Estudo histológico e imunohistoquímico da degeneração da região central da cartilagem de Meckel na mandíbula em desenvolvimento de ratos / Histological and immunohistochemical study of the degeneration of the central region of Meckel's cartilage in the developing mandible of rats

A cartilagem de Meckel é uma estrutura transitória embrionária presente durante os estágios iniciais da formação da mandíbula, localizada em toda sua extensão e dividida em três porções, anterior, intermediária e posterior. O enfoque deste trabalho foi direcionado à elucidação do destino final da porção intermediária por meio de um estudo temporal sequenciado. Por isso, foi investigado a presença de células de reabsorção e a presença de fibras colágenas, bem como da proteína óssea osteopontina (OPN) na cartilagem de Meckel na região do germe do 1º molar inferior e no seu entorno. Foram utilizados fetos de ratos Wistar em períodos gestacionais pré-estabelecidos, G18 a G21 (grupos de dias intrauterinos), bem como P0 e P1 (recém-nascidos) para remoção das cabeças. Em sequência, os espécimes foram fixados em solução de formaldeído 4% + glutaraldeído 0,1% com tampão fosfato 0,1M, descalcificados em EDTA 4,13%, desidratados em concentrações crescentes de etanol e incluídos em parafina. As amostras foram coradas em hematoxilina e eosina (HE) e tricrômico de Mallory para análise histológica. Adicionalmente, os grupos G19 a P0 foram submetidos à reação histoquímica de TRAP para determinação da presença de células clásticas. Além disso, os grupos G21 e P0 (dia do nascimento) passaram por reações de imunomarcação para análise da expressão de OPN. Foi observado a degeneração gradual da cartilagem com a observação de mudanças estruturais, a justaposição de células clásticas na superfície da cartilagem por reação histoquímica TRAP a partir do G21, o aparecimento de colágeno tipo I nas fases terminais da degeneração, assim como a marcação positiva para a osteopontina na superfície de G21 e em todo o remanescente da cartilagem de Meckel no grupo P0. O estudo apontou um processo de degeneração da cartilagem com evidências de formação de matriz mineralizada de natureza óssea, a qual foi reabsorvida por células clásticas, sugerindo a ossificação da porção intermediária da cartilagem de Meckel.

Estudo histológico e imunohistoquímico da degeneração da região central da cartilagem de Meckel na mandíbula em desenvolvimento de ratos / Histological and immunohistochemical study of the degeneration of the central region of Meckel's cartilage in the developing mandible of rats

A cartilagem de Meckel é uma estrutura transitória embrionária presente durante os estágios iniciais da formação da mandíbula, localizada em toda sua extensão e dividida em três porções, anterior, intermediária e posterior. O enfoque deste trabalho foi direcionado à elucidação do destino final da porção intermediária por meio de um estudo temporal sequenciado. Por isso, foi investigado a presença de células de reabsorção e a presença de fibras colágenas, bem como da proteína óssea osteopontina (OPN) na cartilagem de Meckel na região do germe do 1º molar inferior e no seu entorno. Foram utilizados fetos de ratos Wistar em períodos gestacionais pré-estabelecidos, G18 a G21 (grupos de dias intrauterinos), bem como P0 e P1 (recém-nascidos) para remoção das cabeças. Em sequência, os espécimes foram fixados em solução de formaldeído 4% + glutaraldeído 0,1% com tampão fosfato 0,1M, descalcificados em EDTA 4,13%, desidratados em concentrações crescentes de etanol e incluídos em parafina. As amostras foram coradas em hematoxilina e eosina (HE) e tricrômico de Mallory para análise histológica. Adicionalmente, os grupos G19 a P0 foram submetidos à reação histoquímica de TRAP para determinação da presença de células clásticas. Além disso, os grupos G21 e P0 (dia do nascimento) passaram por reações de imunomarcação para análise da expressão de OPN. Foi observado a degeneração gradual da cartilagem com a observação de mudanças estruturais, a justaposição de células clásticas na superfície da cartilagem por reação histoquímica TRAP a partir do G21, o aparecimento de colágeno tipo I nas fases terminais da degeneração, assim como a marcação positiva para a osteopontina na superfície de G21 e em todo o remanescente da cartilagem de Meckel no grupo P0. O estudo apontou um processo de degeneração da cartilagem com evidências de formação de matriz mineralizada de natureza óssea, a qual foi reabsorvida por células clásticas, sugerindo a ossificação da porção intermediária da cartilagem de Meckel.

