O objetivo do estudo foi compreender a vivência dos
idosos com
síndrome da imunodeficiência humana adquirida inscritos em uma unidade de
referência do
Sistema Único de Saúde da região metropolitana de Belém/PA. A abordagem foi qualitativa,utilizando-se a
técnica de
análise de conteúdo, e os sujeitos eram 13
idosos. As idades foram entre 60 e 92 anos; seis eram
viúvos, dois, casados, e cinco,
solteiros; o
tempo de descoberta da
doença foi de dois meses a 15 anos. As categorias de
análise sãoas relações afetivas,
isolamento social, redes de apoio e
aposentadoria e
trabalho. O estudo desvelou a complexidade de uma
doença sem
cura para o
idoso,
sentimentos foram revelados além de transtornos da
autoimagem e
solidão, que implicaram arevelação à
família. Essa
vulnerabilidade também traz implicações importantes para a
saúde coletiva e para
enfermagem, na buscade
estratégias de informação e
proteção aos
idosos.