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Autoritarismo e democracia no pensamento político de Raymundo Faoro, Simon Schwartzman e Fernando Henrique Cardoso

Ribeiro, Marcos Abraão Fernandes.
Campos dos Goytacazes; s.n; 2010. 385 p.
Tese em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-488
A partir da apresentação de dois eixos sequenciados busca-se compreender as vinculações precisas entre produção intelectual e prática política no Brasil durante os anos 1990. No primeiro eixo faremos uma releitura das obras de Raymundo Faoro e Simon Schwartzman através do diálogo com a teoria de Anthony Giddens. Pretendemos com este diálogo analisar criticamente as obras destes autores a partir dos seus pressupostos teóricos centrais. Desta forma demonstraremos os equívocos analíticos de alguns de seus intérpretes referenciais no Pensamento Social Brasileiro, bem como as limitações teóricas fundamentais existentes no pensamento destes dois importantes intelectuais de tradição liberal de interpretação do Brasil. No segundo eixo faremos uma releitura da obra de Fernando Henrique Cardoso através da utilização do contextualismo lingüístico de Quentin Skinner e da tese das linhagens do Pensamento Político Brasileiro de Gildo Marçal Brandão. Desta forma, defenderemos que a interpretação do Brasil construída por Fernando Henrique Cardoso nos anos 1970 sobre o regime denominado pelo autor como burocrático-autoritário possui afinidades eletivas com as interpretações liberais de Raymundo Faoro e Simon Schwartzman. A partir desta hipótese demonstraremos de forma precisa a vinculação entre a tese do patrimonialismo e o projeto de reforma do Estado executado nos anos 1990 com o intuito de superar o atraso brasileiro.(AU)
Biblioteca responsável: BR1273.1