Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 19 de 19
Filtrar
Mais filtros










Filtros aplicados
Intervalo de ano de publicação
1.
Enferm. foco (Brasília) ; 13(n.esp1): 1-8, set. 2022. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1397229

RESUMO

Objetivo: Revisar as equações de predição para a força muscular respiratória em crianças e adolescentes e identificar as variáveis independentes com maior poder preditivo para força muscular respiratória. Métodos: Foi realizada revisão sistemática nas bases de dados: PEDro, MedLine/ PubMed, Cochrane Library, LILACS/ BVS Library, SciELO e Google Acadêmico. Foram incluídos artigos com crianças e adolescentes, publicados entre 2009 a 2019, nos idiomas português, inglês e espanhol, cujo método de avaliação utilizou-se da manovacuometria e equações preditivas foram propostas. Foram excluídos estudos que não estavam disponíveis na íntegra, duplicados ou com baixa qualidade metodológica (Escala PEDro <5,0 pontos). Resultados: Foram selecionados quatro artigos, que abordaram a avaliação da força muscular respiratória, sua comparação entre os sexos e a determinação de equações preditivas. Conclusão: As equações estabelecidas por Lanza et al. e Verma et al. são possíveis alternativas para a determinação da força muscular respiratória em crianças e adolescentes; e as variáveis, idade e sexo foram as que melhor explicaram os valores de força muscular respiratória. (AU)


Objective: To review the prediction equations for respiratory muscle strength in children and adolescents and identify the independent variables with greater predictive power for respiratory muscle strength. Methods: This is a systematic review that was carried out using the databases: PEDro, MedLine / PubMed, Cochrane Library, LILACS / BVS Library, SciELO and Google Scholar. There were included articles with children and adolescents, published between 2009 and 2019, in Portuguese, English and Spanish, whose assessment method used manovacuometry and predictive equations were proposed. Studies that were not available in full, duplicated or with low methodological quality (PEDro scale <5.0 points) were excluded. Results: Four articles were selected, which addressed the evaluation of the respiratory muscle strength, its comparison between the sexes and the determination of predictive equations. Conclusion: The equations established by Lanza et al. and Verma et al. are possible alternatives for determining respiratory muscle strength in children and adolescents; the variables, age and sex were the ones that best explained the respiratory muscle strength values. (AU)


Objetivo: Revisar las ecuaciones de predicción para la fuerza muscular respiratoria en niños y adolescentes e identificar lãs variables independientes con mayor poder predictivo para La fuerza muscular respiratoria. Métodos: Esta es una revisión sistemática que se realizó en las bases de datos: PEDro, MedLine / PubMed, Cochrane Library, LILACS / BVS Library, SciELO y Google Scholar. Se incluyeron artículos con niños y adolescentes, publicados entre 2009 y 2019, en portugués, inglés y español, cuyo método de evaluación utilizó manovacuometría y se propusieron ecuaciones predictivas. Se excluyeron los estudios que no estaban disponibles en su totalidad, duplicados o con baja calidad metodológica (escala PEDro <5.0 puntos). Resultados: Se seleccionaron cuatro artículos, que abordaron La evaluación de La fuerza muscular respiratoria, su comparación entre géneros y la determinación de ecuaciones predictivas. Conclusión: Las ecuaciones establecidas por Lanza et al. y Verma et al. son posibles alternativas para determinar La fuerza muscular respiratória em niños y adolescentes, brasileños y otras nacionalidades, respectivamente; las variables, edad y sexo fueronlas que mejor explicaron los valores de fuerza muscular respiratoria. (AU)


Assuntos
Criança , Adolescente , Força Muscular
2.
Cogitare Enferm. (Online) ; 27: e82690, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1404355

RESUMO

RESUMO Objetivo: investigar a associação entre força de preensão manual e capacidade funcional de pessoas com diabetes. Método: estudo observacional de corte transversal com 168 participantes atendidos num ambulatório de Curitiba, Brasil, em 2019. Coletaram-se dados clínicos, sociodemográficos, socioeconômicos e aplicados os protocolos: World Health Organization Disability Assessment Schedule; Timed Up and Go e dinamometria. Para a análise, foram ajustados modelos de regressão linear múltipla para as variáveis dependentes relativas à capacidade funcional. Resultados: observou-se incapacidade leve, mobilidade funcional limítrofe, e maior correlação entre a escala de mobilidade funcional e força de preensão manual (r=-0,384; p < 0,01). A força de preensão manual com outras covariáveis explicaram menos de 30% da variabilidade funcional. Conclusão: esses resultados contribuem para a resolutividade da prática clínica na medida em que evidenciam que a força muscular e a capacidade funcional devem ser consideradas na avaliação do paciente de forma combinada, tornando-a mais clara e abrangente.


ABSTRACT Objective: to investigate the association between handgrip strength and functional capacity in people with diabetes. Method: observational cross-sectional study with 168 participants seen at an outpatient clinic in Curitiba, Brazil, in 2019. Clinical, sociodemographic, and socioeconomic data were collected, and the following protocols were applied: World Health Organization Disability Assessment Schedule; Timed Up and Go; and dynamometry. For the analysis, multiple linear regression models were adjusted for the dependent variables related to functional capacity. Results: we observed mild disability, borderline functional mobility, and higher correlation between functional mobility scale and handgrip strength (r=-0.384; p < 0.01). Handgrip strength with other covariates explained less than 30% of the functional variability. Conclusion: these results contribute to the problem-solving of clinical practice in that they show that muscle strength and functional capacity should be considered in the evaluation of the patient in combination, making it clearer and more comprehensive.


RESUMEN Objetivo: investigar la asociación entre la fuerza de prensión manual y la capacidad funcional en personas con diabetes. Método: estudio observacional transversal con 168 participantes atendidos en una clínica ambulatoria en Curitiba, Brasil, en 2019. Se recogieron datos clínicos, sociodemográficos y socioeconómicos, y se aplicaron los siguientes protocolos: World Health Organization Disability Assessment Schedule; Timed Up and Go y dinamometría. Para el análisis, se ajustaron modelos de regresión lineal múltiple para las variables dependientes relacionadas con la capacidad funcional. Resultados: se observó una discapacidad leve, una movilidad funcional limítrofe y una mayor correlación entre la escala de movilidad funcional y la fuerza de prensión manual (r=-0,384; p < 0,01). La fuerza de prensión manual con otras covariables explicó menos del 30% de la variabilidad funcional. Conclusión: estos resultados contribuyen a la resolución de la práctica clínica, ya que muestran que la fuerza muscular y la capacidad funcional deben considerarse en la evaluación del paciente de forma combinada, haciéndola más clara y completa.


Assuntos
Diabetes Mellitus , Força Muscular
4.
Coimbra; s.n; out. 2019. 106 p. ilus, tab.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1413184

RESUMO

Introdução: A sarcopenia é representada atualmente por ser uma síndrome diretamente associada a elevados níveis de dependência no individuo idoso. A diminuição da força muscular, massa muscular e performance física da pessoa demonstram afetar diretamente a concretização das atividades de vida diária da pessoa. A correta prescrição de exercício físico nesta matéria tem sido estudada e demonstrada como sendo uma medida de prevenção do agravamento da sarcopenia e a sua regressão é a prática de atividade física. Neste âmbito, o Enfermeiro de Reabilitação apresenta um conjunto de competências importantes para dar resposta a este problema. Objetivos: Avaliar o impacto dos exercícios resistidos em pessoas portadoras de sarcopenia e conceber um plano de reabilitação de exercícios baseados na evidência científica. Metodologia: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura compreendida entre 2014-2018, utilizando critérios de inclusão e exclusão em conformidade com os critérios PICO. A pesquisa foi realizada através das bases de dados Pubmed, EbscoHost, Web of Science e Google Académico. Após seleção das investigações, o corpo do trabalho analisou 4 artigos experimentais que procuram dar resposta à questão de investigação: ?Qual o impacto da implementação de um plano de exercício de resistência numa pessoa portadora de sarcopenia??. Resultados: Os exercícios resistidos demonstraram ser uma intervenção importante para a aquisição de ganhos de força muscular através da avaliação da força palmar (FP), assim como melhoram a performance física da pessoa utilizando os instrumentos de avaliação short physical performance battery (SPPB) e gait speed (GS). Não foi suficientemente evidente a relação entre o exercício resistido por si só no aumento de massa muscular. Para além disso, este tipo de exercício revela ser uma medida preventiva da sarcopenia para pessoas saudáveis assim como previne o agravamento do estadio de sarcopenia. Conclusões: Os resultados obtidos concluem que o exercício resistido é uma intervenção que promove a força muscular e a performance física de indivíduos portadores de sarcopenia. Não é significativamente evidenciada uma regressão do estadio de sarcopenia. A massa muscular não apresenta uma alteração positiva com a implementação de um plano de exercício resistido apenas; fatores nutricionais devem ser tidos em conta na abordagem desta variável.


