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1.
Pesqui. vet. bras ; 39(10)2019.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-745506

Resumo

ABSTRACT: Equid alphaherpesvirus 1 (EHV-1) is an important pathogen of horses, associated with respiratory, neurological disease and abortions. As vaccination is not always effective, anti-herpetic therapy may represent an alternative to prevent the losses caused by the infection. We herein investigated the activity of ganciclovir (GCV), an anti-herpetic human drug, in rabbits experimentally infected with EHV-1. Thirty-days-old New Zealand rabbits were allocated in three groups (6 animals each) and submitted to different treatments: G1 (non-infected controls), G2 (inoculated with EHV-1) - 107 TCID50 intranasally - IN) and G3 (inoculated IN with EHV-1 and treated with GCV - 5mg/kg/day for 7 days) and monitored thereafter. All animals of G2 developed systemic signs (moderate to severe apathy, anorexia), ocular discharge and respiratory signs (serous to mucopurulent nasal discharge), including mild to severe respiratory distress. Viremia was detected in all rabbits of G2 for up to 11 days (mean duration = 6.5 days). One animal died after severe respiratory distress and neurological signs (bruxism, opistotonus). In addition, these animals gained less weight than the control (G1) and GCV-treated rabbits (G3) from days 4 to 14pi (p 0.05). The clinical score of rabbits of G2 was statistically higher than the other groups from days 3 to 6pi (p 0.05), demonstrating a more severe disease. In contrast, G3 rabbits did not present systemic signs, presented only a mild and transient nasal secretion and gained more weight than G2 animals (p 0.05). In addition, viremia was detected in only 3 rabbits and was transient (average of 2.3 days). Thus, administration of GCV to rabbits inoculated IN with EHV-1 resulted in an important attenuation of the clinical disease as demonstrated by full prevention of systemic signs, maintenance of weight gain and by drastic reduction in viremia and in the magnitude of respiratory signs. These results are promising towards further testing of GCV as a potential drug for anti-herpetic therapy in horses.


RESUMO: O alfaherpesvírus equino 1 (EHV-1) é um importante patógeno de equinos, associado com doença respiratória, neurológica e abortos. Como a vacinação nem sempre é eficaz, a terapia anti-herpética pode representar uma alternativa para prevenir as perdas causadas pela infecção. Para tal, investigou-se a atividade do ganciclovir (GCV), uma droga anti-herpética de uso humano, em coelhos infectados experimentalmente com o EHV-1. Coelhos da raça Nova Zelândia com 30 dias de idade foram alocados em três grupos (6 animais cada) e submetidos a diferentes tratamentos: G1 (controles não infectados), G2 (inoculados com o EHV-1) - 107 TCID50 intranasal - IN) e G3 (inoculados IN com o EHV-1 e tratados com GCV - 5mg/kg/dia por 7 dias), e monitorados posteriormente. Todos os animais do G2 desenvolveram sinais sistêmicos (apatia moderada a grave, anorexia), secreção ocular e sinais respiratórios (secreção nasal serosa a mucopurulenta), incluindo dificuldade respiratória leve a grave. Viremia foi detectada em todos os coelhos do G2 por até 11 dias (duração média = 6,5 dias). Um animal morreu após dificuldade respiratória grave e sinais neurológicos (bruxismo, opistótono). Além disso, esses animais ganharam menos peso que os coelhos controle (G1) e tratados com GCV (G3) entre os dias 4 e 14pi (p 0,05). O escore clínico de coelhos do G2 foi estatisticamente maior que os demais grupos dos dias 3 a 6pi (p 0,05), demonstrando uma doença mais grave. Em contraste, os coelhos do G3 não apresentaram sinais sistêmicos, apresentaram apenas secreção nasal leve e transiente e ganharam mais peso que os animais do G2 (p 0,05). Além disso, a viremia foi detectada em apenas 3 coelhos e foi transitória (média de 2,3 dias). Assim, a administração de GCV a coelhos inoculados com EHV-1 resultou em uma importante atenuação da doença clínica, como demonstrado pela prevenção completa de sinais sistêmicos, manutenção do ganho de peso e pela redução drástica da viremia e da magnitude dos sinais respiratórios. Estes resultados são promissores para testes adicionais com o GCV para potencial terapêutico anti-herpética em equinos.

2.
Pesqui. vet. bras ; 39(10): 830-836, Oct. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1056901

Resumo

Equid alphaherpesvirus 1 (EHV-1) is an important pathogen of horses, associated with respiratory, neurological disease and abortions. As vaccination is not always effective, anti-herpetic therapy may represent an alternative to prevent the losses caused by the infection. We herein investigated the activity of ganciclovir (GCV), an anti-herpetic human drug, in rabbits experimentally infected with EHV-1. Thirty-days-old New Zealand rabbits were allocated in three groups (6 animals each) and submitted to different treatments: G1 (non-infected controls), G2 (inoculated with EHV-1) - 107 TCID50 intranasally - IN) and G3 (inoculated IN with EHV-1 and treated with GCV - 5mg/kg/day for 7 days) and monitored thereafter. All animals of G2 developed systemic signs (moderate to severe apathy, anorexia), ocular discharge and respiratory signs (serous to mucopurulent nasal discharge), including mild to severe respiratory distress. Viremia was detected in all rabbits of G2 for up to 11 days (mean duration = 6.5 days). One animal died after severe respiratory distress and neurological signs (bruxism, opistotonus). In addition, these animals gained less weight than the control (G1) and GCV-treated rabbits (G3) from days 4 to 14pi (p<0.05). The clinical score of rabbits of G2 was statistically higher than the other groups from days 3 to 6pi (p<0.05), demonstrating a more severe disease. In contrast, G3 rabbits did not present systemic signs, presented only a mild and transient nasal secretion and gained more weight than G2 animals (p<0.05). In addition, viremia was detected in only 3 rabbits and was transient (average of 2.3 days). Thus, administration of GCV to rabbits inoculated IN with EHV-1 resulted in an important attenuation of the clinical disease as demonstrated by full prevention of systemic signs, maintenance of weight gain and by drastic reduction in viremia and in the magnitude of respiratory signs. These results are promising towards further testing of GCV as a potential drug for anti-herpetic therapy in horses.(AU)


O alfaherpesvírus equino 1 (EHV-1) é um importante patógeno de equinos, associado com doença respiratória, neurológica e abortos. Como a vacinação nem sempre é eficaz, a terapia anti-herpética pode representar uma alternativa para prevenir as perdas causadas pela infecção. Para tal, investigou-se a atividade do ganciclovir (GCV), uma droga anti-herpética de uso humano, em coelhos infectados experimentalmente com o EHV-1. Coelhos da raça Nova Zelândia com 30 dias de idade foram alocados em três grupos (6 animais cada) e submetidos a diferentes tratamentos: G1 (controles não infectados), G2 (inoculados com o EHV-1) - 107 TCID50 intranasal - IN) e G3 (inoculados IN com o EHV-1 e tratados com GCV - 5mg/kg/dia por 7 dias), e monitorados posteriormente. Todos os animais do G2 desenvolveram sinais sistêmicos (apatia moderada a grave, anorexia), secreção ocular e sinais respiratórios (secreção nasal serosa a mucopurulenta), incluindo dificuldade respiratória leve a grave. Viremia foi detectada em todos os coelhos do G2 por até 11 dias (duração média = 6,5 dias). Um animal morreu após dificuldade respiratória grave e sinais neurológicos (bruxismo, opistótono). Além disso, esses animais ganharam menos peso que os coelhos controle (G1) e tratados com GCV (G3) entre os dias 4 e 14pi (p<0,05). O escore clínico de coelhos do G2 foi estatisticamente maior que os demais grupos dos dias 3 a 6pi (p<0,05), demonstrando uma doença mais grave. Em contraste, os coelhos do G3 não apresentaram sinais sistêmicos, apresentaram apenas secreção nasal leve e transiente e ganharam mais peso que os animais do G2 (p<0,05). Além disso, a viremia foi detectada em apenas 3 coelhos e foi transitória (média de 2,3 dias). Assim, a administração de GCV a coelhos inoculados com EHV-1 resultou em uma importante atenuação da doença clínica, como demonstrado pela prevenção completa de sinais sistêmicos, manutenção do ganho de peso e pela redução drástica da viremia e da magnitude dos sinais respiratórios. Estes resultados são promissores para testes adicionais com o GCV para potencial terapêutico anti-herpética em equinos.(AU)


Assuntos
Animais , Coelhos , Ganciclovir/uso terapêutico , Herpesvirus Equídeo 1 , Infecções por Herpesviridae/tratamento farmacológico , Doenças Respiratórias/veterinária , Modelos Animais
3.
Pesqui. vet. bras ; 39(10): 830-836, Oct. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-745440