Human Umbilical Cord Mesenchymal Stem Cells Over Platelet Rich Fibrin Scaffold for Mandibular Cartilage Defects Regenerative Medicine

ABSTRACT Objective: To evaluate the regeneration of mandibular cartilage defect after implantation of human umbilical cord mesenchymal stem cells (hUCMSC) over platelet rich fibrin (PRF) as scaffold. Material and Methods: 20 male Wistar rats were randomly divided into four experimental groups consisting of: a control group featuring untreated mandibular defects (C), experimental groups whose mandibular defects were implanted with hUCMSC (E1), mandibular defects implanted with PRF (E2), mandibular defects implanted with hUCMSC and PRF scaffold (E3). The subjects were sacrificed after six weeks of observation for immunohistochemical examination in order to evaluate the expression of Ki67, Sox9, FGF 18, type 2 collagen, and aggrecan, in addition to histology examination to evaluate chondrocyte number and cartilage thickness. Data was analyzed with univariate analysis (ANOVA). Results: The implantation of hUCMSC and PRF scaffold proved capable of regenerating mandibular cartilage defect through the expression of FGF 18, Sox9, Ki67, chondrosis counts, type 2 collagen, aggrecan, and cartilage thickness. The regeneration were significantly higher in group E3. Conclusion: Human umbilical cord mesenchymal stem cells in platelet rich fibrin scaffold proved capable of regenerating mandibular cartilage defect.

Cartilagem elástica autógena como um material de implante em defeitos cirúrgicos no osso parietal de coelhos / Autogenous elastic cartilage as an implant material in surgical parietal bone defect in rabbits

O propósito deste trabalho foi verificar as fases do processo de reparação óssea após a implantação de cartilagem elástica autógena (CEA), obtida da região da pina da orelha externa de cada animal, em defeito cirúrgico no osso parietal de coelhos. Nove coelhos adultos foram utilizados e divididos em dois grupos: CEAu (cartilagem elástica autógena em um único fragmento) e CEAv (cartilagem elástica autógena em vários fragmentos). Decorridos 30, 60 e 90 dias, três coelhos de cada grupo foram sacrificados e as peças cirúrgicas foram submetidas às análises radiográfica e microscópica. Baseados nos resultados obtidos, pode-se concluir que a CEA não interferiu em nenhuma fase do processo de reparação óssea. A CEAv foi incorporada no tecido ósseo neoformado e reabsorvida durante o processo de remodelação óssea. O processo de reparo ósseo foi mais rápido no grupo CEAv do que no CEAu. A CEAu atuou como guia do crescimento ósseo, podendo ser utilizada como material de implante. Sugerimos a possibilidade da indicação da CEA como barreira-mecânica na técnica de regeneração óssea guiada.

Avaliaçäo histológica dos enxertos de cartilagem de coelho, preservados em álcool, transplantados em mandíbulas de ratos / Histological evaluation of rabbit cartilage grafts, preserved in alcohol, transplanted into rat mandibles

A compreensäo das respostas teciduais aos transplantes xenógenos é fundamental para um bom prognóstico das cirurgias de reconstruçäo craniofacial. A cartilagem tem se mostrado um bom material e sua preservaçäo, no caso de ser heterógena ou xenógena, assegura a disponibilidade em longo prazo. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta histológica ao enxerto de cartilagem de coelho preservado em álcool, transplantado em mandíbula de ratos. O procedimento cirúrgico foi realizado em 25 animais Wistar, fêmeas, com exposiçäo do ângulo da mandíbula, no qual uma loja óssea produzida no lado direito foi preenchida com cartilagem e o lado esquerdo näo recebeu preenchimento. Os animais foram sacrificados 3, 10, 20, 30 e 60 dias após a cirurgia, e as mandíbulas removidas e submetidas aos processos laboratoriais para avaliaçäo histológica. No grupo de 10 dias, pôde-se observar atividade osteoblástica, interface de calcificaçäo no grupo de 30 dias e remodelamento ósseo, com linhas basofílicas de repouso, no último grupo. No lado esquerdo, observou-se proliferaçäo de vasos sangüíneos e intensa atividade fibroblástica em todos os períodos; no último grupo, observou-se remodelamento ósseo em fase adiantada, porém com tecido ósseo degenerado e possíveis áreas de necrose. Os resultados mostraram que o lado com transplante de cartilagem teve comportamento histológico semelhante ao lado sem preenchimento, porém serviu de proteçäo para osso neoformado näo se fraturar na fase inicial de formaçäo

