A
pandemia por influenzaA H1N1 vem desafiando as
equipes de saúde das
unidades de terapia intensiva (
UTI ), por se apresentar com
complicações inicialmente respiratórias que comprometem o
prognóstico do
paciente . O desafio da atualidade é saber lidar com a
gripe do novo século de forma adequada. O objetivo desde estudo é realizar uma
revisão da
literatura sobre o suporte ventilatório indicado no
tratamento da
influenza A H1N1 na
unidade de terapia intensiva . A morbi-
mortalidade de qualquer
doença está relacionada à sua
gravidade , e no
caso da
influenza A H1N1 depende de aspectos ligados a novas cepas, ao hospedeiro, ao
retardo no diagnóstico correto e, consequentemente, do
tratamento correto e da identificação inapropriada das possíveis
complicações .
Complicações comuns são
insuficiência respiratória aguda,
síndrome da
doença respiratória aguda e
sepse . Ao sinal da
insuficiência respiratória aguda, o suporte ventilatório inicial pode ser não invasivo, por oxigenioterapia com valores 5L/min; não havendo melhora do quadro clínico, a
doença pode evoluir rapidamente para
síndrome da
doença respiratória aguda e
sepse , sendo então contraindicada a continuidade da
ventilação mecânica não invasiva, qualquer que seja sua modalidade, não se devendo protelar a
intubação e suporte ventilatório mecânico invasivo, sendo neste mais indicada a
ventilação protetora.(AU)
UThe
pandemic caused by the virus Influenza A H1N1 has challenged
health agents in
intensive care units because of the early respiratory
complications that jeopardize the
patients ' medical
prognosis . Dealing with the
influenza of this new century constitutes a major challenge nowadays. This study aims to perform a
literature review on ventilatory support indicated for the
treatment of influenza A H1N1 in
intensive care units .
Morbidity and
mortality of any
disease are associated with its severity. In the case of influenza A H1N1, they depend on aspects related to the emergence of new
strains , the hosts, the delay in making the correct
diagnosis and treating the
disease adequately, and the mistaken identification of its possible
complications . Common
complications are acute
respiratory failure ,
acute respiratory distress syndrome and
sepsis . As acute
respiratory failure is observed, initial ventilatory support can be performed through non-invasive
oxygen therapy with values 5L/min. If no clinical improvement is observed, the
disease can evolve rapidly to
acute respiratory distress syndrome and
sepsis . In this case, continuity of any type of noninvasive
mechanical ventilation is contraindicated,
intubation and invasive
mechanical ventilation must not be prolonged, and protective
ventilation is the recommended
procedure .(AU)