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Prevalência da infecção pelo Schistosoma mansoni em dois municípios do Estado de Alagoas / /Prevalence of Schistosoma mansoni infection in two municipalities of the State of Alagoas, Brazil

Palmeira, Danylo César Correia; Carvalho, Adriano Gonçalves de; Rodrigues, Katyane; Couto, Janira Lúcia Assumpção.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 43(3): 313-317, maio-jun. 2010. map, tab
Artigo em Português | BVSCARGA, FIOCRUZ | ID: car-1224

INTRODUÇÃO:

Estudos preliminares indicam uma provável expansão da esquistossomose em Alagoas. Este trabalho analisa a ocorrência do Schistosoma mansoni em escolares de dois municípios, localizados nas bacias hidrográficas dos rios Mundaú e Paraíba.

MÉTODOS:

O grupo de estudo foi constituído por 690 escolares da zona urbana, com idade entre sete e 15 anos. Foram aplicados interrogatórios socioeconômicos e foram usados exames parasitológicos para diagnostico da esquistossomose (métodos de Kato e de Lutz). Foram tratados os casos positivos e foram ministradas palestras para alunos e familiares sobre educação sanitária.

RESULTADOS:

A prevalência de Schistosoma mansoni foi de 24,9 por cento. A associação entre esquistossomose e outras parasitoses foi significativa em relação à tricuríase (p<0,05). Apenas 50 por cento dos infectados residem em domicílios de alvenaria com saneamento e abastecimento d'água por rede pública. Entre os doentes, 48,1 por cento costumam ir frequentemente às coleções aquáticas e 55,8 por cento deles conhecem moluscos nos rios. A análise de concordância entre os métodos de Lutz e do Kato mostrou discordância em 54,2 por cento, com maior sensibilidade para o de Lutz (76,4 por cento).

CONCLUSÕES:

Os índices obtidos caracterizam os municípios como zonas hiperendêmicas, porque taxas de prevalência acima de 5 por cento são consideradas altas de acordo com a Organização Mundial de Saúde. A elevada prevalência aqui encontrada foi também duas vezes maior que a apresentada pelo Programa Brasileiro de Controle da Esquistossomose.(AU)
Biblioteca responsável: BR1.1