Resumo

Equid alphaherpesvirus 1 (EHV-1) is an important pathogen of horses, associated with respiratory, neurological disease and abortions. As vaccination is not always effective, anti-herpetic therapy may represent an alternative to prevent the losses caused by the infection. We herein investigated the activity of ganciclovir (GCV), an anti-herpetic human drug, in rabbits experimentally infected with EHV-1. Thirty-days-old New Zealand rabbits were allocated in three groups (6 animals each) and submitted to different treatments: G1 (non-infected controls), G2 (inoculated with EHV-1) - 107 TCID50 intranasally - IN) and G3 (inoculated IN with EHV-1 and treated with GCV - 5mg/kg/day for 7 days) and monitored thereafter. All animals of G2 developed systemic signs (moderate to severe apathy, anorexia), ocular discharge and respiratory signs (serous to mucopurulent nasal discharge), including mild to severe respiratory distress. Viremia was detected in all rabbits of G2 for up to 11 days (mean duration = 6.5 days). One animal died after severe respiratory distress and neurological signs (bruxism, opistotonus). In addition, these animals gained less weight than the control (G1) and GCV-treated rabbits (G3) from days 4 to 14pi (p<0.05). The clinical score of rabbits of G2 was statistically higher than the other groups from days 3 to 6pi (p<0.05), demonstrating a more severe disease. In contrast, G3 rabbits did not present systemic signs, presented only a mild and transient nasal secretion and gained more weight than G2 animals (p<0.05). In addition, viremia was detected in only 3 rabbits and was transient (average of 2.3 days)...(AU)


O alfaherpesvírus equino 1 (EHV-1) é um importante patógeno de equinos, associado com doença respiratória, neurológica e abortos. Como a vacinação nem sempre é eficaz, a terapia anti-herpética pode representar uma alternativa para prevenir as perdas causadas pela infecção. Para tal, investigou-se a atividade do ganciclovir (GCV), uma droga anti-herpética de uso humano, em coelhos infectados experimentalmente com o EHV-1. Coelhos da raça Nova Zelândia com 30 dias de idade foram alocados em três grupos (6 animais cada) e submetidos a diferentes tratamentos: G1 (controles não infectados), G2 (inoculados com o EHV-1) - 107 TCID50 intranasal - IN) e G3 (inoculados IN com o EHV-1 e tratados com GCV - 5mg/kg/dia por 7 dias), e monitorados posteriormente. Todos os animais do G2 desenvolveram sinais sistêmicos (apatia moderada a grave, anorexia), secreção ocular e sinais respiratórios (secreção nasal serosa a mucopurulenta), incluindo dificuldade respiratória leve a grave. Viremia foi detectada em todos os coelhos do G2 por até 11 dias (duração média = 6,5 dias). Um animal morreu após dificuldade respiratória grave e sinais neurológicos (bruxismo, opistótono). Além disso, esses animais ganharam menos peso que os coelhos controle (G1) e tratados com GCV (G3) entre os dias 4 e 14pi (p<0,05). O escore clínico de coelhos do G2 foi estatisticamente maior que os demais grupos dos dias 3 a 6pi (p<0,05), demonstrando uma doença mais grave. Em contraste, os coelhos do G3 não apresentaram sinais sistêmicos, apresentaram apenas secreção nasal leve e transiente e ganharam mais peso que os animais do G2 (p<0,05). Além disso, a viremia foi detectada em apenas 3 coelhos e foi transitória (média de 2,3 dias)...(AU)


Assuntos
Animais , Coelhos , Ganciclovir/uso terapêutico , Herpesvirus Equídeo 1 , Infecções por Herpesviridae/tratamento farmacológico , Doenças Respiratórias/veterinária , Modelos Animais
4.
R. bras. Parasitol. Vet. ; 25(1): 99-104, Jan.-Mar.2016. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-23147

Resumo

An evaluation was made of the kinetics and avidity of anti-Toxocara antibodies (IgG) in rabbits experimentally infected with embryonated Toxocara canis eggs. Seventeen four month old New Zealand White rabbits were distributed into two groups. In the experimental group, twelve rabbits were infected orally with 1,000 embryonated T. canis eggs. A second group (n = 5), uninfected, was used as a control. Serum samples were collected for analysis on days 7, 14, 21, 28 and 60 post-infection (DPI). An indirect ELISA test was performed to evaluate the reactivity index (RI) of IgG anti-T. canis antibodies and to calculate the avidity index (AI). The animals showed seroconversion from the 14th DPI, with high AI (over 50%) except for one animal, which presented an intermediate AI. At 60 DPI, all the animals were seropositive and maintained a high AI. The data indicated that specific IgG antibodies formed early (14 DPI) in rabbits infected with T. canis, with a high avidity index that persisted throughout the course of the infection.(AU)


O objetivo deste estudo foi o de avaliar a cinética e a avidez de anticorpos anti-Toxocara canis, em coelhas infectadas experimentalmente com ovos embrionados de Toxocara canis. Foram utilizados 17 coelhos New Zealand de linhagem branca, com quatro meses de idade, distribuídos em dois grupos. No grupo experimental, doze coelhas foram infectadas, oralmente, com 1.000 ovos larvados de T. canis. Um segundo grupo (n=5), não infectado, foi utilizado como controle. Nos dias 7, 14, 21, 28 e 60 pós-infecção (DPI), foram coletadas amostras de soro para análise. O teste de ELISA indireto foi realizado para avaliar o índice de reatividade (IR) de anticorpos IgG anti-T. canis e para cálculo do índice de avidez (IA). A soroconversão nos animais ocorreu a partir do140 DPI, com verificação de alto IA (superior a 50%), com exceção de um animal, que apresentou médio IA. Aos 60 DPI, todos os animais foram soropositivos e mantiveram alto IA. Os dados mostram que em coelhos infectados por T. canis, anticorpos IgG específicos formam-se precocemente (14 DPI), apresentando alto índice de avidez e que se mantém durante o curso da infecção.(AU)


Assuntos
Animais , Técnica de Imunoensaio Enzimático de Multiplicação , Técnica de Imunoensaio Enzimático de Multiplicação/veterinária , Toxocara/patogenicidade , Coelhos/parasitologia , Toxocaríase/imunologia
5.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-743458

Resumo

Abstract An evaluation was made of the kinetics and avidity of anti-Toxocara antibodies (IgG) in rabbits experimentally infected with embryonated Toxocara canis eggs. Seventeen four month old New Zealand White rabbits were distributed into two groups. In the experimental group, twelve rabbits were infected orally with 1,000 embryonated T. canis eggs. A second group (n = 5), uninfected, was used as a control. Serum samples were collected for analysis on days 7, 14, 21, 28 and 60 post-infection (DPI). An indirect ELISA test was performed to evaluate the reactivity index (RI) of IgG anti-T. canis antibodies and to calculate the avidity index (AI). The animals showed seroconversion from the 14th DPI, with high AI (over 50%) except for one animal, which presented an intermediate AI. At 60 DPI, all the animals were seropositive and maintained a high AI. The data indicated that specific IgG antibodies formed early (14 DPI) in rabbits infected with T. canis, with a high avidity index that persisted throughout the course of the infection.


Resumo O objetivo deste estudo foi o de avaliar a cinética e a avidez de anticorpos anti-Toxocara canis, em coelhas infectadas experimentalmente com ovos embrionados de Toxocara canis. Foram utilizados 17 coelhos New Zealand de linhagem branca, com quatro meses de idade, distribuídos em dois grupos. No grupo experimental, doze coelhas foram infectadas, oralmente, com 1.000 ovos larvados de T. canis. Um segundo grupo (n=5), não infectado, foi utilizado como controle. Nos dias 7, 14, 21, 28 e 60 pós-infecção (DPI), foram coletadas amostras de soro para análise. O teste de ELISA indireto foi realizado para avaliar o índice de reatividade (IR) de anticorpos IgG anti-T. canis e para cálculo do índice de avidez (IA). A soroconversão nos animais ocorreu a partir do140 DPI, com verificação de alto IA (superior a 50%), com exceção de um animal, que apresentou médio IA. Aos 60 DPI, todos os animais foram soropositivos e mantiveram alto IA. Os dados mostram que em coelhos infectados por T. canis, anticorpos IgG específicos formam-se precocemente (14 DPI), apresentando alto índice de avidez e que se mantém durante o curso da infecção.

