Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 25
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-207138

Resumo

Pitaya é o nome comum atribuída a várias espécies de cactáceas nativas das regiões tropicais e subtropicais, e que têm o morcego como polinizador. Sua produção comercial em larga escala é recente, e existem poucas informações sobre a polinização e frutificação nessa cultura. Sendo assim, o presente trabalho objetivou estudar a biologia floral, os requerimentos de polinização e o comportamento de visitantes florais, principalmente da abelha Apis mellifera como polinizador alternativo em duas espécies de pitaya, Hylocereus undatus e H. polyrhizus, no Nordeste do Brasil. O experimento foi conduzido por meio de observações diurnas e noturnas, e usando-se flores protegidas ou não para investigar a biologia floral, visitantes florais e a aplicação de tratamentos de polinização: natural, restrita, noturna e por visitas de Apis mellifera, para verificar os requerimentos de polinização da cultura e a efetividade dos polinizadores. O fruto de cada tratamento foi colhido e analisado aos 30 dias após o vingamento. Usando-se como parâmetro o número de frutos produzidos, o peso do fruto; o peso da casca; o peso da polpa; tamanho longitudinal e transversal; número de sementes; pH; Acidez; ºBrix; e relação ºBrix/acidez total. Os resultados mostraram que as flores das duas espécies são muito semelhantes tanto anatomicamente quanto funcionalmente. Os grupos de visitantes florais encontrados nas flores foram esfingídeos, formigas, vespas e abelhas, sendo Apis mellifera responsável por 86,1% das visitas às flores. A espécie H. undatus independe da polinização biótica para vingar frutos, mas precisa da mariposa Agrius cingulata para melhorar a qualidade da produção com frutos maiores e mais pesados. Já a espécie Hylocereus polyrhizus, depende da polinização biótica para maximizar a produção de frutos e de Apis mellifera especificamente para polinizar suas flores, de forma a aumentar o tamanho e peso dos frutos. Além disso, o tipo de polinização influenciou pouco as características físico-químicas dos frutos, sendo relevante apenas na redução do pH em flores polinizadas por A. mellifera. Conclui-se da necessidade de adoção de práticas amigáveis à mariposa (Agrius cingulata) e melhorar no manejo de A. mellifera como polinizadores, podendo maximizar a quantidade e/ou qualidade dos frutos, nas espécies de pitayas estudadas.


Pitaya or dragon fruit is the common name for several species of cactus native to the tropical and subtropical regions that are pollinated by bats. Commercial production on a large scale is recent and there is little information on pollination and fruiting in this crop. Therefore, the objective of this work was to study floral biology, pollination requirements and the behavior of flower visitors, especially the honey bee Apis mellifera as an alternative pollinator in two species of pitaya, Hylocereus undatus and H. polyrhizus cultivated in Northeast Brazil. The experiment was conducted through diurnal and nocturnal observations and the use of bagged or open flowers to investigate the species floral biology and floral visitors, and the application of pollination treatments - natural, restricted, nocturnal and by Apis mellifera visits, to learn about pollination requirements of pitaya and pollinator effectiveness. All fruits were harvested and analyzed at 30 days after setting. Each treatment was evaluated in the number of fruits produced, total weight of fruits; skin weight; pulp weight; longitudinal and transverse width; number of seeds; pH; Acidity; ºBrix; and ratio ºBrix / total acidity. Results showed that the flowers of the two species are similar both anatomically and functionally. Floral visitors found in the flowers were sphinxes, ants, wasps and bees, and Apis mellifera was responsible for 86.1% of flower visits. Hylocereus undatus is independent of biotic pollination to set fruits, but needs the moth Agrius cingulata to improve the production quality with larger and heavier fruits. Hylocereus polyrhizus relies on biotic pollination to maximize fruit yield and Apis mellifera specifically to increase fruit size and weight. In addition, pollination type influenced little the physical-chemical characteristics of the fruits, being only relevant in the reduction of the pH in flowers pollinated by A. mellifera. We conclude there is a need to adopt moth-friendly practices and to improve the management of A. mellifera as pollinators to maximize the quantity and / or quality of the fruits, depending on the species of pitaya.

2.
Acta sci., Biol. sci ; 29(4): 375-379, out.-dez. 2007.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1460483

Resumo

The anthesis, anther dehiscence, pistil receptivity, pollen tube growth and fruit set of Capsicum frutescens L. (Solanaceae) were studied in São Miguel do Anta, Minas Gerais State, southeastern Brazil. C. frutescens flowers are perfect, protogynous and receive visits from many bee species, mainly Apis mellifera L., which collect pollen and nectar. Treatments of pollination by bees, hand cross pollination, open pollination, emasculated open pollination and spontaneous self pollination were performed. Pollen tube growth pattern did not differ among treatments. Pollen tubes were observed in the ovary within 24 hours after pollination. Despite C. frutescens being considered autogamous, this crop benefits from pollination by A. mellifera, producing better fruit set than by using spontaneous self-pollination.


A antese, a deiscência das anteras, a receptividade do estigma, o padrão de crescimento do tubo polínico e o percentual de vingamento dos frutos de Capsicum frutescens L. (Solanaceae) foram estudados em São Miguel do Anta, Minas Gerais, sudeste brasileiro. As flores de C. frutescens são perfeitas, protogínicas e recebem a visita de várias espécies de abelhas, principalmente da abelha melífera Apis mellifera L., que coleta pólen e néctar. Foram comparados tratamentos de polinização por abelhas, polinização cruzada manual, polinização aberta, polinização aberta emasculada e autopolinização espontânea. O padrão de crescimento dos tubos polínicos mostrou-se semelhante em todos os tratamentos. Os tubos atingiram o ovário cerca de 24 horas após a polinização. Apesar de C. frutescens ser considerada autógama, essa cultura beneficia-se da polinização realizada por A. mellifera, produzindo significativamente maior quantidade de frutos, quando comparada com a autopolinização espontânea.

