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1.
Acta amaz ; 47(4): 359-364, Oct.-Dec. 2017. ilus, map, tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1455345

Resumo

ABSTRACT Diclidurus scutatus is an aerial insectivore bat endemic of South America and considered rare throughout its distribution range. We present the first record of this species in Rondônia State, northern Brazil, expanding its distribution more than 1000 km into southwestern Amazonia. Including this record, D. scutatus is known for 20 localities from eight countries (Brazil, Colombia, Ecuador, French Guiana, Guyana, Peru, Suriname, Venezuela), and two biomes-Amazonia and Atlantic Forest.


RESUMO Diclidurus scutatus é um morcego insetívoro aéreo, endêmico da América do Sul e considerado raro em toda sua área de distribuição. Apresentamos o primeiro registro dessa espécie para o estado de Rondônia, norte do Brasil, expandindo sua distribuição em mais de 1000 quilômetros para o sudoeste da Amazônia. Incluindo o presente registro, D. scutatus é conhecido para 20 localidades em oito países (Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela) e dois biomas-Amazônia e Mata Atlântica.


Assuntos
Animais , Demografia/classificação , Quirópteros
2.
Acta amaz. ; 47(4): 359-364, Oct.-Dec. 2017. ilus, mapas, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-13262

Resumo

ABSTRACT Diclidurus scutatus is an aerial insectivore bat endemic of South America and considered rare throughout its distribution range. We present the first record of this species in Rondônia State, northern Brazil, expanding its distribution more than 1000 km into southwestern Amazonia. Including this record, D. scutatus is known for 20 localities from eight countries (Brazil, Colombia, Ecuador, French Guiana, Guyana, Peru, Suriname, Venezuela), and two biomes-Amazonia and Atlantic Forest.(AU)


RESUMO Diclidurus scutatus é um morcego insetívoro aéreo, endêmico da América do Sul e considerado raro em toda sua área de distribuição. Apresentamos o primeiro registro dessa espécie para o estado de Rondônia, norte do Brasil, expandindo sua distribuição em mais de 1000 quilômetros para o sudoeste da Amazônia. Incluindo o presente registro, D. scutatus é conhecido para 20 localidades em oito países (Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela) e dois biomas-Amazônia e Mata Atlântica.(AU)


Assuntos
Animais , Quirópteros , Demografia/classificação
3.
Vet. zootec ; 22(1): 89-100, 2015. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1426042

Resumo

Os morcegos constituem o segundo maior grupo e os mais versáteis dentre os mamíferos na exploração de alimento e abrigo. No Brasil são registradas 167 espécies, a maioria (70%) possui hábito alimentar insetívoro e os demais distribuídos entre frugívoros, nectarívoros, hematófagos, carnívoros, onívoros e piscívoros. Os que vivem em áreas urbanas são amplamente favorecidos por encontrar nas cidades abrigo e alimento. Utilizam com frequência as habitações humanas como abrigos diurnos e, por isso, já são considerados animais sinantrópicos. Esta proximidade com pessoas e/ou seus animais de estimação pode acarretar riscos de ocorrência de raiva. O Centro de Controle de Zoonoses da cidade de São Paulo (CCZ-SP) mantém um serviço que atente a população sobre problemas relacionados a morcegos e um laboratório de diagnóstico de raiva para realizar testes através de Imunofluorescência Direta e inoculação em camundongos em todos os morcegos coletados. O objetivo desse artigo é apresentar e analisar os dados do atendimento ocorrido entre 2004 e 2013. Nesse período foram atendidas 6945 solicitações e 4248 morcegos de 43 diferentes espécies foram capturados no município de São Paulo. Destes, 38 foram diagnosticados positivos para raiva, sendo 33 insetívoros, quatro frugívoros e um nectarívoro. A maioria destes animais foi encontrada em situações atípicas e em horários e locais não habituais para a espécie. Ações de educação continuada para esclarecimento da população sobre a importância dos morcegos para eliminar os mitos que os cercam são necessárias para estimular a convivência harmoniosa entre as pessoas e esses animais. Orientações técnicas sobre medidas preventivas que evitem ou eliminem seu abrigo em edificações, são fundamentais para diminuir o risco de acidentes às pessoas.


Bats are the second largest group of mammals and the most versatile of them, the diversity in their diets is not found in any other kind of mammals. Brazil holds 167 species, most has insectivorous feeding habits (70%) and the other species are distributed in frugivorous, nectarivorous, hematophagous, omnivorous and piscivorous. Bats that live in urban areas are widely favored by the large supply of food and shelter present in big cities. The human buildings are often used by these species as day roost and the easy adaptation makes bats synanthropic animals. The proximity to people and also domestic animals may represent risk of rabies transmission. The Center for Zoonosis Control in São Paulo maintains a service to attend the population that claim having problems caused by bats and a rabies laboratory that performed diagnosis by Direct Fluorescent and Mouse Inoculation tests in all bats collected. This paper presents and analysis attendance data as well as the rabies diagnosis for the period between 2004 and 2013. In this period 6945 requests were made and 4248 bats from 43 different species were captured in São Paulo City. Rabies virus was isolated in 38 bats: 33 insectivorous, four frugivorous and one nectarivorous. As for the location where positive bats were captured, most of them were found in atypical situation for their species. Programs of continuing education, aiming at instructing the population on the importance of bats and demystifying the common sense for the bats among people, as well as a technical guindance and support are necessary to stimulate the harmonious coexistence between people and these animals. Preventive measures to avoid or eliminate their shelter in buildings are essential to lower the risk of accidents with bats.


Los murciélagos son el segundo grupo más grande y el más versátil entre los mamíferos en la exploración de alimento y refugio. En Brasil se registró 167 especies, la mayoría (70%) tiene hábitos de alimentación insectívora y otros distribuidos entre los frugívoros, nectarívoros, hematófagos, carnívoros, omnívoros y piscívoros. Los que viven en las zonas urbanas son ampliamente favorecidos por las ciudades donde encuentran refugio y alimento. A menudo utilizar la habitación humana como dormideros día y por lo tanto ya se consideran animales sinantrópicos Esta proximidad a las personas y/o sus animales domésticos puede llevar a un riesgo de aparición de la rabia. El Centro de Controle de Zoonosis, en São Paulo (CCZ-SP) mantiene un servicio para informar al público sobre temas relacionados con los murciélagos y un laboratorio para la prueba de la rabia por imunofluorescencia directa e inoculación en ratones en todos los murciélagos capturados. El objetivo de este trabajo es presentar los datos en que el servicio se produjo entre 2004 y 2013. Durante este período se cumplieron 6945 solicitudes y se capturaron 4248 murciélagos de 43 especies diferentes en São Paulo. De estos, 38 fueran diagnosticados positivos para la rabia, incluyendo 33 insectívoros, cuatro frugívoros y uno nectarívoro. La mayoria de estos animales se encuentra en situaciones atípicas e inusuales en momentos y lugares para la especie. Acciones continuas para educar al público sobre la importancia de los murciélagos para eliminar los mitos que los rodean son necesarias para estimular la coexistencia armoniosa entre la gente y los murciélagos. Orientación técnica sobre las medidas preventivas para evitar o eliminar su refugio en los edificios son fundamentales para reducir el riesgo de accidentes para las personas.


