Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220887

Resumo

O período do transição é um momento crítico e decisivo para a saúde da vaca leiteira, que, acompanhado por significantes mudanças endócrinas ao parto e falhas na homeostasia, provocam as doenças da produção. Como estratégias preventivas, diversos autores relatam o uso de sais aniônicos e fontes de cálcio via oral no pós-parto imediato. O formiato de cálcio (Ca) é a fonte de cálcio oral mais recentemente introduzida no Brasil, e estudos são necessários para avaliar seus efeitos no período de transição pós-parto de vacas leiteiras. Desse modo, foram realizados dois estudos em rebanho leiteiro do Oeste paranaense. No primeiro estudo, os objetivos foram avaliar os efeitos da administração oral do formiato de Ca no pós-parto imediato de vacas leiteiras de alta produção sobre a calcemia e outros marcadores bioquímicos sanguíneos, e sobre a ocorrência de doenças no início da lactação. Cento e vinte vacas holandesas recém-paridas foram divididas de acordo com a ordem de lactação (primeira, segunda, terceira, e quarta a sexta lactação) e com a administração oral de formiato de cálcio (controle e tratados), compondo 8 grupos (n=15). Concencentrações de Ca total, fosfato, magnésio, betahidroxibutirato, ácidos gráxos não-esterificados, glicose, proteínas totais, albumina, ureia, e a atividade de aspartato aminotransferase e gama- glutamiltransferase foram determinadas em amostras colhidas ao parto (0h), 24, 48, 72 e 96h após. O ponto de corte para admissão de hipocalcemia subclínica (HS) foi a calcemia de 8,5 mg/dL. O segundo estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da dieta aniônica pré-parto sobre o equilíbrio eletrolítico e sobre a calcemia de vacas leiteiras e verificar o impacto sobre a HS. Foram incluídas as sessenta vacas não tratadas com o formiato de cálcio oral do estudo anterior e realizaram-se as determinações séricas de Na+, Cl- , K+ , Ca total e SID3. ANOVA de medidas repetidas bifatorial e teste de qui-quadrado foram empregados para as comparações. Os resultados sugerem no primeiro estudo que a ordem de lactação não apresentou influência para as variáveis estudadas, exceto a calcemia mais alta nas primíparas. O Ca sérico foi menor até 24h e elevou-se a partir de 48h e a HS foi mais frequente nas vacas multíparas. A administração oral de formiato de Ca após o parto e 24 horas depois não produziu efeito sobre a calcemia e demais variávies nos primeiros dias pós-parto e não reduziu as ocorrências de HS e outras doenças. Não se justifica, portanto, como medida preventiva a ser adotada indiscriminadamente em rebanhos leiteiros, sendo necessário outros estudos para o esclarecimento dos efeitos do tratamento em grupos de risco específicos. No segundo estudo, os resultados comprovaram que a ingestão de dieta aniônica pré-parto com alto teor de cloreto provocou acidose hiperclorêmica e este desequilíbrio se reverteu no segundo dia pós-parto. Os efeitos induzidos sobre os equilíbrios eletrolítico e ácido base não foram capazes de prevenir a ocorrência de HS nos primeiros dias da lactação. A administração de cálcio oral após o parto e a ingestão de dietas aniônicas no pré-parto não podem ser admitidas como medidas preventivas eficazes para a hipocalcemia subclínica em vacas leiteiras de alta produção recém-paridas.