3.
Acta amaz ; 30(2)2000.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454746

Resumo

O ingá-cipó (Inga edulis Martius) é uma leguminosa arbórea da sub-família Mimosoideae, nativa da América Tropical, e amplamente cultivada pela população local por fornecer fruto comestível, madeira boa para lenha, como árvore de sombra, e mais recentemente como componente agroflorestal. O estudo da fenologia do ingá-cipó ajudará a planejar a comercialização dos frutos e o manejo dos plantios. Observou-se quatro períodos de floração durante o ano, com picos em março, maio, agosto/setembro, outubro/janeiro; algumas árvores apresentaram cinco florações. Os picos de frutificação ocorreram em abril, junho, setembro/ outubro, novembro/fevereiro. Os ingá-cipós de 3-4 anos produziram de 20.000 a 100.000 flores (media de 50.000) e 200 a 800 frutos (media de 500). O vingamento dos frutos variou de 0,4 a 1,8%, com uma média geral de 1,1%. O peso dos frutos variou de 250 a 600 g (média de 470 g), contendo 22±4% de polpa comestível. A produção anual de frutos por árvore variou de 300 a 1.700 kg (média de 960 kg).


O ingá-cipó (Inga edulis Martius) é uma leguminosa arbórea da sub-família Mimosoideae, nativa da América Tropical, e amplamente cultivada pela população local por fornecer fruto comestível, madeira boa para lenha, como árvore de sombra, e mais recentemente como componente agroflorestal. O estudo da fenologia do ingá-cipó ajudará a planejar a comercialização dos frutos e o manejo dos plantios. Observou-se quatro períodos de floração durante o ano, com picos em março, maio, agosto/setembro, outubro/janeiro; algumas árvores apresentaram cinco florações. Os picos de frutificação ocorreram em abril, junho, setembro/ outubro, novembro/fevereiro. Os ingá-cipós de 3-4 anos produziram de 20.000 a 100.000 flores (media de 50.000) e 200 a 800 frutos (media de 500). O vingamento dos frutos variou de 0,4 a 1,8%, com uma média geral de 1,1%. O peso dos frutos variou de 250 a 600 g (média de 470 g), contendo 22±4% de polpa comestível. A produção anual de frutos por árvore variou de 300 a 1.700 kg (média de 960 kg).

4.
Acta amaz. ; 30(2)2000.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-449803

Resumo

O ingá-cipó (Inga edulis Martius) é uma leguminosa arbórea da sub-família Mimosoideae, nativa da América Tropical, e amplamente cultivada pela população local por fornecer fruto comestível, madeira boa para lenha, como árvore de sombra, e mais recentemente como componente agroflorestal. O estudo da fenologia do ingá-cipó ajudará a planejar a comercialização dos frutos e o manejo dos plantios. Observou-se quatro períodos de floração durante o ano, com picos em março, maio, agosto/setembro, outubro/janeiro; algumas árvores apresentaram cinco florações. Os picos de frutificação ocorreram em abril, junho, setembro/ outubro, novembro/fevereiro. Os ingá-cipós de 3-4 anos produziram de 20.000 a 100.000 flores (media de 50.000) e 200 a 800 frutos (media de 500). O vingamento dos frutos variou de 0,4 a 1,8%, com uma média geral de 1,1%. O peso dos frutos variou de 250 a 600 g (média de 470 g), contendo 22±4% de polpa comestível. A produção anual de frutos por árvore variou de 300 a 1.700 kg (média de 960 kg).


O ingá-cipó (Inga edulis Martius) é uma leguminosa arbórea da sub-família Mimosoideae, nativa da América Tropical, e amplamente cultivada pela população local por fornecer fruto comestível, madeira boa para lenha, como árvore de sombra, e mais recentemente como componente agroflorestal. O estudo da fenologia do ingá-cipó ajudará a planejar a comercialização dos frutos e o manejo dos plantios. Observou-se quatro períodos de floração durante o ano, com picos em março, maio, agosto/setembro, outubro/janeiro; algumas árvores apresentaram cinco florações. Os picos de frutificação ocorreram em abril, junho, setembro/ outubro, novembro/fevereiro. Os ingá-cipós de 3-4 anos produziram de 20.000 a 100.000 flores (media de 50.000) e 200 a 800 frutos (media de 500). O vingamento dos frutos variou de 0,4 a 1,8%, com uma média geral de 1,1%. O peso dos frutos variou de 250 a 600 g (média de 470 g), contendo 22±4% de polpa comestível. A produção anual de frutos por árvore variou de 300 a 1.700 kg (média de 960 kg).

5.
Acta amaz ; 31(2)jun. 2001.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454803

Resumo

The breadfruit (Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg) and the jackfruit (A. heterophyllus Lamk) are native to Oceania and south Asia, respectively, and were domesticated for their starchy fruits and nutrient rich seeds. Both are commonly cultivated in Amazonia, in both urban and rural settings. Both species presented various flowering peaks during the year, with breadfruit flowering in both the rainy and the dry seasons, while jackfruit flowered principally in the rainy season. The proportion of staminate and pistilate flowers of breadfruit alternated irregularly during the year, while the pistilate flowers of jackfruit were generally most abundant. Breadfruits were present on the trees during most of the year, with peaks of abundance in the early rainy (January to March) and late dry seasons (August to October), while jackfruits were abundant in the rainy season of 1988 (January to March) and the dry season of 1988 and 1989 (July to September). Fruit set of breadfruit was greater than that of jackfruit (means of 76% and 48% per semester, respectively). Both breadfruit and jackfruit presented pronounced fruit abortion between fruit set and maturation (means of 36% and 28% per year, respectively). Although fruit number produced per tree was not much different (means of 53 and 45, respectively), estimated jackfruit yield was much greater (475 kg/tree) than that of breadfruit (48 kg/tree), because jackfruits were much larger than breadfruits (means of 8.9 kg and 1.1 kg, respectively). Bees were the principal insect visitors, always more numerous than ants, butterflies or flies.