Assuntos
Animais , Raiva/epidemiologia , Vírus da Raiva/isolamento & purificação , Quirópteros/classificação , Brasil
4.
Iheringia. Sér. Zool. ; 104(4): 451-456, Oct.-Dec. 2014. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-27335

Resumo

Tadarida brasiliensis (Geoffroy, 1824), the Brazilian free-tailed bat, is an insectivorous bat that occurs from southern United States of America to southern South America. In this study we present the first data on diversity of ectoparasitic mites of T. brasiliensis in Brazil. A compilation and analysis of the studies of mite diversity conducted in different points the geographic distribution this bat species are provided. The mites were collected from March 2010 to November 2011 on 160 T. brasiliensis adult bats captured in southern Brazil. Four species of mites have been found: Chiroptonyssus robustipes (Ewing, 1925), Ewingana longa (Ewing, 1938), Ewingana inaequalis (Radford, 1948), and specimens of Cheyletidae. Chiroptonyssus robustipes was the most prevalent species (100%), followed by E. longa (20%), E. inaequalis (10%), and specimens of Cheyletidae (1.25%). The data currently available show that C. robustipes parasitizes T. brasiliensis throughout its region of occurrence, and this mite is highly prevalent and abundant. The two species of Ewingana accompany the geographical distribution of T. brasiliensis, but with much lower prevalence and abundance.(AU)


Tadarida brasiliensis (Geoffroy, 1824) é um morcego insetívoro que ocorre desde o sul dos Estados Unidos até o sul da América do Sul. Neste estudo são apresentados os primeiros dados sobre diversidade de ácaros ectoparasitos de T. brasiliensis no Brasil e é disponibilizada uma compilação e análise dos estudos de diversidade de ácaros realizados nos diferentes pontos da distribuição geográfica desta espécie de morcego. Os ácaros foram coletados de 160 espécimes adultos de T. brasiliensis capturados no extremo sul do Brasil, entre março de 2010 e novembro de 2011. Quatro espécies de ácaros foram coletadas: Chiroptonyssus robustipes (Ewing, 1925), Ewingana longa (Ewing, 1938), Ewingana inaequalis (Radford, 1948) e espécimes de Cheyletidae. Chiroptonyssus robustipes foi a espécie mais prevalente (100%), seguido de E. longa (20%), E. inaequalis (10%) e exemplares de Cheyletidae (1,25%). Os dados disponíveis atualmente demonstram que C. robustipes parasita T. brasiliensis em toda sua região de ocorrência e que este ácaro é altamente prevalente e abundante. As duas espécies de Ewingana acompanham a distribuição geográfica de T. brasiliensis, porém com prevalências e abundâncias muito menores.(AU)


Assuntos
Animais , Ácaros e Carrapatos/anatomia & histologia , Distribuição Animal , Quirópteros/parasitologia
5.
Iheringia, Sér. zool ; 104(4): 451-456, 2014. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1482846

Resumo

Tadarida brasiliensis (Geoffroy, 1824), the Brazilian free-tailed bat, is an insectivorous bat that occurs from southern United States of America to southern South America. In this study we present the first data on diversity of ectoparasitic mites of T. brasiliensis in Brazil. A compilation and analysis of the studies of mite diversity conducted in different points the geographic distribution this bat species are provided. The mites were collected from March 2010 to November 2011 on 160 T. brasiliensis adult bats captured in southern Brazil. Four species of mites have been found: Chiroptonyssus robustipes (Ewing, 1925), Ewingana longa (Ewing, 1938), Ewingana inaequalis (Radford, 1948), and specimens of Cheyletidae. Chiroptonyssus robustipes was the most prevalent species (100%), followed by E. longa (20%), E. inaequalis (10%), and specimens of Cheyletidae (1.25%). The data currently available show that C. robustipes parasitizes T. brasiliensis throughout its region of occurrence, and this mite is highly prevalent and abundant. The two species of Ewingana accompany the geographical distribution of T. brasiliensis, but with much lower prevalence and abundance.


Tadarida brasiliensis (Geoffroy, 1824) é um morcego insetívoro que ocorre desde o sul dos Estados Unidos até o sul da América do Sul. Neste estudo são apresentados os primeiros dados sobre diversidade de ácaros ectoparasitos de T. brasiliensis no Brasil e é disponibilizada uma compilação e análise dos estudos de diversidade de ácaros realizados nos diferentes pontos da distribuição geográfica desta espécie de morcego. Os ácaros foram coletados de 160 espécimes adultos de T. brasiliensis capturados no extremo sul do Brasil, entre março de 2010 e novembro de 2011. Quatro espécies de ácaros foram coletadas: Chiroptonyssus robustipes (Ewing, 1925), Ewingana longa (Ewing, 1938), Ewingana inaequalis (Radford, 1948) e espécimes de Cheyletidae. Chiroptonyssus robustipes foi a espécie mais prevalente (100%), seguido de E. longa (20%), E. inaequalis (10%) e exemplares de Cheyletidae (1,25%). Os dados disponíveis atualmente demonstram que C. robustipes parasita T. brasiliensis em toda sua região de ocorrência e que este ácaro é altamente prevalente e abundante. As duas espécies de Ewingana acompanham a distribuição geográfica de T. brasiliensis, porém com prevalências e abundâncias muito menores.


Assuntos
Animais , Distribuição Animal , Quirópteros/parasitologia , Ácaros e Carrapatos/anatomia & histologia
6.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213635

Resumo

Os morcegos são animais silvestres que compartilham o mesmo ambiente que o homem, sendo comumente encontrado no forro de residências. O fato de possuírem a característica de voo verdadeiro faz com que os mesmos consigam se locomover longas distâncias em um curto período de tempo, predispondo-os ao maior risco de contaminação por micro-organismos. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a contagem de bactérias do estômago e intestino delgado de morcegos da espécie Molossus rufus e o perfil de resistência aos antimicrobianos das enterobactérias isoladas. Foram capturados cinco morcegos da espécie Molossus rufus em forros de casas da microrregião de Cianorte - PR. A determinação da espécie a ser capturada foi determinada de acordo com sua proximidade e possível contato com abrigos habitados por humanos. Após a eutanásia, em câmara saturada com isofluorano, foram colhidas amostras do conteúdo estomacal por meio da utilização de um swab e do intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) foram colhidos aproximadamente 0,1 grama de tecido. Posteriormente, foi realizada a contagem de Lactobacillus spp. e enterobactérias do estômago e intestino delgado, isolamento das enterobactérias em ágar MacConkey, identificação das enterobactérias por meio do kit comercial da Newprov® e por fim foi avaliado o perfil de resistência aos antimicrobianos. Foram avaliados 19 antimicrobianos: ácido nalidíxico, amicacina, amoxicilina, amoxicilina + clavulanato, ampicilina, aztreonam, cefotaxima, cefoxitina, ceftazidina, ceftiofur, cefatriaxona, ciprofloxacina, cloranfenicol, enrofloxacina, gentamicina, imipenem, penicilina, tetraciclina, tobramicina. O valor do Índice de Resistência Múltipla aos Antimicrobianos (IRMA) dos isolados foi determinado pelo número de antibióticos que o isolado era resistente dividido pelo total de antibióticos testado. Verificou-se que a contagem de Lactobacillus spp. foi de 7,9×103 UFC/mL para o estômago e de 5,3×104 UFC/mL para o intestino, porém quando analisadas as amostras do intestino delgado, maior média de Lactobacillus spp. foram encontrados e variaram entre 1,05×105 a 1,2×107 UFC/g. Já em relação a contagem de enterobactérias verificou-se que para o estômago os valores variaram entre 7×102 a 2×104 UFC/mL enquanto para o intestino delgado este valor variou entre 3,9×103 e 2,7×105 UFC/g. Foram isoladas 19 enterobactérias, sendo 11/19 (57,9%) isoladas do estômago e 8/19 (42,1%) do intestino delgado. Em relação às espécies, 7/19 (36,84%) foram identificadas como Escherichia coli, 5/19 (26,32%) Cronobacter sakasakii, 3/19 (15,79%) Serratia liquefaciens e 1/19 (5,26%) de cada uma das espécies de Klebsiella aerogenes, Providencia alcalifaciens, Pantoea agglomerans e Klebsiella ozaenae onde foi observada a maior prevalência de Escherichia coli tanto para o estômago (36,4%) quanto para o intestino delgado (37,5%). Quanto à resistência aos antimicrobianos, todos os isolados foram resistentes à pelo menos dois antibióticos dos quatro antimicrobianos da classe das penicilinas (penicilina e amoxicilina) com exceção do isolado de K. ozaenae que foi resistente somente à penicilina. Quanto à avaliação do IRMA a média das amostras do estômago e intestino delgado apresentaram valor médio superior a 0,2 (0,224), porém quando verificados separadamente apenas o estômago apresentou este perfil (0,244). Conclui-se que a contagem de avaliação do perfil de resistência bacteriana da microbiota gastrointestinal de morcegos da espécie M. rufus agrega dados relevantes a morcegos desta espécie pois estudos avaliando os mesmos de morcegos da microrregião de Cianorte PR ainda não foram registradas, não obstante a identificação de enterobactérias e a avaliação de seu perfil de resistência demonstra que estes morcegos além de apresentarem micro-organismos resistentes em seu organismo também podem estar ligados a dispersão dos mesmos visto que estes foram capturados em área urbana.


