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1.
Artigo em Espanhol | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1513566

RESUMO

La osteonecrosis múltiple es una entidad poco frecuente que se define por el compromiso de al menos tres regiones diferentes. Es indispensable el abordaje multidisciplinario de los pacientes que la padecen tanto para el diagnóstico como el tratamiento oportuno. Presentamos el caso clínico de un paciente joven que presenta una osteonecrosis múltiple con compromiso de ambas caderas, hombros, rodillas, codo derecho y cuello de pie izquierdo. El principal factor de riesgo presente en nuestro caso es el consumo de glucocorticoides.


Multiple osteonecrosis is a rare entity that is defined by the involvement of at least three different regions. A multidisciplinary approach to patients who suffer from it is essential for both diagnosis and timely treatment. We present the clinical case of a young patient who presented multiple osteonecrosis with involvement of both hips, shoulders, knees, right elbow, and neck of the left foot. The main risk factor present in our case is the consumption of glucocorticoids.


A osteonecrose múltipla é uma entidade rara que se define pelo envolvimento de pelo menos três regiões diferentes. Uma abordagem multidisciplinar aos pacientes que sofrem com isso é essencial para o diagnóstico e tratamento oportuno. Apresentamos o caso clínico de um paciente jovem que apresenta osteonecrose múltipla envolvendo quadris, ombros, joelhos, cotovelo direito e pescoço do pé esquerdo. O principal fator de risco presente no nosso caso é o consumo de glicocorticóides.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Osteonecrose/induzido quimicamente , Dexametasona/efeitos adversos , Antialérgicos/efeitos adversos , Fluticasona/efeitos adversos , Glucocorticoides/efeitos adversos , Osteonecrose/cirurgia , Osteonecrose/diagnóstico por imagem , Prednisona/efeitos adversos , Progressão da Doença , Prótese Articular
2.
Artigo em Português | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, SES-GO | ID: biblio-1359159

RESUMO

Tecnologia: Tripla terapia broncodilatadora (vilanterol/ umeclidínio/ fluticasona, formoterol/ glicopirrônio/ beclometasona) e dupla terapia. Indicação: Tratamento de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), formas grave e muito grave. Pergunta: Há diferenças de efeito nos principais desfechos de eficácia e segurança entre a tripla terapia broncodilatadora e as duplas terapias no tratamento de pacientes com DPOC, formas grave e muito grave? Métodos: Revisão rápida de evidências (overview) de revisões sistemáticas, com levantamento bibliográfico realizado na base de dados PUBMED, utilizando estratégia estruturada de busca. A qualidade metodológica das revisões sistemáticas foi avaliada com AMSTAR-2 (Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews). Resultados: Foram selecionadas e incluídas 2 revisões sistemáticas. Conclusão: A tripla terapia broncodilatadora era mais eficaz que a dupla terapia para reduzir a taxa anual de exacerbações moderadas a severas, mas não tinha superioridade para obter ganhos clínicos em outros desfechos (volume expiratório forçado no primeiro segundo, qualidade de vida, índice de dispneia, mortalidade geral, mortalidade respiratória), exceto que a tripla terapia era superior à dupla terapia com agonistas beta-2/ antagonistas antimuscarínicos e similar à dupla terapia com agonistas beta-2/ corticoesteróides inalatórios para reduzir mortalidade. A tripla terapia tinha perfil de segurança similar à dupla terapia, com mesmo risco para eventos adversos e eventos adversos graves. A tripla terapia tinha maior risco para pneumonias que a dupla terapia com agonistas beta-2/ antagonistas antimuscarínicos


Technology: Triple bronchodilator therapy (vilanterol/ umeclidinium/ fluticasone, formoterol/ glycopyrronium/ beclomethasone) and dual therapy. Indication: Treatment of chronic obstructive pulmonary disease (COPD), severe and very severe forms. Question: Are there differences in effects of efficacy and safety outcomes between triple bronchodilator therapy and dual therapies in treating patients with severe and very severe forms of COPD? Methods: Rapid review of evidence (overview) from systematic reviews, with a bibliographic search in the PUBMED database, using a structured strategy. The methodological quality of systematic reviews was assessed with AMSTAR-2 (Methodological Quality Assessment of Systematic Reviews). Results: Two systematic reviews were selected and included. Conclusion: Triple bronchodilator therapy was more effective than dual therapy in reducing the annual rate of moderate to severe exacerbations, but had no superiority for clinical gains in other outcomes (forced expiratory volume in first second, quality of life, dyspnea index, general mortality, respiratory mortality), except that, for reducing mortality, triple therapy was superior to dual therapy with beta-2 agonists/ antimuscarinic antimuscarinics and similar to dual therapy with beta 2 agonists/ inhaled corticosteroids. The triple therapy had a similar safety profile to dual therapy, with the same risk for adverse events and serious adverse events. The triple therapy had a higher risk for pneumonia than a dual therapy with beta-2 agonists/ antimuscarinic antagonists