Assuntos
Reabilitação , Exercício Físico , Força Muscular , Sarcopenia
5.
Ribeirão Preto; s.n; 2019. 106 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1425718

RESUMO

Esse estudo teve como objetivo analisar o efeito do desempenho aeróbio em militares da Força Aérea Brasileira utilizando quatro protocolos de treinamento de corrida. A população foi constituída por 93 militares da Força Aérea Brasileira, em Pirassununga, no estado de São Paulo. Para a coleta de dados utilizaram-se o teste de corrida de 12 minutos, a Escala de Percepção de Esforço (PSE) e um teste incremental. O treinamento proposto foi realizado por meio de grupos de treinamento de corrida em diferentes intensidades: Grupo de Treinamento de Alto Volume e Baixa Intensidade (GTAV), Grupo de Treinamento no ou perto do Limiar de Lactato (GTLAN), Grupo de Treinamento de Baixo Volume e Alta Intensidade de Treinamento Intervalado (GTIAI) e, Grupo de Treinamento Polarizado (GTP). O período do treinamento foi de seis semanas. Utilizou-se para análise estatística, o modelo de regressão linear com efeitos mistos, a análise de variância (ANOVA) e o teste t-Student pareado. Adotouse um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que os participantes tinham idade de 18 a 19 anos e índice de massa corporal variando de 18,88 kg/m2 a 27,5 kg/m2 após o período de treinamento. Em relação a PSE, o GTIAI apresentou o maior valor médio total indicando que a média das sessões de treinamento foram classificadas como "muito difícil". No que se refere às variáveis relacionadas ao teste de corrida de 12 minutos, distância percorrida e velocidade média, na comparação após seis semanas de treinamento, todos os grupos apresentaram melhora estatisticamente significante (p<0,05). Em relação ao consumo máximo de oxigênio (VO2máx) absoluto, os quatro protocolos mostraram-se adequados para a melhora dessa variável (p<0,05). Os resultados de VO2máx relativo apresentaram padrão semelhante ao VO2máx absoluto (p<0,05), exceto para o GTAV. Nenhum protocolo de corrida mostrou-se adequado para melhorar a intensidade correspondente ao consumo máximo de oxigênio. Quanto a média de velocidade correspondente ao limiar aeróbio, encontrou-se resultados positivos para o GTIAI, o GTP e o GTAV. No entanto, apenas o GTLAN apresentou melhora estatisticamente significante (p<0,05). No que tange a velocidade correspondente ao limiar anaeróbio, encontrou-se aumento dos valores em todos os grupos. Destaca-se que o GTLAN e o GTP apresentaram melhora estatisticamente significante (p<0,05). Ao comparar a diferença nos resultados das variáveis distância percorrida e velocidade média, no teste de 12 minutos, após as seis semanas de treinamento, obteve-se que o efeito do treinamento no GTIAI foi superior ao do GTP (p<0,05). Para os outros grupos não houve diferença estatisticamente significante. Ao comparar a diferença dos resultados no teste incremental, após as seis semanas de treinamento, não houve diferença estatisticamente significante entre os quatro protocolos de corrida. Conclui-se que não houve preponderância de um protocolo de treinamento de corrida sobre o outro, no que se refere a capacidade aeróbia. No entanto, o treinamento intervalado de alta intensidade mostrou-se superior para melhorar os resultados no desempenho do teste de 12 minutos, quando comparado aos resultados após o período de treinamento


This study aimed to examine the effect of aerobic performance in military Brazilian Air Force using four running training protocols. The population was constituted by 93 military of the Brazilian Air Force, in Pirassununga, in the state of São Paulo. For data the collection the 12-minute running test, the Rating of Perceived Exertion (RPE) and an incremental test was used. The proposed training was conducted by running training groups at different intensities: High Volume and Low Intensity Training Group (HVTG), Training Group at or near the Lactate Threshold (TGLT), Training Group of Low Volume and High Intensity Interval Training (TGHIIT) and Polarized Training Group (PTG). The training period was six weeks. For statistical analysis the linear regression model with mixed effects, analysis of variance (ANOVA) and Student's paired t-test were used. It adopted a 5% significance level. The results showed that participants were aged 18 to 19 years and body mass index ranging from 18.88 kg/m2 to 27.5 kg/m2 after the training period. In relation to the RPE, the TGHIIT presented the highest average total value indicating the average of the training sessions were classified as "very difficult". With regard to variables related to the 12-minute running test, distance and average speed, in comparison after six weeks of training, all groups showed statistically significant improvement (p <0.05). In relation to the absolute maximum oxygen uptake (VO2max), the four protocols proved to be adequate for the improvement of this variable (p <0.05). The results of relative VO2max presented similar pattern to absolute VO2max (p <0.05), except for the HVTG. No running protocol was adequate to improve the intensity corresponding to the maximum oxygen consumption. Concerning to average speed corresponding to the aerobic threshold, was found positive response for TGHIIT, PTG and HVTG. However, only the TGLT showed a statistically significant improvement (p <0.05). Regarding the velocity corresponding to the anaerobic threshold, this study revealed an increase of the values in all groups. It is noteworthy that the TGLT and PTG presented a statistically significant improvement (p <0.05). When comparing the difference in the results of the distance traveled and average speed variables, in the 12-minute running test, after six weeks of training, it was obtained that the training effect in TGHIIT was superior to PTG (p <0.05). For the other groups, there was no statistically significant difference. Comparing the difference of the results in the incremental test, after six weeks of training, there was no statistically significant difference between the four running protocols. It was concluded that there was no preponderance of one running training protocol over the other, as regards the aerobic capacity. However, high-intensity interval training was shown to be superior to improve the results in the 12-minute running test performance when compared to the results after the training period


Assuntos
Humanos , Corrida , Exercício Físico , Força Muscular
6.
Rev. enferm. UFPE on line ; 12(10): 2590-2597, out. 2018.
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-996323

RESUMO

Objetivo: verificar a relação entre IMC e força de preensão com os critérios de classificação da fragilidade. Método: trata-se de um estudo quantitativo, de campo, exploratório e descritivo, por meio de um questionário com 300 idosos. Os dados foram registrados no programa SPSS, versão 20, e analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados: observaram-se associações do sexo com a fragilidade em tempo de caminhada, força de preensão e nível de atividade como, também, na correlação da estrutura com a força de preensão e da massa corporal com a força de preensão para os idosos e as idosas. Por fim, identificaram-se diferenças estatísticas entre a fragilidade em força de preensão, massa corporal e estatura dos homens. Conclusão: com relação aos componentes de fragilidade, houve diferença entre os sexos. As mulheres apresentaram fragilidade para a variável tempo de caminhada e os idosos foram mais frágeis para a força de preensão e o nível de atividade física.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Atividades Cotidianas , Envelhecimento , Índice de Massa Corporal , Antropometria , Saúde do Idoso , Idoso Fragilizado , Força da Mão , Força Muscular , Fragilidade , Estado Nutricional , Epidemiologia Descritiva , Inquéritos e Questionários
7.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 30(5): 512-519, Set.-Out. 2017. tab
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-885883

RESUMO

Resumo Objetivo: Verificar sintomatologias dolorosas cervicais em um grupo de trabalhadores administrativos e investigar os sinais eletromiográficos do músculo trapézio superior de trabalhadores administrativos em repouso. Métodos: Estudo exploratório, de abordagem intervencionista, realizado com trabalhadores da área portuária. Analisaram-se variáveis pessoais, sintomatológicas, ocupacionais e eletrofisiológicas a partir da eletromiografia da região cervical. Foram aplicados os testes qui quadrado, teste t de Student e Mann Whitney. Resultados: Participaram 43 trabalhadores, que apresentaram média de nota para dor nas regiões do ombro e posterior do pescoço estatisticamente maiores entre mulheres do que entre homens. A formação de ondas positivas ocorreu antes e após o trabalho, afetando dez trabalhadores. A concretização da jornada de trabalho não produziu modificações significativas de atividade eletrofisiológica cervical. Conclusão: O estudo identificou variáveis ergonômicas e a autorreferência de cervicalgia, bem como o recrutamento de ondas positivas em um pequeno grupo de trabalhadores, apresentando que o uso de novos instrumentos de avaliação muscular pela enfermagem pode contribuir para a atuação profissional à saúde do trabalhador. O sexo mostrou-se variável importante na avaliação à dor muscular, especialmente ao sexo feminino, assim como o período pré-jornada, indicando que as ações produzidas anteriormente ao trabalho podem influenciar, positiva ou negativamente, nas condições musculares para o desenvolvimento da jornada de trabalho. Desta forma, delimitou-se um grupo de trabalhadores que demandam promoção a saúde muscular.