Bats are wild animals that share the same environment as the man, being commonly found in the lining of residences. The fact that they have the characteristic of true flight cause them to be able to move long distances in a short period of time, predisposing them a greater risk of contact with microorganisms. The objective of this study was to evaluate the count of bacteria of the stomach and small intestine of bats of the Molossus rufus species and the antimicrobial resistance profile of the isolated enterobacteriaceae. Five bats from Molossus rufus species were captured in house linings of Cianorte - PR microregion. The determination of the species to be captured was determined according to its proximity and possible contact with human-abutted shelters. After euthanasia, in a chamber saturated with isoflurane, samples were collected from the stomach contents was collected with swab and the small intestine (duodenum, jejunum and ileum) was collected approximately 0.1 gram of tissue. Subsequently, the count of Lactobacillus spp. and enterobacteria was made of the stomach and small intestine, isolation of enterobacteria on MacConkey agar, identification of enterobacteria using the Newprov® commercial kit, and finally the antimicrobial resistance profile was evaluated. 19 antimicrobials were evaluated: nalidixic acid, amikacin, amoxicillin, amoxicillin + clavulanate, ampicillin, aztreonam, cefotaxime, cefoxitin, ceftazidime, ceftiofur, ceftriaxone, ciprofloxacin, chloramphenicol, enrofloxacin, gentamicin, imipenem, penicillin, tetracycline, tobramycin. The value of the Multiple Antimicrobial Resistance (MAR) index of the isolates was determined by the number of antibiotics that the resistant isolate was divided by the total antibiotics tested. It was found that the lowest average Lactobacillus spp. count was found for the stomach was 7.9×103 CFU/mL and the highest was 5.3×104 CFU/mL when analyzed the small intestine samples, Lactobacillus spp. highest mean values were found and ranged from 1.05×105 to 1.2×107 UFC/g. In relation to the enterobacteria count, it was found that for the stomach the values ranged from 7×102 to 2×104 CFU/mL whereas for the intestine this value ranged from 3.9×103 to 2.7×105 CFU/g. Were isolated 19 enterobacteria, 11/19 (57.9%) being isolated from the stomach and 8/19 (42.1%) from the intestine. Regarding the species, 7/19 (36.84%) were identified as Escherichia coli, 5/19 (26.32%) Cronobacter sakasakii, 3/19 (15.79%) Serratia liquefaciens and 1/19 (5.26%) of Klebsiella aerogenes, Providencia alcalifaciens, Pantoea agglomerans and Klebsiella ozaenae, where the highest prevalence of Escherichia coli was observed for both the stomach (36.4%) and or small intestine (37.5%). Regarding antimicrobial resistance, all isolates were resistant to at least two antibiotics of the four antimicrobials of the class of penicillins (penicillin and amoxicillin), except for the isolate of K. ozaenae that was resistant to PEN only. In relation to the averages of the inhibition halos Escherichia coli and Cronobacter sakasakii the results showed that they had different behaviors since the averages were respectively 5.19mm and 15mm. Regarding the multiresistance profile, the stomach samples had a multiresistance profile, as the mean value of MAR was higher than 0.2 (0.244). It is concluded that the evaluation count of the bacterial resistance profile of the gastrointestinal microbiota of bats of the species M. rufus aggregates relevant data to bats of this species since studies evaluating the same of bats of the micro-region of Cianorte PR have not been recorded, yet despite the identification of enterobacteria and the evaluation of its resistance profile demonstrates that these bats besides presenting resistant pathogens in their organism can also be related to the dispersion of the same since these were captured in urban area.

7.
Braz. J. Biol. ; 73(3): 629-635, Aug. 2013. graf, tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-30899

Resumo

Seasonal variation is a key factor regulating energy metabolism and reproduction in several mammals, including bats. This study aimed to track seasonal changes in the energy reserves of the insectivorous bat Molossus molossus associated with its reproductive cycle. Adult males were collected during the four neotropical annual seasons in Viçosa - MG, Brazil. Blood and tissues were collected for metabolic analysis and testes were removed for histology and morphometry. Our results show that liver and breast muscle glycogen concentrations were significantly lower in winter. The adiposity index was significantly higher in the fall compared to winter and spring. Seminiferous tubules were greater in diameter in animals captured in fall and winter, indicating a higher investment in spermatic production during these seasons. The percentage of Leydig cells was higher in summer compared to fall and winter. We suggest that M. molossus presents a type of seasonal reproduction with two peaks of testicular activity: one in fall, with higher sperm production (spermatogenesis), and another in summer, with higher hormone production (steroidogenesis). The metabolic pattern may be associated with reproductive events, especially due to the highest fat storage observed in the fall, which coincides with the further development of the seminiferous tubules.(AU)


A variação sazonal é um fator chave na regulação do metabolismo energético e da reprodução em vários mamíferos, incluindo os morcegos. O objetivo deste estudo foi avaliar as reservas energéticas do morcego insetívoro Molossus molossus ao longo das estações anuais associadas ao seu ciclo reprodutivo. Foram coletados machos adultos durante as quatro estações anuais na cidade de Viçosa - MG, Brasil. Para as análises metabólicas foram coletados tecidos e sangue, e os testículos foram removidos para análises histológicas e morfométricas. Os resultados mostram que as concentrações de glicogênio no fígado e músculo peitoral foram significativamente menores no inverno. O índice adiposo foi significativamente maior no outono em relação ao inverno e primavera. Os túbulos seminíferos apresentaram maiores diâmetros nos animais coletados no outono e inverno, indicando um maior investimento na produção espermática durante estas estações. A porcentagem de células de Leydig foi maior no verão em comparação com outono e inverno. Sugere-se que M. molossus apresenta um tipo de reprodução sazonal com dois picos de atividade testicular: uma no outono, com maior produção de espermatozóides (espermatogênese), e outra no verão, com maior produção de hormônio (esteroidogênese). O padrão metabólico pode estar associado a eventos reprodutivos, especialmente devido ao maior armazenamento de gordura observado no outono, que coincide com o desenvolvimento dos túbulos seminíferos.(AU)


Assuntos
Animais , Quirópteros/fisiologia , Estações do Ano , Reprodução , Espermatogênese , Brasil
8.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202377