The transition period is a critical and decisive moment for the health of dairy cows, which, accompanied by significant endocrine changes at birth and failures in homeostasis, cause production diseases. As a preventives strategies, several authors report the use of anionic salts and calcium sources orally in the immediate postpartum period. Calcium formate (Ca) is the most recently introduced oral calcium source in Brazil, and studies are needed to evaluate its effects in the postpartum transition period of dairy cows. Thus, two studies were carried out on a dairy herd in western Paraná. In the first study, the objectives were to evaluate the effects of oral Ca formate administration in the immediate postpartum of high production dairy cows on calcemia and other blood biochemical markers, and on the occurrence of diseases at the beginning of lactation. One hundred and twenty fresh Holstein cows were divided according to the lactation order (first, second, third, and fourth to sixth lactation) and with the oral calcium formate administration (control and treated), composing 8 groups (n = 15). Concentrations of total Ca, phosphate, magnesium, betahydroxybutyrate, non-esterified fatty acids, glucose, total proteins, albumin, urea, and aspartate aminotransferase and gamma- glutamyltransferase activity were determined in samples collected at birth (0h), 24, 48, 72 and 96h after. The cut-off point for admission of subclinical hypocalcemia (SH) was calcemia of 8.5 mg/dL. The second study aimed to evaluate the effects of the anionic prepartum diet on electrolyte balance and on dairy cow calcemia and to verify the impact on SH. Sixty cows not treated with the oral calcium formate from the previous study were included and serum measurements of Na + , Cl- , K+ , total Ca and SID3 were performed. Two-way repeated measures ANOVA and chi-square test were used for comparisons. The results suggest in the first study that the lactation order had no influence on the variables studied, except for the highest calcemia in primiparous cows. Serum Ca was lower up to 24h and increased after 48h and SH was more frequent in multiparous cows. Oral administration of Ca formate after delivery and 24 hours later had no effect on calcemia and other variables in the first postpartum days and did not reduce the occurrences of SH and other diseases. Therefore, it is not justified as a preventive measure to be adopted indiscriminately in dairy herds, requiring further studies to clarify the effects of treatment in specific risk groups. In the second study, the results proved that the intake of a anionic prepartum diet with a high chloride content caused hyperchloremic acidosis and this imbalance was reversed on the second postpartum day. The effects induced on electrolyte and base acid balance were not able to prevent the occurrence of SH in the first days of lactation. The administration of oral calcium after calving and the ingestion of anionic diets in the pre-partum period cannot be accepted as effective preventive measures for SH in newly calved high producing dairy cows.

2.
Acta sci., Anim. sci ; 31(3): 271-277, jul.-set. 2009. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1459207

Resumo

Foram utilizados cinco bovinos machos, castrados, da raça Holandesa Preta e Branca, com 450 kg de peso vivo em um delineamento quadrado latino 5 x 5, sendo os tratamentos cinco níveis de substituição, 0, 25, 50, 75 e 100% de ureia por cloreto de amônio, como fontes de nitrogênio não-proteico da dieta. Houve redução linear (p 0,05) a excreção de alantoína e de derivados de purinas na urina, purinas absorvidas, síntese de compostos nitrogenados microbianos e eficiência de síntese de proteína microbiana. Houve queda linear (p 0,05) a concentração de amônia no rúmen. O cloreto de amônio pode ser utilizado como fonte de NNP para bovinos em níveis de até 1,4% da matéria seca total da dieta.


Five Holstein steers weighting 450 kg were used in a 5 x 5 Latin square statistical design, where treatments consisted of five replacement levels: 0, 25, 50, 75 and 100% of urea by ammonium chloride, as non-protein nitrogen in the diet. There was a linear decrease (p 0.05) daily excretion of allantoin, purine derivatives, absorbed purines, as well as microbial nitrogen compounds and microbial efficiency synthesis. Rumen pH and plasma urea nitrogen decreased linearly (p 0.05) ruminal ammonia concentration as urea was replaced by ammonium chloride. Ammonium chloride can be used as a nonprotein nitrogen source in ruminant diets up to level of 1.4% of diet dry matter.


Assuntos
Animais , Bovinos , Bovinos , Cloreto de Amônio , Ração Animal , Ureia , Digestão , Nitrogênio/administração & dosagem , Ácido Úrico/urina
3.
Acta Sci. Anim. Sci. ; 31(3): 271-277, jul.-set. 2009. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-3601

Resumo

Foram utilizados cinco bovinos machos, castrados, da raça Holandesa Preta e Branca, com 450 kg de peso vivo em um delineamento quadrado latino 5 x 5, sendo os tratamentos cinco níveis de substituição, 0, 25, 50, 75 e 100% de ureia por cloreto de amônio, como fontes de nitrogênio não-proteico da dieta. Houve redução linear (p < 0,05) na ingestão e no fluxo fecal, além de aumento na digestibilidade da MS, MO, PB, FDN e EE com a inclusão do cloreto de amônio na dieta. A inclusão de cloreto de amônio na dieta influenciou de forma quadrática (p < 0,05) o pH da urina, aumentou (p < 0,05) o volume urinário assim como a excreção de ácido úrico. Os tratamentos não influenciaram (p > 0,05) a excreção de alantoína e de derivados de purinas na urina, purinas absorvidas, síntese de compostos nitrogenados microbianos e eficiência de síntese de proteína microbiana. Houve queda linear (p < 0,05) no pH do líquido ruminal e N ureico plasmático com a substituição da ureia pelo cloreto de amônio, mas os tratamentos não influenciaram (p > 0,05) a concentração de amônia no rúmen. O cloreto de amônio pode ser utilizado como fonte de NNP para bovinos em níveis de até 1,4% da matéria seca total da dieta.(AU)


