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1.
Rev. Ciênc. Plur ; 9(3): 33630, 26 dez. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1524443

RESUMO

Introdução:A menopausa é uma fase transitória entre o período reprodutivo para o período não fértil na vida da mulher, sendo dividido em três períodos: pré-menopausa, perimenopausa e pós-menopausa, podendo durar de 12 meses a 03 anos. Anutrição e a alimentação possuem um importante papel durante esse período, visando evitar ou minimizar problemas como: osteoporose, constipação, desidratação, hipertensão, ansiedade, diminuição da libido, depressão, alterações no sono, dores nas articulações e ganho de peso. Objetivo:Descrever os possíveis benefícios relacionados à nutrição durante o climatérioMetodologia:Revisão da literatura que utilizou as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), por meio dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) "Diet", "Climacteric" combinados com o operador booleano AND. Nossa pesquisa considerou estudos originais publicados nos últimos cinco anos, tanto de acesso livre quanto restrito, sem restrição de idioma. Excluímos revisões, duplicatas e artigos não relacionados ao tema. Encontramos um total de 122 artigos com os descritores utilizados e selecionamos 19 para a amostra desta revisão. Resultados:Observou-se uma perda de peso significativa entreas mulheres no climatério, assim como ondas de calor em decorrência dos sintomas da menopausa. A compulsão alimentar dos grupos randomizados mostrou-se baixa bem como a pressão arterial. Pode-se constatar, ainda, que o IMC dessas mulheres apresentou declínio e os sintomas relacionados à depressão igualmente registraram uma redução. Conclusões:A intervenção nutricional no climatério resultou em benefícios significativos, incluindo perda de peso, redução dos sintomas da menopausa, melhora da saúde cardiovascular, diminuição do IMC e alívio dos sintomas relacionados à depressão. Esses resultados destacam a importância da nutrição como uma abordagem eficaz para melhorar a qualidade de vida das mulheres nessa fase de transição (AU).


Introduction:Menopause is a transitional phase between the reproductive and the non-fertile periods of women, divided into pre-menopause, perimenopause and post-menopause, lasting from 12 months to 3 years. Nutritionand diet play a relevant role, aiming to avoid or minimize problems such as osteoporosis, constipation, dehydration, hypertension, anxiety, decreased libido, depression, changes in the sleep cycle, joint pain, and weight gain. Objective:Describing the possible benefits related to nutrition during menopause. Methodology:AThis paper presents a literature review that used the Virtual Health Library (VHL), National Library of Medicine (PubMed) and Scientific Electronic Library Online (Scielo) databases, through the Health Science Descriptors (DeCS) "Diet", "Climacteric" combined with the Boolean operator AND. The research considered original studies published in the last five years, both of open and restricted access, without restrictions for languages. Reviews, duplicates and articles unrelated to the topic were excluded. A total of 122 articles were found using these descriptors, and 19 were selected for the sample of this review. Results:Significant weight loss was observed among climacteric women, as well as hot flashes due to menopausal vasomotor symptoms. Binge eating in the randomized groups was low, as was blood pressure. It was also observed that the BMI of these women showed a decline and symptoms related to depression were also reduced. Conclusions:A nutritional intervention during menopause resulted in significant benefits, including weight loss, reduced symptoms, improved cardiovascular health, decreased BMI, and relief of symptoms related to depression. The importance of nutrition is highlighted as an effective approach to improve the quality of life of women in this transition phase (AU).


Introducción: La menopausia es una fase transitoria entre el período reproductivo y el período no fértil en la vida de la mujer, siendo dividido en tres fases: premenopausia, perimenopausia y posmenopausia, pudiendo durar de 12 meses a 03 años. La nutrición y la alimentación tienen un importante papel durante este período, buscando evitar o minimizar problemas como: osteoporosis, estreñimiento, deshidratación, hipertensión, ansiedad, disminución de la libido, depresión, cambios en el sueño, dolor en las articulaciones y aumento de peso. Objetivo: Describir los posibles beneficios relacionados con la nutrición durante el climaterioMetodología: Revisión de la literatura que utilizó las bases de datos Biblioteca Virtual en Salud (BVS), National Library of Medicine (PubMed) y Scientific Electronic Library Online (Scielo), por medio de los descriptores en Ciencia de la Salud (DeCS) "Diet", "Climacteric" combinados con el operador booleano AND. Nuestra investigación consideró estudios originales publicados en los últimos cinco años, tanto de acceso libre como restringido, sin limitación de idiomas. Excluimos revisiones, duplicados y artículos no relacionados con el tema. Encontramos un total de 122 artículos con los descriptores utilizados y seleccionamos 19 para la muestra de esta revisión. Resultados: Se observó una pérdida de peso significativa entre las mujeres en el climaterio, al igual que una reducción de loscalores súbitos como consecuencia de los síntomas de la menopausia. La compulsión alimentaria de los grupos aleatorizados demostró ser baja, así como la presión arterial. Se puede constatar, además, que el IMC de esas mujeres presentó una disminución y los síntomas relacionados a la depresión igualmente registraron una reducción. Conclusiones: La intervención nutricional en el climaterio ocasionó beneficios significativos, incluyendo pérdida de peso, reducción de los síntomas de la menopausia, mejora de la salud cardiovascular, disminución del IMC y alivio de los síntomas relacionados con la depresión. Estos resultados resaltan la importancia de la nutrición como un enfoque efectivo para mejorar la calidad de vida de las mujeres en esta fase de transición (AU).


Assuntos
Qualidade de Vida/psicologia , Climatério , Menopausa , Saúde da Mulher , Dieta
2.
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1516458

RESUMO

Objetivo: Descrever as possíveis repercussões que o distan-ciamento social e pandemia de COVID-19 promoveram no comportamento, qualidade do sono, uso de telas e alimentação de crianças brasileiras de 0 a 12 anos. Materiais e Métodos: Este estudo observacional descritivo foi realizado através de um questionário on-line autoaplicado direcionado aos pais, cuidadores ou responsáveis legais de crianças de 0-12 anos. O questionário foi aplicado entre 19 de agosto de 2020 a 19 de setembro de 2020, em dois grupos, um composto por usuários de serviços de saúde e outro pela população em geral. Os da-dos foram analisados descritivamente, considerando α=5%. Resultados: Compuseram a amostra final 271 respondentes. Segundo os cuidadores, 59,4% das crianças tiveram alterações de comportamento e 48% reportou ou demonstrou medo da COVID-19. Além disso, melhora na qualidade do sono foi reportada de forma importante para crianças de até 2 anos e, 33,3% dos cuidadores em ambos os grupos reportaram piora em qualidade do sono entre 9 e 12 anos. Aumento do uso de telas ocorreu para 85% das crianças. O consumo de alimentos considerados saudáveis se manteve igual para grande parte das crianças e o consumo de alimentos ultraprocessados aumentou para mais de 40% das crianças, principalmente entre 3 e 5 anos e 9 e 12 anos de idade. Discussão: Os resultados encontrados devem ser fonte de atenção a fim de garantir o adequado desenvolvimento infantil após um período de pandemia. Conclusão: O distancia-mento social provocado pela pandemia de COVID-19 promoveu repercussões importantes na rotina das crianças avaliadas, impactando negativamente seu comportamento, alimentação e uso de telas. Ainda, a qualidade do sono de crianças maiores foi impactada negativamente, apesar de ter sido observada melhora na qualidade do sono de crianças mais jovens.


