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Análise bioética do uso de artes expressivas no cuidado oncológico infantil em hospital público de Pernambuco / Directora Maria da Glória Lima

Coêlho, Ana Flávia Viana Campello de Melo Bandeira.
Brasilia, D.F; s.n; 2016. 248 p.
Tesis en Portugués | BIOÉTICA | ID: bic-5185
A ética do cuidado a criança com câncer traz uma reflexão importante para a bioética e a saúde pública, em razão da necessidade de uma atenção voltada para a integralidade e a humanização, levando instituições de saúde a buscarem a adoção de técnicas e condutas na perspectiva do cuidado ampliado, onde são integradas às técnicas de cuidado convencional, práticas médicas humanísticas, a exemplo das Artes Expressivas (AEs), como dispositivo terapêutico, e merecem ser investigadas pelos fundamentados da bioética latino-americana. Este estudo de natureza quanti-qualitativo descritivo exploratório, teve por objetivo analisar à luz da bioética a percepção dos profissionais de saúde que atuam na oncologia pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz de Pernambuco (HUOC) sobre o uso de Artes Expressivas como dispositivo ético de cuidado à criança com câncer. A pesquisa constou de duas etapas, a primeira consistiu na aplicação de um questionário estruturado eletrônico e a segunda de entrevistas em profundidade, com profissionais de saúde que atendem a criança oncológica no HUOC. Os dados quantitativos foram descritos pela estatística descritiva simples e os dados qualitativos submetidos à análise de conteúdo. Os resultados foram organizados em três eixos temáticos 1) Conhecendo os Participantes e o Uso das Artes Expressivas no HUOC; 2) Um Olhar Bioético sobre o Uso das Artes Expressivas no Cuidado à Criança com Câncer O Hospital como Um Espaço de Resgate e Valorização do Mundo Infantil; 3) Dimensões Bioéticas no Discurso dos Participantes sobre o Uso das AEs. Os resultados evidenciaram que os profissionais utilizam as AEs de forma significativa e as consideram um potente recurso terapêutico e bioético. Os profissionais percebem que AEs potencializam o processo terapêutico ao favorecer a resignificação resiliente da experiência de adoecimento tanto pela criança com câncer, como pelos familiares, a melhora da comunicação e das relações envolvendo profissional-paciente pediátrico-família, da ambiência hospitalar que mantém a criança inserida social e culturalmente, e consequentemente, uma melhor adesão ao processo de tratamento e de hospitalização. Como dispositivo Bioético, eles ressaltam que as AEs influenciam na melhor resolução de possíveis problemas, dilemas e conflitos éticos e morais associadas à vivência da doença, das vulnerabilidades sociais e da hospitalização e das condições institucionais, ao ampliar a participação e a autonomia da criança nas atividades e na tomada de decisões, propiciadas e estimuladas pela oferta de diferentes AEs, que impactam na dignidade e no bem-estar da criança com câncer. Identificou-se que em situações mais complexas, sem perspectivas terapêuticas ou que envolvem decisões difíceis na condução terapêutica, discursos de alguns profissionais que se aproximam de heteronomia e paternalismo médico. Os profissionais ressaltam que o uso de AEs potencializa os princípios propostos pelas bioéticas da Intervenção e da Proteção, como a Dignidade Humana, o Cuidado, a Solidariedade e o Respeito à Autonomia. Pode-se concluir, que o uso das AEs na produção do cuidado pelos profissionais na atenção à criança com câncer, se revelam um importante dispositivo ético e de humanização à luz dos princípios bioéticos da Intervenção e Proteção, e que podem ser incorporados em diferentes campos da saúde pública.(AU)
Biblioteca responsable: CO185.1
Ubicación: BR19.1 / BR-UB