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1.
Arq. bras. cardiol ; 118(1): 77-87, jan. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1360119

RESUMO

Resumo Fundamento A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) e a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) secundária à hipertensão arterial sistêmica (HAS) podem estar associadas a anormalidades funcionais do átrio esquerdo (AE). Objetivos Caracterizar a mecânica do AE na CMH e na HAS e avaliar qualquer correlação com a extensão da fibrose ventricular esquerda medida por ressonância magnética cardíaca (RMC) em pacientes com CMH. Métodos A função longitudinal do AE derivada do ecocardiograma bidimensional com speckle tracking foi adquirida a partir de cortes apicais de 60 pacientes com CMH e 34 indivíduos controles, pareados por idade. Pacientes com CMH também foram submetidos à RMC, com medida da extensão do realce tardio por gadolínio. A associação com parâmetros de strain do AE foi analisada. Valores p < 0,05 foram definidos como estatisticamente significativos. Resultados A média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo não foi diferente entre os grupos. A razão E/e' estava comprometida no grupo CMH e preservada no grupo controle. A mecânica do AE estava significativamente reduzida na CMH em comparação aos pacientes com HAS. O strain rate do AE nas fases de reservatório (SRrAE) e na fase contrátil (SRctAE) foram os melhores parâmetros de discriminação de CMH com uma área sob a curva (AUC) de 0,8, seguido do strain do AE na fase de reservatório (SrAE) (AUC 0,76). O SRrAE e o SRctAE apresentaram elevada especificidade (89% e 91%, respectivamente), e o SrAE apresentou sensibilidade de 80%. Um decréscimo de 2,79% no strain rate do AE na fase de condução (SRcdAE) foi preditor de um aumento de 1 cm na extensão do RT pelo gadolínio (r2=0,42, β 2,79, p=0,027). Conclusões O SRrAE e o SRctAE foram os melhores fatores de discriminação de HVE secundária à CMH. O SRcdAE foi preditor do grau de fibrose ventricular esquerda avaliada por RMC. Esses achados sugerem que a mecânica do AE pode ser um potencial preditor de gravidade de doença na CMH.


Abstract Background Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) and left ventricular hypertrophy (LVH) secondary to systemic hypertension (HTN) may be associated with left atrial (LA) functional abnormalities. Objectives We aimed to characterize LA mechanics in HCM and HTN and determine any correlation with the extent of left ventricular (LV) fibrosis measured by cardiac magnetic resonance (CMR) in HCM patients. Methods Two-dimensional speckle tracking-derived longitudinal LA function was acquired from apical views in 60 HCM patients, 60 HTN patients, and 34 age-matched controls. HCM patients also underwent CMR, with measurement of late gadolinium enhancement (LGE) extension. Association with LA strain parameters was analyzed. Statistical significance was set at p<0.05. Results Mean LV ejection fraction was not different between the groups. The E/e' ratio was impaired in the HCM group and preserved in the control group. LA mechanics was significantly reduced in HCM, compared to the HTN group. LA strain rate in reservoir (LASRr) and in contractile (LASRct) phases were the best discriminators of HCM, with an area under the curve (AUC) of 0.8, followed by LA strain in reservoir phase (LASr) (AUC 0.76). LASRr and LASR-ct had high specificity (89% and 91%, respectively) and LASr had sensitivity of 80%. A decrease in 2.79% of LA strain rate in conduit phase (LASRcd) predicted an increase of 1cm in LGE extension (r2=0.42, β 2.79, p=0.027). Conclusions LASRr and LASRct were the best discriminators for LVH secondary to HCM. LASRcd predicted the degree of LV fibrosis assessed by CMR. These findings suggest that LA mechanics is a potential predictor of disease severity in HCM.


Assuntos
Humanos , Cardiomiopatia Hipertrófica/complicações , Cardiomiopatia Hipertrófica/diagnóstico por imagem , Meios de Contraste , Fibrose , Hipertrofia Ventricular Esquerda/complicações , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem , Gadolínio
3.
ABC., imagem cardiovasc ; 35(4): erer_15, 2022. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1426045

RESUMO

A cardiomiopatia hipertrófica é a cardiopatia genética mais frequente na população geral e é caracterizada por uma hipertrofia ventricular esquerda assimétrica. Entretanto, as alterações fenotípicas desta cardiomiopatia vão muito além da hipertrofia ventricular, e incluem alterações do aparato valvar mitral, dos músculos papilares e do ventrículo direito. Devido à dificuldade no diagnóstico diferencial entre as múltiplas causas de hipertrofia, a ressonância magnética cardíaca vem cumprindo um papel fundamental na avaliação diagnóstica e prognóstica desta cardiomiopatia. A cineressonância magnética na definição da localização e extensão da hipertrofia, o realce tardio, na detecção das áreas de fibrose miocárdica e técnicas mais recentes como o Mapa de T1 que avalia a fibrose intersticial e o volume extracelular; e finalmente o Tissue Tracking na análise da deformação miocárdica.(AU)


Hypertrophic cardiomyopathy, the most common genetic cardiopathy in the general population, is characterized by asymmetric left ventricular hypertrophy. However, the phenotypic changes in this cardiomyopathy extend beyond ventricular hypertrophy and include changes in the mitral valve apparatus, papillary muscles, and right ventricle. Due to the difficult differential diagnosis among multiple causes of hypertrophy, cardiac magnetic resonance has played a fundamental role in its diagnostic and prognostic evaluation; magnetic cine-resonance in defining the location and extent of hypertrophy; late enhancement, in the detection of areas of myocardial fibrosis; more recent techniques such as T1 mapping that assesses interstitial fibrosis and extracellular volume; and finally tissue tracking in the analysis of myocardial deformation. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cardiomiopatia Hipertrófica/congênito , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico , Ventrículos do Coração/anormalidades , Cardiomiopatia Hipertrófica/patologia , Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos , Técnicas de Imagem Cardíaca/métodos , Variação Biológica da População/genética , Valva Mitral/anormalidades
4.
Rev. bras. hipertens ; 29(3): 60-64, set. 2022. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1517572