Assuntos
Humanos , Broncodilatadores/uso terapêutico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/tratamento farmacológico , Beclometasona/uso terapêutico , Medicina Baseada em Evidências , Fumarato de Formoterol/uso terapêutico , Fluticasona/uso terapêutico , Glicopirrolato/uso terapêutico
3.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 87(2): 152-156, mar.-abr. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1249361

RESUMO

Resumo Introdução: A apneia obstrutiva do sono é o tipo mais comum de apneia do sono, causada por obstrução completa ou parcial da via aérea superior. A obstrução nasal também é considerada como um dos fatores de risco independentes da apneia obstrutiva do sono. Objetivo: Avaliar pacientes com apneia obstrutiva do sono. Método: Pacientes com apneia obstrutiva do sono foram incluídos no estudo de junho a dezembro de 2015, tratados com spray de corticosteroide intranasal por quatro semanas. Vários parâmetros foram obtidos antes e após o tratamento, inclusive os escores da escala Nasal Obstruction Symptom Evaluation, do Pittsburgh Sleep Quality Index e do questionário Escala de Sonolência de Epworth. Resultados: Cinquenta pacientes completaram os questionários antes e após o tratamento intranasal com fluticasona. A média de idade era de 39,7 ± 15,6 anos, com uma proporção de homens para mulheres de 3:2. Os escores pós-tratamento da Escala de Sonolência de Epworth, do Pittsburgh Sleep Quality Index e do Nasal Obstruction Symptom Evaluation indicaram uma diminuição em comparação aos escores pré-tratamento, de 10,4 para 8,74, 7,86 para 6,66 e 9,08 para 6,48, respectivamente. Uma diminuição significativa foi observada no grupo Nasal Obstruction Symptom Evaluation ≥ 10 em todas as três categorias, mas não no grupo Nasal Obstruction Symptom Evaluation <10. Conclusões: Os autores concluíram que o tratamento com fluticasona intranasal pode ser útil em pacientes com apneia obstrutiva do sono relacionada a obstrução nasal para melhorar a qualidade do sono e limitar a disfunção diurna.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Obstrução Nasal/tratamento farmacológico , Apneia Obstrutiva do Sono , Estudos Prospectivos , Inquéritos e Questionários , Fluticasona , Pessoa de Meia-Idade
4.
Neumol. pediátr. (En línea) ; 15(3): 406-410, sept. 2020. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1127613

RESUMO

We present the case-report of a one-month-old infant, admitted to the Emergency Department with hypovolemic shock secondary to pulmonary hemorrhage who required life-support measures, including vasoactive drugs and methylprednisolone pulses. She was discharged from the hospital after 13 days of evolution and then readmitted 5 days later for a new episode of hemoptysis with hemodynamic compromise. Fiberoptic bronchoscopy was performed 4 days after the first episode showed a normal anatomy, without active bleeding, with 20% of hemosiderophages in bronchoalveolar lavage. Diffuse infiltrates were found on the chest radiograph. Differents studies were performed for check-out infection, heart disease, immune disease, thrombophilia, celiac disease, swallowing disorder, vascular abnormalities and allergy to cow's milk protein were negative, which led to Idiopathic Pulmonary Hemosiderosis (IPH). It was managed with amino acid formula, daily oral prednisone until 6 months of age and then every other day, and permanent inhaled fluticasone. In subsequent controls, normal growth and development were found, with no recurrences up to the time of this report, at 1 year of age. The favorable evolution in this case is attributed to early diagnosis and timely treatment with systemic corticosteroids. A review of the topic of IPH in pediatrics is presented, and study and treatment algorithms are proposed.


Se presenta el caso de una lactante de un mes de edad, que se presentó en el Servicio de Urgencia con shock hipovolémico secundario a hemorragia pulmonar. Necesitó medidas de soporte vital, incluyendo drogas vasoactivas y pulsos de metilprednisolona. Egresó del hospital a los 13 días de evolución y reingresó 5 días después por nuevo episodio de hemoptisis con compromiso hemodinámico. La fibrobroncoscopía efectuada a los 4 días de evolución del primer episodio mostró una anatomía normal, sin sangrado activo, con 20% de hemosiderófagos en el lavado broncoalveolar. En la radiografía de tórax se encontró infiltrados difusos. Los estudios en busca de infección, cardiopatía, enfermedad inmunológica, trombofilia, enfermedad celíaca, trastorno de deglución, anomalías vasculares y alergia a la proteína de la leche de vaca resultaron negativos, por lo que se planteó una Hemosiderosis Pulmonar Idiopática (HPI). Se manejó con fórmula aminoacídica, prednisona oral diaria hasta los 6 meses de edad y después en días alternos y fluticasona inhalada permanente. En controles posteriores se constató crecimiento y desarrollo normal, sin recidivas hasta el momento de este reporte, con 1 año de edad. La evolución favorable en este caso se atribuye al diagnóstico precoz y tratamiento oportuno con corticoides sistémicos. Se presenta una revisión del tema de HPI en pediatría y se proponen algoritmos de estudio y tratamiento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Recém-Nascido , Hemossiderose/tratamento farmacológico , Hemossiderose/diagnóstico por imagem , Metilprednisolona , Prednisona , Radiografia Torácica , Corticosteroides/uso terapêutico , Fluticasona , Hemoptise/etiologia , Hemossiderose/complicações
5.
Arch. argent. pediatr ; 118(3): e278-e283, jun. 2020. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1116944