Five Holstein steers weighting 450 kg were used in a 5 x 5 Latin square statistical design, where treatments consisted of five replacement levels: 0, 25, 50, 75 and 100% of urea by ammonium chloride, as non-protein nitrogen in the diet. There was a linear decrease (p < 0.05) on intake and fecal flow, as well as a linear increase in apparent digestibility of DM, OM, CP, NDF and EE as result of ammonium chloride inclusion in the diet. There was a quadratic effect (p < 0.05) on urine pH and a linear increase of urine volume and uric acid (p < 0.05) as a result of ammonium chloride use. Treatments did not influence (p > 0.05) daily excretion of allantoin, purine derivatives, absorbed purines, as well as microbial nitrogen compounds and microbial efficiency synthesis. Rumen pH and plasma urea nitrogen decreased linearly (p < 0.05) but treatments did not influence (p > 0.05) ruminal ammonia concentration as urea was replaced by ammonium chloride. Ammonium chloride can be used as a nonprotein nitrogen source in ruminant diets up to level of 1.4% of diet dry matter.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Ração Animal , Ureia , Cloreto de Amônio , Bovinos , Digestão , Nitrogênio/administração & dosagem , Ácido Úrico/urina
4.
Jaboticabal,; s.n; 29/04/2013. 89 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9616

Resumo

A composição mineral da dieta influencia as características da urina de gatos, estando envolvida no desenvolvimento e prevenção de urolitíases. Diante disso, em um primeiro experimento, foram investigados os efeitos da manipulação mineral da dieta baseada em seu excesso de bases sobre excreção urinária de macroelementos e supersaturação relativa da urina para oxalato de cálcio (SSR OxCa). Em uma dieta basal (EB=381meq/kg) foram adicionadas quatro doses de mistura de sais aniônicos, resultando em dietas com EB de 248mEq/kg, 169mEq/kg, 115mEq/kg e -22mEq/kg. Foram utilizados 30 gatos adultos saudáveis em um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e seis gatos por dieta. Os gatos permaneceram em gaiolas metabólicas durante sete dias de adaptação à dieta, seguidos de cinco dias de coleta total de urina (em garrafas com 100mg de timol). A urina produzida em cada período de 24 horas teve aferido seu volume, densidade e pH, concentrações de sete macroelementos, ácido úrico, citrato e oxalato. A SSR OxCa foi calculada pelo programa Equil-93.O equilíbrio ácido-básico foi estudado pela hemogasometria de sangue venoso e suas médias foram comparadas por contrastes polinomiais (P,0,05). Um segundo experimento investigou durante um período de quatro meses as consequências da ingestão de dieta com excesso de ânions sobre o equilíbrio ácido-básico, o balanço entre formação e reabsorção óssea, a excreção urinária de cálcio e a supersaturação relativa da urina para oxalato de cálcio. Foram utilizados 18 gatos adultos saudáveis em um delineamento inteiramente casualizado com três dietas (EB de 196, EB de 9 e EB de -187mEq/kg MS) e seis gatos por dieta. Foram realizados os mesmos procedimentos do experimento anterior e para a avaliação do metabolismo ósseo foi realizada a...


Food mineral composition influences the acid-base equilibrium and the characteristics of cat?s urine and is involved in the development and prevention of urolithiasis. We investigate, in the first experiment, the effects of diet mineral manipulation based on food base excess (BE) on cats mineral balance and urinary relative supersaturation for calcium oxalate (CaOx RSS). In a basal formulation for cat maintenance (BE=381mEq/kg) four dosages of a commercial mixture of acidifying salt was added, resulting in diets with BE of 248mEq/kg, 169mEq/kg, 115mEq/kg and -22mEq/kg). Thirty adult healthy cats, were used, in a completely randomized design with five treatments and six cats per diet. A 7-d adaptation phase followed 5-d of total collection of faeces and urine. Urine were pooled by cat and analyzed for density, volume, pH, Ca, P, Mg, Na, Cl, K, S, citrate and oxalate. The CaOx RSS was calculated with Equil-93. The acid-base balance was studied by blood gas analysis of venous blood and their means were compared by polynomial contrasts (P<0.05). The experiment 2 investigated over a period of four months, consequences of ingestion of diet with anions excess on acid-base balance, balance between bone formation and resorption, calcium urinary excretion and CaOx RSS. Eighteen adult healthy cats, were used, in a completely randomized design with three treatments (BE of 196, BE of 9 and BE of -187 mEq/kg) and six cats per diet. The same procedures were performed in the previous experiment and the assessment of bone metabolism was performed by bone densitometry (DEXA) and serum markers carboxy terminal telopeptide type 1 (CTX-1) and bone alkaline phosphatase (BAP). The addition of salt mixture resulted in dose-dependent reduction of the pH of urine (p <0.0001) and not altered the volume and density of cat's urine...