RESUMO

A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) é um importante fator de risco cardiovascular independente de outras manifestações ou comorbidades. Consequentemente sua detecção por métodos diagnósticos de baixo custo e fácil acesso é extremamente relevante. Em pacientes hipertensos, a HVE é uma das manifestações pré-clínicas de lesão de órgão alvo mais frequente cuja identificação leva a mudança na estratificação do risco e maior agressividade no tratamento. O eletrocardiograma (ECG) é um exame de baixo custo que embora apresente baixa sensibilidade, tem alta especificidade e reprodutibilidade, e por isso é amplamente utilizado. Devido a sua alta disponibilidade do serviço público de saúde é de extrema importância a utilização deste exame como auxílio na triagem de pacientes hipertensos para a detecção HVE. Diversos critérios eletrocardiográficos, com sensibilidade baixa e especificidade alta, podem ser utilizados para a avaliação de uma possível HVE. Existe algum tipo de variabilidade dependendo da população estudada, e o aumento da faixa etária é a que mais influencia no aumento da sensibilidade e diminuição da especificidade (AU).


Left ventricular hypertrophy (LVH) is an important cardiovascular risk factor regardless of other manifestations or comorbidities. Consequently, its detection by low-cost and easily accessible diagnostic methods is extremely relevant. In hypertensive patients, LVH is one of the most frequent preclinical manifestations of target organ damage whose identification leads to a change in risk stratification and more aggressive treatment. The electrocardiogram (ECG) is a low-cost test that, despite having low sensitivity, has high specificity and reproducibility, and therefore is widely used. Due to its high availability in the public health service, it is extremely important to use this test as an aid in the screening of hypertensive patients for LVH. Several electrocardiographic criteria, with low sensitivity and high specificity, can be used to evaluate a possible LVH. There is some type of variability depending on the population studied, and the increase in age is the one that most influences the increase in sensitivity and decrease in specificity (AU).


Assuntos
Humanos , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico , Eletrocardiografia , Hipertensão/tratamento farmacológico
5.
Rev. bras. hipertens ; 28(4): 297-304, 10 dez. 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1367469

RESUMO

Caso clínico de homem de 31 anos, branco, casado, cozinheiro, natural do Nepal, procedente de São Paulo há 4 anos, em acompanhamento ambulatorial após encaminhamento do pronto-socorro (PS) por angina atípica e pressão alta sic. Pela análise do prontuário verificou-se que o paciente permaneceu no PS por 48 horas e ao exame físico a ausculta cardíaca era normal e a pressão arterial (PA) 140X85 mm Hg. O eletrocardiograma (ECG) mostrava critérios eletrocardiográficos para hipertrofia ventricular esquerda (HVE) e alterações da repolarização ventricular e os marcadores de necrose miocárdica apresentavam aumentos discretos. Na consulta ambulatorial o paciente não referia queixas, a PA estava normal e foram realizados: monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas, ecocardiograma (ECO) e angiotomografia de coronárias. A MAPA mostrou níveis pressóricos normais (vigília e sono respectivamente 112x65 e 106x51 mmHg), o ECO não detectou HVE e a angiotomografia de coronárias não identificou obstruções coronarianas e o escore de cálcio era zero. A ressonância magnética de coração (RMC) mostrou aumento da espessura miocárdica de ventrículo direito (VD), hipertrofia miocárdica assimétrica de predomínio septal acometendo paredes anterior e lateral do ventrículo esquerdo (VE) com maior espessura no segmento inferoseptal medial (25 mm). Detectou-se presença de realce tardio mesocárdico nas inserções superior e inferior do VD na região do septo interventricular, além de realce tardio heterogêneo em segmentos antero-septal e ínfero-septal mediobasal. A massa de fibrose miocárdica foi estimada em 6,4g (2,2% da massa total do VE). Todos esses achados são típicos de cardiomiopatia hipertrófica (CMH) com predomínio septal e envolvimento do VD. Este caso chamou a atenção por se tratar de paciente com apresentação clínica de angina, hipertensão e critérios de HVE pelo ECG não confirmada pelo ECO em que a RMC fez o diagnóstico de CMH. Portanto, a avaliação multimodal com diversas técnicas diagnósticas muitas vezes se faz necessária para a confirmação diagnóstica da CMH.


