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1.
São Paulo; s.n; 2019. 82 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1050297

RESUMO

Introdução - O trabalho noturno pode levar ao jetlag social (JLS), o qual pode ser resumidamente definido como a diferença entre o tempo social e biológico. Estudos mostram que o JLS pode modificar processos fisiológicos, como a pressão arterial, o metabolismo da glicose e a produção de cortisol, hormônio modulador da produção de melatonina. Objetivo - Verificar a existência de uma correlação negativa entre o JLS e a produção de melatonina estimada pela concentração de seu metabólito urinário (6-sulfatoximelatonina). Métodos - O estudo incluiu trabalhadoras de turno diurno (n=9) e noturno (n=13) de uma maternidade pública da cidade de São Paulo. Aplicou-se um questionário com dados sociodemográficos, hábitos de vida, condições de trabalho, sonolência diurna excessiva (SDE), preferência diurna, questionário de cronotipo de Munique (MCTQshift). A urina foi coletada em um dia de trabalho e em um dia de folga para estimar a concentração de 6-sulfatoximelatonina (aMT6s), quantificada pelo método ELISA. As participantes utilizaram um actímetro com um protocolo de atividades diárias, para avaliação dos horários de dormir e despertar e para o cálculo da duração do sono. Para a análise dos dados, foram utilizados os testes de associação de qui-quadrado ou Fischer para variáveis categóricas, testes de diferenças de médias e testes de correlação de Pearson para variáveis contínuas. Resultados - Encontramos um jetlag social 13 vezes maior para trabalhadoras noturnas (10,6 horas) em relação as trabalhadoras diurnas (0,8 hora). A excreção de aMT6s foi estatisticamente diferente quando comparadas as trabalhadoras noturnas em um dia de trabalho e em um dia de folga, sendo a menor excreção, em um dia de trabalho, como esperado. O JLS foi correlacionado negativamente com a aMT6s nas trabalhadoras diurnas, em um dia de trabalho (r=-0,69; p<0,05) e em um dia de folga (r=-0,82; p<0,05) sendo que, quanto maior o JLS menor foi a excreção de aMT6s, contudo, para as trabalhadoras noturnas, esta correlação não se fez presente. As trabalhadoras diurnas dormiam significativamente mais cedo em dias de trabalho do que em dias de folga, (23:53h ±0:12h, 0:24h ±0:11h), (p<0,01), respectivamente; bem como despertavam mais cedo nos dias de trabalho do que nos dias de folga, (6:09h ±0:20h, 7:20h ±0:24h), (p<0,01). As trabalhadoras noturnas também dormiam significativamente mais cedo em dias de trabalho do que em dias de folga, (5:16h ±0:48h, 12:21h ±1:24h), (p<0,01); respectivamente, bem como despertavam mais cedo nos dias de trabalho em relação aos dias de folga (11:18h ±1:14h, 19:01h ±1:30h), (p<0,01). A duração média do sono foi estatisticamente diferente para as trabalhadoras noturnas comparando dias de trabalho com dias de folga, respectivamente (4,0h ±0,3h, 6,8h ±0,4h; p<0,01), já para as trabalhadoras diurnas não houve diferença significante. Não houve diferenças estatísticas significantes nas comparações do SDE, HO e cronotipo. Conclusões - O jetlag social está correlacionado com a produção de melatonina em trabalhadoras de enfermagem. O jetlag social de trabalhadoras noturnas é maior em comparação as trabalhadoras diurnas. Nesta população, o cronotipo é semelhante entre os grupos estudados. O cronotipo, nesta população, não está correlacionado ao jetlag social. As trabalhadoras noturnas, em dias de trabalho, têm uma menor duração do sono.


Introduction - Night work can lead to social jetlag (SJL), which can be briefly defined as the difference between social and biological time. Studies show that SJL can modify physiological processes, such as blood pressure, glucose metabolism and the production of cortisol, a hormone that modulates melatonin production. Objective - To verify a negative correlation between SJL and melatonin production estimated by concentration of its urinary metabolite (6-sulfatoximelatonin). Methods - The study included day workers (n=9) and night workers (n=13) from a public maternity hospital in the city of São Paulo. A questionnaire was used with sociodemographic data, life habits, working conditions, excessive daytime sleepiness (SDE), daytime preference, Munich Chronotype Questionnaire (MCTQshift). Urine was collected on a work day and a day off to estimate the concentration of 6-sulfatoximelatonin (aMT6s), quantified by the ELISA method. The participants used an actimeter with a protocol of daily activities, to evaluate the hours of sleep and awakening and to calculate the sleep duration. For the analysis of the data, the tests of association of chi-square or Fischer for categorical variables, tests of differences of averages and tests of correlation of Pearson for continuous variables were used. Results - We found a social jetlag 13 times higher for night workers (10.6 hours) than for day workers (0.8 hours). The excretion of aMT6s was statistically different when compared to night workers on day work and on day off, with the lowest excretion, on a work day, as expected. SJL was negatively correlated with aMT6s in day workers, on work day (r=-0.69, p<0.05) and on day off (r=-0.82, p<0.05) being that the higher the JLS the lower the excretion of aMT6s, however, for the night workers, this correlation was not present. Daytime workers slept significantly earlier in work days than on days off (23:53h ± 0:12h, 0:24h ± 0:11h), (p <0.01), respectively; as well as waking up earlier in the work days than on days off, (p <0.01), (6:09h ±0:20h, 7:20h ± 0:24h). Night workers also slept significantly earlier in work days than on days off (5:16h ± 0:48h, 12:21h ± 1:24h), (p <0.01); respectively, as well as waking up earlier in work days relative to days off (11:18h ± 1:14h, 19:01h ± 1:30h), (p <0.01). The mean sleep duration was statistically different for night workers comparing work days with days off, respectively (4.0h ± 0.3h, 6.8h ± 0.4h, p <0.01), for day workers there were no significant differences. There were no statistically significant differences in the SDE, HO and chronotype comparisons. Conclusions - The social jetlag is correlated with the production of melatonin in nursing workers. The social jetlag of night workers is larger in comparison to day workers. In this population, the chronotype is similar among the groups studied. Chronotype in this population is not correlated with social jetlag. Night workers, on work days, have a shorter sleep duration.