6.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-222120

Resumo

Ornithodoros fonsecai é um carrapato argasídeo endêmico do Brasil, descrito do município de Bonito, no estado Mato Grosso do Sul. Posteriormente, alguns exemplares foram encontrados no município de Nobres, estado do Mato Grosso, e no município de Crateús, estado do Ceará. Ornithodoros brasiliensis é um carrapato também endêmico restrito do estado do Rio Grande do Sul. Ambas as espécies são agressivas para o homem, causando febre, dor e intensa resposta inflamatória no local da picada. O papel desses carrapatos como vetores de patógenos ainda é desconhecido, mas não deve ser descartado, uma vez que suas picadas causam lesões inflamatórias em humanos como já foi previamente reportado. Anaplasma marginale é uma bactéria gram-negativa, intracelular obrigatória parasita de eritrócitos causadora anaplasmose bovina. A diversidade genética desta bactéria vem sendo caracterizada com base na sequência das proteínas de superfície (MSPs) sendo possível identificar as diferentes estirpes geográficas de acordo com as diferenças nas sequências de aminoácidos. Para diminuir o uso de animais de laboratório, estudos têm avaliado a relação patógeno-hospedeiro e transmissão transestadial utilizando alimentação artificial através de membranas. O presente estudo tem como objetivo geral alimentar artificialmente ninfas (N2 e N3) de O. fonsecai e O. brasiliensis utilizando sangue de bezerros naturalmente infectado com A. marginale, e sangue de coelhos experimentalmente infectados com a mesma bactéria a fim de verificar a capacidade de infecção desses carrapatos e a ocorrência da transmissão transestadial do patógeno. Para o sistema de alimentação, membranas de parafilme e câmaras foram adaptadas. As ninfas foram pesadas e separadas em grupos para cada repetição do experimento. Esfregaços sanguíneos foram feitos a fim de verificar a presença de A. marginale. As amostras de sangue coletadas e os carrapatos, após a muda, foram submetidos à extração de DNA, PCR convencional para seus respectivos genes endógenos, PCR em tempo real quantitativa para o gene msp1 e semi-nested PCR para o gene msp1. Dentre as três alimentações artificiais de ninfas de O. fonsecai utilizando sangue de bezerros, apenas em uma foram obtidas ninfas positivas (28,5%) para A. marginale. Já as ninfas de O. brasiliensis alimentadas artificialmente submetidas apenas a uma alimentação, foram todas negativas para a bactéria. Ninfas de O. fonsecai e O. brasiliensis foram submetidas a quatro repetições de alimentação pela membrana utilizando sangue de coelhos. Vinte e cinco por cento das ninfas de O. fonsecai foram positivas na transmissão, enquanto 36,8% das ninfas de O. brasiliensis mostraram positividade para a bactéria. Conclui-se que as ninfas das espécies O. fonsecai e O. brasiliensis foram hábeis de se alimentarem artificialmente por membrana, usando sangue de bezerro e de coelho. Ambas as espécies se infectaram com A. marginale durante a alimentação artificial e foram capazes de transmitir o patógeno transestadialmente.


Ornithodoros fonsecai is an argasid tick endemic to Brazil, described from municipality of Bonito, in the state of Mato Grosso do Sul. Later, some specimens were found in the municipality of Nobres, state of Mato Grosso, and municipality of Crateús, state of Ceará. Ornithodoros brasiliensis is a tick also endemic restricted to the state of Rio Grande do Sul. Both species are aggressive to humans, causing fever, pain and intense inflammatory response at the site of the bite. The role of these ticks as vectors of pathogens is still unknown, but it should not be ruled out, since their bites cause intense inflammatory lesions in humans as previously reported. Anaplasma marginale is a gram-negative, mandatory intracellular erythrocyte parasite that causes bovine anaplasmosis. The genetic diversity of this bacterium has been characterized based on the sequence of surface proteins (MSPs) and it is possible to identify the different geographical strains according to the differences in the amino acid sequences. To reduce the use of laboratory animals, studies evaluate the host-pathogen relationship and transstadial transmission using artificial feeding through membranes. The present study has the general objective of artificially feeding nymphs (N2 and N3) of O. fonsecai and O. brasiliensis using blood from calves naturally infected with A. marginale, and blood from rabbits experimentally infected with the same bacteria in order to verify the ability of these ticks to infect and the occurrence of transstadial transmission of the pathogen. For the feeding system, parafilm membranes and chambers were adapted. The nymphs were weighed and separated into groups for each repetition of the experiment. The blood samples collected and the ticks, after molting, were submitted to DNA extraction, conventional PCR for their respective endogenous genes, quantitative real-time PCR for the msp1 gene and semi-nested PCR for the msp1 gene. Among the three artificial feedings of O. fonsecai nymphs using blood from calves, only one was obtained positive nymphs (28.5%) for A. marginale. The nymphs of O. brasiliensis fed artificially submitted to only one feeding, were all negative for the bacteria. Nymphs of O. fonsecai and O. brasiliensis were subjected to four repetitions of feeding through the membrane using blood from rabbits. Twenty-five percent of O. fonsecai nymphs were positive in transmission, while 36.8% of O. brasiliensis nymphs were positive for the bacterium. It was concluded that the nymphs of the species O. fonsecai and O. brasiliensis were able to feed artificially by membrane, using blood from calves and rabbits. Both species became infected with A. marginale during artificial feeding and were able to transmit the pathogen transstally.

7.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220388

Resumo

Ornithodoros fonsecai é um carrapato argasídeo endêmico do Brasil, descrito do município de Bonito, no estado Mato Grosso do Sul. Posteriormente, alguns exemplares foram encontrados no município de Nobres, estado do Mato Grosso, e no município de Crateús, estado do Ceará. Ornithodoros brasiliensis é um carrapato também endêmico restrito do estado do Rio Grande do Sul. Ambas as espécies são agressivas para o homem, causando febre, dor e intensa resposta inflamatória no local da picada. O papel desses carrapatos como vetores de patógenos ainda é desconhecido, mas não deve ser descartado, uma vez que suas picadas causam lesões inflamatórias em humanos como já foi previamente reportado. Anaplasma marginale é uma bactéria gram-negativa, intracelular obrigatória parasita de eritrócitos causadora anaplasmose bovina. A diversidade genética desta bactéria vem sendo caracterizada com base na sequência das proteínas de superfície (MSPs) sendo possível identificar as diferentes estirpes geográficas de acordo com as diferenças nas sequências de aminoácidos. Para diminuir o uso de animais de laboratório, estudos têm avaliado a relação patógeno-hospedeiro e transmissão transestadial utilizando alimentação artificial através de membranas. O presente estudo tem como objetivo geral alimentar artificialmente ninfas (N2 e N3) de O. fonsecai e O. brasiliensis utilizando sangue de bezerros naturalmente infectado com A. marginale, e sangue de coelhos experimentalmente infectados com a mesma bactéria a fim de verificar a capacidade de infecção desses carrapatos e a ocorrência da transmissão transestadial do patógeno. Para o sistema de alimentação, membranas de parafilme e câmaras foram adaptadas. As ninfas foram pesadas e separadas em grupos para cada repetição do experimento. Esfregaços sanguíneos foram feitos a fim de verificar a presença de A. marginale. As amostras de sangue coletadas e os carrapatos, após a muda, foram submetidos à extração de DNA, PCR convencional para seus respectivos genes endógenos, PCR em tempo real quantitativa para o gene msp1 e semi-nested PCR para o gene msp1. Dentre as três alimentações artificiais de ninfas de O. fonsecai utilizando sangue de bezerros, apenas em uma foram obtidas ninfas positivas (28,5%) para A. marginale. Já as ninfas de O. brasiliensis alimentadas artificialmente submetidas apenas a uma alimentação, foram todas negativas para a bactéria. Ninfas de O. fonsecai e O. brasiliensis foram submetidas a quatro repetições de alimentação pela membrana utilizando sangue de coelhos. Vinte e cinco por cento das ninfas de O. fonsecai foram positivas na transmissão, enquanto 36,8% das ninfas de O. brasiliensis mostraram positividade para a bactéria. Conclui-se que as ninfas das espécies O. fonsecai e O. brasiliensis foram hábeis de se alimentarem artificialmente por membrana, usando sangue de bezerro e de coelho. Ambas as espécies se infectaram com A. marginale durante a alimentação artificial e foram capazes de transmitir o patógeno transestadialmente.


