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1.
Belo Horizonte; s.n; 2019. 77 p. ilus, tab.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1150890

RESUMO

As lesões de células gigantes (LCG) compõem um grupo de doenças que acometem os maxilares e que compartilham do mesmo quadro histopatológico. Existem dois subtipos de LCG, a periférica e a central. A lesão central de células gigantes (LCCG) é uma lesão intraóssea, usualmente assintomática, que afeta com maior frequência a região anterior da mandíbula de indivíduos jovens. A lesão periférica de células gigantes (LPCG) se manifesta clinicamente como um nódulo usualmente de coloração vermelha-arroxeada, que afeta com frequência a gengiva ou mucosa alveolar de indivíduos entre a quarta e quinta décadas de vida. Em alguns casos, a LPCG pode se desenvolver adjacente ao implante dentário, apresentando características clínicas e histopatológicas muito semelhantes a forma convencional não associada ao implante. Recentemente, nosso grupo de pesquisa reportou mutações recorrentes, mutuamente exclusivas e com ganho de função nos genes TRPV4, KRAS e FGFR1, com consequente ativação constitutiva da via de sinalização intracelular MAPK/ERK nas LCG dos maxilares. No entanto, o perfil molecular da LPCG associada aos implantes dentários é ainda desconhecido. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de alterações moleculares na LPCG associada aos implantes dentários, investigando mutações nos genes KRAS, FGFR1 e TRPV4 previamente descritas na lesão convencional. Além disso, a ativação da via MAPK por meio da reação imuno-histoquímica para a forma fosforilada das proteínas ERK1/2 (fosfo-ERK1/2) foi também avaliada. Para isso, foram utilizadas 15 amostras de LPCG associada ao implante dentário incluídas em blocos de parafina. Mutações ativadoras no gene KRAS foram encontradas em 8 das 15 amostras analisadas, afetando os códons 12 (p.G12A/D), 14 (p.V14L), 37 (p.E37K), 127 (p.T127I) e 146 (p.A146V). Não foram detectadas mutações afetando os genes FGFR1 e TRPV4. As células mononucleares mostraram uma forte marcação nuclear e citoplasmática para a proteína fosfo-ERK1/2 na análise imuno-histoquímica, o que sugere ativação da via MAPK/ERK na LPCG associada ao implante dentário. Concluindo, este estudo mostra ativação da via MAPK/ERK na LPCG associada aos implantes. Nossos achados também demonstram que as lesões relacionadas aos implantes apresentam perfil molecular semelhante a LPCG convencional.


Giant cell lesions (GLC) are a group of jaw diseases that share the same histopathological features. The GCL of the jaws have two distinct clinical subtypes: central and peripheral. The central giant cell lesion (CGCL) is an intraosseous disease, often asymptomatic that most commonly affects young individuals in the anterior region of the jaw. Peripheral giant cell lesion (PGCL) is clinically characterized by nodule with a reddish-purple color, mainly presented in the gingiva or alveolar mucosa of female individuals between the fourth and fifth decades of life. In some cases, PGCL may develop adjacent to a dental implant. The clinical and histopathological features of these lesions are very similar to those of non-implant-associated lesions. Recently, our research group reported recurrent, mutually exclusive and activating mutations in the TRPV4, KRAS and FGFR1 genes and a consequent constitutive activation of the MAPK/ERK intracellular signaling pathway in the GCL of the jaws. However, the molecular profile of PGCL associated with dental implants has not been determined. Thus, the objective of this study was to evaluate the molecular profile of the PGCL associated with dental implants by the investigation of KRAS, FGFR1 and TRPV4 mutations previously reported in the conventional lesions. MAPK activation was also evaluated through the immunohistochemical expression of the phosphorylated form of ERK1/2 proteins (phosphoERK1/2). For this purpose, 15 samples of PGCL associated with dental implant were used. Activating mutations in the KRAS gene were found in 7 of the 15 samples analyzed, affecting codons 12 (p.G12A / D), 14 (p.V14L), 37 (p.E37K) and 146 (p.A146V). Mutations in FGFR1 and TRPV4 genes were not detected. Mononuclear cells were strong staining by phospho-ERK1/2 protein in the immunohistochemical analysis, which confirmed the activation of the MAPK/ERK pathway in the PGCL associated with dental implants. In conclusion, the present study shows MAPK/ERK pathway activation in PGCL associated with dental implants. Our findings also demonstrate that the lesions associated with dental implants present a similar molecular profile with the conventional PGCL


Assuntos
Granuloma de Células Gigantes , Doenças Maxilomandibulares , Doenças Maxilares , Células Gigantes , Implantação Dentária , Ferimentos e Lesões , Patologia Molecular
2.
RPG, Rev. Pós-Grad ; 17(1): 31-36, jan.-mar. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-855255

RESUMO

Introdução: Alguns fatores, como a presença de substâncias inibidoras e degradação do DNA, podem contribuir para a falha na detecção de genes, através da reação em cadeia da polimerase (PCR), a partir de DNA extraído de material parafinado. A diluição do DNA frequentemente pode reduzir o número de inibidores e contaminantes e ainda assim conter DNA suficiente para a amplificação em PCR. Objetivo: Avaliar a influência da diluição de soluções de DNA extraído de material parafinado na amplificação por PCR do gene ß-globina humana. Material e método: Foram utilizados 30 blocos parafinados de carcinomas epidermoides de orofaringe referentes a pacientes diagnosticados e tratados no Centro de Oncologia Bucal da FOA-UNESP. A extração do DNA foi realizada com o sistema QIAamp DNA minikit (Quiagen). O DNA obtido foi quantificado e avaliado quanto à pureza por espectrofotometria. Dois grupos foram formados com diferentes quantidades de DNA, sendo que o Grupo I foi constituído pelo DNA originalmente extraído e o Grupo II com o mesmo DNA , porém diluído com adição de água ultrapura.


Foi realizada a PCR utilizando-se oligonucleotídeos iniciadores para ß-globina. Resultados: No grupo I, 33,33% das amostras foram positivas para o gene ß-globina, enquanto no Grupo II, 23,33% foram positivas. Conclusão: Neste estudo, a diluição do DNA extraído de material parafinado não alterou estatisticamente a quantidade de amostras positivas por PCR para o gene ß-globina, embora os resultados obtidos sugiram que esta seja uma das formas de aumentar a eficácia do método de amplificação por PCR


Assuntos
Carcinoma de Células Escamosas , Reação em Cadeia da Polimerase , Inclusão do Tecido , DNA , Eletroforese , Biologia Molecular , Patologia Molecular
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