Avaliaçöes histológicas comparativas da reparaçäo tecidual de feridas cirúrgicas praticadas na mandíbula de ratas (rattus norvegicus albinus) com e sem a presença de transplante de cartilagem xenógena conservada em glicerina por 96 meses / Comparative histological evaluation of surgical wounds repair in female rat's mandible (rattus norvegicus albinus) with or without xenogenous cartilage grafts stored in glycerin for 96 months

Foram observadas, comparativamente, as alteraçöes na evoluçäo da reparaçäo tecidual de feridas cirúrgicas padronizadas praticadas na mandíbula de ratas - transformadas em comprobatórias de si mesmas - ante a presença ou ausência de cartilagem xenógena, armazenada por 96 meses em glicerina

Possibilidade de ossificaçäo intracondral dirigida a partir de uma matriz óssea com titânio / Possibility of intrachondral ossification since a bony matrix with titanium

No presente trabalho, foi analisada a relaçäo entre osso-cartilagem-titânio. De acordo com a metodologia estabelecida, o enxerto homólogo de cartilagem conservada por 7 dias em álcool absoluto, foi fixado sobre a cortical óssea de fêmur de rato-Rattus norvegicus var.Albinus rodentia mammalia cepa Wistar, através de um implante rosqueado de titânio. Os animais foram sacrificados nos períodos de 10, 20, 30 e 60 dias pós operatórios. Ao exame histológico, em cortes corados com hematoxilina e eosina (HE), pode-se observar neoformaçäo óssea intracondral a partir da superfície cortical e possibilidade de total substituição do enxerto de cartiligem por osso, tanto em volume quanto na forma. Neste estudo experimental, provou-se que a cartilagem homógena coservada pode ser usada como enxerto näo só de substituiçäo tecidual mas como indutora do crescimento ósseo em ratos

Fratura de órbita: reconstruçäo com cartilagem do septo nasal (caso clínico) / Orbital fractures: reconstruction with nasal septal cartilage

As fraturas isoladas de assoalho de órbita representam aproximadamente 21,4 por cento das fraturas do terço médio da face, necessitando de reconstruçäo na maioria dos casos. Dentre os enxertos autógenos utilizados, estäo as cartilagens do pavilhäo auricular e do septo nasal. A retirada da cartilagem do septo nasal foi feita segundo técnicas descritas para a septoplastia. Sendo de fácil remoçäo, possibilitando a obtençäo de um bom enxerto para o assoalho da órbita, a cartilagem do septo nasal torna-se uma boa opçäo de enxerto nas recosntruçöes de assoalho de órbita, pois, por ser autógeno, é um material que apresenta boa integraçäo, além de ser facilmente removido, apresentando menor morbidade da área doadora, diminuindo o desconforto para o paciente. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico de fratura de órbita do tipo "blow-out" onde foi realizada a reconstruçäo com cartilagem do septo nasal

Morfogênese mandibular / Mandibular morphogenesis

Os autores descrevem o processo da morfogênese mandibular, detalhando as etapas responsáveis por sua constituição, bem como seus fatores reguladores, baseados em recente revista de literatura

Autogenous grafts of costal cartilage preserved in 98 per cent glycerol to dental sockets: histological study in rats

