Your browser doesn't support javascript.
loading
É possível humanizar a Medicina? Reflexões a propósito do uso do Cinema na Educação Médica / ¿Es posible humanizar la Medicina? Reflexiones acerca del uso del Cine en la Educación Médica / Is it possible to humanize medicine? Reflections regarding the use of Cinema in Medical Education
González Blasco, Pablo.
Afiliação
  • González Blasco, Pablo; Sociedade Brasileira de Medicina de Família. São Paulo. Brasil
Mundo saúde (1995) ; 34(3): 357-367, jul.-set. 2010.
Artigo em Português | Ministério da Saúde | ID: mis-32124
Biblioteca responsável: BR599.1
Localização: BR599.1
RESUMO
A questão central do presente artigo traduz-se numa pergunta É possível humanizar a Medicina? A já longa experiência que o autor possui no uso do Cinema na Educação Médica –em âmbito nacional e internacional- brinda elementos para responder essa questão vital. E a resposta chega desdobrada, a modo de fatorial de um produto, em outras questões menores e nas correspondentes respostas. Em primeiro lugar O que é preciso humanizar? Projetos de humanização que não atingem a pessoa, o ser humano, restringindo-se ao âmbito de políticas públicas, não são bem sucedidas. A seguir, coloca-se a segunda questão Como se humaniza com eficácia? Não basta a boa vontade, e a dedicação entusiasta, para conseguir humanizar de modo sustentável. É preciso metodologia. Em terceiro lugar, uma questão pouco ventilada nos fóruns humanizantes Quanto custa humanizar? Enquanto se continue destinando os maiores orçamentos à tecnologia, e se deixem as tentativas de humanização por conta do voluntariado e sem o apóio de investimentos financeiros, não será possível a transformação que a humanização pretende. Finalmente, a questão crítica Queremos, de verdade, ser humanizados? Porque humanizar implica chegar ao âmago do ser humano, que protagoniza todos os processos de saúde, transformá-lo, criar um compromisso de ordem pessoal, enfrentar desafios profissionais e pessoais. Humanizar é, pois, recolocar-se na vida como pessoa, assumir uma postura humanística, para deste modo fazer do próprio existir um foco de humanização efetiva na medicina, e na vida. Palavras-chave Medicina. Humanização. Educação Médica. (AU)
ABSTRACT
The central question of this paper is translated in a question Is it possible to humanize medicine? The already long experience that the author has in the use of Cinema in Medical Education – in the national and international context – is the source of elements to answer this vital question. The answer includes a kind of factorial thinking unfolded in other questions and their answers. First of all What is necessary to humanize? Projects of humanization that do not reach the person, the human being, and are thus restricted to public policies do not succeed. The second question is How do we humanize with efficiency? Good will is not enough, or enthusiastic dedication, to humanize in a sustainable way. Some methodology is necessary. In the third place, a question little talked about in humanizing forums How costly is to humanize? Until one use incredible high budgets to promote technology, leaving to volunteers without financial resources attempts of humanization, no transformation humanization seeks will be possible. Finally, the critical question Do we really want to be humanized? Because humanizing implies reaching the heart of humans, which plays the leading role in all processes related to health, in order to transform it, to create a promise of personal order, to face professional and personal challenges. Humanizing is thus to replace oneself in life as a person, having a humanistic attitude, in order to make one’s own life a focus of effective humanization both in medicine and in life. Keywords Medicine. Humanization. Medical Education. (AU)
RESUMEN
¿La cuestión central de este artículo se traduce en una pregunta Es posible humanizar la Medicina? La ya larga experiencia que el autor posee en el uso del Cine en la Educación Médica – en ámbito nacional y internacional, él ofrece elementos para responder a esa cuestión vital. Y la respuesta llega desdoblada, como la factorial de un producto, en otras cuestiones menores y las respuestas correspondientes. En primer lugar ¿Lo que es necesario humanizar? Proyectos de humanización que no atingen la persona, el ser humano, restringiéndose al ámbito de políticas públicas, no son exitosos. Viene en seguida la segunda cuestión Como se humaniza con eficacia? No son suficientes ni la buena voluntad ni la dedicación entusiasta para lograr humanizar de modo sostenible. Es necesario haber metodología. En tercer lugar, una cuestión poco abordada en los foros humanizantes. Cuánto costa humanizar? Mientras se continuar destinando los mayores presupuestos a la tecnología y se dejar las tentativas de humanización por cuenta del voluntariado y sin el apoyo de inversiones financieras, no será posible la transformación que la humanización pretende. Por fin, la cuestión crítica Deseamos de facto ser humanizados? Porque humanizar implica llegar a la esencia del ser humano, que protagoniza todos los procesos de salud, transformarlo, crear un compromiso de orden personal, afrontar retos profesionales y personales. Humanizar es, así, resituarse en la vida en cuanto persona, asumir una postura humanística, para, de ese modo, hacer del propio existir un foco de humanización efectiva en la medicina y en la vida. Palabras-llave Medicina. Humanización. Educación Médica. (AU)
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleção: LILACS / Portal de Textos Completos Base de dados: Ministério da Saúde Assunto: Humanização da Assistência / Medicina Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Mundo saúde (1995) Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Artigo

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: Disponível Coleção: LILACS / Portal de Textos Completos Base de dados: Ministério da Saúde Assunto: Humanização da Assistência / Medicina Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Mundo saúde (1995) Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Artigo