Aim: To describe the potential consequences of social distancing and the COVID-19 pandemic on the behavior, sleep quality, screen time, and diet of Brazilian chil-dren aged 0 to 12 years. Materials and methods: This descriptive observational study was conducted using a self-administered online questionnaire distributed to parents, caregivers or guardians of children aged 0-12 years. The same questionnaire was distributed to two groups between August 19, 2020 and September 19, 2020. Users of Pelotas Public Health Services made up one group, while the general Brazilian population made up the other. The data was analyzed descriptively considering α=5%. Results: The total sample consisted of 271 respondents. According to caregivers, 59.4% of children showed behavioral changes and 48% reported or demonstrated COVID-19 fear. Moreover, improve-ment in sleep quality was reported for children up to 2 years, and 33.3% of caregivers in both groups reported a decline in sleep quality among children aged 9 to 12. Eighty-five percent of children increased their screen time. The intake of healthy foods remained the same for most of the children, but the intake of ultra-processed food increased for over 40% of them, primarily between 3 to 5 years old and 9 to 12 years old. Discussion: The results should be a focus of attention in order to maintain proper child development following a pandemic. Conclusion: The social distancing caused by the COVID-19 pandemic had a significant impact on the children's routine, with negative effects on their behavior, diet and screen time. In addition, a decline in sleep quality was observed among older children, while better sleep quality was reported for younger children.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Brasil , Comportamento Infantil , Comportamento do Lactente , Dieta , Distanciamento Físico , COVID-19 , Qualidade do Sono
3.
Rev. Ciênc. Plur ; 8(2): e26588, mar. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1368601

RESUMO

Introdução:A infância é um período de intenso crescimento e desenvolvimento, sendo necessário acompanhamento adequado. A partir do 6º mês de vida, inicia-se a introdução alimentar que, quando realizada corretamente, permite adequado aporte energético e denutrientes. Profissionais da Atenção Primária à Saúde responsáveis pelas consultas de Crescimento e Desenvolvimento devem estar preparados para orientar sobre alimentação.Objetivo:Avaliar o conhecimento sobre introdução alimentar dos profissionais da Atenção Primária à Saúde responsáveis pelas consultas de Crescimento e Desenvolvimento. Metodologia: Estudo transversal desenvolvido com profissionais da Atenção Primária à Saúde responsáveis pelas consultas de Crescimento e Desenvolvimento do município de Currais Novos, Rio Grande do Norte.Foi utilizado questionário semi estruturado sobre perfil sociodemográfico e profissional, conhecimento e segurança dos profissionais, conhecimento e dúvidas sobre introdução alimentar. Os dados foram analisados utilizando-se frequências absolutas e relativas. Resultados:Participaram do estudo 23 profissionais:14 enfermeiros, 6 dentistas e 3 médicos. Nenhum profissional realizou curso sobre introdução alimentar e 60,9%não teve acesso ao Guia Alimentar. A maior parte se sente seguro para repassar as informações sobre introdução alimentar,mas possui dúvidas e procura estudara temática. Quanto à classificação dos conhecimentos, 52,2% (n=12) classificou-secomo "Bom";a classificação"Muito bom" foi composta predominantemente por enfermeiros (87,2%). Foram elencadas 15 dúvidas, dentre elas:quantidade (n=12) e tipos de alimentos a serem ofertados (n=6), início da oferta (n=3), uso de chás (n=2) e quantidade de água para ofertar(n=2). Conclusão:Apesar da maior parte dos profissionais possuírem "Bom" ou "Muito bom" conhecimento sobre introdução alimentar, ainda há a necessidade de aprofundamento na temática devido necessidade e relevância (AU).


Introduction:Childhood is a period of intense growth and development, requiring adequate monitoring. From the 6th month of life onwards, the moment of introduction of food begins, which, when performed correctly, allows an adequate supply of energy and nutrients. Primary Health Careprofessionals responsible for Growth and Developmentevaluations shouldbe prepared to guide onnutrition. Objective:Assessing the knowledge about introduction of food of Primary Health Careprofessionals responsible for Growth and Developmentevaluations. Methodology:Cross-sectional study, developed with Primary Health Careprofessionals responsible for Growth and Development consultations in the city of Currais Novos, Rio Grande do Norte. Semi-structured questionnaire was used about sociodemographic and professional profiles, knowledge and safety of professionals,knowledge and doubtsabout introduction of food. Data were analyzed using absolute and relative frequencies. Results:23 professionals participated in the study: 14 nurses, 6 dentists and 3 physicians. No professional took a course in the field of introduction of food, and 60.9% did not have access to the Food Guide. Most feel safeto pass on information about introduction of food, but have doubts and seek to study the subject. As for the classification of their knowledge, 52.2% (n=12) classified themselves as "Good"; the classification "Very good", in turn, was predominantly composed of nurses (87.2%). Fifteen questions were listed, including: quantity (n=12) and types of food to be offered (n=6), supply onset (n=3), use of teas (n=2) and amount of water to offer (n=2). Conclusion:Although most professionals have "Good" or "Very good" knowledge about introduction of food, there is still a need to further study the theme due to bothits need and relevance (AU).


Introducción: La infancia es un período de intenso crecimiento y desarrollo, que requiere un seguimiento adecuado. A partir del 6º mes de vida se iniciala introducción alimentariaque, cuando realizadacorrectamente, permite un adecuado aporte energético y de nutrientes. Los profesionales de Atención Primaria de Saludresponsables de las consultas de Crecimiento y Desarrollodebenestar preparados para realizar orientar sobre alimentación. Objetivo:Evaluar el conocimiento sobreintroducción alimentariadelos profesionales de la Atención Primaria de Saludresponsables de las consultas del Crecimiento y Desarrollo. Metodología:Estudio transversal desarrollado con profesionales de la Atención Primaria de Saludresponsables porlas consultas de Crecimiento y Desarrollodel municipio de Currais Novos, Rio Grande do Norte.Se utilizó un cuestionario semiestructurado sobre perfil sociodemográfico profesional, conocimientos y seguridad de los profesionales, conocimientos y dudas sobre introducción alimentaria.Los datos se analizaron utilizando frecuencias absolutas y relativas. Resultados:Participaron del estudio 23 profesionales: 14 enfermeros, 6 odontólogos y 3 médicos. Ningún profesional realizó un curso de introducción alimentariay el 60,9% no tuvo acceso a la Guía Alimentaria. La mayoría se siente segura para transmitir información sobre introducción alimentaria, pero tiene dudas ybusca estudiar el tema. En cuanto a la clasificación del conocimiento, el 52,2% (n=12) fue clasificado como "Bueno"; la clasificación "Muy bueno" estuvo compuesta predominantemente por enfermeros (87,2%). Se enumeraron 15 preguntas, entre ellas: cantidad (n-12) y tipos de alimentos a ofrecer (n=6), inicio de oferta(n-3), uso de tés (n=2) y cantidad de agua a ofrecer (n=2). Conclusión:Aunque la mayoría de los profesionales tiene "Bueno" o "Muy bueno" conocimiento sobreintroducción alimentaria, aúnexiste la necesidad de profundizarseen el tema debido a la necesidad y relevancia (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atenção Primária à Saúde , Cuidado da Criança , Dieta , Alimentos , Brasil , Estudos Transversais , Conhecimento
4.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-9, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1361137

