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Análise de dados com modelos comportamentais em camundongos submetidos a Gelsemium sepervirens e novos resultados para Ignatia amara e Aconitum napellus / Mice behavioural models with pooled data analysis of Gelsemium studies and new findings about Ignatia and Aconitum

Bellavite, Paolo; Marzotto, Marta; Cristofoletti, Mirko; Zanolin,, Mariaelisabetta; Conforti, Anita.
Int. j. high dilution res ; 10(36): 198-200, september 30, 2011.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | ID: hom-10703

Objetivo:

Nós investigamos os efeitos de três diferentes medicamentos homeopáticos em várias diluições/dinamizações em camundongos, usando modelos validados que exploram sintomas de ansiedade e de emocionalidade. Duas séries completas de investigações foram feitas de forma a estudar a atividade do Gelsemium sempervirens. Além disso, investigamos a Ignatia amara e o Aconitum napellus utilizando os mesmos modelos.

Métodos:

Camundongos da linhagem CD1 foram randomizados em diferentes gaiolas (mínimo de 8 camundongos por tratamento em cada experimento) e as soluções foram codificadas de forma que todos os protocolos fossem executados completamente em cego. Os compostos indicados em várias diluições/dinamizações centesimais, a solução controle (solvente dinamizado) ou drogas de referência, como o Diazepam (1 mg/kg PV) ou a Buspirona (5 mg/kg PV) diluídos no mesmo solvente sucussionado foram administrados por via ip (0.3 ml/camundongo) por 9 dias. Uma série de mudanças no comportamento dos animais foi monitorada pelo teste de escolha claro/escuro (LD) e pelo campo aberto (OF). Duas séries com pequenas diferenças técnicas, explorando 14 experimentos independentes forem feitas com Gelsemium, cinco experimentos completos foram feitos com Ignatia e quatro com Aconitum.

Resultados:

Em ambas as séries de experimentos feitos com Gelsemium, observaram-se efeitos de padrão ansiolítico em ambos os testes (OF e LD). Contudo, devido à grande variabilidade das respostas dos animais e possivelmente de algumas pequenas diferenças nos protocolos, esses efeitos alcançaram o limiar de significância estatística apenas para o campo aberto na primeira série e para o teste claro/escuro na segunda série. A análise cumulativa das duas séries demonstrou significância muito alta (p?0,0001) dos efeitos do Gelsemium 5CH, 7CH e 30CH para os parâmetros do campo aberto e do Gelsemium 5CH, 9CH e 30CH para os parâmetros do teste claro/escuro. No campo aberto, o efeito do Gelsemium foi particularmente diferente em comparação com as drogas de referência, sugerindo aumento no comportamento exploratório e redução naInt J High Dilution Res 2011; 10(36)198-200Proceedings of the XXV GIRI Symposium and VIII CBFH; 2011 Sep 04-07; Foz do Iguaçu (Brazil)200tigmotaxia e na neofobia, ao contrário do que se esperaria de um efeito ansiolítico clássico; no teste claro/escuro, os efeitos do Gelsemium foram similares aos do benzodiazepínico. A Ignatia mostrou efeitos estatisticamente significativos apenas no teste claro/escuro (pico na diluição 9CH), enquanto que o Aconitum apresentou efeito similar apenas em um experimento, onde o nível de ansiedade basal dos animais estava previamente elevado. Também observamos uma tendência de Ignatia em diminuir o número de marcas de urina e do Aconitum de diminuir o número de bolos fecais, ambos os efeitos são similares ao esperado para o Diazepam. Os medicamentos homeopáticos não alteraram a locomoção geral dos camundongos no campo aberto, indicando que seus efeitos foram realmente semelhantes ao ansiolítico e não simplesmente sedativos, enquanto que a Buspirona inibiu significativamente este parâmetro.

Conclusões:

Os efeitos farmacológicos de medicamentos preparados em altas diluições/dinamizações sobre os sintomas comportamentais e emocionais são claramente detectáveis também em modelos animais. Entre os três medicamentos estudados, Gelsemium mostrou a maior atividade, que foi estatisticamente significativa quando comparado com o solvente, mesmo quando preparado acima do número de Avogadro. Os efeitos dos diferentes medicamentos sobre os sintomas semelhantes à ansiedade são qualitativamente diferentes e diferem também dos benzodiazepínicos e dos agonistas parciais da serotonina. Tais experiências permitem o desenvolvimento técnico de modelos animais e possíveis extrapolações para a homeopatia humana.Agradecimentos Esse trabalho recebeu suporte do Laboratório Boiron s.r.l. (Milão, I) para o departamento de Patologia e Diagnóstico da Universidade de Verona.(AU)
Biblioteca responsável: BR1.1
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