RESUMO

El incremento de la expectativa de vida con el advenimiento de la terapia antirretroviral de alta eficacia plantea desafíos en cuanto a la toxicidad e interacciones medicamentosas. El síndrome de Cushing exógeno por interacción entre ritonavir y fluticasona inhalada en niños con diagnóstico de infección por virus de la inmunodeficiencia humana y patología pulmonar crónica es infrecuente. Hasta el momento, hay 20 casos reportados. Se describen 3 casos pediátricos con diagnóstico de infección por virus de la inmunodeficiencia humana y patología pulmonar crónica que presentaron síndrome de Cushing exógeno con fluticasona inhalada en dosis habituales por la interacción medicamentosa entre esta y ritonavir. Los pacientes resolvieron el cuadro clínico luego de 2-4 meses de suspensión de la fluticasona y permanecieron asintomáticos en el seguimiento


The increase in life expectancy with the advent of highly effective antiretroviral therapy poses challenges in terms of toxicity and drug interactions. Exogenous Cushing syndrome by interaction between ritonavir and inhaled fluticasone in children diagnosed with human immunodeficiency virus infection and chronic pulmonary pathology is rare. So far, there are 20 cases reported. Three pediatric cases are reported, with a diagnosis of human immunodeficiency virus infection and chronic pulmonary pathology who presented exogenous Cushing syndrome with inhaled fluticasone at usual doses due to drug interaction between it and ritonavir. The patients resolved the clinical Síndrome de Cushing exógeno por interacción medicamentosa de ritonavir y fluticasona inhalada. Reporte de tres casos pediátricos Exogenous Cushing syndrome due to drug interaction of ritonavir and inhaled fluticasone. Report of three pediatric cases picture after 2-4 months of fluticasone suspension and remain asymptomatic in the follow-up.


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Adolescente , Síndrome de Cushing/diagnóstico , HIV , Ritonavir/uso terapêutico , Síndrome de Cushing/terapia , Fluticasona/efeitos adversos , Fluticasona/uso terapêutico , Pneumopatias
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(1): 69-75, Jan.-Feb. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984657

RESUMO

Abstract Objective: There is a scarcity of studies that assessed the association between adherence to combination therapy and asthma control in pediatric patients. The authors investigated the association between adherence to fluticasone propionate/salmeterol xinafoate combination-metered aerosol and the level of asthma control in children. Methods: This was a prospective observational study of 84 patients aged 5-16 years with moderate persistent asthma, who remained uncontrolled despite the use of 1000 µg/day of inhaled nonextrafine-hydrofluoric alkane-beclomethasone dipropionate in the three months prior to study enrollment. Participants were prescribed two daily doses of FP (125 µg)/salmeterol xinafoate (25 µg) combination by metered aerosol/spacer for six months. Adherence rates were assessed using the device's dose counter after the 2nd, 4th, and 6th months of follow up. Asthma control was assessed using a simplified Global Initiative for Asthma 2014 Report classification. Results: Mean adherence rates after the second, fourth, and sixth months were 87.8%, 74.9%, and 62.1% respectively, for controlled asthma, and 71.7%, 56.0%, and 47.6% respectively, for uncontrolled asthma (all p-values ≤ 0.03). The proportion of children achieving asthma control increased to 42.9%, 67.9% and 89.3% after the 2nd, 4th and 6th months of follow-up, respectively (p ≤ 0.001). Conclusion: Adherence rates between 87.8% in the 2nd month and 62.1% in the 6th month were strong determinants of asthma control.