A fruta-pão (Artocarpus altilis) e a jaca (A. heterophyllus) são comumente cultivadas na Amazônia. Ambas apresentaram vários picos de floração ao longo do ano. A fruta-pão floresceu na época chuvosa e na de estiagem, enquanto que a jaca floresceu principalmente na época chuvosa. A proporção de inflorescências estaminadas e pistiladas na fruta-pão alternou irregularmente ao longo do ano, enquanto as flores pistiladas na jaca foram quase sempre mais frequentes. Os frutos da fruta-pão estavam presentes durante a maioria do ano, com picos de abundância no início da época chuvosa (janeiro a março) e na época de estiagem (agosto a outubro), enquanto frutos de jaca estavam presentes com abundância na época chuvosa de 1988 (janeiro a março) e na época de estiagem de 1988 e 1989 (julho a setembro). O vingamento dos frutos da fruta-pão foi maior que o da jaca, com médias de 76% e 48% por semestre, respectivamente. Tanto a fruta-pão como a jaca apresentaram uma acentuada caída de frutos entre o vingamento e a maturação, com médias de 36% e 28% por ano, respectivamente. Embora o número de frutos produzidos por planta não foi muito diferente (médias de 53 e 45 por planta, respectivamente), a produtividade da jaca foi expressivamente maior (475 kg/planta) que a da fruta-pão (48 kg/planta), porque os frutos da jaca são maiores que os da fruta-pão (médias de 8,9 kg e 1,1 kg, respectivamente). As abelhas foram os principais insetos visitantes, sendo muito mais numerosas que as formigas, borboletas ou moscas.

6.
Acta amaz. ; 31(2)2001.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-449850

Resumo

The breadfruit (Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg) and the jackfruit (A. heterophyllus Lamk) are native to Oceania and south Asia, respectively, and were domesticated for their starchy fruits and nutrient rich seeds. Both are commonly cultivated in Amazonia, in both urban and rural settings. Both species presented various flowering peaks during the year, with breadfruit flowering in both the rainy and the dry seasons, while jackfruit flowered principally in the rainy season. The proportion of staminate and pistilate flowers of breadfruit alternated irregularly during the year, while the pistilate flowers of jackfruit were generally most abundant. Breadfruits were present on the trees during most of the year, with peaks of abundance in the early rainy (January to March) and late dry seasons (August to October), while jackfruits were abundant in the rainy season of 1988 (January to March) and the dry season of 1988 and 1989 (July to September). Fruit set of breadfruit was greater than that of jackfruit (means of 76% and 48% per semester, respectively). Both breadfruit and jackfruit presented pronounced fruit abortion between fruit set and maturation (means of 36% and 28% per year, respectively). Although fruit number produced per tree was not much different (means of 53 and 45, respectively), estimated jackfruit yield was much greater (475 kg/tree) than that of breadfruit (48 kg/tree), because jackfruits were much larger than breadfruits (means of 8.9 kg and 1.1 kg, respectively). Bees were the principal insect visitors, always more numerous than ants, butterflies or flies.


A fruta-pão (Artocarpus altilis) e a jaca (A. heterophyllus) são comumente cultivadas na Amazônia. Ambas apresentaram vários picos de floração ao longo do ano. A fruta-pão floresceu na época chuvosa e na de estiagem, enquanto que a jaca floresceu principalmente na época chuvosa. A proporção de inflorescências estaminadas e pistiladas na fruta-pão alternou irregularmente ao longo do ano, enquanto as flores pistiladas na jaca foram quase sempre mais frequentes. Os frutos da fruta-pão estavam presentes durante a maioria do ano, com picos de abundância no início da época chuvosa (janeiro a março) e na época de estiagem (agosto a outubro), enquanto frutos de jaca estavam presentes com abundância na época chuvosa de 1988 (janeiro a março) e na época de estiagem de 1988 e 1989 (julho a setembro). O vingamento dos frutos da fruta-pão foi maior que o da jaca, com médias de 76% e 48% por semestre, respectivamente. Tanto a fruta-pão como a jaca apresentaram uma acentuada caída de frutos entre o vingamento e a maturação, com médias de 36% e 28% por ano, respectivamente. Embora o número de frutos produzidos por planta não foi muito diferente (médias de 53 e 45 por planta, respectivamente), a produtividade da jaca foi expressivamente maior (475 kg/planta) que a da fruta-pão (48 kg/planta), porque os frutos da jaca são maiores que os da fruta-pão (médias de 8,9 kg e 1,1 kg, respectivamente). As abelhas foram os principais insetos visitantes, sendo muito mais numerosas que as formigas, borboletas ou moscas.

7.
Acta amaz ; 30(1)2000.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454730

Resumo

The araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh ssp. sororia McVaugh, Myrtaceae) is a small fruit species native to western Amazonia with international potential as a juice and flavor. Although seldom planted in Brazilian Amazonia because of its acidity, the species is being cultivated in other countries. A knowledge of phenology can help plan plantation management and fruit commercialization. The phenology of ten plants growing in a degraded oxisol was observed during five years. The araçá-boi generally flowered and fruited three times during the year, with at least one strong flowering peak in the dry season (July-September) and a strong fruiting peak in the rainy season (January-March). Flower initiation is a complex event that appears to take two to three months, although the period from flower bud appearance to anthesis is short (~15 days) and the period from anthesis to fruit maturation takes between 50 and 60 days. The multiple regressions used to determine the effect of climatic variables on flowering and fruiting had low determination coefficients, although the models were significant, probably because the araçá-boi flowers several times during the year and the most important stimulous for flowering is still unknown. Fruit set varied from less than 5% to about 15%. Mean fruit weight in January 1988 was 135 g, with 77% of pulp. During the 5 years, the 10 plants yielded 1000 fruits/year, with a median number of 890 fruits/year. Most of the insect visitors were bees, especially Apis mellifera, Eulaema mocsaryi and Ptilotrigona lurida.


O araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh ssp. sororia McVaugh, Myrtaceae) é uma frutífera nativa da Amazônia Ocidental com potencial para a indústria de sucos e flavorizantes. Embora pouco plantada na Amazônia brasileira devido a sua acidez, é frequentemente cultivada na Amazônia peruana. O conhecimento de sua fenologia pode ajudar no planejamento do manejo do plantio e da comercialização dos frutos. A fenologia de dez plantas, crescendo num latossolo amarelo degradado, foi observada durante cinco anos. O araçá-boi geralmente floresceu e frutificou três vezes ao longo do ano e sempre teve pelo menos um pico de floração forte durante a estação seca (julho a setembro) e um pico de frutificação mais acentuado na estação chuvosa (janeiro a março). A floração é um evento complexo e demorado que pode durar de dois a três meses, embora o período entre o aparecimento do botão floral até a antese do flor é curto (~15 dias) e o período entre a antese e a maturação dos frutos dura 50 a 60 dias. As regressões múltiplas usadas para determinar o efeito das variáveis climáticas na floração e frutificação não apresentaram altos coeficientes de determinação, embora os modelos tenham sido significantes, provavelmente porque o araçá-boi floresce várias vezes durante o ano e ainda não se sabe qual o estímulo mais importante para iniciar o processo. O vingamento dos frutos variou de menos de 5% a aproximadamente 15%. O peso médio dos frutos avaliados em janeiro de 1988 foi 135 g, com 77% de polpa. Ao longo do período, estimou-se que as dez plantas produziram cm média 1000 frutos/ano, com uma mediana de 890 frutos/ano. Os insetos visitantes eram principalmente abelhas, especialmente Apis mellifera, Eulaema mocsaryi e Ptilotrigona lurida.

8.
Acta amaz ; 31(1)2001.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454790

Resumo

The avocado (Persea americana Mill., Lauraceae) is native to Mesoamerica and arrived in Amazonia before the Europeans. We believe that the West Indian race was introduced first, since it is similar to the majority of seedling trees in Amazonia today. Study of its phenology can help plan management and comercialization. Flowering started in the second half of the rainy season (March/April) and lasted until the mid-dry season (August/September); the trees produced 25±15 thousand flowers in 1980 and 38±28 thousand in 1981. Fruiting started at the end of the rainy season (May/June) and harvest ocurred in the mid-dry season (August/October); the trees produced 634±299 fruits in 1980 and 1,054±456 fruits in 1981. Fruit set was 2.6±1.8%, less than values in the literature. The fruits weighed 177.7±41.2 g in the 1980 harvest, and had 51.1±4.5% pulp. We estimated yield at 112 kg/tree in 1980 and 187 kg/tree in 1981, below the mean for well managed trees in southern Brazil. The flowers were visited by 8 bee species, the most common of which were Trigona branneri Ckll, Frieseomelitta sp. and Partamona pseudomusarum Camargo.


O abacateiro (Persea americana Mill., Lauraceae) é nativo da Mesoamérica e chegou à Amazônia antes dos europeus. Acredita-se que a raça aqui introduzida foi a antilhana, similar a da maioria dos abacateiros pé-franco da Amazônia de hoje. Estudos de sua fenologia podem ajudar o planejamento de seu manejo e comercialização. A floração iniciou-se na segunda metade da estação chuvosa (março/abril) e durou até meados da estação de estiagem (agosto/setembro). As árvores produziram 25±15 mil flores em 1980 e 38±28 mil flores em 1981. A frutificação iniciou-se no final da estação chuvosa (maio/junho) e a safra ocorreu em plena estação de estiagem (agosto/outubro). As árvores produziram 634±299 frutos em 1980 e 1.054±456 frutos em 1981. O vingamento foi de 2,6±1,8%, menor que os valores na literatura. Os frutos pesaram 177,7±41,2 g na safra de 1980, com 51,1±4,5% de polpa. A produtividade, estimado em 112 kg/árvore em 1980 e 187 kg/árvore em 1981, foi abaixo da média de uma árvore bem manejada no sul do Brasil. As flores foram visitadas por oito espécies de abelhas, destacando-se Trigona branneri Ckll, Frieseomelitta sp. e Partamona pseudomusarum Camargo.

9.
Acta amaz ; 32(1)2002.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454861

Resumo

The Malay apple (Syzygium malaccensis Merr. & Perry, Myrtaceae) originated in southeast Asia, and is common and appreciated in South and Central America today. A knowledge of its phenology will help plan and manage the plantation and commercialization of its fruits. This study took place from January 1980 to December 1982 in 5-year-old trees planted as ornamentals in Manaus, AM, Brazil. Flowering and fruiting of Malay apple occurred twice a year, once in the mid-rainy season (March) and once in the mid-dry season (July-August); both events were very rapid, with durations of 7 to 15 days; the interval between flowering and harvest was about one month. The climatic stimulus for flowering was not evident. The Malay apple had low fruit set (4 to 10%), similar to the majority of Amazonian fruits. A large number of bee species visited the flowers, suggesting a pollination syndrom rather than recent local co-evolution with a single species or genus. Yield was relatively low. varying from 17.7 to 69.7 kg/plant (4 to 14 t/ ha), although it must be remembered that these trees were never fertilized.


O jambeiro (Syzygium malaccensis Merr. & Perry, Myrtaceae) é uma fruteira originária do sudeste da Ásia, hoje muito comum e apreciada na América do Sul e Central. O conhecimento de sua fenologia pode contribuir para o planejamento e o manejo do plantio, e a comercialização dos frutos. Num estudo realizado de janeiro de 1980 a dezembro de 1982 com árvores de cinco anos de idade, plantadas como ornamental em Manaus, AM, Brasil, constatou-se que a floração e a frutificação do jambeiro ocorreram duas vezes ao ano: em meado da estação chuvosa (março) e durante o período de estiagem (julho-agosto). Ambos eventos foram rápidos, com duração de sete a 15 dias, levando cerca de um mês entre a floração e a safra. O estímulo climático à floração não foi evidente. O jambeiro apresentou vingamento moderado (4 a 10%), como ocorre com a maioria das fruteiras da Amazônia. Um grande número de abelhas visitou as flores, sugerindo uma síndrome de polinização, em lugar de co-evolução com uma espécie ou gênero. A produtividade foi relativamente baixa, variando de 17,7 a 69.7 kg/planta, equivalente a 4 a 14 t/ha, sendo conveniente lembrar que essas árvores nunca foram adubadas.