Ornithodoros fonsecai is an argasid tick endemic to Brazil, described from municipality of Bonito, in the state of Mato Grosso do Sul. Later, some specimens were found in the municipality of Nobres, state of Mato Grosso, and municipality of Crateús, state of Ceará. Ornithodoros brasiliensis is a tick also endemic restricted to the state of Rio Grande do Sul. Both species are aggressive to humans, causing fever, pain and intense inflammatory response at the site of the bite. The role of these ticks as vectors of pathogens is still unknown, but it should not be ruled out, since their bites cause intense inflammatory lesions in humans as previously reported. Anaplasma marginale is a gram-negative, mandatory intracellular erythrocyte parasite that causes bovine anaplasmosis. The genetic diversity of this bacterium has been characterized based on the sequence of surface proteins (MSPs) and it is possible to identify the different geographical strains according to the differences in the amino acid sequences. To reduce the use of laboratory animals, studies evaluate the host-pathogen relationship and transstadial transmission using artificial feeding through membranes. The present study has the general objective of artificially feeding nymphs (N2 and N3) of O. fonsecai and O. brasiliensis using blood from calves naturally infected with A. marginale, and blood from rabbits experimentally infected with the same bacteria in order to verify the ability of these ticks to infect and the occurrence of transstadial transmission of the pathogen. For the feeding system, parafilm membranes and chambers were adapted. The nymphs were weighed and separated into groups for each repetition of the experiment. The blood samples collected and the ticks, after molting, were submitted to DNA extraction, conventional PCR for their respective endogenous genes, quantitative real-time PCR for the msp1 gene and semi-nested PCR for the msp1 gene. Among the three artificial feedings of O. fonsecai nymphs using blood from calves, only one was obtained positive nymphs (28.5%) for A. marginale. The nymphs of O. brasiliensis fed artificially submitted to only one feeding, were all negative for the bacteria. Nymphs of O. fonsecai and O. brasiliensis were subjected to four repetitions of feeding through the membrane using blood from rabbits. Twenty-five percent of O. fonsecai nymphs were positive in transmission, while 36.8% of O. brasiliensis nymphs were positive for the bacterium. It was concluded that the nymphs of the species O. fonsecai and O. brasiliensis were able to feed artificially by membrane, using blood from calves and rabbits. Both species became infected with A. marginale during artificial feeding and were able to transmit the pathogen transstally.

8.
Semina Ci. agr. ; 35(1): 357-364, Jan.-Feb.2014. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-25953

Resumo

Toxocaríase, causada geralmente pelo Toxocara canis, é uma importante zoonose de distribuição mundial. Hospedeiros paratênicos têm sido utilizados para obtenção de informações sobre a transmissão de T. canis. A transmissão transmamária em murinos infectados experimentalmente foi observada com a recuperação de larvas. O objetivo do presente estudo foi de avaliar a possibilidade de transmissão transmamária de Toxocara canis em coelhos, pela detecção direta de larvas no leite. Dezessete coelhas (Nova Zelândia branca) púberes e virgens foram distribuídas em dois grupos. Doze fêmeas foram infectadas com 1000 ovos embrionados de T. canis (Grupo Infectado), por via oral, enquanto outras cinco coelhas foram mantidas sem infecção (Grupo Controle). Um mês após a inoculação, as coelhas foram acasaladas. Nos dias +7, +14 e +21 após o nascimento dos filhotes, foram coletados, por ordenha manual, 500μL de leite, em três lactações consecutivas. A recuperação de larvas foi determinada pelo uso da técnica de centrífugo-sedimentação com formol-éter. A técnica de ELISA foi empregada para confirmar a produção de anticorpos (IgG) anti-T. canis pelas fêmeas infectadas. Observou-se a presença de larvas em cinco das doze (41,7%) coelhas por amostra. As larvas foram recuperadas exclusivamente nos dias +7, +14 de lactação. A detecção foi observada em diferentes lactações. Não houve diferença significativa entre o número de larvas na mesma lactação ou entre as diferentes lactações. Anticorpos anti-T. canis foram detectados em todas as coelhas infectadas. Em conclusão, a presença de larvas no leite de coelhas sugere a possibilidade de transmissão lactogênica em hospedeiros paratênicos. Ademais, a técnica empregada no estudo permite a recuperação de larvas diretamente do leite.(AU)


Toxocariasis, caused most commonly by Toxocara canis, is an important cosmopolitan zoonosis. Paratenic hosts have been employed to provide knowledge regard to the transmission of toxocariasis. Transmammary transmission in murine experimentally infected was observed based on the recovery of larvae from the tissue. The aim of this study was to evaluate the possibility of transmammary transmission of Toxocara canis in rabbits by detecting larvae directly in milk. Seventeen sexually mature virgin white New Zealand female rabbits were divided into two groups. Twelve animals were orally inoculated with 1,000 T. canis embryonated eggs (infected group), and five animals remained uninfected (control group). One month following the infection, the females were mated. Manual collection of 500 μL of milk from each rabbit was performed on days +7, +14 and +21 of lactation for three consecutive lactations. The recovery of larvae was determined via a centrifuge-sedimentation technique using ether and formalin solutions. ELISA test was run to confirm the production of anti-T. canis antibodies (IgG) by infected rabbits. The presence of larvae was observed in milk samples from 5 (41.7%) of the 12 infected rabbits. The total number of recovered larvae was 20, ranging from 1 to 4 larvae per lactation/rabbit. Larvae were recovered exclusively on days 7 and 14 of lactation. Recovery was verified in different lactations. No significant difference was observed with respect to the number of larvae either in the same lactation period or in different lactation periods. Anti-T. canis antibodies were detected in all infected rabbits. In conclusion, the presence of larvae in rabbit milk samples suggests the possibility of galactogenic transmission of T. canis in paratenic hosts. Moreover, the technique employed in this study allows for the recovery of larvae directly from milk.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Coelhos , Toxocaríase/diagnóstico , Toxocara canis/embriologia , Toxocara canis/isolamento & purificação , Leite/parasitologia
9.
R. bras. Parasitol. Vet. ; 20(2): 121-126, 2011. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-4876

Resumo

Hemograms and acute-phase proteins in adult male New Zealand White rabbits that had been experimentally infected orally with sporulated oocysts of Eimeria stiedai were evaluated over a 28-day period. Fifty animals were used, divided into two groups: group A infected with 1 × 104 sporulated oocysts of E. stiedai and group B inoculated with distilled water. On the seventh day after infection, the infected animals presented anemia and leukocytosis with neutrophilia and monocytosis. Protein fractionation by means of electrophoresis identified 19 acute-phase proteins with molecular weights ranging from 24 to 238 kD. Ceruloplasmin, transferrin and haptoglobin showed high levels on the seventh day after infection, with gradual increases in their concentrations until the end of the experimental period. Thus, from the data of the present study, E. stiedai is considered to be a pyogenic etiological agent for which the infection level can be monitored through the leukocyte count and serum concentrations of ceruloplasmin, transferrin and haptoglobin, and these can be recommended as complementary tests.(AU)


O hemograma e proteínas de fase aguda foram avaliados durante 28 dias em coelhos adultos, machos, raça branco Nova Zelândia, infectados experimentalmente, via oral, com oocistos esporulados de Eimeria stiedai. Foram usados 50 animais distribuídos em dois grupos: grupo A infectado com 1 × 104 oocistos esporulados de E. stiedai e grupo B inoculado com água destilada. No 7º dia após a infecção (dpi), os animais infectados tiveram anemia, leucocitose com neutrofilia e monocitose. O método de fracionamento de proteínas por eletroforese identificou 19 proteínas de fase aguda com pesos moleculares que variaram entre 24 e 238 kD. A ceruloplasmina, transferrina e haptoglobina tiveram níveis elevados no 7° dpi com aumento progressivo de suas concentrações até o término do período experimental. Desta forma, considerando-se os dados encontrados no presente estudo, E. stiedai é considerado um agente etiológico piogênico que pode ter sua infecção monitorada por determinação do leucograma e das concentrações séricas de ceruloplasmina, transferrina e haptoglobina, podendo ser estes recomendados como exames complementares.(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Coelhos , Coelhos/parasitologia , Hematologia , Eimeria/isolamento & purificação , Coccidiose/prevenção & controle , Proteínas de Fase Aguda/análise
10.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-441901

Resumo

Hemograms and acute-phase proteins in adult male New Zealand White rabbits that had been experimentally infected orally with sporulated oocysts of Eimeria stiedai were evaluated over a 28-day period. Fifty animals were used, divided into two groups: group A infected with 1 × 10(4) sporulated oocysts of E. stiedai and group B inoculated with distilled water. On the seventh day after infection, the infected animals presented anemia and leukocytosis with neutrophilia and monocytosis. Protein fractionation by means of electrophoresis identified 19 acute-phase proteins with molecular weights ranging from 24 to 238 kD. Ceruloplasmin, transferrin and haptoglobin showed high levels on the seventh day after infection, with gradual increases in their concentrations until the end of the experimental period. Thus, from the data of the present study, E. stiedai is considered to be a pyogenic etiological agent for which the infection level can be monitored through the leukocyte count and serum concentrations of ceruloplasmin, transferrin and haptoglobin, and these can be recommended as complementary tests.


O hemograma e proteínas de fase aguda foram avaliados durante 28 dias em coelhos adultos, machos, raça branco Nova Zelândia, infectados experimentalmente, via oral, com oocistos esporulados de Eimeria stiedai. Foram usados 50 animais distribuídos em dois grupos: grupo A infectado com 1 × 10(4) oocistos esporulados de E. stiedai e grupo B inoculado com água destilada. No 7º dia após a infecção (dpi), os animais infectados tiveram anemia, leucocitose com neutrofilia e monocitose. O método de fracionamento de proteínas por eletroforese identificou 19 proteínas de fase aguda com pesos moleculares que variaram entre 24 e 238 kD. A ceruloplasmina, transferrina e haptoglobina tiveram níveis elevados no 7° dpi com aumento progressivo de suas concentrações até o término do período experimental. Desta forma, considerando-se os dados encontrados no presente estudo, E. stiedai é considerado um agente etiológico piogênico que pode ter sua infecção monitorada por determinação do leucograma e das concentrações séricas de ceruloplasmina, transferrina e haptoglobina, podendo ser estes recomendados como exames complementares.