Resumo Objetivo: São escassos os estudos que avaliaram a relação entre a taxa de adesão à combinação de proprionato de fluticasona/xinafoato de salmeterol e o nível de controle da asma na infância. O presente estudo teve como objetivo avaliar essa relação. Métodos: Estudo prospectivo observacional com 84 participantes, de 5 a 16 anos, todos eles com asma persistente moderada que permaneceram não controlados apesar do uso de 1.000 µg/dia de dipropionato de beclometasona em partículas não extrafinas nos três meses que antecederam a admissão no estudo. Os participantes receberam prescrição de 125 µg de propionato de fluticasona e 25 µg xinafoato de salmeterol através de inalador pressurizado, duas vezes ao dia, e foram avaliados após o 2°, 4° e 6° meses de tratamento. A taxa de adesão foi obtida por meio do contador analógico de doses incorporado ao inalador. A classificação do nível de controle da asma foi baseada numa simplificação das recomendações da Global Initiative for Asthma. Resultados: As taxas de adesão aos 2, 4 e 6 meses para a asma controlada foram 87,8%, 74,9% e 62,1% e para a asma não controlada de 71,7%, 56,0% e 47,6% (p ≤ 0,03), respectivamente. A proporção de pacientes com asma controlada elevou- se para 42,9%, 67,9% e 89,3% nas três avaliações subsequentes (p ≤ 0,001). Conclusões: Taxas de adesão entre 87,8% no 2° mês e de 62,1% no 6° mês foram determinantes para o nível de controle da asma.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Asma/tratamento farmacológico , Broncodilatadores/administração & dosagem , Xinafoato de Salmeterol/administração & dosagem , Fluticasona/administração & dosagem , Cooperação e Adesão ao Tratamento , Estudos Prospectivos , Seguimentos , Resultado do Tratamento , Quimioterapia Combinada
7.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1100525

RESUMO

Introducción. La Enfermedad Pulmonar Obstructiva Crónica (EPOC) es una patología no transmisible, caracterizada por una limitación de flujo de aire en las vías respiratorias debido a una respuesta inmunológica anormal frente a partículas. Objetivo. Conocer la eficacia que tiene la budesonida/formoterol comparado con la fluticasona/salmeterol en la mejoría de la capacidad pulmonar en personas mayores de 40 años con Enfermedad Pulmonar Obstructiva Crónica. Materiales y métodos. Se realizó una revisión sistemática de documentos producidos entre el año 2000 y 2018 en distintas bases de datos, donde se incluyeron ensayos clínicos. Se identificaron cuatro artículos para el análisis final. Resultados. Durante la evaluación comparativa de budesonida con formoterol, los artículos muestran un total de 709 personas evaluadas, con un promedio de edad de 53,5 años. El 65,4 % eran varones, el 21 % manifestaba no haber consumido tabaco, todos con diagnóstico de Enfermedad Pulmonar Obstructiva Crónica moderada-severa, según la escala GOLD (Global Initiative For Chronic Obstrutive Lung Disease). Los estudios determinaron que al administrar budesonida/formoterol de 400/12 mcg y 320/9 mcg, los pacientes tuvieron una leve mejoría en el Volumen Espiratorio Forzado del primer segundo (VEF1). Solo dos pacientes presentaron efectos adversos. No obstante, para los resultados mencionados anteriormente no se encontró diferencias significativas. Conclusiones. El uso de budesonida/formoterol es eficaz al mejorar la capacidad ventilatoria pulmonar, disminuye el número de exacerbaciones anuales y genera un adecuado control de los síntomas, sin embargo, es igual de efectivo a la fluticasona/salmeterol.


Introduction. Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a not transmissible disease, characterized by a limitation of airflow in the respiratory tract, due to an abnormal immune response to particles. Objective. This article aims to show that the application of budesonide / formoterol improves lung capacity in people over 40 years with Chronic Obstructive Pulmonary Disease. Materials and methods. A systematic review was conducted in the period between 2000 and 2018 in different databases where clinical trials were included. Four articles were identified for the final analysis. Results. During the comparative evaluation of budesonide with formoterol, a total of 709 people were evaluated, with an average age of 53.5 years, 65.4% were male, 21% reported not having used tobacco, all with a diagnosis of moderate-severe Chronic Obstructive Pulmonary Disease according to the GOLD scale (Global Initiative For Chronic Obstrutive Lung Disease). The studies determined that when budesonide / formoterol of 400/12 mcg and 320/9 mcg was administered, the patients had a slight improvement in the Forced Expiratory Volume of the first second (FEV1). Only two patients presented adverse effects. However, for the results mentioned above no significant differences were found. Conclusions. The use of budesonide / formoterol is effective in improving pulmonary ventilatory capacity, decreases the number of annual exacerbations and generates adequate control of symptoms, however, it is equally effective in fluticasone / salmeterol.


Introdução. A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma patologia não transmissível, caraterizada por uma limitação do fluxo de ar nas vias aéreas devido a uma resposta imune anormal contra partículas. Objetivo. Conhecer a eficiência que apresenta a budesonida/formoterol comparado com fluticasona/salmeterol na melhora da capacidade pulmonar em pessoas com mais de 40 anos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Materiais e métodos. Foi realizada uma revisão sistemática dos documentos produzidos entre 2000 e 2018 em diferentes bancos de dados, onde foram incluídos ensaios clínicos. Quatro artigos foram identificados para a análise final. Resultados. Durante a avaliação comparativa de budesonida com formoterol, os artículos mostram um total de 709 pessoas avaliadas, com uma idade média de 53,5 anos. O 65,4 % eram do sexo masculino, o 21 % disseram que não usavam tabaco, todos diagnosticados com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica moderada a grave, de acordo com a escala GOLD (Global Initiative For Chronic Obstrutive Lung Disease). Os estudos determinaram que administrar budesonida/formoterol de 400/12 mcg e 320/9 mcg, os pacientes apresentaram uma leve melhora no Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1). Apenas dois pacientes tiveram efeitos adversos. No entanto, não foram encontradas diferenças significativas para os resultados mencionados acima. Conclusões. O uso de budesonida/formoterol é eficaz na melhora da capacidade ventilatória pulmonar, diminui o numero de exacerbações anuais e gera controle adequado dos sintomas, no entanto, é igualmente eficaz para a fluticasona/salmeterol.


