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1.
Belo Horizonte; s.n; 2020. 47 p. ilus.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1338001

RESUMO

Este estudo multicêntrico investigou a frequência, as características clínicas e demográficas das lesões pigmentadas da mucosa oral, comparando lesões melanocíticas e não melanocíticas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais sob o parecer nº 3.257.828 e CAAE 55119516.5.0000.5149 e replicado para os Comitês de Ética dos demais centros. Em uma análise retrospectiva de 1952 a 2018, realizada em sete serviços de Patologia Oral do Brasil, dados clínicos e demográficos foram coletados dos registros de biópsia. Modelos de regressão logística binária foram realizados para estimar a Odds Ratio - OR não ajustada e ajustada (IC95%), utilizando o programa SPSS versão 19.0. O nível de significância foi estabelecido em 0,05. Foram revisados 177.356 laudos, desses 905 (0,51%) foram lesões pigmentadas orais, sendo 54,5% melanocíticas e 45,5% não melanocíticas. Pacientes menores de 19 anos, com cor de pele não branca (OR = 2,09 IC95% 1,26-3,47), lesão elevada (OR = 4,44 IC 95% 1,63- 12,96), de cor marrom (OR = 10,26 IC95% 4,84-21,76), localizada no lábio (OR = 43,62 IC95% 12,47-152,66), palato (OR = 7,24 IC95% 3,65-14,33) e mucosa bucal (OR = 1,98 IC95% 1,08-3,62) têm mais chances de serem melanocíticas do que não melanocíticas (p <0,05). Indivíduos com mais de 20 anos (OR = 0,13 e 0,14; IC95% 0,05-0,36 e 0,05-0,44) e lesões localizadas em soalho bucal (OR=0.17 IC95% 0,03- 0,80) têm menos chance de serem lesões melanocíticas do que não melanocíticas (p <0,05). Sexo, sintomas e tamanho não foram associados ao tipo de lesão (p> 0,05). Lesões pigmentadas são diagnósticos raros em amostras de biópsia oral. O presente estudo compreende a maior amostra até o momento. Localização da lesão, cor, lesão fundamental, cor da pele e idade são características que podem ajudar o clínico a diferenciar pigmentações orais melanocíticas e não melanocíticas. A diferenciação das pigmentações orais melanocíticas e não melanocíticas pode implicar no manejo dos pacientes, pois na maioria das lesões não melanocíticas é possível dispensar uma biópsia, enquanto as lesões melanocíticas geralmente precisam ser confirmadas pelo exame histopatológico.


This multicenter study evaluated the frequency, clinical and demographic characteristics of oral pigmented lesions, comparing melanocytic and nonmelanocytic lesions that have been submitted to histopathological analysis in the five regions of the Brazilian territory (North, Northeast, Midwest, Southeast and South). The study was approved by the Research Ethics Committee of Federal University of Minas Gerais under the protocol number 3.257.828 and CAAE 55119516.5.0000.5149 and replicated to the Ethics Committees of the other centers. A retrospective analysis from 1952 to 2018, was made on the biopsy files from seven Oral Pathology services in Brazil. Based on the histopathological diagnosis, clinical and demographic data were collected from biopsy charts of all pigmented lesions. Logistic regression was performed to estimate the unadjusted and adjusted Odds Ratio and 95% confidence intervals. Statistical significance was set at p<0.05. Out of the 177,356 files reviewed, 905 were pigmented lesions, representing 0.51%. Melanocytic lesions were more frequent (54.5%) than nonmelanocytic (45.5%). Melanotic macula (54.1%) and melanocytic nevi (34.1%) were the most frequent lesions among melanocytic lesions. Amalgam tattoo (91.3%) and exogenous pigmentation (7.3%) were the most entities found in nonmelanocytic lesions. Statistically significant association (p<0.05) was found between the type of lesion and age, skin color, fundamental lesion, color, and affected site. Individuals under 19 years, nonwhite (OR=2.09 95% CI 1.26-3.47), a raised lesion (OR=4.44 95% CI1.63-12.96), with brown color (OR=10.26 95% CI 4.84- 21.76) have more chance to represent a melanocytic lesion than a nonmelanocytic (p<0.05). Lesions in lip (OR=43.62 95% CI 12.47-152.66), palate (OR=7.24 95% CI 3.65-14.33) and buccal mucosa (OR=1.98 95% CI 1.08-3.62) had more chance to be melanocytic than nonmelanocytic (p<0.05), while those on the floor of the mouth (OR=0.17 95% CI 0.03-0.80) were more likely to be nonmelanocytic. Sex, symptoms, or size were not associated with type of lesion (p>0.05). Pigmented lesions of the oral mucosa are rare among biopsied lesions. This is the first multicenter study with the largest sample to date. Knowledge about the aspects associated with melanocytic and nonmelanocytic lesions helps the clinician in the differential diagnosis and drives the correct management, since for most nonmelanocytic lesions a biopsy can be let off, whereas melanocytic lesions usually need to be confirmed by histopathological exam. Lesion location, color, fundamental lesion, skin-color and age are features that can help differentiate melanocytic and nonmelanocytic lesions.