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To study the association between ultra-processed food consumption and carbon and water footprints of the Brazilian diet. METHODS Cross-sectional analysis on data collected in 2008-2009 on a probabilistic sample of the Brazilian population aged ≥ 10 years (n = 32,886). Individual food intake was assessed using two 24-hour food records, on non-consecutive days. The environmental impact of individual diets was calculated by multiplying the amount of each food by coefficients that quantify the atmospheric emissions of greenhouse gases in grams of carbon dioxide equivalent (carbon footprint) and freshwater use in liters (water footprint), both per gram or milliliter of food. The two coefficients consider the food life cycle 'from farm to fork.' Crude and adjusted linear regression models and tests for linear trends assessed the association between the ultra-processed food contribution to total energy intake (quintiles) and the diet carbon and water footprints. Potential confounders included age, sex, education, income, and region. Total energy intake was assessed as a potential mediation variable. RESULTS In the crude models, the dietary contribution of ultra-processed foods was linearly associated with the carbon and water footprints of the Brazilian diet. After adjustment for potential confounders, the association remained significant only regarding the diet water footprint, which increased by 10.1% between the lowest and highest quintile of the contribution of ultra-processed foods. Additional adjustment for total energy intake eliminated this association indicating that the dietary contribution of ultra-processed foods increases the diet water footprint by increasing energy intake. CONCLUSIONS The negative impact of ultra-processed foods on the diet water footprint, shown for the first time in this study, adds to the negative impacts of these foods, already demonstrated regarding dietary nutrient profiles and the risk for several chronic non-communicable diseases. This reinforces the recommendation to avoid ultra-processed foods made in the official Brazilian Dietary Guidelines and increasingly in dietary guidelines of other countries.


Assuntos
Humanos , Criança , Água , Manipulação de Alimentos , Brasil , Ingestão de Energia , Estudos Transversais , Dieta , Ingestão de Alimentos , Fast Foods
5.
Braz. j. oral sci ; 20: e210971, jan.-dez. 2021. ilus
Artigo em Inglês | BBO - Odontologia, LILACS | ID: biblio-1252495

RESUMO

Aim: To propose a new method to determine in vitro potentially bioavailable fluoride (F) in diet and toothpaste after ingestion. Methods: Diet samples (D) were obtained from 15 portions of a meal served to children in a day care centre. To simulate the ingestion of toothpaste during brushing after meals, a specific amount of toothpaste was added to the diet samples (D + T). F was determined in D and D + T after incubation in a solution that simulated "gastric juice" (0.01 M hydrochloric acid) at 37oC for 30, 60 and 120 min. Microdiffusion facilitated by HMDS was used to determine the total F concentrations in samples D and D + T. The analyses were performed using an ion specific electrode. Results: For D samples, incubation in "gastric juice" for 30, 60 and 120 min resulted in F concentrations (µg F/mL) of 0.75 ± 0.06c, 0.77 ± 0.07c and 0.91 ± 0.09b, corresponding to 75.3, 77.3 and 90.7% of the total F (1.02 ± 0.12a), respectively (p = 0.0001; ANOVA + Tukey). For D + T samples, these values of F concentrations (µg F/mL) were 2.55 ± 0.46b, 2.83 ± 0.44ab and 3.15 ± 0.37a, corresponding to 86.9, 94.8 and 106.7% of the total F (2.99 ± 0.34a), respectively (p = 0.0023; ANOVA + Tukey). Conclusion: Then, it can be concluded that the proposed method of "gastric juice" is a promising protocol for determining potentially bioavailable fluoride in the diet and toothpaste after ingestion. However, additional studies are desirable


Assuntos
Cremes Dentais , Dentifrícios , Dieta , Fluoretos , Fluorose Dentária
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 26, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1252104

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To assess total usual nutrient intakes from foods and dietary supplements by age, sex, physical activity, and nutritional status, and to compare usual nutrient intakes to the Dietary Reference Intakes among non-users and users of dietary supplements in an urban population. METHODS: Cross-sectional population-based survey with 506 adults conducted in the city of Brasília, Brazil, using 24h food recalls. The 24-HR was collected on two nonconsecutive days, for which individuals reported all food, supplements, and beverages consumed in the previous 24 hours. The estimates of mean and the distribution percentiles were adjusted to reflect usual nutrient intake using the Iowa State University method. The prevalence of inadequate micronutrient intake was estimated according to sex using the Estimated Average Requirement (EAR), and values above the Tolerable Upper Intake Level (UL) were also considered. Also, a comparison was made of the total mean usual intake between supplement users and non-users according to BMI and physical activity. RESULTS: The total mean usual dietary intake was significantly higher among users than non-users of dietary supplements (p ≤ 0.02). Dietary supplement use increased intakes of nutrients and decreased prevalence of inadequacy according to sex, with only small (typically < 13%) increases in the population exceeding the Tolerable Upper Intake Level. There was a significant interaction between physical activity and BMI categories with supplement use. CONCLUSIONS: The population that consumes food supplements comprises individuals with more advanced age, female, normal BMI, and physically active. Our findings show that the use of supplements appears beneficial to attain nutrient adequacy. Careful monitoring of intake from food and supplements is recommended, and the statistical methods must be powerful enough to achieve relevant information.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Suplementos Nutricionais , Dieta , População Urbana , Brasil , Inquéritos Nutricionais , Estudos Transversais , Necessidades Nutricionais
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 1-10, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1352177

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To estimate the carbon footprint of the Brazilian diet and of sociodemographic strata of this population. METHODS: Carbon footprint of the diet was estimated based on data from two 24-hour diet records, obtained in 2008 and 2009, from a probabilistic sample of the Brazilian population aged 10 years and over (n = 34,003) and on environmental impact coefficients of food and culinary preparations consumed in Brazil (gCO2e/kg). Means with 95% confidence intervals of food consumption (kcal/person/day) and the carbon footprint of the diet (gCO2e/person/day and in gCO2e/2,000kcal) were calculated for the population as a whole and for strata according to sex, age, income, education, macro-regions and Federative Unit. Linear regression models were used to identify significant differences (p < 0.05) in the dietary carbon footprint of different sociodemographic strata. RESULTS: The average carbon footprint of the Brazilian diet was 4,489gCO2e/person/day. It was higher for males, for the age group from 20 to 49 years and for the North and Midwest regions, and tended to increase with income and education. The pattern of association of footprint with sociodemographic variables did not change substantially with adjustment for differences in the amount of food consumed, except for a reduction in the relative excess of the footprint among males and an increase in the relative excess of the footprint in the Midwest region. CONCLUSION: The carbon footprint of the Brazilian diet exceeds by about 30% the footprint of the human diet, which could simultaneously meet the nutritional requirements of a healthy diet and the global goal of containing the increase in the planet's average temperature. The pattern of association of this footprint with sociodemographic variables can help identify priority targets for public actions aimed at reducing the environmental impacts of food consumption in Brazil.