Abstract Objective: To verify cervical pain symptoms in a group of office workers and investigate electromyographic signals of the upper trapezius muscle of office workers at rest. Methods: Exploratory study with an interventional approach conducted with workers from a port facility. Personal, symptomological, occupational and electrophysiological variables were examined, based on electromyographies of the cervical region. The chi-square test, student's t-test and Mann-Whitney test were applied. Results: Among the 43 workers who participated in the study, the mean score for shoulder and back neck pain was statistically higher among women than men. The formation of positive waves occurred before and after work, affecting ten workers. The completion of the workday did not cause signification modifications in cervical electrophysiological activity. Conclusion: The study identified ergonomic variables and reports of cervicalgia, as well as positive wave recruitment in a small group of workers, indicating that the use of new muscle assessment instruments by nurses can enhance their occupational health work. The sex of the participants proved to be an important variable in muscle pain assessment, especially among women. The pre-workday period was also relevant, demonstrating that actions engaged in before work can positively or negatively influence muscle conditions for the workday. As a result of the study, a group of workers that require muscle health promotion was defined.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Saúde Ocupacional , Cervicalgia , Eletromiografia , Força Muscular , Vértebras Cervicais
8.
São Paulo; s.n; 2017. 124 p
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1380602

RESUMO

Introdução: O parto pode influenciar a força muscular do assoalho pélvico (FMAP), com possíveis morbidades do trato gênito-urinário e anal de forma transitória ou permanente. Objetivos: 1. Investigar a prevalência de infecção do trato urinário, incontinência urinária, incontinência anal e dispareunia, em primíparas com 50 a 70 (2 meses) e 170 a 190 dias (6 meses) após o parto. 2. Analisar a variação FMAP, mediante perineometria em primíparas de acordo com o tipo de parto, idade materna, escolaridade, cor da pele, situação conjugal, ocupação, índice de massa corpórea (IMC), infecção do trato urinário (ITU), incontinência urinária (IU) e anal (IA), exercícios perineais, dispareunia, intervenções e condições do períneo no parto e do recém-nascido (RN), com 50 a 70 e 170 a 190 dias após o parto. Método: Coorte prospectiva com 99 primíparas recrutadas em maternidade pública de Itapecerica da Serra, São Paulo. Colheram-se os dados em três etapas: a 1ª, na internação hospitalar, até o momento da alta; a 2ª e 3ª, 50-70 dias e 170-190 dias após o parto, respectivamente, nas quais foi mensurada a FMAP. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (CAAE:13545113.5.0000.5392). Resultados: Considerando o período anterior à gestação houve um aumento de 13,1 pontos percentuais (p.p.) na prevalência de IU na gestação e uma redução de 16,1 (p.p.) e de 21,2 (p.p.) aos dois e aos seis meses pós-parto, respectivamente. A prevalência de IA, foi de 6,1%, aos dois meses após o parto e aos seis meses, somente uma mulher persistiu com incontinência de flatos. Aos dois e seis meses pós-parto, a prevalência de dispareunia foi referida por 44,3% e 9,5% das mulheres, respectivamente. Apesar da maior média da FMAP das mulheres após o parto normal comparada à cesariana (22,0 e 21,0 cmH2O, na etapa 2 versus 26,8 e 24,4 cmH2O, na etapa3, respectivamente), não houve diferença estatística (p=0,508). A análise bivariada apontou diferença estatística nas médias da FMAP em relação à idade (p=0,001), e o exercício perineal ficou próximo da significância (p=0,054). Não foram observadas interações entre idade e exercícios com as etapas 2 e 3. Também ocorreu associação significante entre FMAP de mulheres que relataram ITU (p=0,012) e aquelas sem IU (p=0,021). Foi obtida maior FMAP entre as participantes que não receberam anestesia (p=0,028), com diferença estatística. A FMAP não diferiu quanto às variáveis cor da pele, situação conjugal, ocupação, IMC, dispareunia, intervenções no parto e condições do RN. A análise pelo modelo longitudinal preditivo mostrou associação estatística entre idade, exercício e FMAP (p=0,005), indicando diminuição da FMAP em 0,709 a cada ano de vida da mulher e aumento de 3,359 cmH2O na média da FMAP naquelas que realizaram exercícios perineais. Conclusão: A FMAP não difere quanto ao tipo de parto. As primíparas, com ITU e sem IU, que realizaram exercícios perineais e que não receberam anestesia local apresentaram estatísticamente maior FMAP. Não foi possível realizar análise comparativa da IA devido ao baixo número de ocorrências. As prevalências de IU, IA e dispareunia foram menores com seis meses após o parto.


Introduction: The childbirth can affect the pelvic floor muscle strength (PFMS), with possible morbidity in the genitourinary and anal tracts in a transitory or permanent way. Objectives: 1. To investigate the prevalence of urinary tract infection, urinary incontinence, anal incontinence and dyspareunia, in primiparas with 50 to 70 days (2months) and 170 to 190 days (6 months) after delivery. 2. To analyze the PFMS variation, through perineometry in primiparas according to the type of delivery, mothers age, school background, skin color, marital status, occupation, body mass index (BMI), urinary tract infection (UTI), urinary incontinence (UI), anal incontinence (AI), perineal exercises, dyspareunia, interventions and conditions of the perineum during childbirth and of the newborn baby (NB), at 50 to 70 and 170 to 190 days after birth. Methodology: Prospective cohort with 99 primiparas recruited from a public maternity in Itapecerica da Serra, Sao Paulo. The data collection was realized in three steps: the 1st, from the hospital admittance until the hospital discharge; the 2nd and 3rd, 50-70 days and 170-190 days after delivery, respectively, in which we measured the PFMS. The study was approved by the Ethics and Research Committee at the University of Sao Paulo Nursing School (CAAE:13545113.5.0000.5392). Results: Taking into consideration the period prior to the pregnancy, there was an increase of 13.1 percent points (p.p.) in the prevalence of UI during gestation and a decrease of 16.1 (p.p.) and of 21.2 (p.p.) at two and at six months postpartum, respectively. The prevalence of AI was of 6.1% at two months postpartum and, at six months, only one woman remained with flatus incontinence. At two and six months, the prevalence of dyspareunia was referred to by 44.3% and 9.5% of women, respectively. Despite the greater average of womens PFMS after normal labor in comparison with the c-section (22.0 and 21.0 cmH2O versus 26.8 and 24.4 cmH2O, at the 3rd step, respectively), there was no statistical difference (p=0.508). The bivariate analysis showed statistical difference in the PFMS average regarding age (p=0.001) and the perineal exercise remained near the significance (p=0.054). We did not observe interactions between age and exercise during steps 2 and 3. There was also significant association between the PFMS of women who reported UTI (p=0.012) and those with no UI (p=0.021). A greater PFMS was obtained among the participants who were not anesthetized (p=0.028), with statistical difference. The PFMS did not differ as to the variables skin color, marital status, occupation, BMI, dyspareunia, labor interventions and the NB conditions. The analysis by the longitudinal predictive model showed statistical association between age, exercise and PFMS, indicating decrease in the PFMS of 0.709 each year in the womans life and increase of 3.359 cmH2O in the PFMS average in those who carried out perineal exercises. Conclusion: The PFMS does not differ as to the delivery type. The primiparas, with UTI and without UI, who carried out perineal exercises and who did not receive local anesthetic presented greater statistical PFMS. It was not possible to perform a comparative analysis of the AI due to the low number of occurrences. The prevalences of UI, AI and dyspareunia were smaller within six months after childbirth.


Assuntos
Períneo , Força Muscular , Enfermagem Obstétrica , Parto
9.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 51: e03214, 2017. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-842731

RESUMO

Abstract OBJECTIVE To analyse pelvic floor muscle strength (PFMS) and urinary and anal incontinence (UI and AI) in the postpartum period. METHOD Cross-sectional study carried out with women in their first seven months after child birth. Data were collected through interviews, perineometry (Peritron™), and the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). RESULTS 128 women participated in the study. The PFMS mean was 33.1 (SD=16.0) cmH2O and the prevalence of UI and AI was 7.8% and 5.5%, respectively. In the multiple analyses, the variables associated with PFMS were type of birth and cohabitation with a partner. Newborn’s weight, previous pregnancy, UI during pregnancy, and sexual activity showed an association with UI after child birth. Only AI prior to pregnancy was associated with AI after childbirth. CONCLUSION Vaginal birth predisposes to the reduction of PFMS, and caesarean section had a protective effect to its reduction. The occurrence of UI during pregnancy is a predictor of UI after childbirth, and women with previous pregnancies and newborns with higher weights are more likely to have UI after childbirth.AI prior to pregnancy is the only risk factor for its occurrence after childbirth. Associations between PFMS and cohabitation with a partner, and between UI and sexual activity do not make possible to conclude that these variables are directly associated.