Assuntos
Pigmentação , Melanose , Doenças da Boca , Mucosa Bucal/patologia , Nevo Pigmentado
2.
ImplantNewsPerio ; 1(2): 379-384, fev.-mar. 2016. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-847471

RESUMO

Objetivo: realizar uma revisão integrativa da literatura para identificar, dentre as técnicas de cirurgia por abrasão epitelial e cirurgia convencional com bisturi, utilizadas para despigmentação melânica fisiológica, em qual delas ocorre menor recidiva. Material e métodos: foram utilizadas as bases de dados Scopus, PubMed, Web of Science e buscas manuais para seleção dos artigos. Foram selecionados ensaios clínicos, publicados até maio de 2015, que utilizaram as técnicas de abrasão epitelial ou cirurgia convencional por bisturi para remoção da pigmentação melânica, com acompanhamento pós-operatório mínimo de três meses e que relataram casos de recorrência da pigmentação melânica. Resultados: no total, cinco publicações foram selecionadas após análise, através dos critérios de inclusão e exclusão. Na maioria dos estudos, foram relatados casos de recidiva com 30 dias, independentemente da técnica utilizada. Conclusão: apesar de poucos estudos relatarem o acompanhamento longitudinal sobre presença ou ausência de recidiva de pigmentação melânica, os resultados atuais baseados em evidências mostraram que a previsibilidade de recorrência para ambas as técnicas é de 30 dias.


Objective: to perform an integrative literature review to identify which non-conventional and conventional surgical techniques are used to treat the physiological melanin depigmentation and the most effective procedures for it. Material and methods: references in the Scopus, PubMed, Web of Science electronic databases were retrieved until May 2015, supplemented by manual searches regarding epithelial abrasion or conventional surgical techniques to remove melanin pigmentation, with at least 3-months of follow-up and providing reports of recurrence as well. Results: five references were selected after inclusion/exclusion criteria. The recurrence periods varied from 30 days to 1 year regardless of the proposed technique. Conclusion: although few studies have provided long-term follow-ups, the available evidence demonstrates that it is possible to detect early signs of recurrence after 30 days later the surgical procedures used.


Assuntos
Humanos , Estética Dentária , Gengiva/cirurgia , Melanose , Procedimentos Cirúrgicos Bucais/métodos , Pigmentação , Cirurgia Bucal/métodos
3.
Periodontia ; 19(3): 49-55, 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-587911

RESUMO

As lesões pigmentadas na cavidade bucal podem ser desencadeadas por uma série de fatores locais e sistêmicos, fisiológicos ou patológicos. A melanina é um pigmento granular endógeno que pode apresentar colorações que variam do amarelo ao negro sendo produzida pelos melanócitos presentes na camada basal do epitélio bucal. As alterações ou distúrbios relacionados à melanina e outros pigmentos podem ser iniciados por trauma, infecção, hábitos (fumo,gomas, alimentos), uso de medicamentos (antimaláricos, minociclinas) e por alguns fatores sistêmicos como a doença de Addison, síndrome de Peutz-Jeghers e tumores. A pigmentação melânica fisiológica gengival, também chamada de melanose racial, é uma condição não patológica com prevalência variável em diferentes grupos étnicos. Recentemente, várias técnicas cirúrgicas de despigmentação gengival têm sido propostas com o objetivo de remover lesões pigmentadas fisiológicas do tecido gengival. Entretanto, a decisão e indicação para a sua remoção devem ser baseadas, principalmente, em um correto diagnóstico de pigmentação fisiológica, determinando diagnósticos diferenciais com outras alterações que também podem manifestar lesões pigmentadas na cavidade bucal. O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão de literatura das possíveis alterações locais e sistêmicas que podem apresentar lesões pigmentadas na mucosa bucal, auxiliando o cirurgião-dentista no correto diagnóstico dessas alterações.


Pigmented lesions in the oral cavity can be caused by a number of local and systemic factors, either physiological or pathological. Melanin is an endogenous granular pigment, producing colors that may range from yellow to black, secreted by basal layer melanocytes of the oral epithelium. Melanin and other pigment related changes can be triggered by trauma, infection, habits (smoking, gum chewing, types of food), medicine intake (antimalarials, minociclin) and some systemic factors such as Addison’s disease, Peutz Jeghers Syndrome and tumors. The physiological gingival melanotic pigmentation, also called Racial Melanosis, is not a pathological condition, which prevalence varies according to ethnic groups. Several surgical techniques for gingival depigmentation have been recently proposed, aiming at removing physiological pigmentation from gingival tissue. However, decision and indications for its removal should be based on a precise differential diagnosis, established against other findings that may also express pigmented lesions in the oral cavity. The purpose of this paper is to present a literature review on local and systemic changes that may lead to the occurrence of pigmented lesions in the oral mucosa, helping the dental surgeon (or practitioner) on finding the correct diagnosis for these changes.


Assuntos
Diagnóstico Diferencial , Melanose , Boca , Pigmentação
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