Assuntos
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica , Enfisema Pulmonar , Eficácia , Budesonida , Bronquite Crônica , Xinafoato de Salmeterol , Fumarato de Formoterol , Fluticasona
8.
Acta otorrinolaringol. cir. cabeza cuello ; 46(4): 294-300, 2018. graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS, COLNAL | ID: biblio-999308

RESUMO

Introducción: La azelastina es un antihistamínico tópico nasal, exento de los molestos efectos sistémicos, la cual asociada con fluticasona, ha mostrado excelentes resultados en el control de la rinitis alérgica. Objetivo: Evaluar los resultados del tratamiento del spray nasal de azelastina y fluticasona. Diseño: Observacional descriptivo prospectivo. Materiales y métodos: Se evaluaron 76 pacientes de ambos sexos, con edades entre los 12 y 59 años, con diagnóstico de rinitis alérgica en el que se midieron los síntomas: obstrucción, prurito, estornudos y rinorrea. La severidad de los síntomas fue valorada por el propio paciente de 0 a 10 pretratamiento, a la semana, dos, tres y cuatro semanas de iniciado el tratamiento, el cual fue igual para todos los pacientes, con control ambiental y la atomización de 2 puff en cada fosa nasal del spray de azelastina y fluticasona. Se hizo seguimiento de los síntomas nasales y la aparición de efectos colaterales. Resultados: Se observó una diferencia estadísticamente significativa entre el puntaje obtenido previo al tratamiento y en la evaluación posterior desde la primera semana de uso y hasta el momento del seguimiento final a la cuarta semana (p<0,0001 Friedman F). Conclusiones: El spray nasal de azelastina y fluticasona, es muy útil en el control de los síntomas de rinitis alérgica, mostrando además un adecuado perfil de seguridad.


Introduction: Azelastine, is a topical nasal antihistamine free of systemic effects, the quality associated with fluticasone, has been excellent in the control of allergic rhinitis. Objective: To evaluate the results of the treatment of the nasal spray of azelastine and fluticasone. Design: Prospective and descriptive study. Methods: 76 patients of both sexes, aged between 12 and 59 years, with a diagnosis of allergic rhinitis in which the symptoms were measured: obstruction, pruritus, sneezing and rhinorrhea. The severity of each symptom was assessed by the patient from 0 to 10 before and after a week, two, three and four weeks, which was the same for all patients, with environmental control and the atomization of 2 puffs in each nostril of the azelastine and fluticasone spray. A follow-up of nasal symptoms and the appearance of side effects. Results: A statistically significant difference was observed between the score obtained before the treatment and in the subsequent evaluation from the first week until the time of the final follow-up at the fourth week (p <0.0001 Friedman F). Conclusion: The nasal spray of azelastine and fluticasone is very useful in the control of the symptoms of allergic rhinitis.


Assuntos
Humanos , Rinite Alérgica Perene , Fluticasona , Glucocorticoides , Antagonistas dos Receptores Histamínicos
9.
Rev. méd. Chile ; 144(7): 931-936, jul. 2016. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-794007

RESUMO

We report a 41-year-old man with HIV and a chronic obstructive pulmonary disease, treated for seven months with Fluticasone/Salmeterol and antiretroviral therapy (Lamivudine, Tenofovir, Atazanavir and Ritonavir). While using these medications, the patients developed a Cushing syndrome in a period of five months. After performing laboratory and imaging tests, it was concluded that the most probable cause of the syndrome was the interaction of inhaled steroids with Ritonavir. After discontinuing these medications the syndrome reverted in a period of 8 months.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Broncodilatadores/efeitos adversos , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Inibidores da Protease de HIV/efeitos adversos , Síndrome de Cushing/induzido quimicamente , Xinafoato de Salmeterol/efeitos adversos , Fluticasona/efeitos adversos , Nebulizadores e Vaporizadores , Broncodilatadores/uso terapêutico , Inibidores da Protease de HIV/uso terapêutico , Síndrome de Cushing/diagnóstico , Interações Medicamentosas , Xinafoato de Salmeterol/uso terapêutico , Fluticasona/uso terapêutico
11.
Brasília; CONITEC; 2015. tab, graf, ilus.
Monografia em Português | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-859333

