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A febre do Oropouche: uma revisão dos aspectos epidemiológicos e moleculares na Amazônia brasileira / Oropouche fever: an overview of the epidemiological and molecular aspects in the brazilian Amazon region

Nunes, Marcio Roberto Teixeira; Vasconcelos, Helena Baldez; Medeiros, Daniele Barbosa de Almeida; Rodrigues, Sueli Gerreiro; Azevedo, Raimunda do Socorro da Silva; Chiang, Jannifer Oliveira; Martins, Livia Carício; Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 15(3): 303-318, jul.-set. 2007. mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-527812
O vírus Oropouche (VORO Bunyaviridae, Orthobunyavirus) é um dos mais importantes arbovírus que infectam humanos na Amazônia Brasileira, sendo o agente causador da febre do Oropouche. Entre os anos de 1961 e 2006, um grande número de epidemias foi registrado em diferentes centros urbanos do estado do Pará (Belém, Santa Isabel, Castanhal, Santarém, Oriximiná, Serra Pelada, zona Bragantina - Igarapé Açu, Maracanã e Magalhães Barata), do Amazonas (Manaus e Barcelos), Acre (Xapuri), Amapá (Mazagão), Maranhão (Porto Franco), Tocantins (Tocantinópolis) e Rondônia (Ariquemes e Oro Preto D'Oeste). Estudos moleculares têm demonstrado a presença de pelo menos três linhagens distintas do VORO na Amazônia Brasileira (genótipos I, II e III), sendo os genótipos I e II os mais frequentemente encontrados em regiões da Amazônia ocidental e oriental, respectivamente. O genótipo III do VORO, previamente encontrado somente no Paraná, foi recentemente descrito na região Sudeste do Brasil. A associação de dados epidemiológicos e moleculares vêm contribuindo substancialmente para a caracterização das cepas do VORO isoladas durante epidemias, no período de pelo menos quatro décadas, bem como permitindo um melhor entendimento a respeito da epidemiologia molecular do VORO no que tange à emergência de novas linhagens genéticas e à dinâmica evolutiva desse arbovírus nas Américas e principalmente na Amazônia Brasileira. Este trabalho tem por objetivo apresentar uma revisão dos aspectos epidemiológicos e moleculares do VORO enfatizando sua distribuição, a dinâmica das epidemias ocorridas entre 1961 e 2006, bem como a dispersão de diferentes genótipos no Brasil.
Biblioteca responsável: BR67.1