Para o presente estudo foram empregados 60 ratos (Rattus norvegicus, albinus, Wistar). Os animais, após extraçäo do incisivo superior direito, receberam em seus alvéolos implantes autógenos de cartilagem hialina fresca ou conservada em glicerina a 98 por cento. Os implantes foram posicionados em nível do terço médio do alvéolo. Os animais foram sacrificados 6, 9, 15, 21 e 40 dias após o ato operatório. Os resultados obtidos mostram que a cartilagem fresca mantém a vitalidade, notando-se o crescimento durante o período experimental e a integraçäo do pericôndrio com o tecido conjuntivo neoformado. Por outro lado, a reaçäo inflamatória nos estágios iniciais foi comparável entre os dois grupos. No entanto, a cartilagem preservada em glicerina sofre reabsorçäo e substituiçäo por tecido ósseo neoformado

Free autogenous cartilage grafts to the mandible of rats: histological study

The present study was designed to histologically evaluate the behavior of free autogenous cartilage grafts to the mandible of rats. A 3-mm segment was removed from the last rib of male adult rats and transplanted fresh to a receptor bed prepared on the mandibular ramus. The results showed that the grafs maintained their vitality up to 120 days and the perichondrium was biologically integrated to the osseous bed. Appositional growth of the grafts was found. New bone formation was observed in close proximity to the grafts, but newly formed trabeculae did not arise from perichondrium

Transplante autógeno de cartilagem hialina de costela, preservada em glicerina, após remoção do pericôndrio, para o processo malar de ratos. Estudo histológico (Parte II) / Autogenous transplantation of rib cartilage preserved in glycerol, after removal of the perichondrium, to the malar process of rats. A histological study (Part II)

Quarenta ratos machos, adultos receberam transplantes de cartilagem preservados em glicerina no processo malar. Os animais foram divididos em dois grupos. No primeiro, a cartilagem foi transplantada com o pericôndrio e, no segundo, após a remoção prévia do pericôndrio. Dez ratos de cada grupo foram sacrificados após 120 e 240 dias do ato cirurgico e as peças obtidas após o processamento laboratorial de rotina, foram incluídas em parafina para obtenção dos cortes histológicos. Os cortes corados pela hematoxilina e eosina permitiram concluir que a cartilagem sem o pericôndrio sofre reabsorção mais rápida sendo reabsorvida e substituída totalmente por tecido ósseo neoformado

Avaliaçöes histológicas de transplantes autógenos de cartilagem hialina natural e termicamente tratada, em coelhos (Oryctollagus Cunicullus L.) / Histologic evaluation of the hialine authogenous cartilage transplants naturally and thermically treated in Rabbits (Oryctollagus Cunicullus L.)

Verificar, experimentalmente, o comportamento morfológico da cartilagem hialina da orelha de coelhos quando transplantada para o tecido ósseo - em posiçäo subperiostal - do rádio, nos membros anteriores dos animais transformados em comprobatórios de si mesmos. A cartilagem transplantada foi ou näo submetida, previamente, a um tratamento térmico que se constituiu na exposiçäo do tecido à água em ebuliçäo durante cinco minutos. Concluiu näo ter detectado, sob o ponto de vista histofisiológico, modificaçöes relevantes que permitissem, à leitura das lâminas, diferenciar a cartilagem natural da cartilagem termicamente tratada

Enxerto autógeno livre de cartilagem hialina com e sem a remoçäo do pericôndrio em processo malar de ratos: estudo histológico / Fresh autogenous rib cartilage graft to the malar process of rats without removal of the perichondrium: a histological study

Foi realizado um estudo comparativo entre o enxerto de cartilagem sem e com remoçäo do pericôndrio no processo malar de ratos. Foram empregados 72 ratos divididos em dois grupos de acordo com o tipo de enxerto recebido. Os períodos experimentais analisados foram de 5, 10, 20, 30, 60 e 120 dias após o ato cirúrgico. Os resultados obtidos mostram que no grupo controle que recebeu a cartilagem com o pericôndrio, o enxerto mantem a sua vitalidade e biologicamente integrado ao tecido cirúrgico. Nota-se crescimento aposicional da cartilagem. No grupo com cartilagem sem o pericôndrio, observa-se intensa reaborçäo do enxerto e intensa neoformaçäo óssea nas proximidades. Nos períodos longos nota-se o contato íntimo entre o enxerto e o tecido ósseo neoformado