Resumen OBJETIVO Analizar la fuerza de los músculos del suelo pélvico y la incontinencia urinaria y anal en el período post parto. MÉTODO Estudio transversal realizado con mujeres los primeros siete meses después del parto. Los datos fueron recolectados por medio de entrevista, de la perineometría (Peritron™) y del International Consultationon Incontinence Questionnaire - Short Form(ICIQ-SF). RESULTADOS Participaron en el estudio 128 mujeres. El promedio de la fuerza de los músculos del suelo pélvico fue 33,1 (d.p.=16,0) cmH2O y la prevalencia de incontinencia urinaria e incontinencia anal fue del 7,8%, respectivamente. En el análisis múltiple, las variables asociadas con la fuerza de los músculos del suelo pélvico fueron el tipo de parto actual y la cohabitación con la pareja. Peso del recién nacido, gestación anterior, incontinencia urinaria en la gestación y actividad sexual mostraron asociación. Solo la incontinencia anal previa a la gestación se asoció con la incontinencia anal después del parto. CONCLUSIÓN El parto vaginal predispone la reducción de la fuerza de los músculos del suelo pélvico, y la cesárea ejerce función protectora a su reducción. La ocurrencia de incontinencia urinaria en la gestación es predictora de la incontinencia urinaria después del parto, y las mujeres con gestación anterior y recién nacido de mayor peso tienen mayor propensión a presentar incontinencia urinaria tras el parto. Incontinencia anal previa a la gestación es el único factor de riesgo para su ocurrencia después del parto. Las asociaciones entre fuerza de los músculos del suelo pélvico y cohabitación con la pareja y entre incontinencia urinaria y actividad sexual no permiten concluir que dichas variables estén directamente relacionadas.


Resumo OBJETIVO Analisar a força dos músculos do assoalho pélvico e a incontinência urinária e anal no período pós-parto. MÉTODO Estudo transversal realizado com mulheres nos primeiros 7 meses após o parto. Os dados foram coletados por meio de entrevista, da perineometria (Peritron™) e do International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). RESULTADOS Participaram do estudo 128 mulheres. A média da força dos músculos do assoalho pélvico foi 33,1 (d.p.=16,0) cmH2O e a prevalência de incontinência urinária e incontinência anal foi de 7,8% e 5,5%, respectivamente. Na análise múltipla, as variáveis associadas à força dos músculos do assoalho pélvico foram tipo de parto atual e coabitação com o parceiro. Peso do recém-nascido, gestação anterior, incontinência urinária na gestação e atividade sexual mostraram associação. Apenas a incontinência anal prévia à gestação associou-se à incontinência anal após o parto. CONCLUSÃO O parto vaginal predispõe à redução da força dos músculos do assoalho pélvico, e a cesariana exerce função protetora à sua redução. A ocorrência de incontinência urinária na gestação é preditora da incontinência urinária após o parto, e as mulheres com gestação anterior e recém-nascido de maior peso têm maior propensão em apresentar incontinência urinária após o parto. Incontinência anal prévia à gestação é o único fator de risco para sua ocorrência após o parto. As associações entre força dos músculos do assoalho pélvico e coabitação com o parceiro e entre incontinência urinária e atividade sexual não permitem concluir que essas variáveis estejam diretamente relacionadas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Incontinência Urinária , Período Pós-Parto , Força Muscular , Incontinência Fecal , Estudos Transversais , Enfermagem Obstétrica
10.
Rev. enferm. UFPE on line ; 10(supl.3): 1517-1522, abr. 2016. tab
Artigo em Inglês, Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1031814

RESUMO

Objetivo: avaliar as evidências disponíveis na literatura científica sobre a força muscular respiratória emidosos e as repercussões na sua saúde. Método: estudo descritivo, revisão integrativa, com vistas a respondera questão >. Foram consultadas as bases de dados MEDLINE e LILACS, biblioteca virtual Scielo e o portal deperiódicos da Capes. Os Descritores em Ciências da Saúde utilizados foram: idoso, força muscular, músculosrespiratórios e atividade motora. Resultados: os estudos mostraram aumento da força muscular respiratóriaem idosos que praticam atividade física, bem como demonstram a correlação positiva entre força de músculosrespiratórios com a mobilidade e a autonomia funcional e a correlação negativa com a mortalidade destapopulação. Conclusão: há relação entre a diminuição da força muscular respiratória e impactos negativos nasaúde do idoso, bem como a atividade física tem impacto positivo no aumento da força muscular respiratória.(AU)


Objective: to evaluate the available evidence in the scientific literature on respiratory muscle strength in the elderly and the impact on their health. Method: a descriptive study, integrative review, in order to answer the question << What has been produced on the impact of respiratory muscle strength in elderly health? >>. Databases were searched MEDLINE and LILACS, virtual library SciELO and the CAPES portal. The Health Sciences Descriptors used were old, muscle strength, respiratory muscle and motor activity. Results: the study showed increased respiratory muscle strength in the elderly who practice physical activity and demonstrate the positive correlation between respiratory muscle strength with mobility and functional autonomy, and the negative correlation with mortality in this population. Conclusion: there is a relation between decreased respiratory muscle strength and negative impacts on health of the elderly, as well as physical activity has a positive impact on the increase in respiratory muscle strength.(AU)


Objetivo: evaluar la evidencia disponible en la literatura científica sobre la fuerza muscular respiratoria en los ancianos y el impacto en su salud. Método: estudio descriptivo, revisión integradora, con el fin de responder a la pregunta << ¿Qué se ha producido sobre el impacto de la fuerza muscular respiratoria en la salud del anciano? >>. Se realizaron búsquedas en las bases de datos MEDLINE y LILACS, SciELO biblioteca virtual y la CAPES portal periódica. Los descriptores de Ciencias de la Salud utilizados fueron de edad, la fuerza muscular de los músculos respiratorios y la actividad motora. Resultados: el estudio mostraron un aumento de la fuerza muscular respiratoria en las personas mayores que practican actividad física y demostrar la correlación positiva entre la fuerza muscular respiratoria con la movilidad y la autonomía funcional y la correlación negativa con la mortalidad en esta población. Conclusión: existe una relación entre la disminución de la fuerza muscular respiratoria y los efectos negativos sobre la salud de las personas mayores, así como la actividad física tiene un impacto positivo en el aumento de la fuerza muscular respiratoria.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Atividade Motora , Epidemiologia Descritiva , Força Muscular , Músculos Respiratórios , Saúde do Idoso , MEDLINE , Dinâmica Populacional , Envelhecimento , Idoso/estatística & dados numéricos
11.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 24: e2758, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-960983

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to compare the pelvic floor muscle strength in primiparous women after normal birth and cesarean section, related to the socio-demographic characteristics, nutritional status, dyspareunia, urinary incontinence, perineal exercise in pregnancy, perineal condition and weight of the newborn. Methods: this was a cross-sectional study conducted after 50 - 70 postpartum days, with 24 primiparous women who underwent cesarean delivery and 72 who had a normal birth. The 9301 PeritronTM was used for analysis of muscle strength. The mean muscle strength was compared between the groups by two-way analysis of variance. Results: the pelvic floor muscle strength was 24.0 cmH2O (±16.2) and 25.4 cmH2O (±14.7) in postpartum primiparous women after normal birth and cesarean section, respectively, with no significant difference. The muscular strength was greater in postpartum women with ≥ 12 years of study (42.0 ±26.3 versus 14.6 ±7.7 cmH2O; p= 0.036) and in those who performed perineal exercises (42.6±25.4 11.8±4.9 vs. cmH2O; p = 0.010), compared to caesarean. There was no difference in muscle strength according to delivery type regarding nutritional status, dyspareunia, urinary incontinence, perineal condition or newborn weight. Conclusion: pelvic floor muscle strength does not differ between primiparous women based on the type of delivery. Postpartum women with normal births, with higher education who performed perineal exercise during pregnancy showed greater muscle strength.


RESUMO Objetivos: comparar a força muscular do assoalho pélvico em primíparas no pós-parto normal e cesariana, relacionando-a às características sociodemográficas, estado nutricional, incontinência urinária, dispareunia, exercício perineal na gestação, condição perineal e peso do recém-nascido. Método: estudo transversal realizado entre 50 e 70 dias de pós-parto, com 24 primíparas submetidas à cesariana e 72 ao parto normal. Utilizou-se PeritronTM 9301 para análise da força muscular. Comparou-se as médias da força muscular entre os grupos pela Análise de Variância a dois fatores. Resultados: a força muscular do assoalho pélvico foi de 24,0 cmH2O(±16,2) e 25,4 cmH2O(±14,7) em primíparas pós-parto normal e cesariana, respectivamente, sem diferença significativa. A força muscular foi maior nas mulheres de pós-parto normal com ≥12 anos de estudo (42,0±26,3 versus 14,6±7,7 cmH2O; p=0,036) e que realizaram exercício perineal (42,6±25,4 versus 11,8±4,9 cmH2O; p=0,010), comparadas às de cesariana. Não houve diferença na força muscular segundo o tipo de parto quanto ao estado nutricional, incontinência urinária, dispareunia, condição perineal e peso do recém-nascido. Conclusão: a força muscular do assoalho pélvico não difere entre primíparas quanto ao tipo de parto. Mulheres pós-parto normal com maior escolaridade e que realizaram exercício perineal na gestação, tem maior força muscular.


