Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Enfermagem

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

A percepção do enfermeiro no cuidado ao recém-nascido de alto risco na perspectiva Merleaupontiana / Nurses' perception of high-risk newborn care in the Merleaupontian perspective

Refrande, Sueli Maria.
Niterói; s.n; 2018. 151 p.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-913818
O enfermeiro atua como mediador na relação entre mãe e recém-nascido, valorizando atitudes de acolhimento e humanização e se preocupando com a sensibilidade e disponibilidade de ambos. O cuidar, em uma perspectiva filosófica, diz que o ser humano, além de atuar no mundo, tem a necessidade de explicar o porquê das suas ações, das razões dos seus atos e do cuidar. A percepção sobre os fenômenos é diferente para cada pessoa e para o enfermeiro, com sua vivência pessoal e profissional. Objetivo geral compreender a percepção do enfermeiro no cuidado ao recém-nascido de alto risco. Objetivos específicos descrever a vivência do enfermeiro no cuidado ao recém-nascido de alto risco. Analisar, compreensivamente, as falas dos participantes como resultado para a prática dos cuidados ao recém-nascido.

Metodologia:

estudo descritivo fenomenológico de abordagem qualitativa, que se apropriou da entrevista como técnica de produção dos dados. Foram entrevistados 30 enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de uma instituição pública. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências Médicas do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, sob o protocolo nº 1.151.746, em 17 de julho de 2015, e, na sequência aprovado também no Comitê de Ética e Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro/SMS/RJ, sob o protocolo nº 1.193.362, em 28 de agosto de 2015, de acordo com resolução 466/2012, como instituição coparticipante.do

Resultados:

Os discursos manifestados nas entrevistas foram analisados à luz do enfoque fenomenológico existencial em Maurice Merleau-Ponty, emergindo, assim, três categorias corpo, mundo e tempo vividos do profissional enfermeiro sobre o recém-nascido de alto risco. Emergindo também subcategorias Corpo objetivo do recém-nascido na percepção do enfermeiro como fios intencionais direcionado ao cuidado; Corpo subjetivo do recém-nascido (RN) na percepção do Enfermeiro; Mundo da vida do adulto no cuidado ao RN de alto risco; Mundo da vida do profissional enfermeiro no cuidado ao RN de alto risco; Mundo da vida infantil; Mundo da vida da família do RN de alto risco; O tempo do profissional enfermeiro no cuidado ao recém-nascido; O tempo do profissional enfermeiro com a família no universo neonatal. Discussão as dimensões fenomenológicas que emergiram, destacaram a percepção do enfermeiro ao recém-nascido não só em um corpo fisiológico, mas também em um corpo fenomenal. Diante disso, a vida proporcionará ao enfermeiro através da sua vivência no mundo, da sua visão em relação as coisas que o circundam e que possibilita a abertura de vivenciar o presente, vincular o passado ao presente e com perspectiva no futuro. Além disso, no roteiro da entrevista fenomenológica nos dados sociodemográficos, foi destacado maior variabilidade do tempo de experiência em UTI Neonatal do profissional enfermeiro, que variou de 1 a 27 anos, com média de 11 anos, em suas atividades na assistência neonatal. Considerações finais Espera-se que esta pesquisa contribua para compreensão e reflexão acerca da percepção do enfermeiro no cuidado ao recém-nascido de alto risco e de suas dimensões subjetivas e que venham subsidiar prática para as políticas públicas de saúde. Como contribuição para a prática, será publicado um livro do capítulo 3, que se refere a história da saúde da criança em seus recortes temporais, direcionando profissionais que atuam e que desejam atuar na saúde da criança, não só para Enfermagem mais também áreas afins
Biblioteca responsável: BR1342.1
Localização: BR 1342.1; T 610.736, R332