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O embate de perspectivas entre as matrizes fundadoras do estudo da escravidão brasileira (Gilberto Freyre e a Escola Paulista de Sociologia)

Palermo, Luis Claudio.
São Gonçalo; s.n; 2009. 156 p. ilus.
Tese em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-423
A historiografia da escravidão brasileira é dividida, de forma panorâmica, em três fases, considerando-se a relevância das rupturas teórico-metodológica e interpretativa que ocorreram. Considera-se como elemento fundador o pensamento ancorado na tese de Gilberto Freyre, que, com efeito, é o primeiro a centralizar a escravidão como modo de interpretar a formação do Brasil e a contribuição dos povos que aqui se relacionaram. A ruptura com essa linha teórico-metodológica e interpretativa ocorre por volta dos anos 1950 e, mais contundentemente, após 1960, quando sociólogos da Universidade de São Paulo USP passaram a enxergar a escravidão de forma diversa da de Freyre, situando-a como conseqüência do capitalismo mercantil. A terceira fase emerge quando pesquisadores, baseados na nova tendência historiográfica da década de 1970 e 1980, relêem as fontes e, sob aparato teórico-metodológico diferente do utilizado pelos pesquisadores da USP, passam a entender a escravidão sob uma nova perspectiva, valorizando as ações e experiências cativas. É neste contexto que a comparação entre os pensamentos fundadores do estudo do papel da escravidão e do escravo na História do Brasil ganha sentido.
Biblioteca responsável: BR1273.1
Localização: BR1273.1; T907.20981, P156e