RESUMEN Objetivos: comparar la fuerza muscular del suelo pélvico en primíparas en el posparto normal y cesárea, relacionándola a las características sociodemográficas, estado nutricional, incontinencia urinaria, coito doloroso, ejercicio perineal en la gestación, condición perineal y peso del recién nacido. Método: estudio transversal realizado entre 50 y 70 días de posparto, con 24 primíparas sometidas a cesárea y 72 a parto normal. Se utilizó PeritronTM 9301 para analizar la fuerza muscular. Se compararon los promedios de la fuerza muscular entre los grupos por medio del Análisis de Variancia de dos factores. Resultados: la fuerza muscular del suelo pélvico fue de 24,0 cmH2O(±16,2) y 25,4 cmH2O(±14,7) en primíparas posparto normal y cesárea, respectivamente, sin diferencia significativa. La fuerza muscular fue mayor en las mujeres de posparto normal con ≥12 años de estudio (42,0±26,3 versus 14,6±7,7 cmH2O; p=0,036) y que realizaron ejercicio perineal (42,6±25,4 versus 11,8±4,9 cmH2O; p=0,010), comparadas con las de cesárea. No hubo diferencia en la fuerza muscular según el tipo de parto en lo que se refiere al estado nutricional, incontinencia urinaria, coito doloroso, condición perineal y peso del recién nacido. Conclusión: la fuerza muscular del suelo pélvico no difiere entre las primíparas en lo que se refiere al tipo de parto. Las mujeres posparto normal con mayor escolaridad y que realizaron ejercicio perineal en la gestación, tienen mayor fuerza muscular.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Diafragma da Pelve/fisiologia , Parto Obstétrico , Força Muscular , Paridade , Exercício Físico , Estudos Transversais
12.
Ciênc. cuid. saúde ; 14(1): 955-961, 20150000.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-948345

RESUMO

A força muscular respiratória é a máxima pressão gerada durante uma inspiração ou expiração contra uma via aérea ocluída, sendo avaliada por meio das pressões inspiratória e expiratória máximas. Este estudo objetivou comparar os valores das pressões respiratórias máximas obtidos em adultos jovens sedentários com os valores previstos na literatura. Participaram da pesquisa 35 adultos jovens sedentários, com idade entre 20 e 30 anos. A pressão inspiratória máxima (Pimáx) e a pressão expiratória máxima (Pemáx) foram medidas utilizando um manovacuômetro analógico, um bucal achatado e um clipe nasal. Foi aplicado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta, para determinar o nível de atividade física. A análise estatística foi realizada por meio do teste de Wilcoxon para os dados femininos e do teste t de Student pareado para o sexo masculino, com nível de significância de 5%. Os resultados mostraram diferença significativa entre os valores obtidos da Pemáx e os valores previstos pela equação de referência brasileira para os sexos masculino (valor p = 0,0409) e feminino (valor p < 0,0001). A equação utilizada subestimou os valores de Pemáx para ambos os sexos. Constatou-se a necessidade de novos estudos multicêntricos, com uma amostra maior, a fim de determinar valores de referência mais precisos para as diferentes populações brasileiras.(AU)


Respiratory muscle strength is the maximal pressure generated during an inspiration or expiration against an occluded airway, and it is evaluated by means of the maximal inspiratory and expiratory pressures. This study aimed to compare the values of maximal respiratory pressures measured in sedentary young adults to the values predicted by the literature. The research had the participation of 35 sedentary young adults, aged between 20 and 30 years. The maximal inspiratory pressure (MIP) and maximal expiratory pressure (MEP) were measured by using an analog mano vacuum meter, a flattened mouthpiece, and a nose clip. The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), short version, was used to determine the physical activity level. The statistical analysis was performed through Wilcoxon's test for data on women and paired t-Student test for men, at 5% significance level. The results showed a significant difference between the values measured for MEP and the values predicted by the Brazilian reference equation for men (p value = 0.0409) and women (p value < 0.0001). The equation used underestimated the values of MEP for both sexes. The need for further multicenter studies was found out, with a larger sample, in order to determine more accurate reference values for the various Brazilian populations.(AU)


La fuerza muscular respiratoria es la máxima presión generada durante una inspiración o espiración contra una vía aérea ocluida, y se evalúa por medio de las presiones inspiratoria y espiratoria máximas. Este estudio tuvo como objetivo comparar los valores de las presiones respiratorias máximas medidas en adultos jóvenes sedentarios a los valores previstos en la literatura. Participaron en la investigación 35 adultos jóvenes sedentarios, con edad entre 20 y 30 años. La presión inspiratoria máxima (Pimáx) y la presión espiratoria máxima (Pemáx) se midieron mediante el uso de un manovacuómetro analógico, una boquilla aplanada y una pinza nasal. El Cuestionario Internacional de Actividad Física (IPAQ), versión corta, se aplicó para determinar el nivel de actividad física. El análisis estadístico se realizó mediante la prueba de Wilcoxon para los datos femeninos y la prueba t de Student emparejada para el sexo masculino, con nivel de significación de 5%. Los resultados mostraron diferencia significativa entre los valores medidos de la Pemáx y los valores predichos por la ecuación de referencia brasileña para los sexos masculino (valor p = 0,0409) y femenino (valor p < 0,0001). La ecuación utilizada subestimó los valores de Pemáx para ambos sexos. Se constató la necesidad de nuevos estudios multicéntricos, con una muestra más amplia, con el fin de determinar valores de referencia más precisos para las distintas poblaciones brasileñas.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Testes de Função Respiratória , Músculos Respiratórios , Força Muscular , Adulto Jovem , Pressões Respiratórias Máximas
13.
São Paulo; s.n; 2015. 110 p.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1281269

RESUMO

Introdução: A gravidez, o trabalho de parto e parto podem exercer influência sobre a musculatura do assoalho pélvico, o que pode ocasionar diminuição da força muscular, incontinência urinária e dispareunia de forma transitória ou permanente. Objetivos: 1. Identificar a força muscular do assoalho pélvico (FMAP) em primíparas no pós-parto normal e cesariana entre 50 a 70 dias pós-parto; 2. comparar a FMAP em primíparas segundo o tipo de parto, características sociodemográficas, clínicas e uroginecológicas da mulher, exercício perineal, dados do parto, condições do períneo e dados clínicos do recém-nascido. Método: Estudo transversal conduzido no Pronto Socorro e Maternidade Municipal Zoraide Eva das Dores e Unidades Básicas de Saúde do Município de Itapecerica da Serra, São Paulo, Brasil. A amostra foi constituída por 96 primíparas, sendo 24 pós-cesariana e 72 pós-parto normal, que atenderam aos critérios de inclusão. A FMAP foi avaliada por meio da perineometria (PeritronTM 9301, Laborie). Foram realizadas as análises descritiva e de variância a um e dois fatores. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (CAAE: 13545113.5.0000.5392). Resultados: Foram recrutadas 169 mulheres, dessas 96 (56,8%) constituíram a amostra e 73 (43,2%) foram excluídas por não retornarem a consulta para avaliação da FMAP com dois meses após o parto. A média de idade foi 21,7(±4,8) anos, a maioria das mulheres definiu ser de cor parda(56,3%), ter entre 10 e 12 anos de estudo (75%), viver com o companheiro (78,1%) e não exercer atividade remunerada (61,5%).A média da FMAP em primíparas foi de 24,0 cmH2O (±16,2) e 25,4 cmH2O (±14,7) de pós-parto normal e cesariana, respectivamente, sem diferença significativa (p=0,697). Para as variáveis sociodemográficas houve diferença significativa na FMAP, apenas para a variável escolaridade (p=0,036), a partir de 12 anos de estudo primíparas após o parto normal apresentaram valores de força muscular superiores daquelas de cesariana (42,0±26,3 cmH2O versus 14,6±7,7 cmH2O). Para as características clínicas e uroginecológicas não foi observada diferença na FMAP em relação ao tipo de parto. O exercício perineal realizado durante a gravidez, apresentou efeito na FMAP em primíparas pós-parto normal comparado àquelas submetidas à cesariana (42,6±25,4 cmH2O versus 11,8±4,9 cmH2O; p=0,010). Para as demais variáveis estudadas (dados do parto, condições do períneo e dados do recém-nascido) não foram observadas diferenças significativas da FMAP segundo o tipo de parto. Conclusão: A FMAP não difere entre primíparas de pós-parto normal e pós-cesariana. Primíparas de pós-parto normal, com 12 ou mais anos de estudo apresentam maior FMAP. Realizar exercícios perineais na gravidez está associado a maior FMAP em primíparas pós-parto normal.