Resumo

O morcego insetívoro Myotis nigricans está amplamente distribuído na região neotropical e no território brasileiro. Apresenta biologia reprodutiva peculiar, influenciada pelas condições climáticas e disponibilidade de alimento. Com o objetivo de avaliar a capacidade reprodutiva da espécie nas estações seca e chuvosa, correlacionaram-se os parâmetros morfométricos das regiões tubular e intertubular do testículo com as variáveis ambientais e com o índice de condição corporal dos animais capturados. Foram coletados quatro espécimes adultos por estação entre abril/2014 e abril/2015, na região de Viçosa-MG. Após eutanásia dos animais, os testículos foram removidos, fixados em solução de Karnovsky modificada por 24 horas, e incluídos em resina metacrilato para avaliação em microscopia de luz. Entre as variáveis ambientais, a temperatura apresentou maior influência sobre as análises dos compartimentos tubular e intertubular. O índice de condição corporal teve correlação positiva significativa com o diâmetro nuclear das células de Leydig (r= 0,76) e com o volume nuclear das mesmas (r= 0,81), assim como o peso testicular sobre os índices tubulossomático (r= 0,84), leydigossomático (r= 0,86), gonadossomático (r= 0,87) e com o volume dos túbulos seminíferos (r= 0,97). Nesse estudo, o percentual tubular médio anual do índice tubulossomático (0,58%) foi o maior já registrado dentro da ordem Chiroptera, assim como o percentual de túbulos seminíferos (88,96%). Em relação ao compartimento intertubular, o percentual de núcleo (26,17±3,70%), número total de células de Leydig (6,38±1,84x109) e número total de células de Leydig por grama de testículo (210,89±53,27x106) foram maiores na estação seca. Desta forma, pode-se afirmar que M. nigricans faz grande investimento em produção espermática, com aumento da capacidade androgênica durante a estação chuvosa, mantendo as condições energéticas favoráveis para o início do ciclo reprodutivo.


The insectivorous bat Myotis nigricans is widely distributed in the Neotropics and in Brazil. It presents very peculiar reproductive biology, influenced by weather conditions and food availability. In order to assess the reproductive capacity of the species between the dry and rainy seasons, were correlated morphometric parameters of tubular and intertubular regions of the testis with environmental variables and body condition of the animals caught. Were collected four adult specimens by season between April 2014 and April 2015, in Viçosa-MG region. After euthanizing the animals, the testis were removed, fixed in modified Karnovsky solution for 24 hours, and embedded in resin methacrylate for evaluation by light microscopy. Between the environmental variables, the temperature had greater influence on the analysis of tubular and intertubular compartments. The body condition index had a significant positive correlation with the diameter of the nucleus of Leydig cells (r= 0.76) and the same volume of nucleus (r= 0.81), as well as testis weight on tubulosomatic (r= 0.84), leydigosomatic (r= 0.86), gonadosomatic indices (r= 0.87) and the volume of the seminiferous tubules (r= 0.97). In this study, the average of annual percentage of tubulosomatic index (0.58%) was the highest ever recorded in the order Chiroptera, as well as the percentage of seminiferous tubules (88.96%). Regarding the intertubular compartment, the nucleus percentage (26.17±3.70%) total number of Leydig cells (6.38±1.84x109) and total number of Leydig cells per gram of testis (210.89±53.27x106) were higher in the dry season. Thus, one can say that M. nigricans makes major investment in sperm production, increased androgenic capacity during the rainy season, maintaining favorable energy conditions for the beginning of the reproductive cycle.

9.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 48(2): 131-140, 2011. graf, tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-5686

Resumo

Pathogenic profile of a rabies virus isolated from an insectivorous bat Lasiurus ega was compared with a rabies fixedvirus strain (CVS/32) in hamster and mouse. Incubation and clinical periods, clinical manifestation and death rateswere compared. Challenge of hamsters with L. ega was performed using: 10 2,611-4,021 LD50 /0,05 mL;. For CVS were used10 3,7-4,7 LD50 /0,05 mL. Were tested intramuscular (IM), intradermal (ID), intranasal (IN), epidermal abrasion (EA)inoculation routes. Viral antigen in brains was confirmed by Direct Immunofluorescence Test. Mortality percentagesobserved with L. ega rabies virus isolate were the following in hamster: 3,5 % IM, 10,710% IN; in mice: 50.0% IM, 30.0%IN. Furious rabies was predominant. Mortality percentages observed with CVS/32 in hamster: 12.5% IM, 62.5% ID,12.5% IN; in mice 100.0% IM, 70.0% ID, 10.0% IN. Paralytic rabies was found with this strain in both animal models.Epidermic abrasion was not a suitable challenge route. Incubation period was 5-7 days for CVS and 11-16 days for L. egaisolate, meanwhile clinical periods were comprehended between 4–7 days for both viruses. Several substitutions weredetected at antigenic domains of glycoprotein: AI (position 231), AII (34–42 and 198-200), domain of fusion dependenton low pH (102–179), transmembrane domain (440–461) and residue 242. These viruses showed contrasting biologicalbehaviors that can be linked to those substitutions at antigenic domains previously described.(AU)


O perfil patogênico de um vírus da raiva isolado de um morcego insetívoro Lasiurus ega foi comparado com o de vírusfixo de raiva (CVS/32) em hamster e camundongo, determinando os períodos de incubação e clínico, manifestaçãoclínica e mortalidade. Os animais foram desafiados com 10 2,611 - 4,021 DL50 /0,05 mL do isolado de L. ega e 10 3,7- 4,7 LD50 /0,05 mL do CVS/32, usando as vias: intramuscular (IM), intradermica (ID), intranasal (IN) e abrasão epidermica (AE).A presença do antígeno viral foi confirmada pela prova de imunofluorescência direta. As porcentagens de mortalidadeobservadas com o isolado de L. ega foram as seguintes em hamster: 3,5% IM, 10,71% IN; em camundongo: 50.0%IM, 30.0% IN. A forma furiosa da doença foi predominante. As porcentagens de mortalidade observadas com o vírusCVS/32 em hamster foram as seguintes: 12.5% IM, 62.5% ID, 12.5% IN; em camundongo 100.0% IM, 70.0% ID,10.0% IN. Com este vírus foi observada raiva paralitica. A via AE mostrou-se inadequada para induzir doença. Operíodo de incubação foi de 5–7 dias para o CVS/32 e 11-16 dias para o isolado de L. ega, entre tanto os períodosclínicos oscilaram entre 4–7 dias para ambos os vírus. Varias substituições foram achadas em domínios antigênicos daglicoproteína: AI (posição 231), AII (34–42 e 198-200), domínio de fusão dependente de baixo pH (102–179), domínioda transmembrana (440–461) e resíduo 242. Esses vírus mostraram comportamentos biológicos distintos o que poderiaestar ligado às substituições nos domínios antigênicos anteriormente descritos.(AU)


Assuntos
Animais , Quirópteros/virologia , Epitopos , Filogenia , Glicoproteínas , Virulência/genética , Raiva/genética
10.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 47(1): 74-85, 2010. ilus, tab, mapas
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-4929

Resumo

O presente trabalho visou estudar 10 isolados de vírus da raiva de morcegos hematófagos e não-hematófagos do Estado do Rio de Janeiro em suas características genéticas quanto aos genes N e G, além da resposta de camundongos vacinados com a vacina anti-rábica produzida pela replicação da amostra Pitman-Moore em cultivo celular, frente ao desafio com estes isolados virais, utilizando-se um ensaio imunológico baseado no teste de potência NIH. A vacina anti-rábica utilizada na imunização dos camundongos ofereceu proteção em mais de 80% dos camundongos vacinados com a diluição 1:5 da vacina, frente à maioria dos isolados. A análise filogenética do gene da proteína N apresentou um padrão de agregação dividido em variante de morcego hematófago e variante de morcego insetívoro, com todos os isolados de morcegos frugívoros Artibeus sp. tendo sido segregados com a variante característica de morcegos Desmodus rotundus. Foram observadas diferenças filogenéticas entre as variantes do vírus da raiva de morcego hematófago isoladas na Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro e aquelas isoladas nas Regiões Metropolitana e Sul do Estado. A substituição do resíduo ácido aspártico por ácido glutâmico na posição 118, encontradas na caracterização genética da proteína G dos isolados 704/97BR-DR e 151/98BR-DR, permite inferir que esta posição esteja relacionada à antigenicidade viral. Não foram observadas diferenças genéticas temporais entre os isolados estudados. A vacina anti-rabica utilizada ofereceu proteção satisfatória contra a maioria dos isolados estudados. (AU)


