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Indicadores de saúde mental nos sistemas de informações em saúde: em busca da intercessão da atenção psicossocial e atenção básica

Moraes, Mônica Candida Lugão.
Rio de Janeiro; s.n; maio 2017. 126 p.
Tese em Português | BVS EPS, FIOCRUZ | ID: eps-6221
Esta dissertação foi desenhada a partir do interesse de estudar os caminhos possíveis para garantir um melhor cuidado ao sujeito em sofrimento psíquico pelas equipes dos Centros de Atenção Psicossocial (CAP) e da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Considerando que estes serviços são elementos de políticas públicas para a reestruturação dos modelos de atenção à saúde, este estudo tem como objetivo investigar como tem se dado a implementação de políticas de Saúde Mental na Atenção Básica em Saúde e sua contribuição para a ampliação do campo de Atenção Psicossocial e, ainda, analisar, face à intercessão das ações dos CAPS com a ESF, quais seriam os indicadores que têm sido utilizados para o monitoramento das ações e metas em saúde mental. E, a partir dos indicadores identificados, analisar se há contribuições desses indicadores para a transformação do trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) no cuidado em saúde mental. Parte-se do pressuposto de que os indicadores de saúde mental na Atenção Básica em Saúde (ABS) são importantes para a avaliação em saúde, possibilitando tomadas de decisões e práticas em saúde adequadas às reais necessidades da população, devendo contribuir para que a ABS, por meio da ESF, configure um serviço potente para a ampliação do campo da Atenção Psicossocial e que a intercessão entre os seus princípios e os da Saúde Mental se estabeleça como um avanço no sentido da Reforma Psiquiátrica, sob o conceito da desinstitucionalização. A pesquisa privilegiou uma metodologia qualitativa, recorreremos à pesquisa teórica, bibliográfica e descritiva, tendo como referencial a temática da Saúde Mental e da Estratégia de Saúde da Família. Utilizamos como referencial teórico para o estudo os princípios e diretrizes da Reforma Sanitária Brasileira e da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Acreditamos que o estudo resultará em contribuições para novos debates no contexto da Saúde Mental e da ESF acerca de novos problemas, limites, impasses e vias de superação sobre as atuais configurações das respectivas políticas públicas. Contribuirá, também, para uma reflexão acerca de como a intercessão das ações de Saúde Mental com a ESF pode ser capaz de ampliar e garantir o acesso à saúde do sujeito em sofrimento psíquico, de produzir mudanças no sentido da desinstitucionalização, além de criar novas práticas de cuidado e de tecnologias de atenção.
Biblioteca responsável: BR15.3
Localização: BR15.3