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Neurophobia in Brazil: Detecting and Preventing a Global Issue / Neurofobia no Brasil: Detectando e Prevenindo um Problema Global

Santos-Lobato, Bruno Lopes; Magalhães, Átila Barros; Moreira, Diego Goes; Farias, Fredison Pinheiro; Porto, Lara Khaled; Pereira, Rodrigo Bentes; Custódio, Sávio Sérgio; Braga, Tiago Kiyoshi Kitabayashi.
Rev. bras. educ. méd ; 42(1): 121-128, jan.-mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-958582
RESUMO A Neurofobia é um problema global conhecido como uma aversão à Neurologia e às Neurociências por parte de estudantes de Medicina e médicos, podendo contribuir para que se forme um número reduzido de neurologistas e que haja um desconhecimento global sobre manejo de doenças neurológicas entre médicos. Até o momento, não existem estudos sobre Neurofobia no Brasil. O objetivo do presente estudo foi avaliar a percepção de Neurologia e Neurociências entre estudantes de Medicina no Brasil. Estudantes de quatro escolas médicas no Estado do Pará, matriculados no segundo ano (fase pré-clínica), quarto ano (fase clínica) e sexto ano (internato), responderam a um questionário autoaplicado, dividido em duas partes a primeira incluiu perguntas sobre o nível de interesse, nível de conhecimento, grau de dificuldade, confiança ao examinar pacientes, qualidade das aulas no curso médico e probabilidade de seguir carreira, envolvendo diferentes especialidades clínicas (Cardiologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Nefrologia, Neurologia, Pneumologia e Reumatologia). Na segunda parte, foram feitas perguntas sobre possíveis razões para a Neurologia ser vista como uma disciplina difícil e sobre possíveis maneiras de melhorar a educação neurológica. Foram preenchidos 486 questionários. A Neurologia foi percebida como a disciplina mais difícil (pontuação média 4.00; p < 0.001), em que há menos confiança no exame físico (pontuação média 2.97; p < 0.001) e a de pior qualidade de aulas (pontuação média 3.12; p < 0.001). O principal motivo da Neurofobia foi a necessidade de saber Neuroanatomia e Neurofisiologia (razão muito importante para 39,4% dos estudantes), e a sugestão mais importante para melhorar a educação neurológica foi aumentar a quantidade e a qualidade das aulas práticas (fator muito importante — 53,3%). Estudantes envolvidos em atividades extracurriculares, do sexo feminino e mais velhos têm opiniões mais desfavoráveis a respeito da Neurologia. A Neurofobia está também presente no Brasil, e novas abordagens educacionais devem ser propostas para melhora da atual percepção desfavorável da Neurologia por estudantes de Medicina. Sugerimos que a Comissão de Educação Médica da Academia Brasileira de Neurologia proponha diretrizes para o ensino de Neurologia na graduação.
Biblioteca responsável: BR1.1