RESUMO OBJETIVO: Estimar a pegada de carbono da dieta brasileira e de estratos sociodemográficos dessa população. MÉTODOS: A pegada de carbono da dieta foi estimada com base nos dados de dois registros alimentares de 24 horas, obtidos em 2008 e 2009, de uma amostra probabilística da população brasileira com 10 ou mais anos de idade (n = 34.003) e em coeficientes de impacto ambiental de alimentos e preparações culinárias consumidos no Brasil (gCO2e/kg). Médias com intervalos de confiança de 95% do consumo alimentar (kcal/pessoa/dia) e da pegada de carbono da dieta (gCO2e/pessoa/dia e em gCO2e/2.000kcal) foram calculadas para o conjunto da população e para estratos segundo sexo, idade, renda, escolaridade, macrorregiões e Unidade Federativa. Modelos de regressão linear foram utilizados para identificar diferenças significativas (p < 0,05) na pegada de carbono da dieta de diferentes estratos sociodemográficos. RESULTADOS: A pegada média de carbono da dieta brasileira foi de 4.489gCO2e/pessoa/dia. Foi maior para o sexo masculino, para a faixa etária de 20 a 49 anos e para as regiões Norte e Centro-Oeste, e tendeu a aumentar com a renda e a escolaridade. O padrão de associação da pegada a variáveis sociodemográficas não se alterou substancialmente com o ajuste para diferenças na quantidade consumida de alimentos, exceto por uma redução no excesso relativo da pegada entre homens e pelo aumento no excesso relativo da pegada na região Centro-Oeste. CONCLUSÃO: A pegada de carbono da dieta brasileira excede em cerca de 30% a pegada da dieta humana que poderia atender, simultaneamente, os requisitos nutricionais de uma dieta saudável e a meta global de contenção do aumento da temperatura média do planeta. O padrão de associação dessa pegada às variáveis sociodemográficas pode auxiliar na identificação de alvos prioritários para ações públicas que visem a reduzir os impactos ambientais do consumo alimentar no Brasil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Dieta , Pegada de Carbono , Brasil , Inquéritos sobre Dietas , Necessidades Nutricionais
8.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-9s, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1352198

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To describe the evolution of food consumption by the Brazilian population in 2008-2009 to 2017-2018. METHODS: Data from the National Dietary Surveys of 2008-2009 and 2017-2018 were used. Both surveys estimated food consumption of two non-consecutive days of individuals aged 10 years or older. The first survey collected consumption data from 34,003 individuals through food records; the second, obtained data from 46,164 individuals, through 24-hour recalls. The twenty most frequently reported food groups in the two surveys were identified. The probability of consumption of each food group in the two surveys was estimated according to sex, age and income. This study presents the foods that had a change in the frequency of consumption of 5% or higher between the two surveys. The probability of consumption was corrected for intra-individual variability using the method developed by the National Cancer Institute. RESULTS: Rice, beans, coffee, bread, vegetables and beef remained the staple Brazilian diet, ranking as the six most consumed items in both surveys. Ultra-processed foods such as sweet/stuffed cookies, savory cookies, processed meats and carbonated drinks also remained among the 20 most consumed foods. Trend analyses showed, regardless of gender, age and income range, a decrease in the consumption of rice, beans, beef, bread, fruit, milk and dairy, processed meats and carbonated drinks, and an increase in the consumption of sandwiches. CONCLUSION: The Brazilian diet is still characterized by consumption of traditional foods, such as rice and beans, and by high frequency of consumption of ultra-processed foods, such as cookies and carbonated drinks. However, between the years of 2008-2009 and 20172018, there was a decrease in the consumption of rice, beans, beef, bread, fruit, milk and dairy, processed meats and carbonated drinks, but an increase in the consumption of sandwiches. The results show a decrease in quality in the Brazilian diet.


RESUMO OBJETIVO: Descrever a evolução do consumo alimentar da população brasileira de 2008-2009 a 2017-2018. MÉTODOS: Foram utilizados dados dos Inquéritos Nacionais de Alimentação de 2008-2009 e 2017-2018, que estimaram o consumo alimentar de dois dias não consecutivos de indivíduos com 10 anos ou mais de idade. O primeiro inquérito colheu dados de consumo de 34.003 indivíduos por meio de registro alimentar; o segundo, de 46.164 indivíduos, por meio de recordatório de 24 horas. Identificaram-se os 20 grupos de alimentos mais frequentemente referidos nos dois inquéritos. A probabilidade de consumo de cada um dos grupos de alimentos nos dois inquéritos foi estimada segundo sexo, idade e renda. No presente estudo, são apresentados os alimentos que tiveram mudança igual ou superior a 5% na frequência de consumo entre os dois inquéritos. A probabilidade de consumo foi corrigida para a variabilidade intraindividual, utilizando método desenvolvido pelo National Cancer Institute. RESULTADOS: Arroz, feijão, café, pães, hortaliças e carne bovina permaneceram como base da alimentação dos brasileiros, sendo os seis itens mais consumidos em ambos os inquéritos. Alimentos ultraprocessados, como biscoitos doces/recheados, biscoitos salgados, carnes processadas e refrigerantes, também se mantiveram entre os 20 alimentos mais consumidos. As análises de tendência evidenciaram, independentemente de sexo, idade e faixa de renda, a diminuição do consumo de arroz, feijão, carne bovina, pães, frutas, laticínios, carnes processadas e refrigerantes, e o aumento da ingestão de sanduíches. CONCLUSÃO: A dieta do brasileiro permanece caracterizada pelo consumo de alimentos tradicionais, como arroz e feijão, e pela frequência elevada de ingestão de alimentos ultraprocessados, como biscoitos e refrigerantes. No entanto, entre os anos de 2008-2009 e 2017-2018, observou-se redução no consumo de arroz, feijão, carne bovina, pães, frutas, laticínios, carnes processadas e refrigerantes, mas aumento no consumo de sanduíches. Os resultados sinalizam piora na qualidade da alimentação do brasileiro.


Assuntos
Humanos , Verduras , Dieta , Brasil , Inquéritos sobre Dietas , Comportamento Alimentar , Fast Foods
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-9s, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1352199

RESUMO

ABSTRACT OBJETIVE: To present particular characteristics of two Brazilian National Dietary Surveys (Inquéritos Nacionais de Alimentação - INA) and the methodology used to better compare their data. METHODS: This study details the differences between both INA conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) in 2008-2009 and 2017-2018. We present the alterations in data collecting methods and food composition tables as well as the analysis strategies recommended to obtain such data. A validation study with 95 participants of the third wave of the Longitudinal Study of Adult Health assessed the measurement error associated with the procedures adopted in the 24-hours dietary recall of INA 2017-2018. The reference standards were urinary protein recovery, sodium, and potassium biomarkers. Different strategies were used in the analysis of INA to compare two essential dietary items that had their collection method changed: fats and sugars. RESULTS: The validation study indicated lower underreport in the most recent survey with higher means of energy intake. The correlation of means for the 24-hours recalls with their respective biomarkers was 0.58 for proteins, 0.31 for potassium, and 0.30 for sodium. Comparing the food composition tables used in both surveys with the data obtained by INA 2008-2009, the mean variation of energy, macronutrients, and minerals was lower than 15%, except for trans fats and selenium, which had means 40% and 52% lower in the Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA - Brazilian Food Composition Table). INA 2017-2018 presents lower means for added sugar, using a generic question about the frequency of sugar consumption as a measure for sugar as an additional item. CONCLUSION: The methodological changes promoted in the most recent INA enhanced food groups and nutrients intake estimation, adding detailed and specific data in dietary habits reports.