Assuntos
Transtornos do Sono-Vigília , Síndrome do Jet Lag , Jornada de Trabalho em Turnos , Melatonina , Profissionais de Enfermagem
2.
Rev. chil. tecnol. méd ; 26(2): 1302-1316, dic. 2006. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-464948

RESUMO

Cada año millones de personas viajan en aviones, buses, barcos, autos o trenes, cruzando las fronteras de su país y muchas veces, las de otros varios, en un trayecto determinado. Ellos son viajeros que se desplazan anualmente por todo el mundo por los mas diversos motivos: turismo, vacaciones, negocios, migración en busca de trabajo o mejores condiciones de vida, peregrinaciones religiosas, visitas familiares a parientes, intercambios estudiantiles, de becarios o estudios de post-grado, invasiones bélicas o búsqueda de refugio ante éstas. Sea cual sea la causa que da origen al desplazamiento, un viaje internacional en un convenio tácito entre 4 actores: el o los protagonistas, la agencia de viajes, la empresa de transportes y el lugar de destino. En general, los países anfitriones se esfuerzan por dar las máximas condiciones de seguridad sanitaria entregando la información necesaria, aplicando una rigurosa inspección a la hotelería existente y haciendo estrictas recomendaciones respecto de las comidas y agua que podrían afectar al viajero. No obstante todas las precauciones descritas previamente, las enfermedades provocadas por elementos propios a la zona a visitar sin una adecuada protección inmunitaria (vacunaciones), la utilización profiláctica de fármacos específicos y una conducta adecuada y responsable frente al consumo de bebidas, preparación de alimentos o sexualidad, son un riesgo permanente para quienes dejan sus lugares de origen y acceden a otros distintos, haciéndolos potenciales vectores diseminadores de estas a su entorno. Ante esta situación, cada vez mas recurrente en la actualidad en Chile, se hace una revisión de algunas afecciones tradicionales y patologías de ocurrencia emergente, con el propósito de dar un alerta a los tecnólogos médicos del país.


Assuntos
Humanos , Dengue/prevenção & controle , Leishmaniose/prevenção & controle , Malária/epidemiologia , Malária/parasitologia , Síndrome do Jet Lag/prevenção & controle , Viagem , Diarreia/prevenção & controle , Doença da Altitude/prevenção & controle
3.
Rev. bras. med. esporte ; 8(3): 122-128, jun. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-316933

RESUMO

Diversas metodologias têm sido desenvolvidas para investigar a qualidade e as principais queixas e distúrbios relacionados ao sono. Uma forma conhecida de investigar as características temporais dos organismos é a cronobiologia, ciência divide a populaçäo em três cronotipos básicos para avaliar as diferenças individuais na prevalência pelos horários de vigília e de sono: os matutinos, os verpertinos e os indiferentes. Outro ponto importante, é que existem poucos estudos relacionando o padräo do sono em indivíduos com necessidades especiais e a atividade física. O sono é considerado como restaurador e o exercício está associado diversas alterações no padräo de sono. A maioria dos estudos referente ao feito do exercício sobre o sono podem ser abordados ou correlacionados com a teoria de restauraçäo das funções do sono. O objetivo deste estudo foi o de avaliar o padräo, queixas relativas ao sono, cronotipo e adaptaçäo ao fuso horário de Sidney dos atletas brasileiros que disputaram a paraolimpíada em 2000. Participaram da avaliaçäo 64 atletas paraolímpicos, com idades de 26,3 (ñ 5,9). Todos os atletas responderam aos questionários de padräo e queixas relativas ao sono e cronotipo, passando também por uma adaptaçäo ao fuso horário de Sidney. O processo de sincronizaçäo ao fuso horário foi realizado de forma abrupta, na tentativa de romper com o ciclo claro-escuro que estava relacionado ao horário brasileiro. Os resultados demonstram que 34,4 porcento dos atletas apresentavam uma insatisfaçäo com o seu próprio sono, sendo que os distúrbios de sono mais relatados foram: apnéia (14 porcento), refluxo gástrico (15,6 porcento), dor de cabeça (14,1 porcento), ansiedade pós-pesadelo (39,1 porcento), caimbras (20,3 porcento), sonilóquio (26,6 porcento), pânico noturno (9,4 porcento) PLM (9,4 porcento) e bruxismo (9,4 porcento). Em relaçäo a avaliaçäo do cronotipo dos atletas, 73,43 porcento se demonstraram indiferentes, 6,22 porcento vespertinos moderados e 20,31 porcento matutinos moderados. Observou-se boa aceitaçäo com todo o trabalho e o mesmo deve ter contribuído e refletido nos resultados finais dos jogos, visto que a equipe paraolímpica obteve um excelente resultado final


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cronobiologia/fisiologia , Pessoas com Deficiência , Síndrome do Jet Lag , Sono , Esportes , Medicina Esportiva , Brasil
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