10.
Acta amaz. ; 32(1)2002.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-449897

Resumo

The Malay apple (Syzygium malaccensis Merr. & Perry, Myrtaceae) originated in southeast Asia, and is common and appreciated in South and Central America today. A knowledge of its phenology will help plan and manage the plantation and commercialization of its fruits. This study took place from January 1980 to December 1982 in 5-year-old trees planted as ornamentals in Manaus, AM, Brazil. Flowering and fruiting of Malay apple occurred twice a year, once in the mid-rainy season (March) and once in the mid-dry season (July-August); both events were very rapid, with durations of 7 to 15 days; the interval between flowering and harvest was about one month. The climatic stimulus for flowering was not evident. The Malay apple had low fruit set (4 to 10%), similar to the majority of Amazonian fruits. A large number of bee species visited the flowers, suggesting a pollination syndrom rather than recent local co-evolution with a single species or genus. Yield was relatively low. varying from 17.7 to 69.7 kg/plant (4 to 14 t/ ha), although it must be remembered that these trees were never fertilized.


O jambeiro (Syzygium malaccensis Merr. & Perry, Myrtaceae) é uma fruteira originária do sudeste da Ásia, hoje muito comum e apreciada na América do Sul e Central. O conhecimento de sua fenologia pode contribuir para o planejamento e o manejo do plantio, e a comercialização dos frutos. Num estudo realizado de janeiro de 1980 a dezembro de 1982 com árvores de cinco anos de idade, plantadas como ornamental em Manaus, AM, Brasil, constatou-se que a floração e a frutificação do jambeiro ocorreram duas vezes ao ano: em meado da estação chuvosa (março) e durante o período de estiagem (julho-agosto). Ambos eventos foram rápidos, com duração de sete a 15 dias, levando cerca de um mês entre a floração e a safra. O estímulo climático à floração não foi evidente. O jambeiro apresentou vingamento moderado (4 a 10%), como ocorre com a maioria das fruteiras da Amazônia. Um grande número de abelhas visitou as flores, sugerindo uma síndrome de polinização, em lugar de co-evolução com uma espécie ou gênero. A produtividade foi relativamente baixa, variando de 17,7 a 69.7 kg/planta, equivalente a 4 a 14 t/ha, sendo conveniente lembrar que essas árvores nunca foram adubadas.

11.
Acta amaz. ; 31(1)2001.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-449837

Resumo

The avocado (Persea americana Mill., Lauraceae) is native to Mesoamerica and arrived in Amazonia before the Europeans. We believe that the West Indian race was introduced first, since it is similar to the majority of seedling trees in Amazonia today. Study of its phenology can help plan management and comercialization. Flowering started in the second half of the rainy season (March/April) and lasted until the mid-dry season (August/September); the trees produced 25±15 thousand flowers in 1980 and 38±28 thousand in 1981. Fruiting started at the end of the rainy season (May/June) and harvest ocurred in the mid-dry season (August/October); the trees produced 634±299 fruits in 1980 and 1,054±456 fruits in 1981. Fruit set was 2.6±1.8%, less than values in the literature. The fruits weighed 177.7±41.2 g in the 1980 harvest, and had 51.1±4.5% pulp. We estimated yield at 112 kg/tree in 1980 and 187 kg/tree in 1981, below the mean for well managed trees in southern Brazil. The flowers were visited by 8 bee species, the most common of which were Trigona branneri Ckll, Frieseomelitta sp. and Partamona pseudomusarum Camargo.


O abacateiro (Persea americana Mill., Lauraceae) é nativo da Mesoamérica e chegou à Amazônia antes dos europeus. Acredita-se que a raça aqui introduzida foi a antilhana, similar a da maioria dos abacateiros pé-franco da Amazônia de hoje. Estudos de sua fenologia podem ajudar o planejamento de seu manejo e comercialização. A floração iniciou-se na segunda metade da estação chuvosa (março/abril) e durou até meados da estação de estiagem (agosto/setembro). As árvores produziram 25±15 mil flores em 1980 e 38±28 mil flores em 1981. A frutificação iniciou-se no final da estação chuvosa (maio/junho) e a safra ocorreu em plena estação de estiagem (agosto/outubro). As árvores produziram 634±299 frutos em 1980 e 1.054±456 frutos em 1981. O vingamento foi de 2,6±1,8%, menor que os valores na literatura. Os frutos pesaram 177,7±41,2 g na safra de 1980, com 51,1±4,5% de polpa. A produtividade, estimado em 112 kg/árvore em 1980 e 187 kg/árvore em 1981, foi abaixo da média de uma árvore bem manejada no sul do Brasil. As flores foram visitadas por oito espécies de abelhas, destacando-se Trigona branneri Ckll, Frieseomelitta sp. e Partamona pseudomusarum Camargo.

12.
Acta amaz. ; 30(1)2000.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-449788

Resumo

The araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh ssp. sororia McVaugh, Myrtaceae) is a small fruit species native to western Amazonia with international potential as a juice and flavor. Although seldom planted in Brazilian Amazonia because of its acidity, the species is being cultivated in other countries. A knowledge of phenology can help plan plantation management and fruit commercialization. The phenology of ten plants growing in a degraded oxisol was observed during five years. The araçá-boi generally flowered and fruited three times during the year, with at least one strong flowering peak in the dry season (July-September) and a strong fruiting peak in the rainy season (January-March). Flower initiation is a complex event that appears to take two to three months, although the period from flower bud appearance to anthesis is short (~15 days) and the period from anthesis to fruit maturation takes between 50 and 60 days. The multiple regressions used to determine the effect of climatic variables on flowering and fruiting had low determination coefficients, although the models were significant, probably because the araçá-boi flowers several times during the year and the most important stimulous for flowering is still unknown. Fruit set varied from less than 5% to about 15%. Mean fruit weight in January 1988 was 135 g, with 77% of pulp. During the 5 years, the 10 plants yielded 1000 fruits/year, with a median number of 890 fruits/year. Most of the insect visitors were bees, especially Apis mellifera, Eulaema mocsaryi and Ptilotrigona lurida.


O araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh ssp. sororia McVaugh, Myrtaceae) é uma frutífera nativa da Amazônia Ocidental com potencial para a indústria de sucos e flavorizantes. Embora pouco plantada na Amazônia brasileira devido a sua acidez, é frequentemente cultivada na Amazônia peruana. O conhecimento de sua fenologia pode ajudar no planejamento do manejo do plantio e da comercialização dos frutos. A fenologia de dez plantas, crescendo num latossolo amarelo degradado, foi observada durante cinco anos. O araçá-boi geralmente floresceu e frutificou três vezes ao longo do ano e sempre teve pelo menos um pico de floração forte durante a estação seca (julho a setembro) e um pico de frutificação mais acentuado na estação chuvosa (janeiro a março). A floração é um evento complexo e demorado que pode durar de dois a três meses, embora o período entre o aparecimento do botão floral até a antese do flor é curto (~15 dias) e o período entre a antese e a maturação dos frutos dura 50 a 60 dias. As regressões múltiplas usadas para determinar o efeito das variáveis climáticas na floração e frutificação não apresentaram altos coeficientes de determinação, embora os modelos tenham sido significantes, provavelmente porque o araçá-boi floresce várias vezes durante o ano e ainda não se sabe qual o estímulo mais importante para iniciar o processo. O vingamento dos frutos variou de menos de 5% a aproximadamente 15%. O peso médio dos frutos avaliados em janeiro de 1988 foi 135 g, com 77% de polpa. Ao longo do período, estimou-se que as dez plantas produziram cm média 1000 frutos/ano, com uma mediana de 890 frutos/ano. Os insetos visitantes eram principalmente abelhas, especialmente Apis mellifera, Eulaema mocsaryi e Ptilotrigona lurida.

13.
Ci. Rural ; 33(6)2003.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-704278

Resumo

Brazil is the largest producer of passionfruit (Passiflora edulis) in the world, but holds low fruit productivity due to the lack of natural pollinators such as carpenter bees (Xylocopa spp.) in cultivated areas. The present work investigated the use in passionfruit plantations of a model of rational nesting box for carpenter bees suggested by FREITAS & OLIVEIRA FILHO (2001). Results showed that the introduction of inhabited nesting boxes in the studied area raised in 505% the frequency of carpenter bees to passionfruit flowers and in 92.3% initial fruit setting. Therefore, it is concluded that the use of this model of rational nesting boxes is efficient to increase carpenter bee population in an agricultural area and can contribute to increase levels of pollination and productivity in passionfruit plantations.


O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá-amarelo (Passiflora edulis), porém apresenta baixas produtividades devido à carência de polinizadores naturais, como as abelhas mamangavas (Xylocopa spp.), nas áreas cultivadas. O presente trabalho investigou o uso, em cultivos de maracujá, de um modelo de ninho racional para mamangavas sugerido por FREITAS & OLIVEIRA FILHO (2001). Os resultados mostraram que a presença dos ninhos racionais povoados na área estudada propiciaram aumentos da ordem de 505% na frequência das mamangavas às flores de maracujá e 92,3% no vingamento inicial de frutos. Portanto, pode-se concluir que o uso das caixas racionais testadas é eficiente em aumentar a população dessas abelhas na área agrícola e que o seu uso pode contribuir para elevar os índices de polinização e produtividade do maracujá-amarelo.

14.
Acta amaz ; 32(3)2002.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454895

Resumo

This study evaluated the phenology of soursop (Annona muricata L.) cultivated in a savanna area. Four trees were randomly chosen from each of six cultivars of the Embrapa Amapá experimental collection in a savanna ecosystem. The cultivars were: soursop A, soursop B, FAO II, Morada, Lisa and M-415 of Embrapa Amazonia Oriental. The climate type is Ami and the soil is classified as a Typic Haplorthox. Leaf fall happened in all soursop cultivars in May and June (after harvest) and September and October (dry season). Flowering occurred during the rainy season, with extremes in February and July. Annual flower prodution was superior in soursop (115) and FAO II (97). Fruit development was expressive from December to March. Fruit set stood out on soursop A (9%) and FAO II (6,7%). Peak of the fruit harvest was in March, except for soursop A which was in May.


O trabalho teve como objetivo avaliar a fenologia de graviola (Annona muricata L.) cultivada em área de cerrado do Amapá. Foram escolhidas quatro plantas, ao acaso, de seis progênies de graviola, da coleção do Campo Experimental do Cerrado, no Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá (CPAF-Embrapa). As progênies avaliadas foram a graviola A, graviola B, FAO II, Morada, Lisa e plantas oriundas da matriz 415 (M-415) da coleção do Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental (CPATU-Embrapa). O clima é do tipo Ami e o solo é um Latossolo Amarelo arenoso distrófico. Foram observadas queda de folhas em todas as progênies de graviola após a safra (maio a julho) e na seca estacional (setembro a outubro). A floração ocorreu durante o período chuvoso, com picos em fevereiro e julho. A produção anual de flores foi superior na graviola (115) e FAO II (97). A frutificação foi expressiva de dezembro a março. O vingamento de frutos sobressaiu-se na graviola A (9%) e FAO II (6,7%). O pico da colheita foi no mês de março, exceto para a graviola A que foi em maio.

15.
Acta Sci. Biol. Sci. ; 29(4): 375-379, 2007.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-725465

Resumo

The anthesis, anther dehiscence, pistil receptivity, pollen tube growth and fruit set of Capsicum frutescens L. (Solanaceae) were studied in São Miguel do Anta, Minas Gerais State, southeastern Brazil. C. frutescens flowers are perfect, protogynous and receive visits from many bee species, mainly Apis mellifera L., which collect pollen and nectar. Treatments of pollination by bees, hand cross pollination, open pollination, emasculated open pollination and spontaneous self pollination were performed. Pollen tube growth pattern did not differ among treatments. Pollen tubes were observed in the ovary within 24 hours after pollination. Despite C. frutescens being considered autogamous, this crop benefits from pollination by A. mellifera, producing better fruit set than by using spontaneous self-pollination.