RESUMO OBJETIVO: Apresentar particularidades dos dois Inquéritos Nacionais de Alimentação (INA) e o processo metodológico empregado para comparação dos dados. MÉTODOS: O estudo detalha as diferenças entre os INA realizados pelo IBGE em 2008-2009 e em 2017-2018, apresentando as alterações nos métodos de coleta de dados e nas tabelas de composição dos alimentos, assim como as estratégias de análise recomendadas para comparação dos dados. Um estudo de validação foi realizado com 95 participantes da terceira onda do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto a fim de avaliar o erro de medição associado aos procedimentos adotados nos recordatórios de 24 horas do INA 2017-2018. Empregaram-se biomarcadores de recuperação urinária de proteínas, sódio e potássio como padrões de referência. Na análise dos INA, diferentes estratégias foram elaboradas para comparar dois itens importantes do consumo alimentar que sofreram mudanças na forma de coleta: as gorduras e os açúcares. RESULTADOS: O estudo de validação do instrumento indicou menor sub-relato no inquérito mais recente, com maiores médias de ingestão de energia. A correlação das medidas dos recordatórios de 24 horas com os respectivos biomarcadores foi de 0,58 para proteínas, 0,31 para potássio e 0,30 para sódio. Comparando as tabelas de composição utilizadas nos dois inquéritos com os dados obtidos no INA 2008-2009, a variação média de energia, macronutrientes e minerais foi menor que 15%, com exceção das gorduras trans e selênio, com médias 40% e 52% menores na TBCA. No INA 2017-2018, as médias do consumo de açúcar de adição foram menores, usando a informação do açúcar reportado como item de adição comparada com a pergunta genérica sobre a frequência do uso do açúcar. CONCLUSÃO: As mudanças metodológicas incluídas no INA atual permitiram aprimorar as estimativas de consumo de grupos de alimentos e nutrientes, acrescentando informações mais detalhadas e específicas aos relatos do consumo alimentar.


Assuntos
Humanos , Adulto , Ingestão de Energia , Dieta , Brasil , Inquéritos sobre Dietas , Estudos Longitudinais
12.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-11s, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1352203

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the lowest cost of a healthy and culturally acceptable diet and to assess the evolution of its cost in the periods 2008-2009 and 2017-2018. METHODS We used data on the individual food consumption and food prices from the Pesquisas de Orçamentos Familiares (Household Budget Surveys), in the 2008-2009 and 2017-2018. The sample strata of each period were aggregated, forming 108 new strata with geographic and economic homogeneity. Linear programming models generated diets for each new stratum, considering the constraints in two models: model 1 (≥ 400g of fruits and vegetables); and model 2 (≥ 400g of fruits and vegetables, < 2300mg of sodium, sodium/potassium ratio < 1, ≥ 500mg of calcium). Each food could progressively deviate 5g from the observed consumption averages until the models found a solution in each of the strata. The objective function was to minimize the total cost of the diet. RESULTS The average observed and optimized costs were R$4.96, R$4.62 (model 1) and R$5.08 (model 2) in 2008-2009, and R$9.18, R$8.69 and R$9.87 in 2017-2018. Models 1 and 2 resulted in an increase of up to 6% and 11% in 2008-2009, and of up to 25% and 34% in 2017-2018 in the lowest income strata. The main changes observed in the two models include the reduction in the amounts of sweetened beverages, sweets, sauces, ready-to-eat foods, and an increase in fruits and vegetables, flour, and tubers. CONCLUSION The adequate amount of fruits and vegetables resulted in an increase in costs to some population strata. When the adequacy of calcium, sodium, and potassium was considered, we observed a more significant increase in cost, especially in 2017-2018.


RESUMO OBJETIVO Estimar o menor custo de uma alimentação saudável e culturalmente aceitável e avaliar a evolução de seu custo nos períodos de 2008-2009 e 2017-2018. MÉTODOS Foram utilizados dados de consumo individual dos módulos de consumo alimentar das Pesquisas de Orçamentos Familiares de 2008-2009 e 2017-2018. Os preços dos alimentos foram obtidos do módulo de caderneta de despesa das respectivas pesquisas. Os estratos amostrais de cada período foram reagrupados, formando 108 novos estratos com homogeneidade geográfica e econômica. Modelos de programação linear foram elaborados para gerar dietas para cada novo estrato, considerando as restrições do modelo 1 (≥ 400g de frutas e hortaliças) e modelo 2 (≥ 400g de frutas e hortaliças, < 2300mg de sódio, relação sódio/potássio < 1, ≥ 500mg de cálcio). Cada alimento das dietas observadas poderia desviar progressivamente em 5g a partir das médias de consumo observadas até que os modelos encontrassem uma solução em cada um dos estratos. A função objetivo foi de minimizar o custo total da dieta. RESULTADOS Os custos médios observados e otimizados foram de R$4,96, R$4,62 (modelo 1) e R$5,08 (modelo 2) em 2008-2009 e de R$9,18, R$8,69 e R$9,87 em 2017 -2018. Nos modelos 1 e 2 ocorreram incrementos de até 6% e 11% em 2008-2009 e de até 25% e 34% em 2017-2018 na menor faixa de renda. As principais modificações observadas nos dois modelos incluem a redução nas quantidades de bebidas adoçadas, doces, molhos, alimentos prontos para consumo e aumento de frutas e hortaliças, farinhas e tubérculos. CONCLUSÃO A adequação da quantidade de frutas e hortaliças acarretou aumento no custo para parte da população. Quando a adequação de cálcio, sódio e potássio foram consideradas, ocorreu um aumento mais expressivo no custo, especialmente em 2017-2018.


Assuntos
Humanos , Ingestão de Energia , Dieta , Programação Linear , Verduras , Brasil , Frutas
13.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-11s, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1352204

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the evolution of out-of-home food consumption in Brazil in 2008-2018. METHODS We used the 2008-2009 and 2017-2018 data from the Inquéritos Nacionais de Alimentação (INA - National Food Surveys), conducted amid 34,003 and 46,164 individuals, to estimate the frequency of out-of-home food consumption and the contribution of this consumption to specific foods. Food consumption was analyzed using food records in the 2008-2009 INA and 24-hour recalls in 2017-2018. Estimates were generated for Brazil in general, for urban and rural areas, for age groups (adolescent, adult, elderly), and for income bracket. RESULTS The frequency of out-of-home consumption decreased by 8.8% between the two surveys, with no change in the rural area, in the Northeast and South regions, and for the lowest income brackets. We observed a slight increase among the elderly and in the Midwest region. The contribution of out-of-home food consumption to daily energy intake also decreased (16.3% vs. 12.7%), excepting the rural area, where there was a reduction in the difference in relation to the urban area between the two surveys. For most items evaluated, the out-of-home food consumption decreased. The most consumed out-of-home food were alcoholic beverages, fried and baked snacks, soft drinks, pizza, sweets, and sandwiches in both surveys. CONCLUSION In 10 years, the prevalence of food consumption and the percentage of contribution of out-of-home food decreased in Brazil, but ultra-processed foods still figure as the most consumed food group outside the home.


RESUMO OBJETIVO Descrever a evolução do consumo de alimentos fora do domicílio no Brasil no período 2008-2018. MÉTODOS Foram usados dados dos Inquéritos Nacionais de Alimentação (INA) de 2008-2009 e 2017-2018, realizados com 34.003 e 46.164 indivíduos, respectivamente, para estimar a frequência de consumo de alimentos fora de casa e a contribuição desse consumo para alimentos específicos. O consumo de alimentos foi investigado por meio de registros alimentares no INA 2008-2009 e de recordatórios 24 horas em 2017-2018. As estimativas foram geradas para o Brasil como um todo, para áreas urbana e rural, para faixas de idade (adolescente, adulto, idoso) e para faixas de renda. RESULTADOS A frequência de consumo fora de casa diminuiu 8,8% entre os dois inquéritos, sem alteração na área rural, nas regiões Nordeste e Sul e nas menores faixas de renda. Houve leve aumento entre idosos e na região Centro-Oeste. De modo geral, a contribuição do consumo alimentar fora de casa para a ingestão diária de energia também diminuiu (16,3% vs. 12,7%), com exceção da área rural, onde houve redução da diferença em relação à área urbana entre os dois inquéritos. O consumo de alimentos fora de casa foi reduzido para a maioria dos itens avaliados. Os alimentos mais consumidos fora de casa em ambos os inquéritos foram as bebidas alcoólicas, salgadinhos fritos e assados, refrigerantes, pizzas, doces e sanduíches. CONCLUSÃO Em 10 anos, a prevalência de consumo de alimentos e o percentual de contribuição dos alimentos consumidos fora de casa diminuíram no Brasil, mas os alimentos ultraprocessados ainda figuram como o grupo de alimento mais consumido fora de casa.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Idoso , Comportamento Alimentar , Lanches , Brasil , Ingestão de Energia , Inquéritos sobre Dietas , Dieta , Fast Foods , Alimentos
14.
Rev. saúde pública (Online) ; 55(supl.1): 1s-21s, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1352205

