hormonal protocols to performing this biotechnology is necessary. The aims of this study were, on the one hand, to assess some aspects of Melengestrol Acetate (MGA) metabolism (Experiment 1) administered orally in brocket deer females (Mazama gouazoubira) through the analysis of faecal and urinary progestagens. For the experiment 1, after the drug administration in a single dose, faeces and urine were collected every 4 hours for 72 hours. The faecal mean hormonal concentrations in the pre-treatment for the females FMG1; FMG2; FMG3; FMG4; FMG5 were 606,15±291,10; 313,96 ± 95,25; 628,94 ± 382,04; 295,11 ± 95,15; 454,53 ± 140,88 respectively, and 0,31 ± 0,13; 0,23 ± 0,08; 0,31 ± 0,18; 0,59 ± 0,32; 0,26 ± 0,10 for urine. With regard to the post-treatment, the faecal mean hormonal concentrations for the females FMG1; FMG2; FMG3; FMG4; FMG5 were 706,17± 194,35; 257,13±69,88; 373,85±108,69; 503,13 ± 194,46; 970,16± 322, 28 respectively, and 0,38 ± 0,12; 0,10± 0,056; 0,49 ± 0,14; 0,89 ± 0,31; 0,17± 0,08 for urine. I was not observed the presence of progestagens peaks in the endocrine profiles after the MGA administration; however, it was possible to visualize a small increase in its levels in 4 of the 5 females from 16 to 24 hours after the drug ingestion. In the experiment 2, the MGA was administered once a day for eight consecutive days, and on the last day, an application of Sodium Cloprostenol was performed. Females were monitored daily and an oestrus behavioural was observed in 3 of the 6 animals (50%).In the experiment 3, the MGA was administered once a day for seven consecutive days, and at the end of the second day, an intramuscular application of Sodium Cloprostenol was performed. Females were monitored twice daily and three of the five females (60%) showed an oestrus behavioural after the cloprostenol application showing the inefficiency of MGA on the initial tested dose to inhibe the follicular growth, anterior ovulation and luteolysis .

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