RESUMO

CONTEXTO: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas associada à hiperresponsividade das vias aéreas, que leva a episódios recorrentes de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, particularmente à noite ou no início da manhã. A asma brônquica é uma das doenças crônicas mais comuns, acometendo crianças e adultos, ao redor do mundo. Estima-se que existam 20 milhões de asmáticos no Brasil, considerando-se uma prevalência global de 10%. A base do tratamento medicamentoso da asma persistente, em consonância com o conhecimento atual da fisiopatologia, é o uso continuado de medicamentos com ação anti-inflamatória, também chamados controladores, sendo corticosteroides inalatórios os principais deles. No Brasil, está em vigor o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica de asma por meio da Portaria SAS/MS nº 1.317 - 25/11/2013 (alterado pela Portaria SAS/MS nº 603, de 21 de julho de 2014), na qual são recomendados os seguintes fármacos: beclometasona, budesonida, fenoterol, formoterol, formoterol associado à budesonida, salbutamol, salmeterol, prednisona e prednisolona. O demandante apresentou dossiê técnico solicitando a incorporação do Flixotide® (propionato de fluticasona) à relação de fármacos disponíveis no SUS, como mais uma opção clínica no arsenal terapêutico de tratamento de asma no Brasil, alegando que, além de ser mais uma alternativa, essa incorporação geraria economia e competitividade no mercado de corticoides inalatórios. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: Analisou-se o conjunto de evidências encaminhado pelo demandante, no qual foram incluídas três revisões sistemáticas e 18 ensaios clínicos randomizados, sendo que nove deles compararam o propionato de fluticasona com a beclometasona e os outros nove com a budesonida. Os resultados dos estudos mostraram que não há diferença estatisticamente significante tanto para eficácia, medida pela função pulmonar, como para a segurança entre os medicamentos comparados. De acordo com os resultados dos estudos, a efetividade deste medicamento é similar àquela de outros corticoides inalatórios, não apresentando diferenças expressivas nos eventos adversos, quando utilizados em doses equipotentes. RECOMENDAÇÃO DA CONITEC: A CONITEC, em sua 37ª reunião ordinária realizada no dia 02/07/2015, deliberou por unanimidade recomendar a não incorporação da fluticasona para a redução dos sintomas e exacerbações da asma em pacientes tratados com broncodilatadores isolados ou outra terapia profilática. CONSULTA PÚBLICA: Foram recebidas 99 contribuições na consulta pública, sendo 88 de paciente/responsável e 11 de conteúdo técnico-científico. Em geral, as contribuições foram a favor da incorporação da fluticasona. Os principais motivos citados incluem mais uma opção para o tratamento de asma, menor dose necessária para obter os efeitos desejados e que a fluticasona tem um menor impacto no crescimento de crianças. A empresa fabricante da tecnologia fez uma contribuição com observações sobre o cálculo da estimativa de impacto orçamentário, essas observações foram analisadas e o impacto orçamentário foi revisado, chegando a uma estimativa que varia entre uma economia de aproximadamente R$ 16 milhões e gasto adicional de R$ 110 milhões no primeiro ano após incorporação, e entre uma economia de R$ 89 milhões e gasto adicional de R$ 583 milhões no total dos próximos 5 anos após a incorporação. DELIBERAÇÃO FINAL: Aos 03 (três) dias do mês de setembro de 2015, reuniu-se a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde ­ CONITEC, regulamentada pelo Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011, que, na presença dos membros, deliberou por unanimidade recomendar a não incorporação da fluticasona para a redução dos sintomas e exacerbações da asma em pacientes tratados com broncodilatadores isolados ou outra terapia profilática. Foi assinado o Registro de Deliberação nº142/2015. DECISÃO: Não incorporar a fluticasona para a redução dos sintomas e exacerbações da asma em pacientes tratados com broncodilatadores isolados ou outra terapia profilática no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Portaria nº 46, de 29 de setembro de 2015.


Assuntos
Humanos , Asma/complicações , Asma/tratamento farmacológico , Beclometasona/administração & dosagem , Budesonida/administração & dosagem , Fluticasona/administração & dosagem , Brasil , Análise Custo-Benefício/economia , Doenças Respiratórias/tratamento farmacológico , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Resultado do Tratamento , Sistema Único de Saúde
12.
Bogotá; IETS; dic. 2014. 41 p. ilus.
Monografia em Espanhol | BRISA/RedTESA, LILACS | ID: biblio-847178

RESUMO

Introducción: los pólipos nasales son una manifestación de la inflamación crónica de la mucosa nasal y senos paranasales. Generalmente surgen desde la mucosa que rodea al meato medio y muchas veces causan bloqueo nasal y restricción al flujo de aire a través de las fosas nasales. Su prevalencia ha sido reportada entre un 0.5% y un 4% en la población general. El principal objetivo del tratamiento de la poliposis nasal es aliviar los síntomas nasales debido a la eliminación o reducción en el tamaño del pólipo. Debido a sus propiedades antiinflamatorias, los corticoesteroides son el pilar del tratamiento de la poliposis nasal. Objetivo: esta evaluación de tecnología tiene como objetivo examinar los beneficios y riesgos del uso del corticosteroide tópico nasal Mometasona en comparación con otros corticoesteroides nasales para el tratamiento de poliposis nasal. Metodología: se realizó una búsqueda sistemática y exhaustiva de literatura. Todo el proceso se acogió a los estándares de calidad internacional utilizados por la Colaboración Cochrane. Resultados: de las búsquedas, se obtuvieron 166 referencias, de las que, luego de tamización de título y resumen, se obtuvieron 5 para evaluar en texto completo, y de las cuáles se excluyeron 3, para incluir dos en éste reporte. Las razones por las cuales fueron excluidas las anteriores referencias se describen a continuación: 1) versión anterior de una de las RSL incluidas en los resultados del reporte, 2) la población no respondía a los criterios de inclusión, y 3) un reporte era un resumen de conferencia. Conclusiones: no se encontró evidencia directa, ni indirecta, que permitiera conocer las diferencias entre mometasona y el resto de los CEN. En general, los corticoesteroides nasales son mejores que el placebo en efectividad sobre casi todos los desenlaces clínicos importantes y críticos. En general todos los CEN presentaron más efectos adversos que el placebo, aunque todos fueron leves. No se encontró evidencia de diferencias en cuanto a eventos adversos entre los CEN entre sí.(AU)


Assuntos
Humanos , Pólipos Nasais/tratamento farmacológico , Corticosteroides/administração & dosagem , Furoato de Mometasona/administração & dosagem , Beclometasona/administração & dosagem , Reprodutibilidade dos Testes , Resultado do Tratamento , Colômbia , Budesonida/administração & dosagem , Tecnologia Biomédica , Fluticasona/administração & dosagem , Glucocorticoides/administração & dosagem
13.
J. bras. pneumol ; 40(6): 599-608, Nov-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-732555

RESUMO

OBJECTIVE: Fluticasone and formoterol are effective in the treatment of asthma. When a corticosteroid alone fails to control asthma, combination therapy is the treatment of choice. The objective of this study was to compare the efficacy and safety of formulations containing budesonide/formoterol (BUD/FOR), fluticasone alone (FLU), and the single-capsule combination of fluticasone/formoterol (FLU/FOR) on lung function in patients with mild-to-moderate persistent asthma. METHODS: This was a randomized, multicenter, open phase III trial conducted in Brazil. The primary efficacy analysis was the assessment of non-inferiority between FLU/FOR and BUD/FOR combinations regarding FEV1 (in L) at the final visit. The secondary analyses were PEF, level of asthma control, serum cortisol levels, frequency of adverse events, adherence to treatment, and appropriate inhaler use. RESULTS: We randomized 243 patients to three groups: FLU/FOR (n = 79), BUD/FOR (n = 83), and FLU (n = 81). In terms of the mean FEV1 after 12 weeks of treatment, the difference between the FLU/FOR and BUD/FOR groups was 0.22 L (95% CI: −0.06 to 0.49), whereas the difference between the FLU/FOR and FLU groups was 0.26 L (95% CI: −0.002 to 0.52). Non-inferiority was demonstrated by the difference between the lower limits of the two 95% CIs (−0.06 vs. −0.002). The level of asthma control and PEF were significantly greater in the FLU/FOR and BUD/FOR groups than in the FLU group. There were no significant differences among the groups regarding patient adherence, patient inhaler use, or safety profile of the formulations. CONCLUSIONS: The single-capsule combination of FLU/FOR showed non-inferiority to the BUD/FOR and FLU formulations regarding efficacy and ...


OBJETIVO: A fluticasona e o formoterol são efetivos no tratamento da asma. A terapia combinada é o tratamento de escolha quando o corticosteroide isolado não controla a asma. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia e segurança de formulações contendo budesonida/formoterol (BUD/FOR), fluticasona (FLU) e fluticasona/formoterol (FLU/FOR) em cápsula única sobre a função pulmonar em pacientes com asma persistente leve e moderada. MÉTODOS: Estudo de fase III multicêntrico brasileiro, aleatorizado e aberto. A análise primária de eficácia foi a avaliação de não inferioridade da combinação FLU/FOR perante a combinação BUD/FOR em relação ao VEF1 (em L) na visita final. As análises secundárias foram PFE, nível de controle da asma, nível de cortisol sérico, frequência de eventos adversos, aderência ao tratamento e uso adequado do inalador. RESULTADOS: Foram randomizados 243 pacientes nos grupos FLU/FOR (n = 79), BUD/FOR (n = 83) e FLU (n = 81). Após 12 semanas de tratamento, a média da diferença do VEF1 foi de 0,22 L (IC95%: −0,06 a 0,49) entre os grupos FLU/FOR e BUD/FOR e de 0,26 L (IC95%: −0,002 a 0,52) entre os grupos FLU/FOR e FLU. A não inferioridade ficou demonstrada pela diferença de limite inferior do IC95% (−0,06 vs. −0,002). O nível de controle da asma e o PFE foram significativamente maiores nos grupos FLU/FOR e BUD/FOR em comparação com o grupo FLU. Não houve diferenças significativas em relação a adesão, uso do inalador e perfil de segurança entre os grupos. CONCLUSÕES: ...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Androstadienos/administração & dosagem , Asma/tratamento farmacológico , Broncodilatadores/administração & dosagem , Budesonida/administração & dosagem , Etanolaminas/administração & dosagem , Administração por Inalação , Brasil , Cápsulas , Combinação de Medicamentos , Inaladores de Pó Seco , Fluticasona , Fumarato de Formoterol , Resultado do Tratamento
14.
Brasília; CONITEC; ago. 2013. [{"_e": "", "_c": "", "_b": "tab", "_a": ""}, {"_e": "", "_c": "", "_b": "ilus", "_a": ""}, {"_e": "", "_c": "", "_b": "graf", "_a": ""}].
Monografia em Português | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-836916