11.
Pesqui. vet. bras ; 31(12): 1090-1096, 2011. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-1392

Resumo

A biologia da infecção latente pelo herpesvírus bovino tipo 5 (BoHV-5) tem sido estudada em bovinos e coelhos, mas vários aspectos permanecem desconhecidos. Este artigo relata uma avaliação de ovinos jovens como modelo para o estudo da infecção latente pelo BoHV-5. Treze cordeiros com idade entre seis e sete meses, inoculados pela via intranasal (IN) com a cepa SV-507/99 do BoHV5 (título de 10(6,8) DICC50/mL) excretaram o vírus em secreções nasais em títulos de até 10(5,5) DICC50/mL, com duração de até 11 dias, desenvolvendo anticorpos neutralizantes em títulos de 16 a 128 no dia 30 pós-inoculação (pi). Os ovinos inoculados apresentaram apenas secreção nasal serosa leve e hipertermia transitória. O PCR de secções do encéfalo de cinco animais inoculados no dia 30 pi revelou a presença de DNA viral latente nos gânglios trigêmeos (TG, 5 de 5 animais), bulbo olfatório (BO, 5/5), ponte (2/5), cerebelo (2/5), córtex cerebral (1/5). Administração de dexametasona (Dx, n=4) ou flumetasona (FluM, n=4) a oito ovinos no dia 65 pi resultou em reativação e excreção viral por 3 de 4 animais de cada grupo. A excreção viral nas secreções nasais iniciou no dia 3 pós-tratamento e durou entre 1 e 5 dias nos ovinos tratados com Dx (títulos até 10(2,8)TCID50/mL) e foi mais tardia, durando entre 1 e 3 dias nos animais tratados com FluM (títulos de 10(2,1) TCID50/mL). Uma análise por PCR do encéfalo dos animais submetidos à reativação, no dia 65 pós-infecção, revelou uma distribuição do DNA latente semelhante àquela observada nos animais não submetidos à reativação. Em resumo, a capacidade do BoHV-5 estabelecer infecção latente, a colonização dos TGs a BOs com DNA viral latente e a reativação induzida por corticoides são achados promissores para o uso de cordeiros como modelo para a infecção latente pelo BoHV-5.(AU)


The biology of latent infection by bovine herpesvirus type 5 (BoHV-5) has been studied in cattle and rabbits, yet many aspects remain poorly understood. We herein investigated the suitability of lambs to investigate aspects of BoHV-5 latency. Thirteen six-month-old lambs inoculated intranasally (IN) with BoHV-5 strain SV-507/99 (titer of 10(6.8) TCID50/ mL) shed the virus in nasal secretions in titers up 10(5.5) TCID50/mL, during up to 11 days, developing virus neutralizing (VN) titers of 16 to 128 at day 30 post-inoculation (pi). The inoculated animals developed only a mild serous nasal secretion and transient hyperthermia. Examination of brain sections of five lambs euthanized at day 30 pi by PCR revealed the presence of latent DNA in the trigeminal ganglia (TG, 5 out of five), olfactory bulbs (OB, 5/5), pons (2/5), cerebellum (2/5) and cerebral cortex (1/5). Administration of dexamethasone (Dx, n=4) or flumethasone (FluM, n=4) to eight latently infected lambs at day 65 pi resulted in virus reactivation and shedding by 3 out of 4 individuals in each group. Virus shedding in nasal secretions started at day 3 post-treatment and lasted up to five days (1-5) in Dx treated lambs (titers up to 10(2.8)TCID50/mL), was delayed and lasted up to three days (1-3) in FluM-treated lambs (titers up to 10(2.1) TCID50/mL). PCR examination of the brains of animals submitted to reactivation, at day 30 post-treatment, showed a pattern of distribution of latent viral DNA fairly similar to that found in those not submitted to reactivation. In summary, the ability of BoHV-5 to establish latent infection, the consistent colonization of TGs and OBs by latent viral DNA and virus reactivation induced by corticosteroid treatment are promising findings towards the use of lambs to study selected aspects of BoHV-5 latency.(AU)


Assuntos
Animais , Herpesvirus Bovino 5/isolamento & purificação , Ovinos/imunologia , Ovinos/virologia , Administração Intranasal , Reação em Cadeia da Polimerase , Reação em Cadeia da Polimerase/veterinária
12.
Acta Vet. Brasilica ; 4(3): 185-189, nov. 2010. graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1380029

Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar o efeito do plasma imune in natura e congelado de coelhos com infecção aguda no controle profilático e curativo do Trypanosoma evansi em ratos parasitados. Foram utilizados, um coelho e 30 ratos adultos. O coelho foi infectado com 0,5 ml de sangue contendo tripomastigotas. Ao apresentar o parasita na corrente sanguínea, foi coletado o sangue e deste obtido o plasma, o qual foi armazenado em tubos de criopreservação e congelado, "plasma congelado" e a outra metade foi mantida a 37°C por 30 minutos, "plasma in natura". Os ratos foram separados em seis grupos homogêneos, sendo todos infectados intraperitonialmente com 4,5 x 104 tripomastigotas de um isolado de T. evansi. Foram administrados 0,8ml de plasma nos tratamentos profilático (grupos A e B), dois dias antes da inoculação do parasito, e curativo (grupos C e D), dois dias após inoculação do T. evansi. O grupo E recebeu apenas solução fisiológica, grupo controle. O plasma congelado foi administrado nos grupos A e C e o plasma "in natura" nos grupos B e D. Os efeitos do plasma de coelhos com infecção aguda foi avaliado através do período pré-patente, sobrevida e cura dos ratos. Não houve diferença entre os períodos pré-patente. Foi observada uma longevidade superior dos ratos do grupo B que foi tratado com plasma "in natura" profilaticamente. Nenhum animal obteve a cura da infecção, porém podemos concluir que a terapêutica com plasma imune de coelhos aumenta a sobrevida de ratos infectados com T. evansi.


This study was aimed to compare the effect of fresh and frozen immune plasma of rabbits with acute infection in the prophylactic and curative control of Trypanosoma evansi-infected rats. Thirty adult rats and a rabbit were used. The rabbit was infected with 0.5ml of blood containing trypomastigotes. Showing the parasite in the bloodstream, plasma was obtained and divided in frozen and fresh plasma. Frozen plasma was stored in cryopreservation tubes and frozen. Fresh plasma was kept at 37°C for 30 minutes. The rats were separated into six equal groups, all infected intraperitoneally with 4.5 x 104 trypomastigotes of the T. evansi strain. Each rat from prophylatic (A and B) and curative(C and D) groups received 0.8ml of plasma. Animals from group E(control group) received only saline. Frozen plasma was administered in groups A and C and the fresh plasma in groups B and D. The effects of rabbits plasma with acute infection was estimated by evaluation of the prepatency period, longevity and curative effects of rats. No difference was observed in the prepatency period. The longevity of the animals treated prophylactically with fresh plasma (group B) was superior than the other groups. No curative effect was observed in the animals, but based upon the results it is concluded that the treatment with immune plasma of rabbits increases the longevity ofT. evansi-infected rats.


