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Calcarea carbonica e associações (M8) como tratamento adjuvante de carcinoma inflamatório mamário em cão / Calcarea carbonica derivative complex (M8) as adjuvant treatment of inflammatory mammary carcinoma in a dog

Silva, Daniella Matos da; Da Lozzo, Eneida Janiscki; Oliveira, Carolina Camargo de; Buchi, Dorly de Freitas; Simone Domit , Guérios.
Int. j. high dilution res ; 10(36): 268-270, september 30, 2011.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | ID: hom-10684

Introdução:

O carcinoma inflamatório mamário (CIM) é um tumor altamente maligno que acomete cães e pessoas, apresentando-se localmente invasivo e com crescimento rápido. Em cães, os sinais clínicos incluem edema e eritema generalizado das mamas acometidas, dor local e ulceração. A intervenção cirúrgica é contra-indicada e não há consenso sobre tratamento clínico eficaz [1]. Estudos em modelo murino demonstraram que Calcarea carbonica e associações (M8) possuem propriedades anticancerígenas através de estímulo da resposta imune inata [2,3]. O M8 é altamente diluído, composto de 10 a 20% de Calcarea carbonica, Aconitum napellus, Arsenicum album, Asa foetida, Conium maculatum, Ipecacuanha, Phosphorus, Rhus tox, Silicea, Sulphur, e Thuya occidentalis, todos na diluição decimal de Hahnemann em água destilada e submetido à agitação vigorosa.

Objetivo:

Descrever a associação de M8 e piroxicam (antiinflamatório não esteroidal) no tratamento de cão com CIM. Discussão Uma cadela não castrada, sem raça definida, de 7 anos de idade foi trazida ao Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná - Curitiba (HV-UFPR) com histórico de inflamação mamária com evolução de 10 dias e não responsiva ao tratamento para mastite (com cefalexina e metergolina). Ao exame físico, as mamas abdominais caudais e inguinais direita apresentavam-se em placa, com aumento de temperatura, edema e eritema localizados e presença de sensibilidade dolorosa ao toque. A ultrassonografia abdominal e bioquímica sérica não apresentaram alterações significativas, enquanto que a radiografia torácica evidenciou imagem sugestiva de metástase pulmonar. Realizou-se biópsia aspirativa por agulha fina para análise citológica, a qual foi compatível com neoplasia epitelial maligna, provavelmente carcinoma mamário. O diagnóstico de CIM baseou-se nos sinais clínicos e resultados citopatológicos. Instituiu-se tratamento com M8 oral (0,5mL a cada 12 horas) e tópico (nas mamas envolvidas), em associação com piroxicam (0,3mg/kg, PO, a cada 24 horas). Observou-se melhora clínica significativa após 7 dias de tratamento e até a presente data (70 dias de tratamento com M8) a paciente não apresenta sinais clínicos de CIM e de progressão da doença.

Conclusão:

O presente caso sugere que a associação de M8 e piroxicam contribui para melhora da qualidade de vida e aumento da taxa de sobrevida em cães com CIM. No entanto, mais estudos são necessários para avaliar a resposta clínica de pacientes com CIM tratados com M8.(AU)
Biblioteca responsável: BR1.1
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