Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Enfermagem

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
XML
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Email
Adicionar mais destinatários
| |

Avaliação da mortalidade e qualidade de vida dois anos após a alta do CTI: dados preliminares de uma coorte prospectiva / Mortality assessment and quality of life two years after discharge from the ICU: preliminary data from a prospective cohort

Cabral, Claúdia da Rocha; Teixeira, Cassiano; Oliveira, Roselaine Pinheiro de; Hass, Jaqueline Sangiogo; Azzolin, Karina de Oliveira.
Rev. bras. ter. intensiva ; 21(1): 18-24, jan.-mar. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572665

OBJETIVOS:

Avaliar a mortalidade e qualidade de vida dos pacientes que receberam alta do centro de tratamento intensivo a longo prazo.

MÉTODOS:

Coorte prospectiva em que foram avaliados todos os pacientes que internaram em um centro de tratamento intensivo durante 6 meses e entrevistados, via telefone, após dois anos da alta do centro de tratamento intensivo, visando o preenchimento de duas escalas de qualidade de vida escala de Karnofsky e escala de atividades de vida diária (ADL).

RESULTADOS:

De um total de 380 pacientes, 100 (26,5 por cento) indivíduos estavam vivos na época da entrevista, 94 por cento vivendo em suas casas e 90 por cento sem necessidade de cuidado familiar ou especializado. Houve uma redução significativa na qualidade de vida dos sobreviventes (Karnofsky pré-CTI = 90 ±10 vs. Karnofsky após dois anos = 79±11; p<0,05), porém com manutenção da sua capacidade funcional (ADL pré-CTI = 28±4 vs. ADL após dois anos = 25±8; p=0,09). Esta queda na qualidade de vida deveu-se principalmente aos pacientes que sofreram acidente vascular encefálico (Karnofsky pré-CTI = 88±7 vs. Karnofsky após dois anos = 60±15; p<0,01).

CONCLUSÃO:

Estes dados preliminares sugerem que o desempenho dos pacientes após dois anos da alta do centro de tratamento intensivo é preservado, pois os mesmos mantêm a capacidade de realizar auto cuidado, exceto naqueles com danos cerebrais, os quais pioram muito a sua qualidade de vida.
Biblioteca responsável: BR1.1