Introduction: Pregnancy, labor and delivery may influence the muscles of pelvic floor, which can cause transiently or permanently decreased of muscle strength, urinary incontinence and dyspareunia. Objective: 1. Identify the pelvic floor muscle strength (PFMS) in primiparous women after normal birth and cesarean section between 50 to 70 days postpartum; 2. Compare PFMS in primiparous women according to the type of delivery, sociodemographic, clinical and urogynecological woman characteristics, perineal exercise, birth data, perineal conditions and newborn clinical data. Methods: A Cross-sectional study conducted in the Municipal Maternity and Basic Health Units in the city of Itapecerica da Serra, Sao Paulo, Brazil. The sample consisted of 96 primiparous women, 24 after vaginal delivery and 72 after cesarean section, which met the inclusion criteria. The PFMS was evaluated by perineometry (PeritronTM 9301, Laborie). Descriptive analysis and analysis of variance with one and two factors were performed. The Research Ethics Committee of the University of São Paulo School of Nursing approved the research (CAAE: 13545113.5.0000.5392). Results: In total 169 women were recruited, of which 96 (56.8%) constituted the sample, and 73 (43.2%) were excluded because they did not return for the evaluation of PFMS two months after delivery. The average age was 21.7 (±4.8) years, most of women self-defining as mixed ethnicity (brown) (56.3%), have between 10 and 12 years of education (75%), living with a partner (78 1%) and not having a paid job (61.5%).The average PFMS in primiparous women was 24.0 cmH2O (±16.2) and 25.4 cmH2O (±14.7) after normal birth and caesarean section, respectively, with no significant difference (p=0.697). The sociodemographic variables presented no significant difference in PFMS, except for the years of study variable (p=0.036); from 12 years of study, normal birth women showed higher PFMS values compared to the cesarean women (42.0 ±26.3 cmH2O versus 14.6 ±7.7 cmH2O). For the clinical characteristics and urogynecological no difference was observed in PFMS according to type of delivery. The perineal exercise performed during pregnancy had an effect on PFMS in primiparous women after normal birth compared to those undergoing cesarean section (42.6 ±25.4 cmH2O versus 11.8 ±4.9 cmH2O; p=0.010). For the other variables (birth data, perineal conditions and newborn data) there were no significant differences in PFMS according to the type of delivery. Conclusion: There was no difference in PFMS of primiparous between women after normal birth and cesarean section. Primiparous women after normal birth, with 12 or more years of study had higher PFMS. Women who did perineal exercises in pregnancy had the highest PFMS after normal birth.


Assuntos
Estudos Transversais , Períneo , Força Muscular
14.
São Paulo; s.n; 2015. 109 p.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1282374

RESUMO

Introdução: A gestação é considerada um fator que favorece o aparecimento de incontinência urinária (IU) e anal (IA), pois pode levar ao enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. Objetivos: 1. Analisar a força dos músculos do assoalho pélvico (FMAP) de mulheres durante a gestação; 2. Analisar a IU e IA em mulheres durante a gestação; 3. Identificar a interferência da IU na vida da gestante. Método: Coorte prospectiva, realizada com gestantes em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. Foram incluídas as 500 mulheres que iniciaram o acompanhamento pré-natal e atenderam aos critérios de inclusão, no período ininterrupto entre 21 de novembro de 2012 e 17 de setembro de 2013. A idade gestacional (IG) foi considerada como exposição; a FMAP, IU, IA e interferência da IU na vida da gestante foram consideradas como desfechos. As gestantes foram seguidas em três etapas: Etapa 1, com IG abaixo de 13 semanas; Etapa 2, com IG de 20 a 27 semanas; Etapa 3, com IG de 31 a 38 semanas. A FMAP foi avaliada por meio da perineometria (Peritron) e a IU e IA foram avaliadas por meio de entrevista. Utilizou-se, também, o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). Foi realizada análise descritiva, inferencial e multivariada. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP. Resultados: Foram avaliadas 500, 226 e 187 gestantes, nas etapas 1, 2 e 3 da coorte, respectivamente. As perdas de seguimento foram analisadas, indicando que estas foram aleatórias e não influenciaram os desfechos. A FMAP não variou significativamente ao longo da gestação, com média de 30,5 (d.p.=17,3), 29,2 (d.p.=14,9) e 28,7 (d.p.=15,5) cmH2O, nas etapas 1, 2 e 3, respectivamente. Considerando o ponto de corte de 30cmH2O, a maioria das gestantes apresentou FMAP<30cmH2O, em todas as etapas (p=0,055).A incidência de IU na gestação foi 18,6% e a prevalência foi 19,0%, 42,5% e 35,3%, no primeiro, segundo e terceiro trimestres, respectivamente (p<0,001). A incidência de IA foi 5,4% e a prevalência variou de 7,5% a 11,5%. Ao longo da gestação, média do escore do ICIQ-SF variou de 7,8 (d.p.=4,8) a 8,3 (d.p.=4,0). Na análise multivariada, as variáveis que, em conjunto, explicam a variação da FMAP na gestação foram: IG (por semana: r= -0,09; 95%IC -0,16 a -0,02), gestação anterior (por gestação: r= -1,73; 95%IC -3,20 a -0,25), IU prévia (r=-3,03; 95%IC -5,96 a -0,11) e realização de exercícios perineais (r= 2,37; 95%IC 0,48-4,26). Para IU, as variáveis foram: IG (segundo trimestre: OR=5,26; 95%IC 3,44-8,02; terceiro trimestre: OR=3,34; 95%IC 2,09-5,31), IU prévia (OR=5,62; 95%IC 3,93-8,04), FMAP (30cmH2O; OR=0,58; 95%IC 0,41-0,82), realização de exercícios perineais (OR=0,53; 95%IC 0,31-0,89) e idade materna (por ano: OR=1,05; 95%IC 1,02-1,08). Apenas IA prévia (OR=11,13; 95%IC 6,70-18,50) manteve associação com IA na gestação. Conclusão: A realização de exercícios perineais pelo menos duas vezes por semana aumenta a FMAP e reduz a ocorrência de IU na gestação. A FMAP30cmH2O também é um fator protetor contra a IU na gestação. A chance de IU é maior no segundo trimestre da gestação e em mulheres com antecedentes de IU. O impacto da IU na vida da gestante pode ser considerado moderado.


Introduction: Pregnancy is considered a factor that favors the onset of urinary (UI) and anal incontinence (AI) as it can weaken the pelvic floor muscles. Objectives: 1. To analyse the pelvic floor muscles strength (PFMS) of women during pregnancy; 2. To analyse the UI and AI of women during pregnancy; 3. To identify the interference of UI in women's life. Methods: Prospective cohort study conducted with pregnant women in an insurance health care facility, in Guarulhos, SP. The 500 women who began prenatal care and met the inclusion criteria were included in a continuous period of time, from November 21, 2012 to September 17, 2013. Gestational age was considered the exposure; PFMS, urinary and faecal continence and UI interference in woman's life were considered the outcomes. The pregnant women were followed in three steps: Step 1, gestational age below 13 weeks; Step 2, from 20 to 27 weeks; Step 3, from 31 to 38 weeks. The PFMS was evaluated by perineometry (Peritron) and UI and AI by interview. There was adooted the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF). Descriptive, inferential and multivariate analysis was performed. The Research Ethics Committee of USP School of Nursing approved the project. Results: A total of 500, 226 and 187 pregnant women were respectively evaluated in the steps 1, 2 and 3 of the cohort. The losses to follow-up analysis indicate these were random and did not influence the outcomes. The PFMS did not vary significantly during pregnancy, with a mean of 30.5 (SD=17.3), 29.2 (SD=14.9) and 28.7 (SD=15.5) cmH2O in steps 1, 2 and 3, respectively. Considering the 30cmH2O as cut off, most of the women had the PFMS under this in all steps (p=0.055). The incidence of UI during pregnancy was 18.6% and the prevalence was 19.0%, 42.5% and 35.3% in the first, second and third trimesters, respectively (p<0.001).The incidence of AI was 5.4% and the prevalence ranged from 7.5% to 11.5%. Throughout pregnancy, ICIQ-SF score averages ranged from 7.8 (SD=4.8) to 8.3 (SD=4.0). In the multivariate analysis, the variables that together explain the variation in the PFMS during pregnancy were gestational age (per week: r= -0.09; 95%CI -0.16 to -0.02), previous pregnancy (each pregnancy: r= -1.73; 95% CI -3.20 to -0.25), previous UI (r= -3.03; 95% CI -5.96 to -0.11) and perineal exercises (r= 2.37; 95% CI 0.48 to 4.26). To explain the variation in the UI, the variables were: gestational age (second trimester: OR=5.26; 95% CI 3.44 to 8.02; third trimester: OR=3.34; 95% CI 2.09 to 5.31), previous UI (OR=5.62; 95% CI 3.93 to 8.04), PFMS >30cmH2O (OR=0.58; 95% CI 0.41 to 0.82), perineal exercises (OR=0.53; 95% CI 0.31 to 0.89) and maternal age (per year: OR=1.05; 95% CI 1.02 to 1.08). Just prior AI (OR=11.13; 95% CI 6.70 to 18.50) is associated with AI during pregnancy. Conclusion: Perform perineal exercises at least twice a week increases the PFMS and reduce the occurrence of UI during pregnancy. The PFMS>30cmH2O is also a protective factor against UI during pregnancy. The chance to have UI is higher in the second trimester of pregnancy and in women with previous UI. The impact of UI on the women's life can be considered moderate.


