Assuntos
Anatomia , Vasos Sanguíneos , Osso e Ossos , Sistema Digestório , Genitália Feminina , Genitália Masculina , Coração , Articulações , Músculos , Sistema Nervoso , Circulação Pulmonar , Sistema Respiratório , Órgãos dos Sentidos , Esqueleto , PeleRESUMO
Em Ortodontia clínica, os estudos sobre a maturação esquelética estão voltados para a avaliação do estágio de ossificação de alguns pontos na região da mão e punho, uma vez que o objetivo precípuo é a identificação do surto de crescimento puberal, com o propósito de aproveitar esta fase no planejamento da terapia ortodôntica. Por admitirem que o desenvolvimento ósseo seria o indicador mais fidedigno para se prever o estágio de maturação biológica - quando os dados físico-anamnésicos são incertos-, os autores se propuseram a verificar a influência racial no processo de maturação esquelética. Para esta pesquisa, foram selecionadas sessenta crianças na faixa etária de onze anos, do sexo feminino e classe sócio-econômica baixa. A amostra foi dividida em dois grupos: o grupo 1, composto por trinta crianças da raça branca, e o grupo 2, por trinta crianças da raça negra. Foram obtidas, de cada indivíduo componente da amostra, duas tomadas radiográficas da mão esquerda: uma da região carpal e outra da região do polegar. A interpretação das radiografias obedeceu a curva de velocidade de crescimento proposta por Martins, com a adição de algumas modificações. O teste t-student (p>0,05) não indicou evidência estatisticamente significante de que os grupos fossem diferentes segundo a característica idade cronológica. O teste de homogeneidade Qui-Quadrado (p>0,05) indicou que a amostra estava homogeneamente distribuída entre as fases do surto de crescimento puberal. A partir da análise dos resultados foi possível concluir que: 1) a fase ascendente do surto de crescimento puberal foi a mais prevalente e 2) há uma tendência à maturação precoce no grupo de meninas da raça negra