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Análise da aferição dos tonômetros de aplanação de Goldmann em serviços oftalmológicos de Recife / Analysis of calibration of Goldmann applanation tonometers in ophthalmology services in Recife

Costa, Ricardo Tomás da; Barreto, Raquel Barbosa Paes; Lopes, Fábio Pedrosa; Lira, Rodrigo Pessoa Cavalcanti.
Arq. bras. oftalmol ; 67(2): 267-270, mar.-abr. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-362255

OBJETIVOS:

Verificar a freqüência de tonômetros de Goldmann descalibrados e a influência das seguintes variáveis modelo, idade, número de utilizações diárias e freqüência de aferição. Avaliar o conhecimento dos oftalmologistas sobre a checagem da calibração.

MÉTODOS:

O estudo foi desenvolvido em Recife, Brasil. Foram identificados 79 tonômetros de Goldmann. O funcionamento dos tonômetros foi checado nas posições 0, 20 e 60 mmHg. Erros maiores que ± 2 mmHg foram considerados significativos. Numa ficha foram registrados modelo (fixo à lâmpada de fenda ou removível), tempo de fabricação, número de utilizações diárias e freqüência de aferição. Um terço (92) dos oftalmologistas da cidade foram entrevistados e responderam um questionário perguntando se sabiam como fazer a checagem de calibração do tonômetro e se realizavam-na pessoalmente.

RESULTADOS:

Vinte tonômetros (25,3 por cento) estavam descalibrados. Trinta e oito aparelhos (48,1 por cento) eram fixos à lâmpada de fenda e 41 (51,9 por cento) eram removíveis. Vinte e oito aparelhos (35,4 por cento) tinham menos de 5 anos de fabricação. Quarenta e oito aparelhos (60,8 por cento) eram utilizados em 20 ou menos pacientes por dia. A freqüência da checagem da calibração era anual ou mais freqüente em 36 (45,6 por cento) aparelhos. Aparelhos descalibrados foram mais freqüentes entre os removíveis e entre os com mais de 5 anos de uso (p=0,008 e p=0,050, respectivamente). Apenas 37 (40,2 por cento) oftalmologistas sabiam checar a calibração dos tonômetros.

CONCLUSÕES:

Um quarto dos tonômetros es-tava descalibrado. Os aparelhos removíveis e aqueles com mais de 5 anos de fabricação foram mais propensos à descalibração. A maioria dos oftalmologistas não sabe aferir o tonômetro.
Biblioteca responsável: BR1.2