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To assess the evolution of energy and nutrient intake and the prevalence of inadequate micronutrients intakes according to sociodemographic characteristics and Brazilian regions. METHODS: The food consumption of 32,749 individuals from the National Dietary Survey of the Household Budget Survey 2008-2009 was analyzed by two food registries, as well as 44,744 subjects from two 24-hour recalls in 2017-2018. Usual intake and percentage of individuals with consumption below the average recommendation for calcium, magnesium, phosphorus, copper and zinc, vitamins A, C, D, E, thiamine, riboflavin, pyridoxine and cobalamin were estimated. Sodium intake was compared to the reference value to reduce the risk of chronic diseases. Analyses were stratified by sex, age group, region and income. RESULTS: Mean daily energy intake was 1,753 kcal in 2008-2009 and 1,748 kcal in 2017-2018. The highest prevalence of inadequacy (> 50%) in the two periods were calcium; magnesium; vitamins A, D and E; pyridoxine and, only among adolescents, phosphorus. There was an increase in the prevalence of inadequate vitamin A, riboflavin, cobalamin, magnesium, and zinc among women, and riboflavin among men. The prevalence of inadequacy decreased for thiamine. Sodium intake was excessive in approximately 50% of the population in both periods. The highest variations (about 50%) in the prevalence of inadequacy between the lowest and highest income (< 0.5 minimum wage and > 2 minimum wages per capita) were observed for vitamin B12 and C in both periods. The North and Northeast regions had the highest prevalence of inadequacy. CONCLUSION: Both surveys found high prevalence of inadequate nutrient intake and excessive sodium intake. The inadequacy varies according to income strata, increasing in the poorest regions of the country.


RESUMO OBJETIVO: Avaliar a evolução da ingestão de energia e nutrientes e a prevalência de inadequação da ingestão de micronutrientes segundo características sociodemográficas e regiões brasileiras. MÉTODOS: Foi analisado o consumo alimentar de 32.749 indivíduos do Inquérito Nacional de Alimentação da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009, por dois registros alimentares, e de 44.744 indivíduos a partir de dois recordatórios de 24 horas em 2017-2018. Estimaram-se a ingestão usual e o percentual de indivíduos com consumo abaixo da necessidade média para cálcio, magnésio, fósforo, cobre e zinco, vitaminas A, C, D, E, tiamina, riboflavina, piridoxina e cobalamina. A ingestão de sódio foi comparada ao valor de referência para reduzir risco de doenças crônicas. As análises foram estratificadas por sexo, faixa etária, região e renda. RESULTADOS: A ingestão energética diária média foi de 1.753 kcal em 2008-2009 e 1.748 kcal em 2017-2018. As prevalências de inadequação mais elevadas (> 50%) nos dois períodos foram de cálcio, magnésio, vitaminas A, D e E, piridoxina e, somente entre adolescentes, fósforo. Houve aumento na prevalência de inadequação de vitamina A, riboflavina, cobalamina, magnésio e zinco entre as mulheres, e de riboflavina entre os homens. A prevalência de inadequação diminuiu para a tiamina. A ingestão de sódio foi excessiva em aproximadamente 50% da população nos dois períodos. As variações mais altas (cerca de 50%) nas prevalências de inadequação entre os extremos de renda (< 0,5 salário-mínimo e > 2 salários-mínimos per capita) foram observadas para vitamina B12 e C nos dois períodos. As regiões Norte e Nordeste apresentaram maiores prevalências de inadequação. CONCLUSÃO: Ambos os inquéritos verificaram prevalências elevadas de inadequação de ingestão de nutrientes e consumo excessivo de sódio. A inadequação varia de acordo com os estratos de renda, aumentando nas regiões mais pobres do país.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Ingestão de Energia , Ingestão de Alimentos , Brasil/epidemiologia , Inquéritos sobre Dietas , Micronutrientes , Dieta , Necessidades Nutricionais
15.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 39, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1289974

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Assess two validity evidences of the diet quality scale (ESQUADA) for the selection of items with better discrimination of the Brazilians' diet quality and propose a description in score levels. METHODS Brazilian adolescents and adults residing in the country (n = 2,059) answered an online questionnaire with 52 items, shared on social networks and email lists between March and April 2018. Statistical tests were applied to analyze the validity and reliability of the instrument's evidence. Factor analysis was applied to study the dimensionality of the questionnaire items. Item response theory was applied to identify the discrimination and location of items on the continuum, construct the scale and assess the differential item functioning in terms of sex and age. RESULTS Among the 52 items of the questionnaire, 25 had greater measurement accuracy, with adequate adjustment and reliability. The item on the habit of eating ultra-processed foods at home showed the best discrimination of diet quality. No item showed differential functioning regarding sex and age. In the construction of the ESQUADA, five diet quality levels were identified: very poor, poor, good, very good and excellent. It was observed that while breakfast cereals and/or cereal bars are more frequently consumed by individuals with "very poor" diet quality; nuts and/or walnuts are most often consumed by those individuals with "excellent" diet quality. CONCLUSION The ESQUADA consists of 25 precise items with no differential functioning to assess the quality of Brazilians' diet. The construction of the ESQUADA made it possible to recognize food consumption and dietary practices characteristic of each level of diet quality.


RESUMO OBJETIVO Avaliar duas evidências de validade da escala de qualidade da dieta (ESQUADA) para seleção dos itens com melhor discriminação da qualidade da dieta dos brasileiros e propor uma descrição em níveis de escore. MÉTODOS Adolescentes e adultos brasileiros e residentes no país (n = 2.059), responderam a um questionário on-line com 52 itens, compartilhado em redes sociais e listas de correio eletrônico entre março e abril de 2018. Foram aplicados testes estatísticos para análise de evidências de validade e confiabilidade do instrumento. A análise fatorial foi aplicada para estudo da dimensionalidade dos itens do questionário. A teoria de resposta ao item foi aplicada para identificar a discriminação e localização dos itens no continuum , construir a escala e avaliar o comportamento diferencial dos itens quanto ao sexo e idade. RESULTADOS Dentre os 52 itens do questionário, 25 apresentaram maior precisão de medida, com ajuste e confiabilidade adequados. O item sobre o costume de comer alimentos ultraprocessados em casa apresentou a melhor discriminação da qualidade da dieta. Nenhum item apresentou comportamento diferencial quanto a sexo e idade. Na construção da ESQUADA foram identificados cinco níveis de qualidade da dieta: "muito ruim", "ruim", "boa", "muito boa" e "excelente". Observou-se que enquanto cereais matinais e/ou barrinhas de cereais são consumidos com maior frequência por indivíduos com qualidade da dieta "muito ruim"; castanhas e/ou nozes são consumidos mais frequentemente por aqueles indivíduos com qualidade da dieta "excelente". CONCLUSÕES A ESQUADA é composta por 25 itens precisos e sem comportamento diferencial para avaliar a qualidade da dieta dos brasileiros. A construção da ESQUADA possibilitou reconhecer consumo e práticas alimentares característicos de cada nível de qualidade da dieta.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Dieta , Brasil , Inquéritos e Questionários , Reprodutibilidade dos Testes , Análise Fatorial
16.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1289977

