Competência e humanismo – uma reflexão crítica / Competencia y humanismo – una reflexión crítica / Competence and humanism – a critical reflection

RESUMO

Qual o caminho que a Medicina de Família deve seguir para conquistar a excelência e contribuir eficazmente para a melhoria da saúde dos indivíduos e das comunidades? A resposta a esta questão geralmente é buscada nas políticas de saúde. Entretanto, este artigo foca sua atenção na pessoa do médico. Como deve ser construído este médico humanista que, ao mesmo tempo, é capaz de demonstrar excelência profissional? É possível formar médicos competentes e humanistas? Algumas publicações recentes, as quais podem ser consideradas como um possível guia de ensino para conquistar esses objetivos, são analisadas. Os itinerários delineados apontam para o aprendizado da empatia, que resulta em competência profissional; a construção sistemática da perspectiva de um generalista de excelência, que implica em modos de ser, de saber, de perceber, decidir e atuar e, finalmente, indicam como um profissional com estes predicados é capaz de transformar o sistema tornando-o eficaz e competente. A questão é se o itinerário é claro, por que resulta tão difícil na prática formar um médico humanista e competente? A resposta chega em forma de consideração filosófica e vital a integração desses conhecimentos deve se dar na pessoa do médico, pois somente quando incorpora este modo de ser em sua vida e o faz a própria vida, consegue praticar a vocação médica em plenitude e calcar seu viver em unidade permanente repleta de competência e humanismo. Palavras-chave Competência. Humanismo. Medicina de Família. (AU)

ABSTRACT

What routes must Family Medicine go through for excelling and contribute efficiently to the improvement of individuals and communities health? The answer generally mentions health policies. In spite of this, this paper focuses the doctor as a person. How must we train a doctor who is both a humanist and a professional who excels? Is it possible to educate people to be competent and humanist doctors? We analyze some recent publications that can be thought as a possible teaching guide for reaching these goals. The outlined itineraries point to apprenticeship of empathy, which translates in professional competence; the systematic construction of the perspective of a generalist that excels, something which implies ways of being knowing, realizing, deciding and acting and, finally, indicate how a professional with these attributes is able to transform the system so as to make it efficient and competent. The question is if the itinerary is clear, what is so difficult to put in practice the education of a humanist and competent doctor? The answer comes in the form of a philosophical and vital thought only doctors are able to integrate knowledge coming from several sources, since only when they incorporates this way of being in their lives and makes it their own life are doctors able to fully practice their medical vocation and guide their lives by means of a constantly replete unity of competence and humanism. Keywords Competence. Humanism. Family Medicine. (AU)

RESUMEN

¿Cuál es el camino que la Medicina de Familia debe seguir para conquistar la excelencia y ofrecer un aporte eficaz a la mejoría de la salud de los individuos y de las comunidades? La respuesta a esa cuestión es en general buscada en las políticas de salud. Sin embargo, este artículo centra su atención en la persona del médico. Como debe ser construido ese médico humanista que, a la vez, es capaz de demostrar excelencia profesional? Es posible formar médicos competentes y humanistas? Algunas publicaciones recientes, que pueden ser consideradas como una posible guía de enseñanza para conquistar eses objetivos, son analizadas. Los itinerarios delineados apuntan para el aprendizaje de la empatía, que se muestra como competencia profesional; para la construcción sistemática de la perspectiva de un generalista de excelencia, que implica en modos de ser, saber, percibir, decidir y actuar y que, por fin, indica como un profesional con esas cualidades es capaz de transformar el sistema tornándolo eficaz y competente. La cuestión es se el itinerario es claro, por qué se muestra tan difícil en la práctica formar un médico humanista y competente? La respuesta llega en forma de consideración filosófica y vital la integración de eses conocimientos debe ocurrir en la persona del médico, porque tan solo cuando incorpora ese modo de ser en su vida y tórnalo la propia vida, él consigue practicar la vocación médica en plenitud y centrar su vivir en unidad permanente repleta de competencia y humanismo. Palabras-llave Competencia. Humanismo. Medicina de Familia. (AU)