In the present study we analyzed 10 bats rabies viruses isolated from Rio de Janeiro State, focusing on its genetic characteristics from genes N and G, and also in the response of mice vaccinated with cell-culture rabies vaccine, produced with the Pitman-Moore strain, after viral challenge with bat rabies isolates, using an immunologic essay based on NIH vaccine potency test. The vaccine used conferred protection in more than 80% of the mice vaccinated with 1:15 vaccine dilution, after viral challenge. N gene genetic analysis divided the rabies virus isolates into haematophagous and insectivorous bat variants, with all isolates from Artibeus sp. frugivorous bats being clustered with the variant characteristic of the Desmodus rotundus vampire bat. Phylogenetic differences between isolates from Northeast Region and those from the Metropolitan and South Regions of Rio de Janeiro State were observed. The substitution of an aspartic acid to a glutamic acid found in the position 118 of G gene genetic characterization from samples 704/97BR-DR and 151/98BR-DR seems to be related to viral antigenicity. There were no time-related genetic differences between the studied samples. The vaccine employed was found with satisfactory protection against the majority of the isolates used.(AU)


Assuntos
Animais , Vírus da Raiva/imunologia , Vacina Antirrábica/efeitos adversos , Vacina Antirrábica/farmacologia , Biotecnologia/métodos , Biotecnologia/tendências , Quirópteros , Camundongos , Alergia e Imunologia/tendências
11.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 37(4): 371-374, 2009.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456737

Resumo

Rabies is caused by rabies virus (RV), a RNA virus member of the Lyssavirus genus, family Rhabdoviridae. The aim of this study was to determine antigenic characteristics of a rabies virus isolate (RV183-07) recovered from a stray bitch that died of rabies and to infer the most likely source of contamination, since no urban rabies has been reported in the area in more than 20 years. The virus was identified by direct immunofluorescence and multiplied by one passage in mice. The antigenic profile of the isolate was determined with a panel of monoclonal antibodies to lyssavirus antigens on infected brain tissues. A fragment of the viral genome corresponding to the nucleoprotein (N) gene was submitted to reverse transcription/polymerase chain reaction and the amplicon obtained was subjected to restriction enzyme analysis. A 303 base pair fragment of the N gene was cloned, sequenced and compared to other RV sequences available at Genbank. The isolate RV183-07 displayed antigenic and genomic characteristics of rabies virus variants whose natural reservoir is the non-hematophagous bat Tadarida brasiliensis. Therefore, the most likely source of contamination of the bitch was an incidental contact with an infected bat of that species, common inhabitants of the area. In view of that, the status of urban rabies-free of the area was not compromised.

12.
São Paulo; s.n; 18/03/2013. 181 p. ilus, tab.
Tese em Português | VETINDEX | ID: biblio-1505290

Resumo

Os trabalhos existentes sobre protozoários pertencentes à família Sarcocystidae em morcegos são escassos e desatualizados. No Brasil, a ocorrência de Toxoplasma gondii é bem documentada nas espécies domésticas e no Homem, existindo relatos em diversos hospedeiros selvagens. Mundialmente, existe um grande interesse no conhecimento da variedade genética de T. gondii realizada por meio da Reação em Cadeia pela Polimerase Polimorfismo de Comprimento de Fragmentos de DNA gerados por Enzimas de Restrição (PCR-RFLP). No presente trabalho, objetivou-se pesquisar a frequência de ocorrência de anticorpos anti-T. gondii, isolar e caracterizar molecularmente T. gondii e investigar a presença de coccídios da família Sarcocystidae em morcegos de vida livre no estado de São Paulo. Um total de 1921 morcegos, provenientes de 15 municípios do estado de São Paulo, foi examinado durante o período de março de 2010 a março de 2011. Obteve-se 14,89% (28/188) de positividade para T. gondii na Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI ≥ 16) e 18,61% (35/188) no Teste de Aglutinação Modificado (MAT ≥ 25), com baixa concordância entre as técnicas utilizando o índice Kappa (K=0,046). De um total de 282 bioensaios em camundongos, foram obtidos dois isolados, sendo TgBatBr1 proveniente de Molossus molossus, insetívoro, macho e adulto, e TgBatBr2 proveniente de Desmodus rotundus, hematófago, macho e adulto, ambos causando 100% de mortalidade em camundongos. A genotipagem dos isolados e das amostras primárias de morcegos positivas para T. gondii foi feita por meio da PCR-RFLP com os marcadores SAG1, 5/'3/'SAG2, SAG3, BTUB, GRA6, alt. SAG2, c22-8, c29-2, PK1, Apico, L358 e CS3, revelando os genótipos ToxoDB-RFLP #162 e #19, respectivamente, para os isolados TgBatBr1 e TgBatBr2. Para a investigação molecular dos sarcocistídeos foram utilizados primers que amplificam a região 18S do DNA ribossomal e as amostras positivas foram sequenciadas. A análise de sequências pôde ser realizada em 48 das amostras positivas para Sarcocystidae, encontrando-se 100% de identidade com T. gondii em quatro morcegos e também 100% de identidade com Neospora caninum, Hammondia hammondi, Cystoisospora ohioensis e Frenkelia glareoli em um morcego, respectivamente. Outras 39 amostras apresentaram identidade de 94-98% com outros sarcocistídeos e, provavelmente, devem ser novas espécies. Foi possível a genotipagem de amostras primárias positivas para T. gondii de um morcego insetívoro (Eumops glaucinus), correspondendo ao genótipo #69 e de outro morcego insetívoro (E. glaucinus), apresentando o genótipo #6, que corresponde ao Tipo BrI. Há uma necessidade de se investigar a importância dos morcegos como reservatórios de doenças infecciosas, podendo-se sugerir a inclusão do diagnóstico de T. gondii como diferencial para raiva. Ressalta-se também a importância do compartilhamento dos genótipos de T. gondii dos morcegos com hospedeiros terrestres e dos estudos sobre sarcocistídeos em morcegos, a fim de compreender melhor as relações parasita-hospedeiro.


The existing studies on protozoa belonging to the Sarcocystidae family are scarce and outdated in free-living bats. In Brazil, the occurrence of Toxoplasma gondii is well documented in domestic animals and humans, with reports in several wild hosts. Worldwide, there is a great interest in understanding the genetic variation of T. gondii using differen molecular tools as the Polymerase Chain Reaction Restriction Fragment Length Polymorphism (PCR-RFLP). The present study aimed to research the frequency of occurrence of anti-T. gondii antibodies, to isolate and molecularly characterize T. gondii and to investigate the presence of coccidia from Sarcocystidae family in free-living bats from São Paulo state. A total of 1921 bats from 15 municipalities in São Paulo state were examined from March 2010 to March 2011. It was obtained 14.89% (28/188) of positivity for T. gondii by Indirect Immunofluorescence Assay (IFA ≥ 16) and 18.61% (35/188) by Modified Agglutination Test (MAT ≥ 25) with low agreement between techniques when using Kappa (K = 0.046). From a total of 282 bioassays in mice, two bat isolates were obtained, TgBatBr1 from Molossus molossus, an insectivorous, male, adult bat, and TgBatBr2 from Desmodus rotundus, a vampire, male, adult bat, both causing 100% of mouse mortality. Genotyping of isolates and T. gondii positive primary samples from bats were performed by PCR-RFLP using markers SAG1, 5/'3/'SAG2, SAG3, BTUB, GRA6, alt. SAG2, c22-8, c29-2, PK1, Apico, L358 and CS3, revealing ToxoDB-RFLP genotypes #162 and #19, respectively, for isolates TgBatBr1 and TgBatBr2. Primers that amplify the 18S ribosomal DNA region were employed for molecular investigation of Sarcocystidae in primary samples and the positive samples were sequenced. Analysis of sequence could be accomplished for 48 Sarcocystidae positive samples. A 100% identity with T. gondii was found in four bats, and with Neospora caninum, Hammondia hammondi, Cystoisospora ohioensis and Frenkelia glareoli in a bat, respectively. Thirty-nine samples showed 94-98% identity with other Sarcocystidae and, probably, these are new species. Genotyping of positive primary samples for T. gondii was complete from one insectivorous bat (Eumops glaucinus), corresponding to genotype # 69 and from other insectivorous bat (E. glaucinus), showing genotype # 6, which corresponds to the Type BrI. It is necessary to investigate the importance of bats as reservoirs of infectious diseases, and it could be suggested the inclusion of the diagnosis of T. gondii as a differential to rabies. We also emphasize the importance of T. gondii genotypes from bats being shared with terrestrial hosts and of studies on Sarcocystidae in bats in order to better understand the host-parasite relationship.