Assuntos
Animais , Coelhos , Ratos , Plasma/imunologia , Tripanossomíase/terapia , Parasitemia/veterinária , Trypanosoma , Prevenção de Doenças
13.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202432

Resumo

A doença neurológica causada pela replicação do BoHV-5 no cérebro de animais infectados, em sua fase inicial, pode não estar associada à alterações histológicas significativas ou à um número significativo de neurônios antígeno-positivos. Assim, outros mecanismos, como os mecanismos oxidantes e antioxidantes e importantes enzimas do sistema purinérgico, poderiam modular a resposta imune e inflamatória em animais infectados pelo herpesvírus bovino tipo 5 (BoHV-5) e contribuir para o desenvolvimento dos sinais neurológicos observados durante a infecção. Com este trabalho buscou-se compreender mecanismos da neuropatogenia do BoHV-5 durante infecção aguda. Para isso, no artigo I, foram avaliadas alterações na hidrólise de nucleotídeos de adenina em sinaptossomas de córtex e hipocampo, de coelhos experimentalmente infectados com BoHV-5, através da atividade das enzimas NTPDase e 5-nucleotidase; no artigo II, foi avaliada a participação de mecanismos oxidantes e antioxidantes na infecção pelo BoHV-5 em nível sistêmico e de sistema nervoso central de coelhos, através da atividade dos antioxidantes catalase (CAT), glutationa reduzida (GSH) e tióis não-proteicos (TSH) e quantificação de espécies reativas de oxigênio totais (ERO-totais) e as espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Para realização dos experimentos, os animais foram divididos em grupos, grupos controle, não infectados, e grupos teste, inoculados com BoHV-5. Os animais dos grupos teste foram inoculados com a cepa parental SV-507/99 contendo aproximadamente 107,5TCID50 ou 108TCID50, os demais animais receberam apenas meio essencial mínimo (MEM). Todos os coelhos foram inoculados pela via intranasal e monitorados quanto aos aspectos clínicos e virológicos durante todo o experimento. Aos 7 e 12 dias p.i. os coelhos foram anestesiados e submetidos à eutanásia para coleta sanguínea e de estruturas encefálicas. Em relação à atividade da NTPDase e 5-nucleotidase (artigo I), os resultados revelaram uma diminuição na hidrólise do ATP e ADP aos 7 dias p.i., e na hidrólise do ADP e AMP aos 12 dias p.i. em sinaptossomas de córtex cerebral dos animais infectados; e um aumento da atividade ectonucleotidásica em sinaptossomas de hipocampo no grupo infectado em relação ao grupo controle, com exceção da hidrólise do AMP aos 12 dias p.i. A reduzida hidrólise do ATP no córtex cerebral poderia causar acúmulo deste nucleotídeo no meio extracelular, sabe-se que o excesso de ATP pode ser citotóxico. Além disso, com a diminuição da atividade enzimática menos adenosina é produzida, sendo esta uma molécula neuroprotetora e anticonvulsivante. O aumento da atividade enzimática no hipocampo poderia ocorrer para produzir adenosina e conferir neuroproteção, no entanto, aos 12 dias p.i. não ocorreu aumento na hidrólise do AMP à adenosina. No artigo II, a avaliação dos parâmetros oxidativos e antioxidantes revelou que ocorre um aumento nos níveis de TBARS e de ERO-totais no grupo infectado em relação ao grupo controle, principalmente no córtex aos 7 e 12 dias p.i., mas também no cerebelo aos 7 dias p.i. e no hipocampo e estriado aos 12 dias p.i. Ainda, os níveis de GSH estavam diminuídos no estriado e cerebelo dos animais infectados aos 7 dias p.i. O processo de estresse oxidativo pode ocorrer em resposta à infecção viral, porém por ter baixa especificidade acaba resultando em danos oxidativos à célula. Desta forma, foi possível observar que existe uma participação do sistema purinérgico e do processo de estresse oxidativo na patogênese da infecção pelo BoHV-5, sugerindo que estes mecanismos possam estar envolvidos na imunomodulação, disfunção e morte neuronal, contribuindo, assim, para a processo da meningoencefalite herpética.


The neurological disorder caused by BoHV-5 replication in the brain of infected animals, in the acute phase, may not be associated with significant histological changes or a significant number of antigen-positive neurons. Thus, other mechanisms, such as oxidants and antioxidants mechanisms and important enzymes of the purinergic system might modulate the immune and inflammatory response in animals infected with bovine herpesvirus type 5 (BoHV-5) and contribute to the development of neurological signs observed during infection. This study aimed to understand the mechanisms of the neuropathogenesis of BoHV-5 during acute infection. For this, in article I, alterations in the hydrolysis of adenine nucleotides in synaptosomes of the cortex and hippocampus of rabbits experimentally infected with BoHV-5 were assessed through the activity of enzymes NTPDase and 5'-nucleotidase; in article II, we evaluated the involvement of oxidants and antioxidants mechanisms during BoHV-5 infection in systemic level and central nervous system of rabbits experimentally infected through the evaluation of catalase (CAT), reduced glutathione (GSH) and non-protein thiols (TSH), and the quantitation of reactive oxygen species (ROS) and thiobarbituric acid reactive species (TBARS). For the experiments, the animals were divided into groups, control groups, with no infected animals, and test groups, animals inoculated with BoHV-5. The animals of the test groups were inoculated with the parental strain SV-507/99 containing approximately 107,5TCID50 or 108TCID50, control animals received only minimal essential medium (MEM). All rabbits were inoculated intranasally and monitored for clinical and virological aspects during the experiment. At 7 and 12 days p.i. the rabbits were anesthetized and euthanized for blood and brain structures collection. Regarding the activity of 5'-nucleotidase and NTPDase (Article I), the results showed a decrease in hydrolysis of ATP and ADP at 7 days pi, and in hydrolysis of ADP and AMP at 12 days pi in synaptosomes of cerebral cortex in the infected animals; and increased ectonucleotidases activity in synaptosomes of hippocampus in the infected group compared to the control group, except for the hydrolysis of AMP at 12 days pi. The reduced hydrolysis of ATP in cerebral cortex can cause accumulation of the nucleotide into the extracellular milieu; it is known that the excess of ATP can be cytotoxic. Furthermore, with the decrease in enzyme activity less adenosine is produced, this nucleoside is an anticonvulsant and neuroprotective molecule. The increased enzyme activity in the hippocampus can occur to produce adenosine and confer neuroprotection; however at 12 days pi, it is not observed an increase in the hydrolysis of AMP to adenosine. In article II, the evaluation of oxidative parameters and antioxidants revealed that the levels of TBARS and ROS were higher in the infected group compared to controls, mainly in the cortex at 7 and 12 days pi, but also in the cerebellum at 7 days pi and hippocampus and striatum at 12 days pi. Moreover, GSH levels were decreased in the striatum and cerebellum of animals infected at 7 days pi. The oxidative stress process may occur in response to viral infection, but this process has a low specificity and eventually results in oxidative damage to the cell. Thereby, was possible to observe that there is a participation of the purinergic system and the oxidative stress process in the pathogenesis of BoHV-5, suggesting that these mechanisms may be involved in immunomodulation, dysfunction and neuronal death, and may contribute to the process of herpetic meningoencephalitis

14.
Pesqui. vet. bras ; 30(8): 623-630, 2010. ilus, graf, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-14417

Resumo

O efeito antiviral do Foscarnet (PFA) foi demonstrado anteriormente em células de cultivo infectadas com três herpesvírus bovino (BoHV). No presente estudo, investigaram-se os seus efeitos sobre a infecção e doença causadas pelo BoHV-1 e BoHV-5 em coelhos infectados experimentalmente. Coelhos inoculados com o BoHV-5 pela via intraconjuntival (IC) e tratados com o PFA (100mg/kg/dia) a partir do dia 1 pós-inoculação (pi) apresentaram uma redução nos títulos de vírus excretados entre os dias 2 e 6 pi em comparação com o grupo não-tratado; essa diferença foi significativa no dia 3 pi [F(9,108) = 2,23; P<0,03)]. Os coelhos inoculados com o BoHV-5 e tratados com o PFA apresentaram uma redução significativa nos índices de morbidade e mortalidade (95,4 por cento [21/22] nos controles; 50 por cento [11/22] nos tratados; [P<0,0008]). Em coelhos inoculados com o BoHV-1 pela via IC, o tratamento com o PFA resultou em redução nos títulos de vírus excretados, entre os dias 1 e 4, e 6 e 7 pi. Esses animais apresentaram um período de incubação mais curto e um curso clínico mais longo comparando-se com o grupo controle não tratado (P<0,005 e P<0,04, respectivamente). O PFA também reduziu a freqüência e severidade da doença ocular nos coelhos inoculados com o BoHV-1. Esses resultados demonstram que o PFA possui atividade frente ao BoHV-1 e BoHV-5 in vivo e são promissores para o uso desse fármaco em terapias experimentais das infecções herpéticas dos animais domésticos.(AU)


The activity of Foscarnet (PFA) against three bovine herpesviruses (BoHVs) was previously demonstrated in cell culture. Herein we evaluated the effects of PFA on the infection and disease by BoHV-1 and BoHV-5 in a rabbit model. Rabbits inoculated with BoHV-5 in the conjunctival sac (IC) and treated with PFA (100 mg/kg/day) from day 1 to 17 post-inoculation (pi) shed less virus between days 2 and 6 pi comparing to untreated controls; this difference was significant at day 3 pi [F(9,108) = 2,23; P<0.03]. The morbidity and mortality rates of rabbits inoculated with BoHV-5 IC or intranasally (IN) were also significantly reduced in PFA-treated rabbits (50 percent; 11/22) comparing to untreated controls (95.4 percent; 21/22) (P<0.0008). In rabbits inoculated IC with BoHV-1, a reduction in virus shedding was observed in PFA-treated animals between days 1 and 4 pi; 6 and 7 pi. In addition, PFA-treated rabbits presented a longer incubation period and a shorter clinical course comparing to untreated controls (P<0.005 and P<0.04, respectively). The frequency and severity of ocular signs were also reduced in the PFA-treated group. These results demonstrate that PFA is effective against BoHV-1 and BoHV-5 in vivo and open the way towards its use in experimental therapy of herpetic infections in domestic animals.(AU)


