Ao longo dos anos 70 e 80 do século XIX no Brasil, despontavam extensos debates sobre a escravidão e o trabalho livre, nos quais transparecia a crítica aos valores e aos padrões de comportamentos correntes, na sociedade brasileira, lastreados pelas práticas econômicas escravistas. Destas contendas procurei avaliar e reconstituir os projetos de reformas sociais esboçados por Joaquim Nabuco bacharel, político liberal do Império e militante da causa abolicionista, e os positivistas ortodoxos o médico Miguel Lemos e o engenheiro Raimundo Teixeira Mendes, membros do Apostolado Positivista do Brasil. Tal propósito buscou a identificação da problemática relativa ao sentido do projeto de reforma social propugnado por estes protagonistas, suscitada na sua dimensão inovadora, e no que contribuiu para formulação de uma nova ordem social na sociedade brasileira.(AU)