Clinical case of 31-year-old male patient, white, married, born in Nepal living in São Paulo for 4 years, refered to the emergency room (ER) for atypical angina and high blood pressure sic. He remained under observation for 48 hours, and during this period the physical examination showed normal cardiac auscultation and blood pressure (BP) 140X85 mm Hg. The electrocardiogram (ECG) had criteria for left ventricular hypertrophy (LVH) and ventricular repolarization abnormality. He also had a slight increase of myocardial necrosis markers. As his symptoms improved, he was sent to the cardiac ambulatory. When the patient returned to the ambulatory he had no cardiac complaints, his BP was normal. It was then requested 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), echocardiography (ECHO), and coronary angiotomography. The ABPM presented normal blood pressure levels (awake and asleep respectively 112x65 and 106x51 mmHg), the ECHO did not show LVH, coronary angiotomography did not detect coronary obstructions and the calcium score was zero. A cardiac magnetic resonance (CMR) of the heart was performed which showed increased myocardial thickness of the right ventricle (RV), asymmetric myocardial hypertrophy of septal interventricular that also affecting anterior and lateral walls of the left ventricle (LV) with greater thickness in the medial inferoseptal segment (25 mm). It also presented signal of late mesocardial enhancement in the superior and inferior RV insertions of the interventricular septum and heterogeneous late enhancement in anteroseptal and inferoseptal mediobasal segments. The myocardial fibrosis mass was estimated in 6.4g (2.2% of the total LV mass). All these findings are typical of septal hypertrophic cardiomyopathy (HCM) with involvement of the RV. This case drew attention because it was a patient with a clinical presentation of angina, hypertension, and criteria for LVH by the ECG not confirmed by ECHO, but the CMR characterized as HCM. Therefore, multimodal evaluation diagnostic techniques in patient with electrocardiographic criteria of LVH without correlation with ECHO imagens were essential to the diagnosis of HCM.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Cardiomiopatia Hipertrófica/diagnóstico por imagem , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem , Diagnóstico Diferencial , Hipertensão/tratamento farmacológico
6.
Arq. bras. cardiol ; 117(5): 988-996, nov. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350009

RESUMO

Resumo Fundamento: Em associação às estatinas, os inibidores da pró-proteína convertase subtilisina/kexina tipo 9 (PCSK9) demonstraram ser eficazes na redução de eventos cardiovasculares em pacientes de alto risco. Objetivo: Analisar a custo-efetividade da implementação de evolocumabe para pacientes com alto risco de eventos cardiovasculares no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Métodos: Um modelo de Markov foi utilizado, baseando-se em uma amostra ambulatorial de pacientes com doença arterial coronariana. Os desfechos primários analisados foram infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi), revascularização do miocárdio e morte cardiovascular. O resultado foi expresso por meio da razão de custo-efetividade incremental (RCEI), considerando-se uma taxa de desconto de 5% ao ano, e uma análise de sensibilidade foi realizada, tendo em vista a imprecisão de valores. Resultados: Selecionaram-se 61 pacientes com risco cardiovascular estimado em 35% em 10 anos, se em uso de atorvastatina 80mg/dia, e em 22,75%, se adicionado o evolocumabe. O custo global por paciente no período de 10 anos foi de R$ 46.522,44 no grupo em monoterapia com atorvastatina versus R$ 236.141,85 na terapia combinada, com uma efetividade global de 0,54 e 0,73, respectivamente. Isso resultou em uma RCEI R$ 1.011.188,07 (R$ 864.498,95 a R$ 1.296.748,43) por desfecho cardiovascular evitado. Conclusões: Apesar de não existirem padrões nacionais para custo-efetividade, os dados encontrados sugerem que a estratégia de associação do evolocumabe à terapia com estatina não é, no momento, custo-efetiva.


Abstract Background: Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) and left ventricular hypertrophy (LVH) secondary to systemic hypertension (HTN) may be associated with left atrial (LA) functional abnormalities. Objectives: We aimed to characterize LA mechanics in HCM and HTN and determine any correlation with the extent of left ventricular (LV) fibrosis measured by cardiac magnetic resonance (CMR) in HCM patients. Methods: Two-dimensional speckle tracking-derived longitudinal LA function was acquired from apical views in 60 HCM patients, 60 HTN patients, and 34 age-matched controls. HCM patients also underwent CMR, with measurement of late gadolinium enhancement (LGE) extension. Association with LA strain parameters was analyzed. Statistical significance was set at p<0.05. Results: Mean LV ejection fraction was not different between the groups. The E/e' ratio was impaired in the HCM group and preserved in the control group. LA mechanics was significantly reduced in HCM, compared to the HTN group. LA strain rate in reservoir (LASRr) and in contractile (LASRct) phases were the best discriminators of HCM, with an area under the curve (AUC) of 0.8, followed by LA strain in reservoir phase (LASr) (AUC 0.76). LASRr and LASR-ct had high specificity (89% and 91%, respectively) and LASr had sensitivity of 80%. A decrease in 2.79% of LA strain rate in conduit phase (LASRcd) predicted an increase of 1cm in LGE extension (r2=0.42, β 2.79, p=0.027). Conclusions: LASRr and LASRct were the best discriminators for LVH secondary to HCM. LASRcd predicted the degree of LV fibrosis assessed by CMR. These findings suggest that LA mechanics is a potential predictor of disease severity in HCM.


Assuntos
Humanos , Cardiomiopatia Hipertrófica/prevenção & controle , Anticorpos Monoclonais Humanizados/uso terapêutico , Hipertensão/tratamento farmacológico , Anticolesterolemiantes/uso terapêutico , Medicina Estatal , Brasil , Análise Custo-Benefício , Hipertrofia Ventricular Esquerda/prevenção & controle , Meios de Contraste , Anticorpos Monoclonais Humanizados/economia , Gadolínio , Anticolesterolemiantes/economia
9.
Arq. bras. cardiol ; 117(5): 924-931, nov. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350033

RESUMO

Resumo Fundamento: A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) é um importante fator de risco cardiovascular, independente da hipertensão arterial. Apesar da evolução dos exames de imagem, o eletrocardiograma (ECG) ainda é o mais utilizado na avaliação inicial, porém, com baixa sensibilidade. Objetivo: Avaliar o desempenho dos principais critérios eletrocardiográficos para HVE em indivíduos hipertensos idosos e muito idosos. Métodos: Em coorte de hipertensos foram realizados ECGs e EcoDopplercardiogramas (ECO), e separados em três grupos etários: <60 anos, Grupo I; 60-79 anos Grupo II; e ≥80 anos, Grupo III. Os critérios eletrocardiográficos mais utilizados foram aplicados para o diagnóstico da HVE: Perúgia; Peguero-Lo Presti; Gubner-Ungerleider; Narita; (Rm+Sm) x duração; Cornell voltagem; Cornell voltagem duração; Sokolow-Lyon voltagem; R de aVL ≥11 mm; RaVL duração. Na avaliação do desempenho desses critérios, além da sensibilidade (Sen) e especificidade (Esp), foram analisadas as "Odds Ratios diagnóstico" (DOR). Consideramos p-valor <0,05 para as análises, com testes bi-caudais. Resultados: Em 2.458 pacientes, a HVE estava presente pelo ECO em 781 (31,7%). Nos Grupos I e II, os melhores desempenhos foram para os critérios de Narita, Perúgia, (Rm+Sm) x duração, sem diferenças estatísticas entre eles. No Grupo III (muito idosos) os critérios de Perúgia e (Rm+Sm) x duração tiveram os melhores desempenhos: Perúgia [44,7/89,3; (Sen/Esp)] e (Rm+Sm) duração [39,4%/91,3%; (Sen/Esp), p<0,05)], com os melhores resultados de DOR:6,8. Isto sugere que nessa população de muito idosos esses critérios têm maior poder discriminatório para separar pacientes com HVE. Conclusão: Nos hipertensos muito idosos os critérios eletrocardiográficos de Perúgia e (Rm+Sm) x duração apresentaram os melhores desempenhos diagnósticos para HVE.


Abstract Background: Left ventricular hypertrophy (LVH) is an important cardiovascular risk factor, regardless of arterial hypertension. Despite the evolution of imaging tests, the electrocardiogram (ECG) is still the most used in the initial evaluation, however, with low sensitivity. Objective: To evaluate the performance of the main electrocardiographic criteria for LVH in elderly and very elderly hypertensive individuals. Methods: In a cohort of hypertensive patients, ECGs and doppler echocardiographies (ECHO) were performed and separated into three age groups: <60 years, Group I; 60-79 years Group II; and ≥80 years, Group III. The most used electrocardiographic criteria were applied for the diagnosis of LVH: Perugia; Pegaro-Lo Presti; Gubner-Ungerleider; Narita; (Rm+Sm) x duration; Cornell voltage; Cornell voltage duration; Sokolow-Lyon voltage; R of aVL ≥11 mm; RaVL duration. In evaluating the performance of these criteria, in addition to sensitivity (Sen) and specificity (Esp), the "Diagnostic Odds Ratios" (DOR) were analyzed. We considered p-value <0.05 for the analyses, with two-tailed tests. Results: In 2,458 patients, LVH was present by ECHO in 781 (31.7%). In Groups I and II, the best performances were for the criteria of Narita, Perugia, (Rm+Sm) x duration, with no statistical differences between them. In Group III (very elderly) the Perugia criteria and (Rm+Sm) x duration had the best performances: Perugia [44,7/89.3; (Sen/Esp)] and (Rm+Sm) duration [39.4%/91.3%; (Sen/Esp), p<0.05)], with the best PAIN results:6.8. This suggests that in this very elderly population, these criteria have greater discriminatory power to separate patients with LVH. Conclusion: In very elderly hypertensive patients, the Perugia electrocardiographic criteria and (Rm+Sm) x duration showed the best diagnostic performance for LVH.


Assuntos
Humanos , Idoso , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem , Hipertensão/diagnóstico , Razão de Chances , Sensibilidade e Especificidade , Eletrocardiografia , Pessoa de Meia-Idade
10.
J. bras. nefrol ; 43(2): 207-216, Apr.-June 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1286938

RESUMO

Abstract Introduction: Arterial hypertension is a disease that has a high impact on cardiovascular mortality and morbidity; however, it is still insufficiently controlled. Objectives: To assess hypertension control in patients seen at a specialized clinic and to identify associated variables. Method: Cross-sectional study involving the analysis of medical records from 782 patients treated in a highly complex outpatient clinic. Inclusion criteria: age ≥18 years, diagnosed with hypertension, in treatment ≥6 months. Patients with secondary hypertension (104) and incomplete data (64) were excluded. The main outcome was blood pressure control (systolic <140 and diastolic <90 mmHg). The independent variables studied were: sociodemographic and clinical characteristics (use of drugs, comorbidities and laboratory tests). Pearson's χ2 tests, Fisher's test, Student's t and Wilcoxon-Mann-Whitney tests were performed in the bivariate analysis and logistic regression in the multiple analyses, adopting p≤0.05. Results: The prevalence of hypertensive control was 51.1%. It was associated with a lack of control: body mass index (OR = 1.038; 95% CI = 1.008 - 1.071), history of stroke (OR = 0.453; 95% CI = 0.245 - 0.821), left ventricular hypertrophy (OR = 1.765; 95% CI = 1.052 - 3.011), and number of medications (OR = 1.082; 95% CI = 1.033 - 1.136). Conclusion: About half of the hypertensive patients had their blood pressure controlled; clinical variables and target organ damage were associated with the control.


Resumo Introdução: A hipertensão arterial é uma doença com alto impacto na mortalidade e morbidade cardiovascular, contudo ainda demonstra insuficientes taxas de controle. Objetivos: Avaliar o controle da hipertensão em pacientes atendidos em um ambulatório especializado e identificar variáveis associadas. Método: Estudo transversal com análise do prontuário de 782 pacientes atendidos em um ambulatório de alta complexidade. Critérios de inclusão: idade ≥ 18 anos e diagnóstico de hipertensão em tratamento ≥ 6 meses. Foram excluídos hipertensão secundária (104) e dados incompletos (64). O desfecho principal foi o controle da pressão arterial (Sistólica < 140 e diastólica < 90 mmHg). As variáveis independentes estudadas foram: características sociodemográficas e clínicas (uso de medicamentos, comorbidades e exames laboratoriais). Realizou-se testes χ2 de Pearson, teste Fisher, t de Student e Wilcoxon-Mann-Whitney na análise bivariada e Regressão Logística na análise múltipla, adotando p ≤ 0,05. Resultados: A prevalência de controle dos hipertensos foi 51,1%. Associou-se à falta de controle: índice de massa corporal (OR = 1,038; IC95% = 1,008 - 1,071), histórico de acidente vascular encefálico (OR = 0,453; IC95% = 0,245 - 0,821) e hipertrofia ventricular esquerda (OR = 1,765; IC95% = 1,052 - 3,011), e número de medicamentos (OR = 1,082; IC95% = 1,033 - 1,136). Conclusão: Cerca da metade dos hipertensos estava com pressão arterial controlada e variáveis clínicas e lesão em órgão alvo associaram-se ao controle.


Assuntos
Humanos , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipertensão/epidemiologia , Pressão Sanguínea , Estudos Transversais , Hipertrofia Ventricular Esquerda , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Instituições de Assistência Ambulatorial
12.
Clinics ; 76: e2754, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1278919

RESUMO

Echocardiographic abnormalities are associated with a higher incidence of adverse cardiovascular outcomes. This systematic review and meta-analysis aimed to evaluate whether echocardiographic abnormalities are predictors of cardiovascular events in individuals without previous cardiovascular diseases. The PubMed, Scopus, and SciELO databases were searched for longitudinal studies investigating the association between echocardiographic abnormalities and cardiovascular events among individuals without known cardiovascular diseases. Two independent reviewers analyzed data on the number of participants, age and sex, echocardiographic alterations, follow-up time, and cardiovascular outcomes. The meta-analysis estimated the risk ratio (RR) and 95% confidence interval (CI). Heterogeneity was assessed using I2 test. Twenty-two longitudinal studies met the eligibility criteria, comprising a total of 55,603 patients. Left ventricular hypertrophy (LVH) was associated with non-fatal cardiovascular events (RR 2.16; 95% CI 1.22-3.84), death from cardiovascular disease (RR 2.58; 95% CI 1.83- 3.64), and all-cause mortality (RR 2.02; 95% CI 1.34-3.04). Left ventricular diastolic dysfunction (LVDD) and left atrial dilation (LA) were associated with fatal and non-fatal cardiovascular events (RR 2.01; 95% CI 1.32-3.07) and (RR 1.78; 95% CI 1.16-2.73), respectively. Aortic root dilation was associated with non-fatal cardiovascular events (RR 1.25; 95% CI 1.09-1.43). In conclusion, LVH, LVDD, dilations of the LA, and of the aortic root were associated with an increased risk of adverse events in individuals without previous cardiovascular diseases. This study suggests that simple data obtained on conventional echocardiography can be an important predictor of cardiovascular outcomes in a low-risk population.


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico por imagem , Prognóstico , Ecocardiografia , Incidência , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem
13.
ABC., imagem cardiovasc ; 34(4): eabc256, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1359750

RESUMO

Fundamento: A ecocardiografia transtorácica (ETT) pode desempenhar um papel crucial na avaliação das manifestações cardíacas da COVID-19. Objetivo: Nosso objetivo foi relatar a prevalência das principais anormalidades ecocardiográficas em pacientes hospitalizados com COVID-19. Métodos: Realizou-se estudo observacional multicêntrico prospectivo com pacientes com COVID-19 submetidos a ETT durante a internação. Pacientes com insuficiência cardíaca prévia, doença arterial coronariana ou fibrilação atrial foram classificados como portadores de doença cardiovascular (DCV) prévia. Foram coletados dados clínicos e ecocardiográficos da estrutura e da função cardíaca. Resultados: Avaliamos 310 pacientes com COVID-19, com 62±16 anos de idade, 61% homens, 53% com hipertensão arterial, 33% com diabetes e 23% com DCV prévia. No total, 65% dos pacientes necessitaram de suporte em unidade de terapia intensiva. As alterações ecocardiográficas mais prevalentes foram hipertrofia do ventrículo esquerdo (VE) (29%), hipertensão pulmonar (25%), disfunção sistólida do VE (16,5%), disfunção sistólica do ventrículo direito (VD) (15,9%), disfunção diastólica do VE grau II/III (11%) e alteração da contratilidade regional do VE (11%). Derrame pericárdico foi incomum (7%). Hipertrofia do VE (25 vs. 45%, p=0,001), disfunção sistólica do VE (11 vs. 36%, p<0,001), alterações da contratilidade regional (6 vs. 29%, p<0,001), disfunção diastólica do VE grau II/III (9 vs. 19%, p=0,03) e hipertensão pulmonar (22 vs. 36%, p=0,019) foram menos comuns nos pacientes sem do que com DCV prévia. A disfunção sistólica do VD mostrou-se semelhante em pacientes sem e com DCV prévia (13 vs. 25%, p=0,07). Conclusões: Entre os pacientes hospitalizados com COVID-19, os achados ecocardiográficos anormais foram comuns, porém menos encontrados naqueles sem DCV. A disfunção sistólica do VD pareceu afetar de forma semelhante pacientes com e sem DCV prévia. (AU)


Background: Transthoracic echocardiography (TTE) may play a crucial role in the evaluation of cardiac manifestations of coronavirus disease 2019 (COVID-19). Objective: We aimed to report the prevalence of the main echocardiographic abnormalities of hospitalized COVID-19 patients. Methods: We performed a prospective multicenter observational study in patients with COVID-19 who underwent TTE during hospitalization. Patients with pre-existing heart failure, coronary artery disease, or atrial fibrillation were categorized as having previous cardiovascular disease (CVD). Clinical and echocardiographic data about cardiac structure and function were collected. Results: We evaluated 310 patients with COVID-19 (mean age, 62±16 years; 61% men; 53% with arterial hypertension; 33% with diabetes; and 23% with previous CVD). Overall, 65% of the patients required intensive care unit support. The most prevalent echocardiographic abnormalities were LV hypertrophy (29%), pulmonary hypertension (25%), left ventricular (LV) systolic dysfunction (16.5%), right ventricular (RV) systolic dysfunction (15.9%), grade II/III LV diastolic dysfunction (11%), and LV regional wall motion abnormality (11%). Pericardial effusion was uncommon (7% of cases). LV hypertrophy (25% vs. 45%, p=0.001), LV systolic dysfunction (11% vs. 36%, p<0.001), regional wall motion abnormalities (6% vs. 29%, p<0.001), grade II/III LV diastolic dysfunction (9% vs. 19%, p=0.03), and pulmonary hypertension (22% vs. 36%, p=0.019) were less common in patients without previous CVD. RV systolic dysfunction occurred at similar frequencies in patients with versus without previous CVD (13% vs. 25%, p=0.07). Conclusions: Among patients hospitalized with COVID-19, abnormal echocardiographic findings were common, but less so among those without previous CVD. RV systolic dysfunction appeared to affect similar proportions of patients with versus without previous CVD. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Ecocardiografia/estatística & dados numéricos , COVID-19/complicações , COVID-19/fisiopatologia , COVID-19/diagnóstico por imagem , Insuficiência Cardíaca/classificação , Doenças Cardiovasculares/história , Fatores Epidemiológicos , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem , Disfunção Ventricular Direita/diagnóstico por imagem , Diabetes Mellitus/história , Hipertensão/história , Hipertensão Pulmonar/diagnóstico por imagem
14.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1253834

RESUMO

Fundamento: O fluxo coronariano com predomínio diastólico aumenta duas a cinco vezes na hiperemia, mediada por vasodilatação (reserva de fluxo coronariano), podendo, na hipertrofia, ocorrer isquemia relativa. Na hipertrofia secundária, o fluxo em repouso torna-se isquêmico pelo aumento da demanda. Na cardiomiopatia hipertrófica com fibrose perivascular, há funcionalização de vasos colaterais, para aumentar a irrigação dos segmentos hipertrofiados. Objetivo: Determinar o padrão do fluxo coronariano em pacientes com hipertrofia secundária e cardiomiopatia hipertrófica, avaliando a reserva de fluxo coronariano. Métodos: Avaliamos o fluxo coronariano em 34 pacientes com hipertrofia secundária, em 24 com cardiomiopatia hipertrófica e em 16 controles. A artéria descendente anterior foi detectada com Doppler transtorácico com calibração adequada do equipamento. Nos grupos controle e com hipertrofia secundária, foi calculada a reserva de fluxo coronariano com dipiridamol (0,84 mg/kg) endovenoso. O mesmo procedimento foi realizado em seis pacientes do grupo com cardiomiopatia hipertrófica, nos quais também foi avaliado o fluxo das colaterais da região hipertrófica. Os dados foram comparados por variância com significância de 5%. Resultados: Na hipertrofia secundária, houve aumento do índice de massa e, na cardiomiopatia hipertrófica, predominou o aumento da espessura relativa. A fração de ejeção e a disfunção diastólica foram maiores no grupo com cardiomiopatia hipertrófica. A reserva de fluxo coronariano foi menor no grupo com cardiomiopatia hipertrófica, sendo detectado, também, fluxo de colaterais com redução da reserva de fluxo coronariano. Conclusão: A análise da circulação coronariana com Doppler transtorácico é possível em indivíduos normais e hipertróficos. Pacientes com hipertrofia secundária e cardiomiopatia hipertrófica apresentam diminuição da reserva de fluxo coronariano, e aqueles com cardiomiopatia hipertrófica mostram fluxo de vasos colaterais dilatados observados na região hipertrófica, com diminuição da reserva de fluxo coronariano.(AU)


Background: Coronary flow with a diastolic predominance increases two to five times in hyperemia, mediated by vasodilation (coronary flow reserve, CFR) and, in hypertrophy, relative ischemia may occur. In secondary hypertrophy (LVH), the flow, normal at rest, becomes ischemic due to increased demand. In hypertrophic cardiomyopathy (HCM) with perivascular fibrosis, collateral vessels appear to increase the irrigation of hypertrophied segments. Objective: To determine the coronary flow pattern in patients with secondary hypertrophy and hypertrophic cardiomyopathy, evaluating the coronary flow reserve. Methods: Coronary flow was evaluated in 34 patients with secondary hypertrophy, 24 with hypertrophic cardiomyopathy and in 16 controls. The anterior descending artery was detected with transthoracic Doppler with adequate equipment calibration. In the hypertrophic cardiomyopathy group, the flow of collaterals from the hypertrophic region was evaluated. In the control and secondary hypertrophy groups and in six patients in the hypertrophic cardiomyopathy group, the intravenous dipyridamole (0.84 mg) coronary flow reserve was calculated. The data were compared by variance with a significance of 5%Results: In secondary hypertrophy there was an increase in mass index and blood pressure, and in hypertrophic cardiomyopathy an increase in relative thickness predominated. Ejection fraction and diastolic dysfunction were higher in the hypertrophic cardiomyopathy group. The coronary flow reserve was lower in the hypertrophic cardiomyopathy group, and flow of collaterals was also detected, with a reduction in the coronary flow reserve. Conclusion: the analysis of coronary circulation with transthoracic Doppler is possible in normal and hypertrophic individuals. Patients with secondary hypertrophy and hypertrophic cardiomyopathy have a decrease in the coronary flow reserve, and patients with hypertrophic cardiomyopathy show a hyper flow of dilated collateral vessels observed in the hypertrophic region, with a decrease in the coronary flow reserve.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Adolescente , Pessoa de Meia-Idade , Cardiomiopatia Hipertrófica/diagnóstico por imagem , Hipertrofia Ventricular Esquerda/complicações , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem , Angiografia Coronária/métodos , Ecocardiografia Doppler em Cores/métodos , Dipiridamol/administração & dosagem , Reserva Fracionada de Fluxo Miocárdico , Aminofilina/administração & dosagem
15.
ABC., imagem cardiovasc ; 34(2)2021. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1283777

RESUMO

A amiloidose é uma condição rara que descreve um grupo heterogêneo de distúrbios que cursam com a deposição extracelular de agregados proteicos fibrilares em tecidos e órgãos. Relata-se aqui o caso de paciente do sexo masculino, com 76 anos de idade, que, há 2 meses, iniciou quadro progressivo de dispneia aos mínimos esforços. Na investigação, observou-se aumento cardíaco global, e o ecocardiograma evidenciou cardiopatia restritiva infiltrativa e derrame pericárdico. Pela elevada suspeição clínica, foi solicitada ressonância magnética cardíaca, que foi altamente sugestiva de amiloidose cardíaca. Dessa forma, assim como no caso relatado, o acometimento cardíaco possui como principal forma de manifestação o tipo miocardiopatia restritivo, sendo um quadro de insuficiência cardíaca crônica com etiologia de difícil diagnóstico em pacientes acima de 50 anos, com prognóstico bastante reservado. Assim, apesar de permanecer como um desafio diagnóstico para o clínico, sua hipótese deve sempre ser aventada na ausência de outra causa que justifique tais achados (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Cardiomiopatia Restritiva/fisiopatologia , Cardiomiopatia Restritiva/diagnóstico por imagem , Bloqueio Atrioventricular/patologia , Derrame Pericárdico/diagnóstico por imagem , Fatores de Tempo , Imageamento por Ressonância Magnética , Ecocardiografia , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Comorbidade , Hipertrofia Ventricular Esquerda/diagnóstico por imagem , Eletrocardiografia , Linfadenopatia/diagnóstico por imagem , Amiloidose
16.
ABC., imagem cardiovasc ; 34(3)2021. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1292127

RESUMO

Resumo Historicamente, o papel do ecocardiograma de estresse físico no manejo da cardiomiopatia hipertrófica tem sido negligenciado na prática clínica, de acordo com a análise das diretrizes do American College of Cardiology/ American Heart Association de 2002, que recomendavam cautela no uso dessa metodologia, em portadores de cardiomiopatia hipertrófica, devido ao risco de possível ocorrência tanto de arritmia cardíaca, como de colapso hemodinâmico no esforço. Atualmente, o estresse físico na cardiomiopatia hipertrófica integra a avaliação rotineira de pacientes sintomáticos com ou sem gradiente da via de saída do ventrículo esquerdo < 50 mmHg, em repouso. Para este grupo, é um método seguro e confiável para medir o gradiente da via de saída do ventrículo esquerdo durante o esforço e sólido diferenciador de pacientes com cardiomiopatia hipertrófica não obstrutivos (gradiente ausente, tanto em repouso quanto no esforço) daqueles com gradientes lábeis (gradiente ausente no repouso e presente no esforço). Portanto, na avaliação da cardiomiopatia hipertrófica, o estresse físico é igualmente útil na quantificação do grau de regurgitação mitral, nas alterações da contratilidade segmentar do ventrículo esquerdo e na avaliação da função diastólica do ventrículo esquerdo, diante do esforço, sendo capaz de predizer o futuro desenvolvimento de sintomas de insuficiência cardíaca. O método é também importante na determinação das diferentes estratégias de tratamento para cada paciente, desde a miomectomia cirúrgica ou a ablação septal alcoólica, para aqueles com gradiente lábil, com sintomas limitantes e refratários ao tratamento medicamentoso versus transplante cardíaco para aqueles sem gradiente.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fibrilação Atrial/complicações , Hipertrofia Ventricular Esquerda/congênito , Cardiomiopatia Hipertrófica Familiar , Insuficiência Cardíaca/complicações , Valva Mitral , Estresse Fisiológico , Vibração/efeitos adversos , Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos , Ergometria/métodos , Morte Súbita Cardíaca/etiologia , Ecocardiografia sob Estresse/métodos , Eletrocardiografia/métodos , Técnicas de Ablação
17.
Arq. bras. cardiol ; 115(5): 927-935, nov. 2020. tab, graf
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1142266

RESUMO

Resumo A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a doença cardíaca de origem genética mais comum, cuja principal característica consiste na hipertrofia ventricular esquerda que acontece na ausência de outras patologias que desencadeiam tal alteração. A CMH pode se apresentar desde formas assintomáticas até manifestações de morte cardíaca súbita e de insuficiência cardíaca refratária. Métodos de imagem contemporâneos de alta resolução e escores clínicos mais acurados vêm sendo utilizados e desenvolvidos no sentido de propiciar uma avaliação prognóstica e funcional mais adequada, bem como possibilitar a estratificação dos casos de maior gravidade. Nesta revisão, serão abordados esses aspectos, entre outros tópicos clássicos inerentes ao estudo dessa doença.


Abstract Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) is the most common heart disease with a genetic origin, and its main characteristic is left ventricular hypertrophy that occurs in the absence of other conditions that trigger this change. HCM may present from asymptomatic forms to manifestations of sudden cardiac death and severe heart failure. Contemporary high-resolution imaging methods and more accurate clinical scores have been used and developed to provide a prognostic assessment and adequate functional assessments, as well as to allow for the stratification of clinical severity. These aspects will be addressed in this review, along with other classic topics inherent to the study of this disease.


Assuntos
Humanos , Cardiomiopatia Hipertrófica/diagnóstico por imagem , Insuficiência Cardíaca , Prognóstico , Morte Súbita Cardíaca/etiologia , Hipertrofia Ventricular Esquerda
18.
Arq. bras. cardiol ; 114(2): 305-312, Feb. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1088853

RESUMO

Abstract Familial lipodystrophy is a rare genetic condition in which individuals have, besides metabolic changes and body fat deposits, a type of cardiomyopathy that has not been well studied. Many of the patients develop cardiovascular changes, the most commonly reported in the literature being the expression of a type of hypertrophic cardiomyopathy. This article, presented as a bibliographic review, reviews the clinical and cardiovascular imaging aspects in this scenario of cardiomyopathy in a rare metabolic disease, based on the latest scientific evidence published in the area. Despite the frequent association of congenital lipodystrophy and ventricular hypertrophy described in the literature, the pathophysiological mechanisms of this cardiomyopathy have not yet been definitively elucidated, and new information on cardiac morphological aspects is emerging in the aegis of recent and advanced imaging methods, such as cardiac magnetic resonance.


Resumo A lipodistrofia familiar é uma condição genética rara na qual indivíduos apresentam, além das alterações metabólicas e de depósitos de gordura físicos, um tipo de cardiomiopatia pouco estudada. Muitos dos pacientes desenvolvem alterações cardiovasculares, sendo a mais comumente reportada em literatura, a expressão de um tipo de cardiomiopatia hipertrófica. Este artigo, apresentado como uma revisão bibliográfica, revisa os aspectos clínicos e de imagem cardiovascular neste cenário de cardiomiopatia em doença metabólica rara, com base nas últimas evidências científicas publicadas na área. Apesar da frequente associação de lipodistrofia congênita e hipertrofia ventricular descrita em literatura, os mecanismos fisiopatológicos desta cardiomiopatia ainda não estão definitivamente elucidados, e novas informações do aspecto morfológico cardíaco surgem à égide de recentes e avançados métodos de imagem como a ressonância cardíaca magnética.


Assuntos
Humanos , Cardiomiopatia Hipertrófica/etiologia , Cardiomegalia/etiologia , Lipodistrofia Parcial Familiar/complicações , Cardiomiopatia Hipertrófica/fisiopatologia , Cardiomiopatia Hipertrófica/diagnóstico por imagem , Imageamento por Ressonância Magnética , Tecido Adiposo/fisiopatologia , Hipertrofia Ventricular Esquerda , Cardiomegalia/fisiopatologia , Cardiomegalia/diagnóstico por imagem , Lipodistrofia Generalizada Congênita/complicações , Lipodistrofia Generalizada Congênita/fisiopatologia , Lipodistrofia Generalizada Congênita/diagnóstico por imagem , Lipodistrofia Parcial Familiar/fisiopatologia , Lipodistrofia Parcial Familiar/diagnóstico por imagem
20.
Braz. j. med. biol. res ; 53(5): e9303, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1098109

RESUMO

The control of dyslipidemia using plants is an important subject of studies since it has numerous benefits in cardiovascular protection. The objective of this study was to evaluate the effect of three Camellia sinensis L. teas (green, red, and white) on left ventricular hypertrophy and insulin resistance in low-density lipoprotein receptor knockout (LDLr-/-) mice fed a high-fat diet. The LDLr-/- mice were divided into four experimental groups: Group C: standard feed; Group CT: standard feed and three teas, Group HL: high-fat feed; HLT Group: high-fat feed and three teas. The three types of tea (green, red, and white) originated from different processing of the Camellia sinensis L. plant, and were administered associated once a day at a dose of 25 mg/kg by gavage for 60 days. The teas partially prevented hyperlipidemia, the decrease of the serum levels of high-density lipoproteins (HDL), insulin resistance, and increased C-reactive protein (CRP) levels, and completely prevented left ventricular hypertrophy in LDLr -/- mice of the HLT group. In conclusion, the three Camellia sinensis L. teas used to control genetic dyslipidemia associated with a high-fat diet can be used as an auxiliary treatment associated with the control of lipid intake, thus promoting cardiac protection against hyperlipidemia.


Assuntos
Animais , Masculino , Coelhos , Resistência à Insulina , Extratos Vegetais/administração & dosagem , Hipertrofia Ventricular Esquerda/tratamento farmacológico , Camellia sinensis/química , Dislipidemias/tratamento farmacológico , Antioxidantes/administração & dosagem , Chá , Antioxidantes/isolamento & purificação
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