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ENSAIO CLÍNICO DE DIFERENTES DOSES DE REMIFENTANILA EM GATAS ANESTESIADAS COM ISOFLUORANO E SUBMETIDAS À OVARIOHISTERECTOMIA

MARCELA LEMOS MACHADO.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-206683

Resumo

Machado, Marcela Lemos. Ensaio clínico de diferentes doses de remifentanila em gatas anestesiadas com isofluorano e submetidas a ovariohisterectomia. Dissertação (Mestrado em Ciências Cardiovasculares) Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense. Introdução: A redução das doses dos fármacos obtidas com técnicas anestésicas balanceadas tem como propósito diminuir a incidência de efeitos adversos, com o objetivo final de melhorar os resultados e a segurança dos procedimentos anestésicos. Na prática veterinária, a anestesia balanceada é normalmente realizada com a combinação de anestésicos inalatórios e opioides sistémicos. Por outro lado, a adição de analgésicos opioides aos anestésicos gerais pode proporcionar bloqueio autonómico eficaz. Consequentemente, estudos clínicos que investigam a associação de opioides à anestésicos inalatórios são justificados para melhor definir seu papel clínico na anestesia felina. Objetivo: o objetivo deste estudo foi identificar uma dose que proporcionasse condições anestésicas e cirúrgicas ótimas, bem como comparar a resposta cardiovascular à estimulação cirúrgica, analgesia pós-operatória, duração e qualidade de recuperação anestésica entre as taxas de infusão de remifentanila testadas. Método: 27 gatas foram randomizadas para receber remifentanila 0,1 g.kg.min-1 (REMI01), 0,2 g.kg.min-1 (REMI02) ou 0,4 g.kg.min-1 (REMI04). Após a pré-medicação anestésica com acepromazina, indução com propofol, os gatos foram ventilados mecanicamente e a anestesia foi mantida em aproximadamente 1,0 concentração alveolar mínima (CAM) de isofluorano (1,63% de isofluorano final da expiração (EtISO)). A taxa de infusão de remifentanila foi aumentada ou diminuída em 20% se a pressão arterial aumentasse ou diminuísse em 20% aos valores anteriores. A frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), temperatura esofágica, oximetria de pulso (SpO2), concentração de CO2 final (EtCO2) e EtISO foram registradas em diferentes pontos de tempo durante a cirurgia. Meloxicam foi administrado antes do final da cirurgia. Os dados dentro de cada grupo de tratamento foram analisados utilizando uma análise de variância de modelo misto (ANOVA) e o teste de Friedman seguido por Wilcoxon. Foram utilizados testes post-hoc de Bonferroni ou Dunnet. Kruskal-Wallis seguido pelo teste de Dunn pós-hoc foram usados para comparar dados entre os grupos, significância foi estabelecida em (p <0,05). Resultados: o tempo de decúbito esternal e o tempo de posição quadrupedal foram significativamente maiores no REMI04 do que nos outros grupos. A PAS foi maior quando comparada com os valores basais nos grupos REMI01 e REMI02 do que no REMI04. Não foi observada diferença significativa no FC entre os grupos. Um gato em REMI01 e outro em REMI02 necessitaram de analgesia de resgate pós-operatória. Conclusão: a dose de 0,4 g.kg.min-1 é a mais apropriada para ser utilizado em gatas submetidas à ovariohisterectomia e anestesiadas com 1,0 CAM de isofluorano.
Machado, Marcela Lemos. Dose-finding study comparing three treatments of remifentanil in cats anesthetized with isoflurane undergoing ovariohysterectomy. Dissertation (Master in cardiovascular science) Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2017. Introduction: The reduction of anesthetic doses achieved with balanced anesthetic techniques aims to decrease the incidence of adverse effects with the ultimate goal of improving patient safety and outcome. In veterinary practice, balanced anesthesia is commonly performed with the combination of inhalant anesthetics and systemic opioids. Conversely, the addition of opioid analgesics to general anesthetics can provide effective autonomic blockade. Consequently, clinical studies investigating the association of opioids to inhalant anesthetics are warranted to better define their clinical role in feline anesthesia. Objective: The aim of this study was to identify a dosage regimen that would provide optimal anesthetic and surgical conditions, as well as, to compare cardiovascular response to surgical stimulation, postoperative analgesia, anesthetic duration and quality of recovery among the tested remifentanil infusion rates. Method: 27 adult female cats were randomized to receive remifentanil 0.1 g.kg.min-1 (REMI01), 0.2 g.kg.min-1 (REMI02), or 0.4 g.kg.min-1 (REMI04). After premedication with acepromazine, induction of anesthesia with propofol, cats were mechanically ventilated and anesthesia was maintained at approximately 1.0 minimum alveolar concentration (MAC) of isoflurane (1.63% end-tidal isoflurane (EtISO)). Remifentanil infusion rate was increased or decreased in 20% if blood pressure increased or decreased in 20% from previous values. Pulse rate (PR), systolic arterial pressure (SAP), esophageal temperature, pulse oximetry, end-tidal partial pressure of CO2 and EtISO were recorded at different time points during surgery. Meloxicam was administered before the end of surgery. Data within each treatment group were analyzed using a mixed-model analysis of variance (ANOVA) and Friedmans test followed by Wilcoxon signed rank. Bonferroni or Dunnetts post-hoc tests were used. Kruskal-Wallis followed by Dunns post-hoc test were used to compare data between groups, significance was set at (p < 0.05). Results: Time to sternal recumbency and time to standing were significantly longer in REMI04 than in the other groups. SAP was higher when compared to baseline in REMI01 and REMI02 groups than in REMI04. No significant difference in PR among groups was observed. One cat in REMI01 and another in REMI02 required post-operative rescue analgesia. Conclusion: The dosage regimen of 0.4 g.kg.min-1 seemed to be the most appropriate to be used in cats undergoing ovariohysterectomy and anesthetized with 1.0 MAC of isoflurane.
Biblioteca responsável: BR68.1