Assuntos
Força Muscular , Incontinência Urinária , Gestantes
15.
São Paulo; s.n; 2015. 122 p.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1283221

RESUMO

Introdução: A gravidez e o parto são frequentemente associados à redução da força dos músculos do assoalho pélvico (FMAP) e à incontinência urinária (IU) e anal (IA), devido às alterações que ocasionam nos mecanismos de controle e suporte das estruturas do assoalho pélvico. Objetivos: O objetivo geral foi analisar a FMAP e a IU e IA no período pós-parto e os específicos foram verificar a associação da FMAP com a IU e a IA após o parto e identificar os fatores associados à FMAP, à IU e à IA após o parto e a interferência da IU na vida da puérpera. Método: Estudo transversal, com 128 mulheres nos primeiros 6 meses após o parto, conduzido em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. Foram incluídas todas as mulheres integrantes da coorte Cuidado perineal na gestação e após o parto: prevenção e morbidade relacionadas à força muscular perineal, função sexual e continência urinária, que compareceram ao menos a um retorno do pós-parto. Os dados foram coletados por meio de entrevista, a FMAP foi mensurada pela perineometria (Peritron) e o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) foi aplicado às mulheres que referiram IU. Foram realizadas análise descritiva, inferencial e múltipla. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Resultados: A média da FMAP foi 33,1 (d.p.=16,0) cmH2O. Não houve redução estatisticamente significante com relação à FMAP na gestação (p=0,088).A prevalência de IU e IA foi de 7,8% e 5,5%, respectivamente. A média do escore do ICIQ-SF foi 9,4 (d.p.=6,0), maior entre as mulheres com parto normal que entre aquelas com cesariana (13,0, d.p.=6,4 e 5,8, d.p.=2,6, respectivamente). Na análise múltipla, as variáveis tempo de coabitação (IC 95% 2,29-20,92), cesariana anterior (IC 95% 1,45-,26) e tipo de parto atual (IC 95% -16,71- -1,14) foram associadas à FMAP; peso do recém-nascido atual (OR 1,03; IC 95% 1,0005-1,0517), gestação anterior (OR 13,14; IC 95% 1,63-106,27), IU na gestação (OR20,43; IC 95% 1,70-244,98) e atividade sexual após o parto (OR 0,06; IC 95% 0,01-0,49) foram associadas à IU; apenas a IA prévia (OR 6,26; IC 95% 1,08-36,43) foi associada à IA. Conclusão: Não há associação da FMAP com IU e IA após o parto. O parto vaginal predispõe à redução da FMAP e a cesariana é fator protetor à sua redução. A IU durante a gestação é preditora da IU após o parto e em mulheres com gestação anterior e recém-nascido de maior peso a IU é mais frequente. A interferência da IU na vida da mulher foi moderada. Apenas a IA prévia teve associação com a IA após o parto. Não é possível concluir que há associação direta entre tempo de coabitação com o parceiro e FMAP e IU e atividade sexual após o parto.


Introduction: Pregnancy and childbirth are often associated with reduced pelvic floor muscles strength (PFMS), urinary (UI) and anal incontinence (AI) because of the changes in the mechanisms of control and support of the pelvic floor structures. Objectives: To analyse the PFMS, UI and AI during postpartum period. To verify the association of PFMS with UI and AI after birth. To identify factors associated with PFMS, UI and AI after birth and the interference of UI in the quality of life after birth. Methods: Cross-sectional study with 128 women in the first six months after birth, held in an insurance health care facility in Guarulhos, SP. All women participants of the cohort Perineal care during pregnancy and after birth: prevention and morbidity related to PFMS, sexual function and UI who attended at least one postpartum consultation were included. Data were collected through interviews, PFMS was measured by perineometry (Peritron) and the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) was applied to women who reported UI. Descriptive, inferential and multivariate analyses were performed. The research was approved by the Research Ethics Committee of School of Nursing of University of Sao Paulo. Results: The main score of PFMS was 33.1 cmH2O (SD=16.0). There was no statistically significant difference between PFMS during pregnancy and after birth (p=0.088). The prevalence of UI and AI was 7.8% and 5.5%, respectively. The mean ICIQ-SF score was 9.4 (SD=6.0).Higher mean score was verified among women with vaginal birth than among those with caesarean (13.0, SD=6.4 and 5.8, SD=2.6, respectively). In the multivariate analysis, period of cohabitation (95%CI 2.29 to 20.92), previous caesarean (95%CI 1.45 to 19.26) and type of birth (95%CI -16.71 to -1.14) were associated with PFMS; newborn weight (OR=1.03; 95%CI 1.0005 to 1.0517), previous pregnancy (OR=13.14; 95%CI 1.63 to 106.27), UI during pregnancy (OR=20.43; 95%CI 1.70 to 244.98) and sexual activity after birth (OR=0.06; 95%CI 0.01 to 0.49) were associated with UI; just previous AI (OR=6.26; 95%CI 1.08 to 36,43) is associated with AI. Conclusion: There is no association between PFMS and UI or AI after birth. Vaginal birth predisposes a reduction on PFMS and caesarean is a protective factor. UI during pregnancy is predictive of UI after birth and UI is more frequent in women with previous pregnancy and higher weight newborn. UI had moderate interference in women\'s lives. Just previous AI is associated with AI after birth. We can not conclude that there is an association between period of cohabitation and PFMS, UI and sexual activity after childbirth.


Assuntos
Humanos , Feminino , Período Pós-Parto , Incontinência Urinária , Mulheres , Força Muscular
16.
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) ; 6(1): 74-85, jan.-mar. 2014. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-706416

RESUMO

Objectives: To assess the effects of a resistance training program for older adult women's functional autonomy and body composition. Method: A total of 13 volunteer women aged 55±5.1 years participated in this study. Functional autonomy and body composition were assessed. The linear training program lasted for three months with 65, 70 and 75% intensity with 10 maximum repetitions. Results: Statistical improvement in fat percentage (∆% = -6.92%, p=0.04) and the WHR index (∆% = -3.44%, p<0.001) was confirmed. In addition, statistical improvement in functional autonomy was observed in the tests: POTOS (∆% = - 36.9%, p<0.001); 10mW (∆% = - 8.9%, p=0.01); RSP (∆% = - 16.7%, p=0.002); RCWH (∆% = - 16.5%, p<0.001); and in the GDLAM index (∆% = - 14.3%, p<0.001). Conclusion: The resistance training showed positive effects on older adult women's functional capacity and body composition.


Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de treinamento resistido sobre a autonomia funcional e composição corporal de mulheres com idade avançada. Método: Um total de 13 mulheres com 55±5,1 anos de idade participaram da pesquisa. Avaliou-se a autonomia funcional e a composição corporal. O treinamento linear durou três meses com intensidade de 65, 70 e 75% com 10 repetições máximas. Resultados: Verificou-se melhora estatística para o percentual de gordura (∆% = -6,92%, p=0,04) e para a RCQ (∆% = -3,44%, p<0,001). Além disso, observaram-se melhoras estatísticas para a autonomia funcional nos testes: VTC (∆% = - 36,9%, p<0,001); C10m (∆% = - 8,9%, p=0,01); LPS (∆% = - 16,7%, p=0,002); LCLC (∆% = - 16,5%, p<0,001); e no Índice GDLAM (∆% = - 14,3%, p<0,001). Conclusão: O treinamento resistido mostrou efeitos positivos para a capacidade funcional e composição corporal das mulheres em idade avançada.


Objetivo: Evaluar los efectos de un programa de entrenamiento resistido sobre la autonomía funcional y la composición corporal de mujeres adultas mayores. Método: Un total de 13 mujeres de 55±5,1 años de edad participaron en el estudio. Se evaluó la autonomía funcional y la composición corporal. El entrenamiento linear tuvo una duración de tres meses con intensidad de 65, 70 y 75% de 10 repeticiones máximas. Resultados: Hubo mejoría estadística en el porcentaje de grasa (Δ% = -6,92%, p = 0,04) y la RCC (Δ% = -3,44%, p <0,001). Además, se observó mejoría estadística de la autonomía funcional en las pruebas: PSC (Δ% = - 36,9%, p <0,001); C10M (Δ% = - 8,9%, p = 0,01); LPS (Δ% = - 16,7%, p = 0,002); LSCC (Δ% = - 16,5%, p <0,001); y en el índice GDLAM (Δ% = - 14,3%, p <0,001). Conclusión: El entrenamiento resistido mostró efectos positivos para la capacidad funcional y la composición corporal de las mujeres adultas mayores.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Atividade Motora , Composição Corporal , Força Muscular , Terapia por Exercício , Treino Aeróbico , Brasil
17.
CuidArte, Enferm ; 5(2): 109-113, Jul-Dez. 2011. tab
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1027844

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi analisar o impacto de dois sistemas (convencional e piramidal crescente) de treinamento com pesos(TP) na força muscular de homens adultos treinados. Foram sujeitos desta investigação 19 homens adultos jovens (23,32 ± 2,99anos), divididos aleatoriamente em grupo 1 (G1) e grupo 2 (G2) para a realização de um programa de TP por um período de seissemanas. Os participantes do G1 realizaram o treinamento utilizando o sistema convencional (3 séries por exercício, 6-12 repetiçõesmáximas) e o G2 o sistema piramidal crescente (3 séries por exercício, 12, 10 e 8 repetições máximas). A força muscular pré e pós TPfoi determinada por meio do teste...