Assuntos
Animais , Coelhos , Herpesvirus Bovino 1 , Herpesvirus Bovino 5 , Foscarnet/administração & dosagem , Foscarnet/antagonistas & inibidores , Foscarnet/uso terapêutico , Infecções Oculares Virais , Administração Intranasal
15.
Acta Vet. bras. ; 4(3): 185-189, 2010. graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-6082

Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar o efeito do plasma imune in natura e congelado de coelhos com infecção aguda no controle profilático e curativo do Trypanosoma evansi em ratos parasitados. Foram utilizados, um coelho e 30 ratos adultos. O coelho foi infectado com 0,5 ml de sangue contendo tripomastigotas. Ao apresentar o parasita na corrente sanguínea, foi coletado o sangue e deste obtido o plasma, o qual foi armazenado em tubos de criopreservação e congelado, “plasma congelado” e a outra metade foi mantida a 37°C por 30 minutos, “plasma in natura”. Os ratos foram separados em seis grupos homogêneos, sendo todosinfectados intraperitonialmente com 4,5 x 104 tripomastigotas de um isolado de T. evansi. Foram administrados 0,8ml de plasma nos tratamentos profilático (grupos A e B), dois dias antes da inoculação do parasito, e curativo (grupos C e D), dois dias após inoculação do T. evansi. O grupo E recebeu apenas solução fisiológica, grupo controle. O plasma congelado foi administrado nos grupos A e C e o plasma “in natura” nos grupos B e D. Os efeitos do plasma de coelhos com infecção aguda foi avaliado através do período pré-patente, sobrevida e cura dos ratos. Não houve diferença entre os períodos pré patente. Foi observada uma longevidade superior dos ratos do grupo B que foi tratado com plasma “in natura” profilaticamente. Nenhum animal obteve a cura da infecção, porém podemos concluir que a terapêutica com plasma imune de coelhos aumenta a sobrevida de ratos infectados com T. evansi.(AU)


This study was aimed to compare the effect of fresh and frozen immune plasma of rabbits with acute infection in the prophylactic and curative control of Trypanosoma evansi-infected rats. Thirty adult rats and a rabbit were used. The rabbit was infected with 0.5ml of blood containing trypomastigotes. Showing the parasite in the bloodstream, plasma was obtained and divided in frozen and fresh plasma. Frozen plasma was stored in cryopreservation tubes and frozen. Fresh plasma was kept at 37°C for 30 minutes. The rats were separated into six equal groups, all infected intraperitoneally with 4.5 x 104 trypomastigotes of the T. evansi strain. Each rat from prophylatic (A and B) and curative(C and D) groups received 0.8ml of plasma. Animals from group E (control group) received only saline. Frozen plasma was administered in groups A and C and the fresh plasma in groups B and D. The effects of rabbits plasma with acute infection was estimated by evaluation of the prepatency period, longevity and curative effects of rats. No difference was observed in the prepatency period. The longevity of the animals treated prophylactically with fresh plasma (group B) was superior than the other groups. No curative effect was observed in the animals, but based upon the results it is concluded that the treatment with immune plasma of rabbits increases the longevity of T. evansi-infected rats.(AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Eucariotos/parasitologia , Doenças dos Animais/parasitologia , Plasma/parasitologia
16.
R. bras. Ci. Vet. ; 16(1): 8-12, 2009.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-2935

Resumo

A avaliação da ação larvicida da citronela, Cymbopogon sp., in natura foi feita através da administração da planta ad libitum a coelhos, Oryctolagus cuniculi, experimentalmente infectados com larvas de Contracaecum sp. Com intervalos regulares de 24 horas após o início da administração da planta, foram realizadas eutanásias e necropsias dos animais infectados, analisando-se a eficácia através de parâmetros como número e viabilidade de larvas recuperadas. A citronela in natura apresentou baixa ação larvicida sobre Contracaecum sp Federal


The evaluation of the larvicide action of the citronella, Cymbopogon sp., in natura was done through the feeding of the citronella grass ad libitum to rabbits, Oryctolagus cuniculi, experimentally infected by Contracaecum sp. larvae. By regular intervals of 24 hours after the beginning of the experiment, the infected animals went submitted to eutanasy and necropsy exams to analyse the action of the plant, using parameters as the number and viability of the recovered larvae. The citronella in natura produced low larvicide action over Contracaecum sp. experimentally.(AU)


Assuntos
Animais , Cobaias , Coelhos , Larva/parasitologia , Cymbopogon/parasitologia , Coelhos/parasitologia , Infecções/dietoterapia , Eutanásia Animal/métodos , Autopsia/instrumentação , Doenças Parasitárias/parasitologia
17.
Rev. bras. ciênc. vet ; 16(1): 8-12, 2009.
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1491378

Resumo

A avaliação da ação larvicida da citronela, Cymbopogon sp., in natura foi feita através da administração da planta ad libitum a coelhos, Oryctolagus cuniculi, experimentalmente infectados com larvas de Contracaecum sp. Com intervalos regulares de 24 horas após o início da administração da planta, foram realizadas eutanásias e necropsias dos animais infectados, analisando-se a eficácia através de parâmetros como número e viabilidade de larvas recuperadas. A citronela in natura apresentou baixa ação larvicida sobre Contracaecum sp Federal


The evaluation of the larvicide action of the citronella, Cymbopogon sp., in natura was done through the feeding of the citronella grass ad libitum to rabbits, Oryctolagus cuniculi, experimentally infected by Contracaecum sp. larvae. By regular intervals of 24 hours after the beginning of the experiment, the infected animals went submitted to eutanasy and necropsy exams to analyse the action of the plant, using parameters as the number and viability of the recovered larvae. The citronella in natura produced low larvicide action over Contracaecum sp. experimentally.


Assuntos
Animais , Cobaias , Coelhos , Coelhos/parasitologia , Cymbopogon/parasitologia , Larva/parasitologia , Autopsia/instrumentação , Doenças Parasitárias/parasitologia , Eutanásia Animal/métodos , Infecções/dietoterapia
18.
Ciênc. anim. bras. (Impr.) ; 9(2): 519-523, 2008.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1474158

Resumo

This work had the aim to evaluate the pre-patent period and the evolution of the parasitemy of rabbits experimentally infected by Trypanosoma evansi. Male rabbits from two to six months were divided in four groups of three animals each (A, B, C, D). Group A, B and C rabbits were infected with T. evansi and evaluated daily through peripheral blood smears. The daily analyses showed a pre-patent period in the infected groups (A, B and C) of six, seven and 11 days, respectively. Animals from group A, infected by T. evansi and Eimeria spp., had a longevity of 56 days after the start of the experiment. The animals from group B which were infected by T. evansi and received coccidiostatic treatment presented longevity similar to group C, that were formed by rabbits parasitized only by T. evansi. In both groups the parasitemy had irregular peaks ranging from zero to five trypomastigotes/field until 89 days after the inoculation, disappearing of the blood circulation after 90 days. Rabbits from group D, control group, were not infected. Animals from groups B, C and D were sacrificed 120 days after the start of the experiment. Key words: Parasitemy, rabbit, Trypanosoma evansi.


Avaliou-se o período pré-patente e a evolução da parasitemia de coelhos infectados experimentalmente por Trypanosoma evansi. Dividiram-se coelhos machos, com idade entre dois a seis meses, em quatro grupos (A, B, C, D) com três animais cada. Inocularam-se os coelhos dos grupos A, B e C com T. evansi e procedeu-se à avaliação diária, mediante esfregaços sangüíneos periféricos, observando-se que o período pré-patente nos grupos infectados (A, B e C) foi de seis, sete e onze dias, respectivamente. Infectaram-se os animais do grupo A com T. evansi e Eimeria spp. e eles tiveram uma longevidade de 56 dias após o início do trabalho. Já os animais do grupo B, infectados com T. evansi e tratados com coccidiostático, apresentaram longevidade semelhante ao grupo C, que continha coelhos parasitados somente por T. evansi. Nesses dois grupos a parasitemia manteve-se com picos irregulares em variações de zero a cinco tripomastigotas/campo por até 89 dias após a inoculação, desaparecendo da circulação após 90 dias. Os coelhos do grupo D, grupo-controle, não foram infectados. Os animais dos grupos B, C e D foram sacrificados após 120 dias do início do experimento. Palavras-chaveS: Coelho, parasitemia, Trypanosoma evansi.