A antese, a deiscência das anteras, a receptividade do estigma, o padrão de crescimento do tubo polínico e o percentual de vingamento dos frutos de Capsicum frutescens L. (Solanaceae) foram estudados em São Miguel do Anta, Minas Gerais, sudeste brasileiro. As flores de C. frutescens são perfeitas, protogínicas e recebem a visita de várias espécies de abelhas, principalmente da abelha melífera Apis mellifera L., que coleta pólen e néctar. Foram comparados tratamentos de polinização por abelhas, polinização cruzada manual, polinização aberta, polinização aberta emasculada e autopolinização espontânea. O padrão de crescimento dos tubos polínicos mostrou-se semelhante em todos os tratamentos. Os tubos atingiram o ovário cerca de 24 horas após a polinização. Apesar de C. frutescens ser considerada autógama, essa cultura beneficia-se da polinização realizada por A. mellifera, produzindo significativamente maior quantidade de frutos, quando comparada com a autopolinização espontânea.

16.
Acta amaz. ; 32(3)2002.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-449929

Resumo

This study evaluated the phenology of soursop (Annona muricata L.) cultivated in a savanna area. Four trees were randomly chosen from each of six cultivars of the Embrapa Amapá experimental collection in a savanna ecosystem. The cultivars were: soursop A, soursop B, FAO II, Morada, Lisa and M-415 of Embrapa Amazonia Oriental. The climate type is Ami and the soil is classified as a Typic Haplorthox. Leaf fall happened in all soursop cultivars in May and June (after harvest) and September and October (dry season). Flowering occurred during the rainy season, with extremes in February and July. Annual flower prodution was superior in soursop (115) and FAO II (97). Fruit development was expressive from December to March. Fruit set stood out on soursop A (9%) and FAO II (6,7%). Peak of the fruit harvest was in March, except for soursop A which was in May.


O trabalho teve como objetivo avaliar a fenologia de graviola (Annona muricata L.) cultivada em área de cerrado do Amapá. Foram escolhidas quatro plantas, ao acaso, de seis progênies de graviola, da coleção do Campo Experimental do Cerrado, no Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá (CPAF-Embrapa). As progênies avaliadas foram a graviola A, graviola B, FAO II, Morada, Lisa e plantas oriundas da matriz 415 (M-415) da coleção do Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental (CPATU-Embrapa). O clima é do tipo Ami e o solo é um Latossolo Amarelo arenoso distrófico. Foram observadas queda de folhas em todas as progênies de graviola após a safra (maio a julho) e na seca estacional (setembro a outubro). A floração ocorreu durante o período chuvoso, com picos em fevereiro e julho. A produção anual de flores foi superior na graviola (115) e FAO II (97). A frutificação foi expressiva de dezembro a março. O vingamento de frutos sobressaiu-se na graviola A (9%) e FAO II (6,7%). O pico da colheita foi no mês de março, exceto para a graviola A que foi em maio.

17.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1476055

Resumo

Brazil is the largest producer of passionfruit (Passiflora edulis) in the world, but holds low fruit productivity due to the lack of natural pollinators such as carpenter bees (Xylocopa spp.) in cultivated areas. The present work investigated the use in passionfruit plantations of a model of rational nesting box for carpenter bees suggested by FREITAS & OLIVEIRA FILHO (2001). Results showed that the introduction of inhabited nesting boxes in the studied area raised in 505% the frequency of carpenter bees to passionfruit flowers and in 92.3% initial fruit setting. Therefore, it is concluded that the use of this model of rational nesting boxes is efficient to increase carpenter bee population in an agricultural area and can contribute to increase levels of pollination and productivity in passionfruit plantations.


O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá-amarelo (Passiflora edulis), porém apresenta baixas produtividades devido à carência de polinizadores naturais, como as abelhas mamangavas (Xylocopa spp.), nas áreas cultivadas. O presente trabalho investigou o uso, em cultivos de maracujá, de um modelo de ninho racional para mamangavas sugerido por FREITAS & OLIVEIRA FILHO (2001). Os resultados mostraram que a presença dos ninhos racionais povoados na área estudada propiciaram aumentos da ordem de 505% na frequência das mamangavas às flores de maracujá e 92,3% no vingamento inicial de frutos. Portanto, pode-se concluir que o uso das caixas racionais testadas é eficiente em aumentar a população dessas abelhas na área agrícola e que o seu uso pode contribuir para elevar os índices de polinização e produtividade do maracujá-amarelo.

18.
Acta amaz ; 29(1)1999.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454669

Resumo

The abiu (Pouteria caimito (Ruiz et Pavon) Radlk., Sapotaceac) is a popular native Amazonian fruit and is attracting commercial attention in other tropical regions. Phenological and yield information is useful to growers and vendors for planning plantation management and commercialization. In Central Amazonia the abiu presented three periods of intense flowering each year from 1980 to 1982 (two during the rainy season, one during the dry season), followed a month later by fruiting, with considerable variation from tree to tree so that some fruit were available during at least seven months (April to October). The abiu flowered abundantly in each period, but only 1.4 to 3.0% of the flowers set fruit, and this percentage appeared to be affected by plant nutritional status and phytosanitary stress. On the nutrient poor Oxisols in Central Amazonia abiu fruit varied in weight from 57 to 238 g (mean ± s.d. = 120 ± 46 g), with 42% edible pulp. Anual fruit yield was estimated at 77 ± 28 kg/tree, equivalent to 21 t/ha at 6 x 6 m spacing. Insect visitors included apparent pollinators and pests (notably Anastrepha serpentina), and phytosanitary problems increased during the period of observation.