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the association between dietary patterns, stunting, and overweight among Mexican preschoolers. METHODS This study was conducted with anthropometric (weight, height/length), sociodemographic (age, gender, education level of household head, socioeconomic status, country region and area, ethnicity, and beneficiary of social programs), and dietary data (Semiquantitative-food frequency questionnaire) on children aged from 1 to 4 years collected from the Mexican National Health and Nutrition Survey-2012. Dietary patterns were derived by principal components analysis. The association between dietary patterns, stunting, and overweight was assessed by prevalence ratios (PR), estimated by Poisson regression. RESULTS In total, 1,112 preschoolers (mean age 3.06 years, SD = 1.08 years; 48.8% females) were included in the study; 11.9% of whom presented stunting, and 6.7% overweight. We identified four dietary patterns: Fruits and Vegetables [F&V], Western [W], Traditional [T], and Milk and Liquids [M&L]. Considering the lowest tertile of each dietary pattern as reference, the prevalence of stunting was 2.04 times higher [95%CI: 1.17-3.56] among children in the highest tertile of the "F&V" pattern. The prevalence of stunting was lower among children in the highest tertile of the "W" pattern [PR = 0.48; 95%CI: 0.27-0.85]. Overweight was negatively associated with the "F&V" dietary pattern [PR = 0.37; 95%CI: 0.16-0.85 for its highest tertile], and children whose consumption was mostly equivalent to the "T" pattern showed higher prevalence of stunting [PR = 1.74; 95%CI: 1.01-3.00]. CONCLUSIONS The prevalence of stunting and overweight in a nationwide sample of Mexican preschoolers was associated with dietary patterns.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Criança , Sobrepeso/epidemiologia , Transtornos do Crescimento/etiologia , Transtornos do Crescimento/epidemiologia , Brasil , Inquéritos Nutricionais , Prevalência , Estudos Transversais , Dieta
17.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 13, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1289979

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the Nova score for the consumption of ultra-processed foods (UPF) and evaluate its potential in reflecting the dietary share of UPF in Brazil. METHODS This study was conducted in São Paulo with a convenience sample of 300 adults. Using a tablet, participants answered a 3-minute electronic self-report questionnaire on the consumption of 23 subgroups of UPF commonly consumed in Brazil, regarding the day prior the survey. Each participant score corresponded to the number of subgroups reported. The dietary share of UPF on the day prior to the survey, expressed as a percentage of total energy intake, was calculated based on data collected on a 30-minute complete 24-hour dietary recall administered by trained nutritionists. The association between the score and the dietary share of UPF was evaluated using linear regression models. The Pabak index was used to assess the agreement in participants' classification according to the fifths of Nova score and the fifths of dietary share of UPF. RESULTS The average dietary share of UPF increased linearly and significantly with the increase of the Nova score for the consumption of ultra-processed foods. We found a substantial agreement in participants' classification according to the fifths of the distribution of scores and the fifths of the dietary share of UPF (Pabak index = 0.67). Age was inversely associated with a relatively high frequency of UPF consumption (upper fifth of the distribution) for both score and dietary share of UPF. CONCLUSION The Nova score for the consumption of ultra-processed foods, obtained in a quick and practical manner, shows a good potential in reflecting the dietary share of UPF in Brazil.


RESUMO OBJETIVO Descrever o escore Nova de consumo de alimentos ultraprocessados e avaliar seu potencial para refletir, no contexto brasileiro, a participação desses alimentos na dieta. MÉTODOS Estudo realizado na cidade de São Paulo com amostra de conveniência de 300 adultos, que responderam, em cerca de três minutos, em um tablet, a um questionário eletrônico de autorrelato sobre o consumo, no dia anterior, de 23 subgrupos de alimentos ultraprocessados comumente consumidos no Brasil. O escore de cada participante correspondeu ao número de subgrupos reportados. A participação de alimentos ultraprocessados no consumo alimentar do mesmo dia, expressa como percentual da ingestão total de energia, foi calculada por meio das respostas dos participantes a recordatório alimentar completo de 24 horas aplicado em cerca de 30 minutos por nutricionistas treinados. A associação entre o escore e a participação de ultraprocessados na dieta foi estudada por modelos de regressão linear. A concordância na classificação dos participantes segundo quintos do escore e quintos da participação de alimentos ultraprocessados na dieta foi avaliada pelo índice Pabak. RESULTADOS O percentual médio de participação de alimentos ultraprocessados na dieta aumentou linear e significativamente com o aumento do escore Nova de consumo de alimentos ultraprocessados. Observou-se concordância substancial na classificação dos participantes segundo quintos da distribuição do escore e quintos da distribuição do percentual de participação de alimentos ultraprocessados na dieta (índice Pabak = 0,67). Relação inversa da idade com a frequência de consumo relativamente elevado de alimentos ultraprocessados (quinto superior da distribuição) foi observada tanto para o escore quanto para a participação de alimentos ultraprocessados na dieta. CONCLUSÃO O escore Nova de consumo de alimentos ultraprocessados, obtido de forma rápida e prática, apresenta bom potencial para refletir, no contexto brasileiro, a participação desses alimentos na dieta.


Assuntos
Humanos , Adulto , Fast Foods , Manipulação de Alimentos , Brasil , Ingestão de Energia , Dieta
18.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 47, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1289984

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the magnitude of consumption of ultra-processed foods in the adult population (≥ 18 years old) in the capitals of the 27 federative units of Brazil, as well as its association with sociodemographic variables. METHODS Data used in this study stem from participants (n = 52,443) of the 2019 wave of the annual survey of the "National surveillance system for risk and protective factors for chronic diseases by telephone survey" (Vigitel). The consumption of ultra-processed foods was described based on a score, corresponding to the sum of positive responses to questions about consumption on the previous day of thirteen subgroups of ultra-processed foods frequently consumed in Brazil. Poisson regression models were used to describe the crude and adjusted associations between high consumption of ultra-processed foods (scores ≥ 5) and sex, age group, and level of education. RESULTS The frequency of high consumption of ultra-processed foods was 18.2% (95% CI 17.4-19.0). With or without adjustment for other sociodemographic variables, this frequency was significantly lower in females and decreased linearly with age. In the crude analysis, there was an increase in the frequency of high consumption from the lower level to the intermediate level of education and a decrease in this consumption from the intermediate level to the upper level. In the analysis adjusted for sex and age, the frequency of high consumption of ultra-processed foods was significantly lower at the higher level of education (12 or more years of study), with no differences between the other levels. CONCLUSION Ultra-processed foods are consumed with high frequency in the adult Brazilian population in the 27 capitals of the federation. Being male, younger and having less education than university are conditions that increase, independently, the consumption of these foods.