The goal of this study was to analyse the impact of two systems (conventional and growing pyramidal) of weight training (TP) inmuscular strength of men trained adults. Have been subjected this young adult males 19 research (23.32 ± 2.99 years), dividedrandomly in group 1 (G1) and group 2 (G2) for implementing a programme of TP for a period of six weeks. The participants of thetraining were carried out using the G1 conventional system (3 sets per exercise, 6-12 reps max) and the G2 the pyramidal systemgrowing (3 sets per exercise, 12, 10 and 8 Max retries). Muscular strength pre and post TP was determined by means of a testrepetition maximum (1-RM) in exercises bench press, barbell and squat. No significant differences were observed (p0 .05) in muscularstrength, between pre and post TP moments, in none of the three exercises. In conclusion, the completion of a program of TP withduration of six weeks, using different systems (conventional and growing pyramidal) of TP, did not provide significant changes inmuscle force of men trained adults.


El objetivo de este estudio era analizar el impacto de dos sistemas (convencional y crecimiento piramidal) de peso (TP) de capacitaciónen la fuerza muscular de hombres entrenados adultos. Han sido objeto de esta investigación de los machos adultos jóvenes 19 (23.32± años 2,99), divididas al azar en grupo 1 (G1) y grupo 2 (G2) para implementar un programa de TP durante un período de seissemanas. Los participantes de la capacitación se llevaron a cabo mediante el sistema convencional de G1 (3 conjuntos por ejercicio,representantes de 6-12 máx.) y el G2 el sistema piramidal de crecimiento (3 conjuntos por ejercicio, 12, 10 y 8 reintentos de Max).Fuerza muscular pre y post TP fue determinado por medio de una prueba de repetición máxima (1-RM) en press de banca deejercicios, pesa y en cuclillas. Se observaron diferencias significativas (p0.05) en fuerza muscular, entre momentos de pre y post TP,en ninguno de los tres ejercicios. En conclusión, la realización de un programa de TP con duración de seis semanas, utilizandodiferentes sistemas (convencional y crecimiento piramidal) de TP, no aportó cambios significativos en la fuerza muscular de adultoshombres entrenados.


Assuntos
Masculino , Humanos , Adulto Jovem , Esforço Físico , Exercício Físico , Força Muscular , Levantamento de Peso , Terapia por Exercício , Treino Aeróbico , Resistência Física
18.
Rev. latinoam. enferm ; 18(6): 1138-1144, Nov.-Dec. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-574918

RESUMO

Digital vaginal palpation performed during clinical practice can help diagnose urinary, intestinal and sexual disorders, while perineometry is more useful for performing perineal exercises with biofeedback. This study verifies whether there is a correlation between values of Pelvic Floor Muscle Strength (PFMS) obtained through perineometry performed with an electronic perineometer and through digital vaginal palpation using the Oxford scale. This is a prospective cohort study with 330 measurements carried out in 110 women. Data were collected from 2007 to 2008 in the health service system in Itapecerica da Serra, São Paulo, Brazil. Evaluations were carried out at three points in time: up to 12 weeks of pregnancy; between 36-40 weeks; and between 42-60 days postpartum. The Spearman coefficient indicated a strong positive correlation between the two evaluation methods for the three evaluations (p<0.0001). The conclusion is that both methods are valid for measuring PFMS during pregnancy and after delivery.


Na prática clínica, a palpação vaginal digital auxilia no diagnóstico de disfunções urinárias, intestinais e sexuais, enquanto a perineometria é mais utilizada para realizar exercícios perineais com biofeedback. O objetivo foi verificar se existe correlação entre os valores da força muscular perineal (FMP), avaliada pela perineometria, utilizando o perineômetro eletrônico, e por meio da palpação digital vaginal, utilizando a escala de Oxford. O estudo deriva de coorte prospectiva, com 330 mensurações, em 110 mulheres. A coleta de dados ocorreu em 2007 e 2008, em serviços de saúde de Itapecerica da Serra, São Paulo. A avaliação foi realizada em três momentos: até 12 semanas de gestação, entre 36-40 semanas, entre 42-60 dias pós-parto. O coeficiente de Spearman indicou forte correlação positiva entre os dois métodos de avaliação, nos três momentos (p<0,0001). Conclui-se que ambos os métodos são válidos para mensurar a FMP durante a gravidez e após o parto.


En la práctica clínica, la palpación vaginal digital auxilia en el diagnóstico de disfunciones urinarias, intestinales y sexuales, en cuanto la perineometría es más utilizada para realizar ejercicios perineales con biofeedback. El objetivo fue verificar se existe correlación entre los valores de la Fuerza Muscular Perineal (FMP) evaluada por la perineometría utilizando el perineómetro electrónico, y por medio de la palpación digital vaginal, utilizando la escala de Oxford. El estudio deriva de una cohorte prospectiva, con 330 mensuraciones en 110 mujeres. La recolección de datos ocurrió en 2007 y 2008, en servicios de salud de Itapecerica de la Serra, en Sao Paulo. La evaluación fue realizada en tres momentos: hasta 12 semanas de gestación; entre 36 y 40 semanas; y, entre 42 y 60 días posparto. El coeficiente de Spearman indicó una fuerte correlación positiva entre los dos métodos de evaluación, en los tres momentos (p<0,0001). Se concluye que ambos métodos son válidos para mensurar la FMP durante la gravidez y después del parto.


Assuntos
Feminino , Humanos , Adulto Jovem , Força Muscular , Diafragma da Pelve/fisiologia , Período Pós-Parto/fisiologia , Gravidez/fisiologia , Eletromiografia , Palpação , Períneo/fisiologia , Estudos Prospectivos , Vagina , Adulto Jovem
19.
Cogitare enferm ; 15(1)jan.-mar. 2010.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-543951

RESUMO

Estudo com o objetivo de relatar os efeitos da aplicação do treinamento muscular esquelético em dois pacientesinternados em unidade de terapia intensiva. Foram realizadas avaliações na internação; no desmame do ventilador mecânico;na alta da unidade e na alta hospitalar, tendo como parâmetros a avaliação nutricional e músculo-esquelética. O programade treinamento iniciou na internação na unidade de terapia intensiva. Após a avaliação inicial, foram aplicados exercíciospassivos até o período de desmame da ventilação. A partir desse período até a alta hospitalar foram aplicados exercíciosativos, testes de força muscular e goniometria. Houve melhora da força muscular e amplitude de movimento articular e opeso não sofreu redução importante, apesar da desnutrição encontrada em ambos os casos. O estudo demonstrou aimportância do treinamento muscular em pacientes críticos, para minimizar os distúrbios músculo-esqueléticos devido aorepouso prolongado.


The study aimed to verify the effects of a skeletal muscle training with intensive care unit (ICU) patients. Itis a case report of two patients who underwent a program of skeletal muscle training. Nutritional and skeletal muscleassessments were performed during the hospital period, considering the period of weaning from mechanical ventilator,and ICU and hospital discharges. The training program started at the admission in ICU. After the evaluation of thepatients, passive exercises were performed until the period of weaning. From weaning period until the hospital discharge,active exercises, tests of muscle strength and goniometry were conducted. As results, we found improvement in musclestrength and width of movement with the training. Weight, despite of the malnutrition found in both cases, did not suffersignificant reduction. The study showed the importance of muscle training with critically ill patients to minimize skeletalmuscle disorders due to prolonged bed rest.


Estudio con el objetivo de relatar los efectos de la aplicación del entrenamiento muscular esquelético en dospacientes internados en unidad de terapia intensiva. Fueron realizadas evaluaciones durante la internación; en el destetedel ventilador mecánico; en el alta de la unidad y salida del hospital teniendo como parámetros la evaluación nutricional ymúsculo esquelético. El programa de entrenamiento empezó en la internación en la unidad de terapia intensiva. Despuésde la evaluación inicial, se aplicaron ejercicios pasivos hasta el periodo de destete de la ventilación. A partir de ese periodohasta el alta hospitalaria fueron aplicados ejercicios activos, pruebas de fuerza muscular y goniometría. Hubo mejoría dela fuerza muscular y amplitud del movimiento articular y, el peso no sufrió reducción significativa, a pesar de la desnutriciónencontrada en ambos casos. El estudio demostró la importancia del entrenamiento muscular, en pacientes críticos, paradisminuir los disturbios músculo-esqueléticos debido al reposo prolongado.


Assuntos
Humanos , Deficiência de Proteína , Respiração Artificial , Ventiladores Mecânicos , Força Muscular , Unidades de Terapia Intensiva
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...