Assuntos
Animais , Quirópteros/parasitologia , Sarcocystidae/classificação , Testes Sorológicos/métodos , Toxoplasma/genética , Toxoplasma/isolamento & purificação , Interações Hospedeiro-Parasita/genética , Reação em Cadeia da Polimerase/veterinária
13.
São Paulo; s.n; 18/03/2013. 181 p. ilus, tab.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-5739

Resumo

Os trabalhos existentes sobre protozoários pertencentes à família Sarcocystidae em morcegos são escassos e desatualizados. No Brasil, a ocorrência de Toxoplasma gondii é bem documentada nas espécies domésticas e no Homem, existindo relatos em diversos hospedeiros selvagens. Mundialmente, existe um grande interesse no conhecimento da variedade genética de T. gondii realizada por meio da Reação em Cadeia pela Polimerase Polimorfismo de Comprimento de Fragmentos de DNA gerados por Enzimas de Restrição (PCR-RFLP). No presente trabalho, objetivou-se pesquisar a frequência de ocorrência de anticorpos anti-T. gondii, isolar e caracterizar molecularmente T. gondii e investigar a presença de coccídios da família Sarcocystidae em morcegos de vida livre no estado de São Paulo. Um total de 1921 morcegos, provenientes de 15 municípios do estado de São Paulo, foi examinado durante o período de março de 2010 a março de 2011. Obteve-se 14,89% (28/188) de positividade para T. gondii na Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI ≥ 16) e 18,61% (35/188) no Teste de Aglutinação Modificado (MAT ≥ 25), com baixa concordância entre as técnicas utilizando o índice Kappa (K=0,046). De um total de 282 bioensaios em camundongos, foram obtidos dois isolados, sendo TgBatBr1 proveniente de Molossus molossus, insetívoro, macho e adulto, e TgBatBr2 proveniente de Desmodus rotundus, hematófago, macho e adulto, ambos causando 100% de mortalidade em camundongos. A genotipagem dos isolados e das amostras primárias de morcegos positivas para T. gondii foi feita por meio da PCR-RFLP com os marcadores SAG1, 5\'3\'SAG2, SAG3, BTUB, GRA6, alt. SAG2, c22-8, c29-2, PK1, Apico, L358 e CS3, revelando os genótipos ToxoDB-RFLP #162 e #19, respectivamente, para os isolados TgBatBr1 e TgBatBr2. Para a investigação molecular dos sarcocistídeos foram utilizados primers que amplificam a região 18S do DNA ribossomal e as amostras positivas foram sequenciadas. A análise de sequências pôde ser realizada em 48 das amostras positivas para Sarcocystidae, encontrando-se 100% de identidade com T. gondii em quatro morcegos e também 100% de identidade com Neospora caninum, Hammondia hammondi, Cystoisospora ohioensis e Frenkelia glareoli em um morcego, respectivamente. Outras 39 amostras apresentaram identidade de 94-98% com outros sarcocistídeos e, provavelmente, devem ser novas espécies. Foi possível a genotipagem de amostras primárias positivas para T. gondii de um morcego insetívoro (Eumops glaucinus), correspondendo ao genótipo #69 e de outro morcego insetívoro (E. glaucinus), apresentando o genótipo #6, que corresponde ao Tipo BrI. Há uma necessidade de se investigar a importância dos morcegos como reservatórios de doenças infecciosas, podendo-se sugerir a inclusão do diagnóstico de T. gondii como diferencial para raiva. Ressalta-se também a importância do compartilhamento dos genótipos de T. gondii dos morcegos com hospedeiros terrestres e dos estudos sobre sarcocistídeos em morcegos, a fim de compreender melhor as relações parasita-hospedeiro. (AU)


The existing studies on protozoa belonging to the Sarcocystidae family are scarce and outdated in free-living bats. In Brazil, the occurrence of Toxoplasma gondii is well documented in domestic animals and humans, with reports in several wild hosts. Worldwide, there is a great interest in understanding the genetic variation of T. gondii using differen molecular tools as the Polymerase Chain Reaction Restriction Fragment Length Polymorphism (PCR-RFLP). The present study aimed to research the frequency of occurrence of anti-T. gondii antibodies, to isolate and molecularly characterize T. gondii and to investigate the presence of coccidia from Sarcocystidae family in free-living bats from São Paulo state. A total of 1921 bats from 15 municipalities in São Paulo state were examined from March 2010 to March 2011. It was obtained 14.89% (28/188) of positivity for T. gondii by Indirect Immunofluorescence Assay (IFA ≥ 16) and 18.61% (35/188) by Modified Agglutination Test (MAT ≥ 25) with low agreement between techniques when using Kappa (K = 0.046). From a total of 282 bioassays in mice, two bat isolates were obtained, TgBatBr1 from Molossus molossus, an insectivorous, male, adult bat, and TgBatBr2 from Desmodus rotundus, a vampire, male, adult bat, both causing 100% of mouse mortality. Genotyping of isolates and T. gondii positive primary samples from bats were performed by PCR-RFLP using markers SAG1, 5\'3\'SAG2, SAG3, BTUB, GRA6, alt. SAG2, c22-8, c29-2, PK1, Apico, L358 and CS3, revealing ToxoDB-RFLP genotypes #162 and #19, respectively, for isolates TgBatBr1 and TgBatBr2. Primers that amplify the 18S ribosomal DNA region were employed for molecular investigation of Sarcocystidae in primary samples and the positive samples were sequenced. Analysis of sequence could be accomplished for 48 Sarcocystidae positive samples. A 100% identity with T. gondii was found in four bats, and with Neospora caninum, Hammondia hammondi, Cystoisospora ohioensis and Frenkelia glareoli in a bat, respectively. Thirty-nine samples showed 94-98% identity with other Sarcocystidae and, probably, these are new species. Genotyping of positive primary samples for T. gondii was complete from one insectivorous bat (Eumops glaucinus), corresponding to genotype # 69 and from other insectivorous bat (E. glaucinus), showing genotype # 6, which corresponds to the Type BrI. It is necessary to investigate the importance of bats as reservoirs of infectious diseases, and it could be suggested the inclusion of the diagnosis of T. gondii as a differential to rabies. We also emphasize the importance of T. gondii genotypes from bats being shared with terrestrial hosts and of studies on Sarcocystidae in bats in order to better understand the host-parasite relationship. (AU)


Assuntos
Animais , Testes Sorológicos/métodos , Toxoplasma/genética , Toxoplasma/isolamento & purificação , Sarcocystidae/classificação , Quirópteros/parasitologia , Reação em Cadeia da Polimerase/veterinária , Interações Hospedeiro-Parasita/genética
14.
Botucatu,; s.n; 24/02/2012. 72 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-1468