O abiu (Pouteria caimito (Ruiz et Pavon) Radlk., Sapotaceae) é uma das fruteiras nativas da Amazônia mais populares entre os consumidores locais e vem atraindo a atenção do mercado em outras regiões tropicais. Informações sobre fenologia e produtividade são úteis tanto para o produtor com para o comerciante para planejar o manejo da plantação c a comercialização dos frutos. Na Amazônia central, o abiu apresentou três períodos de floração intensa por ano entre 1980 e 1982 (duas durante a estação chuvosa, uma durante a estação seca), seguida no próximo mês pela frutificação, com variação considerável de planta para planta, de forma que alguns frutos estavam disponíveis durante pelo menos sete meses (abril a outubro). O abieiro floresceu abundantamente em cada período, mas somente 1,4 a 3,0% das flores vingaram, e esta porcentagem aparentamente foi afetada pelo estado nutricional das plantas e por problemas fitossanitários. Nos Latossolos pobres em nutrientes da Amazônia central, o peso dos frutos de abiu variou de 57 a 238 g (media ± d.p. = 120 ± 46 g), com 42% de polpa comestível. A produtividade anual foi estimada em 77 ± 28 kg/planta, equivalente a 21 t/ha no espaçamento de 6 x 6 m. Os insetos visitantes incluíram possíveis polinizadores e pragas, como a mosca da fruta (Anastrepha serpentina). Problemas fitossanitários aumentaram ao longo do período de observações.

19.
Acta amaz ; 29(1)1999.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454670

Resumo

The cupuassu (Theobroma grandiflorum [Willd. ex Spreng.] Schum.) is expanding rapidly as a fruit crop in Brazilian Amazonia. The principal limiting factor is witch's broom disease, caused by Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, the only economic control for which is phytosanitary pruning. The phenology of 10 cupuassu plants grown in a fertilized monoculture on a nutrient poor Oxisol near Manaus, Amazonas, Brazil, was studied from May 1987 to December 1990. The number of flowers was reduced by the witch's broom and the pruning, but the duration and periodicity of flowering were not much affected. The mean number of fruits per tree fell from 36 in 1987 to 6 in 1989 as a result of the disease and its control, but recovered to 15 in 1990. Fruiting was slightly earlier and its duration was shorter than in a previous study, possibly due to the fertilization or the genotype studied. Fruit set fell from 1.4% in 1987 to 0.5% in 1989 and recovered to 1.8% in 1990, suggesting recovery of the plants. Leaf and shoot flushing and leaf fall increased markedly as a result of the disease in late 1987 and 1988 and were markedly reduced by pruning in 1989-90. Phenophases were not much affected by witch's broom disease and its control, although the number of flowers and fruits were.


O cultivo do cupuaçuzeiro [Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum.] está em franca expansão na Amazônia brasileira. O principal fator limitante é a vassoura de bruxa, doença causada pela Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, cujo único controle econômico conhecido é a poda fitossanitária. A fenologia de dez cupuaçuzeiros em monocultivo, em solo Latossolo Amarelo distrófico adubado na região de Manaus, AM, foi avaliada de maio 1987 a dezembro 1990. O número de flores foi reduzido pela vassoura e pela poda, mas a duração e periodicidade da floração não foram muito afetadas. O número médio de frutos por planta caiu de 36 em 1987 para 6 em 1989, afetado pela vassoura e pela poda, tendo recuperado para 15 em 1990. A frutificação foi antecipada e sua duração reduzida em comparação ao estudo anterior, possivelmente devido à adubação e/ou ao genótipo estudado. O vingamento caiu de 1,4% em 1987 para 0,5% em 1989 e aumentou para 1,8% em 1990, sugerindo a recuperação das plantas. A brotação foliar e queda das folhas aumentaram marcadamente como resultado da influência da vassoura de bruxa em 1988 e foram reduzidas pela poda no período de 1989-90. Os fenofases não foram muito afetados pela vassoura de bruxa embora o número de flores e frutos tenham sido.

20.
Acta amaz. ; 29(1)1999.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-449729

Resumo

The cupuassu (Theobroma grandiflorum [Willd. ex Spreng.] Schum.) is expanding rapidly as a fruit crop in Brazilian Amazonia. The principal limiting factor is witch's broom disease, caused by Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, the only economic control for which is phytosanitary pruning. The phenology of 10 cupuassu plants grown in a fertilized monoculture on a nutrient poor Oxisol near Manaus, Amazonas, Brazil, was studied from May 1987 to December 1990. The number of flowers was reduced by the witch's broom and the pruning, but the duration and periodicity of flowering were not much affected. The mean number of fruits per tree fell from 36 in 1987 to 6 in 1989 as a result of the disease and its control, but recovered to 15 in 1990. Fruiting was slightly earlier and its duration was shorter than in a previous study, possibly due to the fertilization or the genotype studied. Fruit set fell from 1.4% in 1987 to 0.5% in 1989 and recovered to 1.8% in 1990, suggesting recovery of the plants. Leaf and shoot flushing and leaf fall increased markedly as a result of the disease in late 1987 and 1988 and were markedly reduced by pruning in 1989-90. Phenophases were not much affected by witch's broom disease and its control, although the number of flowers and fruits were.


O cultivo do cupuaçuzeiro [Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum.] está em franca expansão na Amazônia brasileira. O principal fator limitante é a vassoura de bruxa, doença causada pela Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, cujo único controle econômico conhecido é a poda fitossanitária. A fenologia de dez cupuaçuzeiros em monocultivo, em solo Latossolo Amarelo distrófico adubado na região de Manaus, AM, foi avaliada de maio 1987 a dezembro 1990. O número de flores foi reduzido pela vassoura e pela poda, mas a duração e periodicidade da floração não foram muito afetadas. O número médio de frutos por planta caiu de 36 em 1987 para 6 em 1989, afetado pela vassoura e pela poda, tendo recuperado para 15 em 1990. A frutificação foi antecipada e sua duração reduzida em comparação ao estudo anterior, possivelmente devido à adubação e/ou ao genótipo estudado. O vingamento caiu de 1,4% em 1987 para 0,5% em 1989 e aumentou para 1,8% em 1990, sugerindo a recuperação das plantas. A brotação foliar e queda das folhas aumentaram marcadamente como resultado da influência da vassoura de bruxa em 1988 e foram reduzidas pela poda no período de 1989-90. Os fenofases não foram muito afetados pela vassoura de bruxa embora o número de flores e frutos tenham sido.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA