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Guerreiro Ramos: sociólogo da sociologia nacional (um diálogo com Florestan Fernandes)

Hecksher, Mario Henrique.
Rio de Janeiro; s.n; 2004. 352 p.
Tese em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-541
Este trabalho visa capturar a reflexão crítica que Alberto Guerreiro Ramos realiza, no período de 1952 a 1958, acerca do saber sociológico transplantado a partir de cientistas sociais americanos e europeus, e utilizado por sociólogos brasileiros de modo mecânico, literal e simétrico. Visa, pois, determinar a pertinência das observações críticas feitas, em dace das condições concretas que a ancoram. É no seio dessa crítica que Guerreiro Ramos se propõe a elaborar uma sociologia nacional que traduza a realidade das novas condições sócio-históricas brasileiras que, á época se desenvolviam, em um cenário, agora, de base capitalista urbano-industrial. Esta sociologia nacional busca responder a essas condições históricas. Com efeito, não se remonta, ao longo do trabalho, ao balanço da produção sociológica no Brasil desenhado por Guerreiro Ramos. Ocorre, no entanto, que no desdobramento do seu projeto, de uma sociologia nacional, as inevitáveis e ácidas discussões se façam presente, com aqueles que divergem de sua perspectiva, de um saber sociológico determinado historicamente. É nesse contexto que Florestan Fernandes surge, ao admoestá-lo em face das posições adotadas, estabelecendo-se uma proveitosa querela que é explorada no curso do trabalho. Por fim, resulta dessa disputa que se ilumine a matriz das influências heteronômicas de ambos. A proximidade dos elementos que as dispõem, no entanto, em virtude das ponderações distintas que sofrem, os leva a caminhos bastante distintos no período analisado. Guerreiro Ramos contesta o caráter literal do transplante e amalgama estas influências sob um ECLETISMO CRÍTICO que lhe permite fundar seu intento. Florestan Fernandes aferra-se a uma CIENTIFICIDADE vazia, a aceitar o caráter ideológico que assume o conhecimento transplantado, enquanto meio de dominação das classes dominantes.(AU)
Biblioteca responsável: BR1273.1