Resumo

Os morcegos há algum tempo vem recebendo crescente importância em Saúde Pública, pois são considerados os principais reservatórios do vírus da raiva em grande parte do mundo inclusive no Brasil. Apesar dos morcegos manterem ciclos epidemiológicos da raiva há séculos, foi nas últimas décadas que a raiva em morcegos teve seu reconhecimento, por meio de pesquisas sobre o papel destes animais no ciclo epidemiológico da doença e também sobre suas variantes e suas implicações no desenvolvimento de novos reservatórios para o vírus da raiva, principalmente em regiões onde a doença em cães foi controlada. O estado de São Paulo, sob coordenação do Instituto Pasteur, realiza a vigilância epidemiológica para raiva por meio dos laboratórios credenciados para seu diagnóstico, no Laboratório do Serviço de Diagnóstico de Zoonoses da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia ? UNESP - Botucatu - SP está credenciado recebendo material para diagnóstico de diversos municípios da região. Entre os anos de 2003 e 2010 foram diagnosticadas como positivas pelas provas de IFD e Prova Biológica, 19 amostras de quirópteros não hematófagos. Estes isolados foram caracterizados antigenicamente pelo painel de anticorpos monoclonais cedido pelo CDCOPAS (Centers of Disease Control and Prevention, Atlanta, GA, USAOrganização Pan-americana de Saúde), revelando que sete destes isolados pertenciam a variante 3, que tem os morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus como reservatório, além de um morcego insetívoro do gênero Myotis que apresentou variante 4 característica do também morcego insetívoro Tadarida brasiliensis, além de outros três perfis não compatíveis, NC-1, NC-2 e NC-3. Todos os isolados foram submetidos a RT-PCR e seus produtos tiveram o gene da nucleoproteína (N) viral parcialmente...


For some time ago, bats are receiving an increased importance in Public Health because they are considered the main reservoirs of rabies virus around the world, including Brazil. Although bats remain the rabies epidemiological cycles for centuries, only in the last decades the rabies in bats had its recognition, throughout researches focused on the role of these animals in the epidemiological cycle of the disease and also on their variants and their implications in the development of new reservoirs for rabies virus, mainly in regions where the disease in dogs was controlled. The state of São Paulo, coordinated by the Institute Pasteur, performs epidemiological surveillance for rabies through registered laboratories for its diagnosis. The labs of Zoonosis Diagnostic Service, School of Veterinary Medicine and Animal Science - UNESP - Botucatu - SP is registered for receiving material for diagnosis of some municipalities of the region. Between 2003 and 2010, 19 samples of nonhematophagous bats were diagnosed as positive by IFD and Biological Evidence. These isolates were antigenically characterized by the panel of monoclonal antibodies donated by PAHO-CDC (Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, GA, USA Pan-American Health), revealing seven of these isolates belonged to variant 3, which has the vampire bat Desmodus rotundus as reservoir, as well as an insectivorous bat of the genus Myotis presenting variant 4, characterisitc of the other insectivorous bat Tadarida brasiliensis, and other three profiles are not compatible, NC-1, NC-2 and NC-3. All isolates were assayed by RT-PCR and their products had the nucleoprotein gene (N) viral partially sequenced, generating a phylogenetic tree that grouped these isolates into four clusters, designated as lineages Nyctinomops, Myotis, Desmodus rotundus, and a new lineage of rabies virus not...

15.
Chiropt. Neotrop. (Impr.) ; 17(1, supl.): 177-179, 2011.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1471957

Resumo

Morcegos possuem poucos predadores eficientes que seriam capazes de provocar perdas expressivas em suas populações (Altringham 1996). Na grande maioria dos estudos sobre a predação em morcegos observa-se que essa interação ocorre de modo ocasional e oportunístico. Segundo Altringham (1996), apenas aves e serpentes parecem ser predadores regulares de morcegos com capacidade de afetar as populações deste grupo.

16.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 42(4): 307-313, 2005. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-5446

Resumo

Estudou-se em camundongos aspectos do comportamento biológico de amostras brasileiras de virus rábico isoladas de cão, bovino, eqüino, morcegos hematófago e insetívoro. Observou-se transmissão oral em camundongos alimentados com cérebros infectados de morcego insetívoro (8,82%), cão (8,57%) e eqüino (3,03%). O período de incubação médio para todas as amostras foi de 6 dias após a inoculação intracerebral, com sintomas variando, desde hiperexitabilidade (amostra canina), paralisia progressiva principalmente de membros posteriores e maior duração do curso clínico até a morte (eqüino) e morte repentina, sem sintomas aparentes (morcego insetívoro). Pela imunoistoquímica detectou-se produção de IFN nos cérebros dos camundongos inoculados com amostra de bovino e morcego insetívoro, TNF e iNOS nos animais infectados com amostra de cão, bovino e morcego insetívoro e reação astrocitária com aumento da expressão de GFAP em todas as cinco amostras. A eficácia de 2 vacinas comerciais inativadas, uma nacional e outra importada, para a proteção contra a infecção experimental em camundongos foi avaliada através dos testes NIH e CDC, usando as amostras de campo para o desafio. Não houve diferença significativa entre o desempenho das vacinas, quando comparadas para um mesmo teste de potência e amostra de desafio sugerindo que não há necessidade de se produzir vacinas com amostras isoladas de campo.(AU)


Assuntos
Vírus da Raiva/isolamento & purificação , Cães , Bovinos , Quirópteros , Eulipotyphla
17.
São Paulo; s.n; 11/12/2009.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-5649

Resumo

O isolamento do vírus da raiva (genótipo 1) a partir de morcegos não hematófagos está se tornando cada vez mais freqüente nas grandes cidades do Brasil. Este trabalho foi delineado para investigar a patogenicidade de um isolado do vírus da raiva, do morcego insetívoro Lassiurus ega, procedente do município de Presidente Prudente SP, em comparação ao vírus fixo da raiva, amostra CVS/32 (Challenge Vírus Standard). Os vírus foram reativados por meio de inoculação intracerebral em camundongos e os experimentos de patogenicidade foram realizados em camundongos e hamsters, desafiando-os pelas vias intramuscular (IM), intradérmica (ID), intranasal (IN) e abrasão superficial da pele (AP). A presença do vírus nos cérebros de animais que haviam manifestado sinais compatíveis à raiva, foi confirmada mediante a prova de imunofluorescência direta. Foram considerados para a avaliação da patogenicidade o quadro clínico, proporção de mortos, e a duração dos períodos de incubação (PI) e clínicos (PC) em dias. Em hamsters, o isolado de L. ega exibiu um quadro furioso, com proporção total de mortos de 2.60%; assim discriminada: 2.08% IM (PI: 11 dias; PC: 6 dias) e 8.33% IN (PI:10.66 ± 1.15 e PC: 7.33 ± 1.54). A presença do vírus no SNC foi detectada apenas em animais inoculados por essas vias. Por outro lado, o vírus CVS produziu um quadro paralítico com mortalidade total de 39.84%, com a seguinte distribuição: 62.50% IM (PI 7.50 ± 2.33; PC: 5.13 ± 1.89) 78.12% ID (PI 9.13 ± 2.23; PC 3.88 ± 2.23) 18.75% IN (PI 12.00 ± 2.77; PC 7.14 ± 2.54). Em camundongos, o isolado do L. ega manifestou sinais de agressividade e a raiva foi confirmada em animais inoculados IM e IN. A proporção de mortos observados em camundongos foi de 50.00% (PI 16.80 ± 2.20; PC 1.4 ± 0.54) e 30% (PI 14 ± 4.35; PC: 2.66 ± 0.57) respectivamente e o vírus CVS produziu mortalidade de 45.00% (PI: 6.30 ± 0.67; PC: 1.5 ± 0.70), 70% (PI: 7.14 ± 1.34; PC 2.28 ± 1.25) e 30% (PI:10.00; PC:1) pelas vias mencionadas acima, com quadro clínico de paralisia. O isolado de L. ega mostrou diferenças na proporção de mortos e quadro clínico furioso quando comparado com o CVS nos dois modelos animais. Os resultados sugerem que o contato com os morcegos insetívoros infectados pelo vírus da raiva representa um risco de transmissão da doença, por meio de ferimentos superficiais da pele provocadas pelas mordeduras ou ainda pela via respiratória, supostamente por meio de aerossóis. Pelo sequenciamento completo da proteína G viral do isolado do L. ega, foram observadas substituições na seqüência de aminoácidos nos sítios antigênicos AI, AII, assim como no domínio de fusão dependente de baixo pH. Os resultados obtidos, sugerem que as diferenças no comportamento biológico podem estar associadas às substituições encontradas na sequencia de aminoácidos da proteína G


