RESUMO
A presença de pus indica, necessariamente, a contaminação bacteriana da área por estafilococos e estreptococos. A interação dos neutrófilos com essas bactérias representa o mecanismo de formação do pus no organismo humano. A presença dessas bactérias pode ser assim analisada e questionada: (1) As bactérias já estavam no local antesdo procedimento cirúrgico? (2) O material colocado estava previamente contaminado pelas bactérias? (3) Houve falha na cadeia asséptica? (4) Houve negligência da higiene bucal por parte do paciente no pós-operatório? Se o pus está se formando, os estafilococos e os estreptococos estão presentes na área.
Assuntos
Humanos , Abscesso , Bactérias , Poluição Ambiental , Manifestações Bucais , SupuraçãoRESUMO
O exsudato purulento (pus) indica presença de bactérias no local. Podemos afirmar que convivemos, compartilhamos e nos equilibramos biologicamente com a grande quantidade de bactérias que temos em nossas superfícies externas e internas. Entretanto, o organismo tem que se preparar para a eventualidade de bactérias entrarem no meio interno. No dia a dia, a possibilidade de entrada bacteriana no meio interno é muito grande e ela ocorre praticamente todos os dias. Dessa forma, quando bactérias entram nos tecidos conjuntivos, a inflamação é imediatamente desencadeada. Os vasos sanguíneos deixarão passar para a região muitas substâncias plasmáticas, ou exsudato, e também muitas células leucocitárias que, no conjunto, recebem o nome de infiltrado.
Assuntos
Bactérias , Implantes Dentários/efeitos adversos , Neutrófilos , Supuração , Tecido Conjuntivo , FagocitoseRESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência de alveolite supurativa através de levantamento estatístico nos pacientes submetidos à remoção cirúrgica dos terceiros molares, num período de 17 meses, na Clínica de Cirurgia Oral e Maxilofacial do Centro de Saúde Oral - Fundação CSN - Hospital VITA/Volta Redonda, correlacionando: tipo de inclusão, técnica cirúrgica empregada, cicatrização pós-operatória da mucosa, higiene realizada pelo paciente no pós-operatório, visando validar o protocolo utilizado. Além do exposto, foi realizado um levantamento bibliográfico concernente ao tema e comparado com os resultados obtidos
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Alvéolo Seco/epidemiologia , Dente Serotino , Antibioticoprofilaxia , Incidência , Período Pós-Operatório , SupuraçãoRESUMO
O presente estudo buscou relacionar a presença clínica de fístula com o aspecto microscópico de lesöes periapicais. Para tanto, foram examinados 72 lesöes apicais relacionadas com dentes com indicaçäo para exodontia por apresentarem grande destruiçäo coronária por cárie e necrose pulpar, sem possibilidade de reconstruçäo protética, com ou sem fístula associada. Radiograficamente, a lesäo apical traduzia-se pela presença de área radiolúcida localizada junto à porçäo apical do dente, independentemente de tamanho, forma, contorno ou área de esclerose óssea. Após a exodontia, as lesöes foram curetadas e processadas por métodos rotineiros de fixaçäo, inclusäo em parafina e coloraçäo por H. E. O exame histopatológico analisou a presença de supuraçäo, tecido de granulaçäo e epitélio odontogênico hiperplásico revestindo cavidade. Os resultados mostraram que 38,9 por cento eram abscessos crônicos, 29,2 por cento cistos abscedados, 19,4 por cento cistos inflamatórios e 12,5 por cento granulomas apicais. Clinicamente, 12,5 por cento das lesöes apresentavam fístula e, destas, 66,67 por cento eram cistos abscedados e 33,33 por cento eram abscesos crônicos. Os resultados, submetidos à análise estatística pelo teste qui-quadrado, mostraram uma relaçäo de dependência entre o diagnóstico da lesäo e a presença clínica de fístula: o diagnóstico de cisto abscedado tende a apresentar uma maior freqüência de fístula (p= 0,04). Dentre as lesöes clinicamente näo fistuladas (87,5 por cento), 63,49 por cento apresentam supuraçäo ao exame microscópico