5.
Jaboticabal; s.n; 16/02/2009. 69 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-4578

Resumo

A composição mineral da dieta influencia as características da urina de gatos, estando envolvida no desenvolvimento e prevenção de urolitíases. O excesso de bases (EB) do alimento possui alta correlação com o pH urinário de gatos. Este pode ser calculado a partir da determinação da composição de macroelementos ou de aminoácidos sulfurados contidos na dieta. Em um primeiro estudo comparou-se fórmulas publicadas para estimar o EB do alimento e o pH urinário de gatos, avaliando a influência do enxofre e dos aminoácidos sulfurados sobre os cálculos, e verificou a relação entre o EB do alimento e parâmetros hemogasométricos. Em outro estudo foram avaliados os efeitos da adição de sais aniônicos acidificantes e de sais catiônicos alcalinizantes em dietas para felinos, com o objetivo de se validar as equações de estimação do pH urinário desenvolvidas no estudo anterior, demonstrar a eficácia desses sais, bem como verificar possíveis perturbações no equilíbrio ácido-básico dos animais decorrentes destas modificações na composição da dieta. Os gatos permaneceram em gaiolas metabólicas durante sete dias de adaptação à dieta, seguidos por três dias de coleta total de urina. Durante a coleta, a urina produzida em cada período de 24 horas teve aferida seu volume, densidade e pH. O equilíbrio ácido-básico foi estudado pela hemogasometria de sangue venoso. Amostras de sangue foram coletadas às 8:00hs (antes do fornecimento do alimento) e 6 horas depois do fornecimento, após 10 dias de adaptação ao alimento. No primeiro estudo o pH urinário variou entre 5,83±0,09 e 7,74±0,13. O EBS entre ?185 e 309 mEq/kg MS e EBaa entre -49 e 377 mEq/kg MS. A diferença média de -115 mEq/kg entre EBS e EBaa foi observada. O pH urinário apresentou alta correlação com o EBS (r=0,95; p<0.0001) e EBaa (r=0,86; p<0.0001)...


Food mineral composition influences the characteristics of cat?s urine and is involved in the development and prevention of urolithiasis. Food base excess (BE) has a high correlation with cat urinary pH. BE can be calculated utilizing only macroelements or using sulfur amino acids (methionine and cistine) instead of total sulfur. In the first chapter compared published formulas to estimate food BE and urinary pH of cats, evaluated the influence of total sulfur and sulfur amino acids on BE calculations, and verified the relationship between food BE with cat blood gases analysis. In other chapter, effects of acidifying and alkalizing additives on cats food were evaluated, so that: 1. the urinary pH prediction equations developed on chapter 2 could be validated, 2. mineral salt efficacy could be demonstrated, 3. potential acid base alterations caused by the additives used on the cat?s food could be verified. Cats were housed in metabolic cages and fed during a seven days adaptation phase followed by three days of total urine collection. Urine was collected in plastic bottles conserved in ice under the cage funnel. Each 24-h of produced urine were pooled by cat and analyzed for density, volume and pH. Cat?s acidbasic status was studied by blood gas analysis of venous blood. Blood samples were collected at 8:00h (pre feeding) and 6 hours after meal, after 10-days of food adaptation. In the first chapter pH of cats varied in the interval of 5.83±0.13 (mean±SD) and 7.74±0.12. Food BEs varied between ?185 and 309 mmol/kg DM, and food BEaa between -49 and 377 mmol/kg DM. A mean difference of -115 mmol/kg between EB1 and EB2 was observed Urine pH has high correlations with food BEs (r=0.95; p<0.0001) and BEaa (r=0.86; p<0.0001). In the second chapter Alkalizing additives: urinary pH of cats varied in the interval of 5,60±0,07 a 6,15±0,06 (p<0,0005)...

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA