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1.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-658501

RESUMO

O fitol, (3,7,11,15-tetrametilhexadec-2-en-1-ol), é um diterpeno pertencente ao grupo dos álcoois acíclicos insaturados de cadeia longa e ramificada. É um componente da molécula da clorofila, presente em folhas verdes de várias plantas medicinais. Entretanto, pouco é descrito na literatura sobre os possíveis efeitos toxicológicos produzidos pelo fitol. O objetivo do nosso estudo foi avaliar a toxicidade aguda do fitol, após administração intraperitoneal para determinação da dose letal 50% (DL50) e os efeitos sobre os parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos no hipocampo e corpo estriado de camundongos adultos tratados com fitol nas doses de 25, 50 e 75 mg/kg. Os testes para determinação do grau de toxicidade aguda, bem como a investigação da DL50, revelou que o valor é aproximadamente 1153.39 mg/kg. Os camundongos tratados com as doses selecionadas do fitol a partir da DL50 apresentaram todos os parâmetros hematológicos dentro da faixa de referência, observando-se alterações nos valores dos linfócitos. Por sua vez, a maioria dos valores dos parâmetros bioquímicos diminuiu em todas as doses testadas (p<0,05). Em nosso estudo, apenas os animais tratados com fitol na dose de 75 mg/kg demonstraram uma discreta vacuolização no corpo estriado e um discreto comprometimento caracterizado por vacuolização no hipocampo em apenas um dos animais. Nossos resultados indicam que o tratamento com fitol não produz alterações hematológicas, bioquímicas e histopatológicas cerebrais em camundongos. O estudo toxicológico pré-clínico com fitol demonstrou que o produto avaliado possui discreta toxicidade aguda por via intraperitoneal, sendo estes dados uma contribuição para pesquisas com compostos obtidos de plantas medicinais com potencial farmacológico. Porém, ressalta-se a necessidade de futuras pesquisas que possibilitem comparar os resultados em outras vias, bem como para realizar análises anatomopatológicas dos animais tratados com fitol, para assegurar o uso seguro deste diterpeno.


Phytol (3,7,11,15-tetramethylhexadec-2-en-1-ol) is a diterpene belonging to the group of acyclic unsaturated long-chain branched alcohols. It is a component of the chlorophyll molecule, present in green leaves of various medicinal plants. However, there is little in the literature about the possible toxic effects produced by phytol. The aim of our study was to assess the acute toxicity of phytol after intraperitoneal (ip) administration, by determining its 50% lethal dose (LD50) and effects on biochemical parameters, hematology and the histopathology of the hippocampus and corpus striatum of adult mice treated with doses of 25, 50 and 75 mg/kg phytol. The acute toxicity tests and investigation of the LD50 revealed its value to be approximately 1153.39 mg/kg. Mice treated with sublethal doses of phytol based on the LD50 showed all hematological parameters within their reference ranges, with small changes in the lymphocyte count. In turn, most of the biochemical parameters decreased at all doses tested (p<0.05). In our study, only those animals treated with phytol at a dose of 75 mg/kg showed slight vacuolation in the corpus striatum and a slight impairment characterized by vacuolation in the hippocampus in one animal. Our results indicate that treatment with phytol produces no hematological, biochemical or brain histopathological changes in the mice. The preclinical toxicological study with phytol showed that it has slight acute toxicity when injected ip. These data contribute to research on natural compounds obtained from medicinal plants with pharmacological potential. However, we emphasize the need for future research to enable results obtained by other routes to be compared, as well as to conduct pathological analysis in animals treated with phytol, to ensure the safe use of this diterpene.


Assuntos
Animais , Masculino , Camundongos , Fitol/toxicidade , Camundongos
2.
RBCF, Rev. bras. ciênc. farm. (Impr.) ; 39(3): 227-242, jul.-set. 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-356338

RESUMO

Os eventuais efeitos benéficos da clorofila, presente em alimentos, suscitam polêmica e dúvidas entre os consumidores. As informações divulgadas nos meios de comunicação que atribuem à molécula da clorofila numerosos efeitos terapêuticos, quase miraculosos, se contrapõem à falta de aprovação dessas atribuições pela comunidade científica. Tornar disponíveis os resultados das pesquisas mais recentes sobre o assunto e analisar criticamente esses dados foi o objetivo desta revisão. São discutidos os mecanismos de degradação da clorofila durante a senescência, armazenamento e processamento de vegetais, bem como no processo digestivo, considerando que os produtos de degradação podem diferir em cada caso...


Assuntos
Envelhecimento , Quimioprevenção , Clorofila , Dieta , Fitol , Antimutagênicos , Antioxidantes , Ciências da Nutrição
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