The isolation of rabies virus (genotype 1) from the non-hematophagous bats is becoming frequent in heavy urbanized areas in Brazil. This work intended to investigate the pathogenicity of a Brazilian rabies virus isolate from the insectivorous bat Lassiurus ega, from PresidentePrudente-SP, comparing with the CVS/32 (Challenge Virus Standard) fixed rabies virus strain. The viruses were reactivated through intracerebral inoculation into mice and the pathogenicity experiments were made in hamsters and mice, challenged by intramuscular (IM), intradermal (ID) and intranasal (IN) routes and by superficial abrasion of skin. The presence of virus in the brain of animals manifesting the signs compatible with rabies was confirmed by the direct immunofluorescence test. For the evaluation of the pathogenicity, the clinical manifestations, incubation (IP) and clinical (CP) periods in days and the mortality were considered. In hamsters, the isolate of L. ega exhibited a furious form of rabies with total mortality rate of 2.60%, with following distribution: 2.08% IM (IP: 11 days; CP: 6 days) and 8.33% IN (IP: 10.66 ± 1.15 and PC: 7.33 ± 1.54). The presence of rabies virus in the CNS was detected only in animals inoculated through IM and IN routes. The CVS strain has provoked paralytic disease with a total mortality rate of 39.84% as the follow: 62.50% IM (IP 7.50 ± 2.33; CP: 5.13 ± 1.89), 78.12% ID (IP 9.13 ± 2.23; CP 3.88 ± 2.23) and 18.75% IN (IP 12.00 ± 2.77; CP 7.14 ± 2.54). In mice, the isolate of L. ega manifested signs of aggressiveness and rabies was confirmed in animals that were inoculated intramuscularly and intranasally. The total mortality rate observed in mice was 20%, by the IM route was 50% (IP 16.80 ± 2.20; CP 1.4 ± 0.54) and 30% by the intranasal route (IP 14.00 ± 4.35; CP: 2.66 ± 0.57) respectively. The CVS strain showed a total mortality rate of 45.00% and by the IM route, 100% (PI: 6.30 ± 0.67; CP: 1.5 ± 0.70), by the ID route, 70% (IP: 7.14 ± 1.34; CP 2.28 ± 1.25) and by IN, 30% (IP: 10, 00; C: 1.00) showing signs of paralysis. Compared to the CVS strain, the isolate of L. ega showed difference in mortality rate and signs of aggressiveness were found both in hamster and mouse model. The results suggest that the contact with the insectivorous bats infected with rabies virus would represent a risk of disease transmission, by means of superficial wounds of the skin inflicted by bites or by inhalation of aerosols. By the complete sequencing of the viral G protein of the isolate of L. ega, sequencings of amino acids substitutions were observed at antigenic sites AI, AII, as well as the in domain of fusion dependent on low pH. According to the results, differences in the biological behavior may be associated to the substitutions found in the amino acids sequence of the G protein

18.
Vet. Zoot. ; 22(01): 89-100, 2015.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-699402

Resumo

Os morcegos constituem o segundo maior grupo e os mais versáteis dentre os mamíferos na exploração de alimento e abrigo. No Brasil são registradas 167 espécies, a maioria (70%) possui hábito alimentar insetívoro e os demais distribuídos entre frugívoros, nectarívoros, hematófagos, carnívoros, onívoros e piscívoros. Os que vivem em áreas urbanas são amplamente favorecidos por encontrar nas cidades abrigo e alimento. Utilizam com frequência as habitações humanas como abrigos diurnos e, por isso, já são considerados animais sinantrópicos. Esta proximidade com pessoas e/ou seus animais de estimação pode acarretar riscos de ocorrência de raiva. O Centro de Controle de Zoonoses da cidade de São Paulo (CCZ-SP) mantém um serviço que atente a população sobre problemas relacionados a morcegos e um laboratório de diagnóstico de raiva para realizar testes através de Imunofluorescência Direta e inoculação em camundongos em todos os morcegos coletados. O objetivo desse artigo é apresentar e analisar os dados do atendimento ocorrido no entre 2004 e 2013. Nesse período foram atendidas 6945 solicitações e 4248 morcegos de 43 diferentes espécies foram capturados no município de São Paulo. Destes, 38 foram diagnosticados positivos para raiva, sendo 33 insetívoros, quatro frugívoros e um nectarívoro. A maioria destes animais foi encontrada em situações atípicas e em horários e locais não habituais

19.
Acta sci. vet. (Online) ; 37(4): 371-374, 2009.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-733292

Resumo

Rabies is caused by rabies virus (RV), a RNA virus member of the Lyssavirus genus, family Rhabdoviridae. The aim of this study was to determine antigenic characteristics of a rabies virus isolate (RV183-07) recovered from a stray bitch that died of rabies and to infer the most likely source of contamination, since no urban rabies has been reported in the area in more than 20 years. The virus was identified by direct immunofluorescence and multiplied by one passage in mice. The antigenic profile of the isolate was determined with a panel of monoclonal antibodies to lyssavirus antigens on infected brain tissues. A fragment of the viral genome corresponding to the nucleoprotein (N) gene was submitted to reverse transcription/polymerase chain reaction and the amplicon obtained was subjected to restriction enzyme analysis. A 303 base pair fragment of the N gene was cloned, sequenced and compared to other RV sequences available at Genbank. The isolate RV183-07 displayed antigenic and genomic characteristics of rabies virus variants whose natural reservoir is the non-hematophagous bat Tadarida brasiliensis. Therefore, the most likely source of contamination of the bitch was an incidental contact with an infected bat of that species, common inhabitants of the area. In view of that, the status of urban rabies-free of the area was not compromised.

20.
Acta sci. vet. (Online) ; 37(4): 371-374, 2009.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-732026

Resumo

Rabies is caused by rabies virus (RV), a RNA virus member of the Lyssavirus genus, family Rhabdoviridae. The aim of this study was to determine antigenic characteristics of a rabies virus isolate (RV183-07) recovered from a stray bitch that died of rabies and to infer the most likely source of contamination, since no urban rabies has been reported in the area in more than 20 years. The virus was identified by direct immunofluorescence and multiplied by one passage in mice. The antigenic profile of the isolate was determined with a panel of monoclonal antibodies to lyssavirus antigens on infected brain tissues. A fragment of the viral genome corresponding to the nucleoprotein (N) gene was submitted to reverse transcription/polymerase chain reaction and the amplicon obtained was subjected to restriction enzyme analysis. A 303 base pair fragment of the N gene was cloned, sequenced and compared to other RV sequences available at Genbank. The isolate RV183-07 displayed antigenic and genomic characteristics of rabies virus variants whose natural reservoir is the non-hematophagous bat Tadarida brasiliensis. Therefore, the most likely source of contamination of the bitch was an incidental contact with an infected bat of that species, common inhabitants of the area. In view of that, the status of urban rabies-free of the area was not compromised.

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