RESUMO OBJETIVO Descrever a magnitude do consumo de alimentos ultraprocessados na população adulta (≥ 18 anos) das capitais das 27 unidades federativas do Brasil e sua associação com variáveis sociodemográficas. MÉTODOS Os dados utilizados neste estudo provêm dos participantes (n = 52.443) da onda 2019 do inquérito anual do "Sistema nacional de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico" (Vigitel). O consumo de alimentos ultraprocessados foi descrito com base em escore correspondente à somatória de respostas positivas para questões sobre o consumo no dia anterior de treze subgrupos de alimentos ultraprocessados frequentemente consumidos no Brasil. Modelos de regressão de Poisson foram utilizados para descrever as associações bruta e ajustada do alto consumo de alimentos ultraprocessados (escores ≥ 5) com sexo, faixa etária e nível de escolaridade. RESULTADOS A frequência de alto consumo de alimentos ultraprocessados foi 18,2% (IC95% 17,4-19,0). Com ou sem o ajuste para as demais variáveis sociodemográficas, essa frequência foi significativamente menor no sexo feminino e diminuiu linearmente com a idade. Na análise bruta, evidenciou-se aumento na frequência de alto consumo do nível inferior para o nível intermediário de escolaridade e diminuição desse consumo do nível intermediário para o superior. Na análise ajustada por sexo e idade, a frequência de alto consumo de alimentos ultraprocessados foi significativamente menor no nível superior de escolaridade (12 ou mais anos de estudo), não havendo diferenças entre os demais níveis. CONCLUSÃO Alimentos ultraprocessados são consumidos com alta frequência na população brasileira adulta das 27 capitais da federação. Pertencer ao sexo masculino, ser mais jovem e ter escolaridade inferior à universitária são condições que aumentam, de forma independente, o consumo desses alimentos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Comportamento Alimentar , Fast Foods , Brasil , Estudos Transversais , Dieta , Manipulação de Alimentos
19.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 51, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1289987

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To develop a quantitative Food Frequency Questionnaire (FFQ) for adults in the Northeast region of Brazil, in order to identify the frequency of consumption of foods considered to be of protection and risk for chronic non-communicable diseases (NCDs), grouping food items by processing level. METHODS To develop the FFQ, data from 7,516 adults from Northeastern Brazil were used, extracted from the 2008-2009 Household Budget Survey. The food lists were elaborated according to the methodology of the relative contribution of each item, identifying foods with the highest relative contribution for macronutrients, fiber, saturated fat, trans fat, sodium and potassium. All foods whose contribution sum was up to 90% composed such lists. The final structure of the FFQ organized the food items in order to respect the mental image of the meals. RESULT The FFQ resulted in 83 food items, distributed in minimally processed, processed and ultra-processed. We chose the previous year as the time to estimate food consumption, and frequency options ranged from "never" to "10 times". The instrument includes guidelines for filling and collects data on serving sizes (small, medium, large and extra-large), as well as additional information on culinary preparations. There was a high percentage of people who were overweight (44.1%). CONCLUSION The study culminated in an FFQ to identify the frequency of consumption of foods considered protective and risk for NCDs. The instrument can support epidemiological studies that evaluate outcomes related to the diet of adults considering the level of food processing, in accordance with the Guia alimentar para a população brasileira .


RESUMO OBJETIVO Desenvolver um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) quantitativo para adultos da região Nordeste do Brasil, com o fim de identificar a frequência de consumo de alimentos considerados de proteção e risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), agrupando os itens alimentares por nível de processamento. MÉTODOS Para desenvolver o QFA foram utilizados dados de 7.516 adultos do Nordeste do Brasil, extraídos da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. As listas de alimentos foram elaboradas segundo a metodologia da contribuição relativa do item, nas quais foram identificados os itens alimentares com maior contribuição relativa para macronutrientes, fibra, gordura saturada, gordura trans, sódio e potássio. Tais listas foram compostas de todos os alimentos cujo somatório de contribuição foi de até 90%. Na estrutura final do QFA, os itens alimentares foram organizados de modo a respeitar a imagem mental das refeições. RESULTADOS O QFA resultou em 83 itens alimentares, distribuídos em minimamente processados, processados e ultraprocessados. O ano anterior foi escolhido como tempo para estimar o consumo dos alimentos, e as opções de frequência variaram de "nunca" até "10 vezes". O instrumento inclui orientações para preenchimento e colhe dados sobre o tamanho das porções (pequena, média, grande e extragrande), bem como informações complementares sobre as preparações culinárias. Registrou-se um percentual elevado de pessoas com excesso de peso (44,1%). CONCLUSÃO O estudo culminou em um QFA para identificar a frequência de consumo de alimentos considerados de proteção e risco para DCNT. O instrumento pode subsidiar estudos epidemiológicos que avaliem desfechos relacionados à dieta de adultos considerando o nível de processamento de alimentos, em consonância com o Guia alimentar para a população brasileira .


Assuntos
Humanos , Adulto , Dieta , Fast Foods , Brasil , Ingestão de Energia , Inquéritos sobre Dietas , Manipulação de Alimentos
20.
Rev. Cient. CRO-RJ (Online) ; 5(2): 2-15, May-Aug. 2020.
Artigo em Inglês | BBO - Odontologia, LILACS | ID: biblio-1253958

RESUMO

Introduction: The oral microbiota has approximately 700 symbiotic microorganisms responsible for oral health homeostasis. However, changes in oral microbiota can generate dysbiotic processes that favor the worsening of infections such as caries and periodontal disease. These oral infections, in addition to systemic involvement, can compromise the teeth integrity as well as oral health. Thus, inadequate nutrition proves to be a risk factor influencing the prevention and treatment of these oral infections. Objective: This study aims to evidence the nutritional influence on the oral microbiota modulation affecting, in the longterm, the gut microbiota, highlighting the use of probiotics and prebiotics in the treatment of oral infections by a literature review. Synthesis of data : Supplements of certain nutrients and the intake of an adequate diet in macronutrients and micronutrients directly influence nutritional status and consequently in the maintenance of oral-systemic homeostasis. In addition, due to microbial multidrug resistance, therapies using probiotics and prebiotics have been adopted as aids to the treatment of oral infections. Conclusion: Personalized Dentistry must integrate multidisciplinary knowledge of attention for health care. This in addition to knowingwhen to refer and work together with a Nutritionist.


Introdução: A microbiota oral possui aproximadamente 700 microrganismos simbiontes responsáveis pela homeostase da saúde bucal. Contudo, alterações na microbiota oral podem gerar processos disbióticos que favorecem o agravamento de infecções como a cárie e a doença periodontal. Essas infecções orais, além do acometimento sistêmico, podem comprometer a integridade dos dentes e também da saúde bucal. Dessa forma, a alimentação inadequada mostra-se um fator de risco que influência na prevenção e no tratamento dessas infecções orais. Objetivo: Este estudo visa evidenciar a influência nutricional na modulação da microbiota oral afetando a longo prazo a microbiota intestinal, destacando o uso de probióticos e prebióticos no tratamento de infecções orais através de uma revisão de literatura. Síntese de dados: A suplementação de determinados nutrientes e a ingestão de uma dieta adequada em macronutrientes e micronutrientes influenciam diretamente no estado nutricional e consequentemente na manutenção da homeostase oral-sistêmica. Além disso, devido à multirresistência microbiana, terapias com probióticos e prebióticos têm sido adotadas como auxiliares no tratamento de infecções orais. Conclusão: A Odontologia Personalizada deve integrar conhecimentos multidisciplinares de atenção à saúde. Isso além de saber quando encaminhar e trabalhar junto com o Nutricionista.


Assuntos
Saúde Bucal , Doenças Periodontais , Probióticos , Cárie Dentária , Dieta , Prebióticos , Nutricionistas , Microbioma Gastrointestinal
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