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Sobre o cotidiano no contexto do adoecimento e da hospitalização: o que dizem as mães acompanhantes de crianças com diagnóstico de neoplasia? / The daily life in the context of illness and hospitalization: what say the accompanying mothers of children diagnosed with neoplasia?

Almeida, Camila Rebeca Vieira de; Leite, Isabelle Craveiro de Oliveira; Ferreira, Cibele Braga; Corrêa, Victor Augusto Cavaleiro.
Cad. Ter. Ocup. UFSCar (Impr.) ; 24(2): [247-259], abr.-jun. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-2579

Introdução:

O cotidiano é um fenômeno complexo, multidimensional e processual, no qual todas as pessoas estão inseridas, é a medida da sucessão da vida humana, sendo a base constituinte da vida, promovendo o(s) sentido(s) de continuidade da existência. Dentre as doenças infantis, as neoplasias destacam-se por sua alta incidência e repercussões na vida e no cotidiano da criança e de seus familiares ou responsáveis, sendo comum que crianças com neoplasia e seus acompanhantes vivenciem a hospitalização.

Objetivo:

Considerando a relevância e repercussões do cotidiano vivido para a saúde e bem-estar, objetivamos desvelar os significados da vivência do cotidiano hospitalar para mães de crianças com diagnóstico de neoplasia.

Método:

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com enfoque fenomenológico, na modalidade análise do conteúdo, a partir da aplicação de entrevistas semidirigidas com nove mães, em um Hospital da Rede Pública.

Resultados:

Os resultados revelaram que o cotidiano hospitalar pode ser permeado pelo desconforto físico, angústia; medos, incertezas, dificuldades de adaptação às regras, ambiente e procedimentos hospitalares; pela saudade, afastamentos de pessoas, contextos e ocupações significativos; e pelo não fazer ou fazeres vinculados ao cuidado com a criança. Todavia, as pessoas podem buscar (re)significar o cotidiano, através de vivências ocupacionais e relações de apoio entre acompanhantes, o que pode contribuir para a percepção de bem-estar e aprendizagem decorrente desta experiência.

Conclusão:

Portanto, os sentidos desta vivência e a forma como esta pode interferir na saúde e bem-estar das pessoas devem ser inquietações de terapeutas ocupacionais em hospitais.
Biblioteca responsável: BR1901.9