19.
Jaboticabal; s.n; 30/01/2012. 59 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-4096

Resumo

O BoHV-5 é um alfa herpesvírus neurovirulento, que causa meningoencefalite fatal em bezerros. A morbidade é baixa contrastando com uma alta mortalidade, embora alguns animais possam-se recuperar. Varias pesquisas tem sido desenvolvidas para determinar a patogênese deste tipo de doença. No presente trabalho coelhos experimentalmente infectados com o Herpesvírus Bovino 5 (BoHV-5) foram submetidos a análise imuno-histoquímica e molecular, mediante a real time PCR, para descrever a resposta inflamatória em seis diferentes regiões do seu encéfalo. Todos os animais mostraram sinais neurológicos severos e foram eutanasiados vinte dias após a infecção inicial. Microscopicamente foi descrita uma meningoencefalite não supurativa, caracterizada por meningite, manguitos perivasculares mononucleares e malacia, mas não foram observados corpúsculos de inclusão viral. Os linfócitos T constituíram uma alta percentagem das células mononucleares envolvidas na neuroinflamação. Não foram encontradas diferenças significativas na resposta astrocitária quando comparados o grupo experimental e o grupo controle (p > 0,05). A quantificação viral pela qPCR permitiu achar partículas virais em todas as regiões encefálicas, de todos os animais do grupo experimental, sendo diretamente proporcional a quantidade de vírus e a visualização de lesões histológicas no encéfalo dos coelhos, assim como a imunodetecção do BoHV-5 pela imunohistoquímica. É possível suspeitar de um forte envolvimento do sistema imunitário do hospedeiro que fez a maioria dos animais reagir de maneira diferente ante a mesma quantidade do inóculo viral ministrado


The BoHV-5 is a neurovirulent alpha herpesvirus, which causes fatal meningoencephalitis in calves. The morbidity is low in contrast with a high mortality, although some animals can heal. Several surveys have been developed trying to better understand the pathogenesis of this type of disease. In this study rabbits experimentally infected with bovine herpesvirus 5 (BoHV-5) were subjected to immunohistochemical and molecular analysis by real time PCR, to describe the inflammatory response in six different regions of his brain. All animals showed severe neurological signs and were euthanized twenty days after the initial infection. Microscopically was described a meningoencephalitis characterized by nonsuppurative meningitis, mononuclear perivascular cuffs and malacia, but were not observed viral inclusion corpuscles. T lymphocytes constituted a high percentage of mononuclear cells involved in neuroinflammation and there were no significant differences in astrocyte response when comparing the experimental and control groups (p> 0.05). The viral quantification by qPCR allowed found viral particles in all brain regions of all experimental animals, being directly proportional to the amount of virus and the visualization of lesions in the brain of rabbits, as well as immunodetection of BoHV-5 by immunohistochemistry. It is possible to suspect a strong engagement of the host immune system that made the majority of animals respond differently compared to the same administered amount of viral inoculum

20.
São Paulo; s.n; 03/02/2011.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-5710

Resumo

Amblyomma cajennense é a principal espécie de carrapato incriminada na transmissão de Rickettsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa brasileira (FMB), no Brasil e outros países da América do Sul. O presente trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar e quantificar a ocorrência das transmissões transovariana e transestadial de R. rickettsii em A. cajennense, verificando o efeito da infecção nos parâmetros biológicos do carrapato, e finalmente, a capacidade de larvas, ninfas e adultos transmitirem a bactéria para vertebrados. Para tal, cobaias (Cavia porcellus) infectadas experimentalmente com R. rickettsii foram infestadas com larvas e ninfas, para alimentação dos adultos de A. cajennense foram utilizados coelhos infectados. A biologia desses carrapatos expostos à R. rickettsii foi acompanhada até a geração seguinte de ninfa. Amostras de cada estágio evolutivo (larva, ninfa, adulto, ovo, larva, ninfa) foram testadas por PCR em tempo real para determinar a freqüência de carrapatos infectados por Rickettsia. Também foram quantificadas as transmissões transovariana e transestadial de R. rickettsii no carrapato A. cajennense. Cobaias e coelhos não infectados, utilizadas para infestação de cada um dos estágios parasitários do carrapato, foram avaliadas clinicamente e por sorologia, a fim de verificar a ocorrência da transmissão de R. rickettsii para esses animais. Em todas as infestações com carrapatos expostos previamente a R. rickettsii dentro de uma mesma geração, os animais adoeceram com febre alta (temperatura retal >40oC), lesão escrotal e alta letalidade, indicando a transmissão transestadial de R. rickettsii nos carrapatos, sendo esta confirmada por PCR e sorologia dos animais. Quanto à transmissão transovariana, esta ocorre em baixa quantidade nos grupos GL (infectado na fase de larva) e GN (infectado na fase de ninfa), pois das 12 cobaias (seis do grupo GL e seis do grupo GN), apenas três apresentaram sinais clínicos, e somente uma veio a óbito. Um total de oito animais foram positivos à RIFI (reação de imunofluorescência indireta), porém destes, seis apresentaram títulos baixos, entre 128 e 512, provavelmente devido a um pequeno desafio imunológico. As cobaias infestadas com larvas oriundas de fêmeas pertencentes ao grupo GA (infectado na fase adulta) não se apresentaram clinicamente alteradas nem sorologicamente reativas. Sugerindo que transmissão transovariana no grupo GA seja algo raro, pois apesar da progênie de uma das fêmeas ter sido positiva à PCR, nenhuma das cobaias infestadas com larvas ou ninfas de segunda geração manifestou quaisquer evidências do contato com R. rickettsii. Paralelamente, carrapatos não expostos a R. rickettsii (grupo controle GC) foram mantidos nas mesmas condições dos carrapatos infectados, para avaliar a existência de um possível efeito deletério da infecção por R. rickettsii na biologia do carrapato, os quais foram evidenciados com a maior mortalidade de larvas infectadas do grupo GL na primeira e na segunda gerações, além de alterações nos parâmetros biológicos das fêmeas ingurgitadas dos grupos expostos a R. rickettsii. Os resultados encontrados comprovam que a R. rickettsii é maléfica ao A. cajennense, bem como a existência de transmissão transestadial e transmissão transovariana, porém esta ultima em baixa quantidade. Isto ressalta a importância de hospedeiros amplificadores e de outros carrapatos na epidemiologia da Febre Maculosa Brasileira


Amblyomma cajennense is the main tick species incriminated in the transmission of Rickettsia rickettsii, the etiological agent of Brazilian spotted fever, in Brazil and in other South American countries. The present work aimed to evaluate and quantify the transovarial and transstadial of R. rickettsii in A. cajennense, verifying the effect of the infection on biological parameters of the tick, and finally, to evaluate the capacity of larvae, nymphs, and adults to transmit the bacterium to vertebrates. For these purposes, guinea pigs (Cavia porcellus), experimentally infected with R. rickettsii, were artificially infested with uninfected larvae and nymphs, while adult ticks were allowed to infest experimentally-infected rabbits (Oryctolagus cuniculus). The biology of these R. rickettsii-exposed ticks was accomplished until the next generation of nymphs, always having samples of each developmental stage (F1 larva, nymph, and adult, and F2 egg, larva, and nymph) tested by real-time PCR to determine the frequency of infected ticks. In parallel, uninfected control ticks were exposed simultaneous to the same protocols. Infested guinea pigs and rabbits were evaluated clinically and for serology, to verify the occurrence of transmission of R. rickettsii to these animals. In all infestations with ticks previously exposed to R. rickettsii, within the same generation, there were infested animals that presented high fever (rectal temperature >40oC), scrotal lesion, and high lethality, indicating transstadial transmission of R. rickettsii in the ticks, confirmed by PCR on ticks and serology of the animals. Regarding transovarial transmission, it occurred at low levels in females that had been exposed to R. rickettsii during the larval stage (GL) and during the nymphal stage (GN), since only 3 out of 12 guinea pigs (six from GL, and six from GN) infested with F2 larvae presented clinical alterations, with a single lethality. However, eight animals became seropositive by IFA (immunofluorescence assay), from which six had low titers anti-R. rickettsii, between 128 and 512, possibly due to weaker immunological challenges. Guinea pigs exposed to larvae derived from GA females (exposed to R. rickettsii during the adult stage) did not ´present any clinical alteration nor became serologically positive, indication that transovarial transmission is rare in this group. Despite of a single progeny that became PCR-positive, out of others that were all negative, no guinea pig infested with F2 larvae or nymphs from GA females showed evidence that they were in contact with R. rickettsii, similarly to the control group. In relation to a possible effect of R. rickettsii in the tick survival and developmental, there were a higher mortality of infected larvae from the GL group in both first and second laboratory generations, and lower reproductive performance of engorged females from the infected groups. The results show that R. rickettsii has deleterious effects to A. cajennense. There are both trasstadial and transovarial transmissions of R. rickettsii in A. cajennense, however transovarial transmission is at low rates, highlighting the importance that amplifier hosts and other tick species should have in the epidemiology Brazilian spotted fever

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