RESUMO

Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores. Clinicamente, caracteriza-se por aumento da responsividade das vias aéreas a variados estímulos, com consequente obstrução ao fluxo aéreo, de caráter recorrente e tipicamente reversível. Tecnologia: Tipo: medicamento. Nome do princípio ativo:Propionato de Fluticasona. Nome comercial: FLIXOTIDE. Fabricante: GlaxoSmithKline Brasil Ltda. Indicação aprovada na Anvisa: indicado para o tratamento da asma em adultos e crianças e para o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Ano da aprovação pela Anvisa: 2008. Evidências de eficácia e segurança baseadas na Literatura Científica: O demandante realizou revisão sistemática avaliando o desempenho da monoterapia com fluticasona no manejo da asma moderada a grave em adultos e crianças em comparação com a monoterapia com corticoides inalatórios (beclometasona e budesonida), tendo como desfecho de interesse a quantidade de exacerbações durante os tratamentos, uso de medicações de resgate e segurança. Os dados obtidos foram posteriormente utilizados para a análise farmacoeconômica entre as alternativas terapêuticas de tratamento da asma no Brasil. Os resultados apresentados neste documento refletem exclusivamente aqueles onde os parâmetros clínicos e econômicos foram modelados, ou seja, pacientes crianças ou adultos com asma persistente moderada-grave e sob a perspectiva econômica do Ministério da Saúde do Brasil. Qualquer forma de externalização destes resultados a outros grupos populacionais deve ser considerada com cautela. Como em qualquer outro tipo de desenho de estudo ou avaliação onde existem premissas clínicas e analíticas (i.e., estatísticas) envolvidas, a presente análise possui algumas limitações metodológicas que se refletem na interpretação e extrapolação de seus resultados. Confirma-se a equivalência da eficácia e segurança do Flixotide® (fluticasona) em relação aos corticoides inalatórios budesonida e beclometasona, que são atualmente recomendados e custeados pelo Ministério da Saúde. O propionato de fluticasona é um glicocorticóide sintético, com atividade antiinflamatória potente que tem sido utilizado na forma inalatória no tratamento de pacientes com asma e DPOC. Diversos trabalhos científicos mostram a efetividade do propionato de fluticasona na redução dos sintomas da ASMA quando em comparação ao placebo, e que a efetividade desta medicação é similar àquela de outros corticoides inalatórios e não apresenta diferenças expressivas nos eventos adversos, quando utilizados na mesma equipotência - no que tange a este último critério, o propionato de fluticasona possui uma potência 2 x maior que os outros dois corticoides inalatórios já utilizados no SUS (budesonida e beclometasona). No Brasil, a utilização do propionato de fluticasona já faz parte do protocolo clínico do tratamento da ASMA em alguns estados e municípios. No que concerne aos custos, se considerarmos que a potência da fluticasona é duas vezes superior àquela da budesonida e da beclometasona para a obtenção da mesma efetividade clínica, os custos diários da sua utilização, segundo os preços apresentados pelo demandante, seriam, para adultos, inferiores aos das outras duas medicações na apresentação "pó inalatório" e inferior a budesonida na apresentação spray, porém, superior ao da beclometasona. No entanto, nas análises de custo apresentadas no dossiê de incorporação existem vários equívocos metodológicos, como o fato do demandante, apesar de exaustivamente ter referido no texto que as medicações têm efetividade semelhante e, em decorrência, ter optado por uma análise de custo minimização, levar em consideração na análise de custo as diferenças observadas na frequência de episódios de exacerbação obtidas de análises post hoc de trabalhos isolados que dizem ser estas diferenças não significativas. Tal equívoco fica ainda mais patente quando observamos que a própria frequência de exacerbações descritas para a fluticasona varia de comparação para comparação, para a mesma apresentação da medicação. Toda a análise de custo-minimização apresentada está inadequada tanto no que fundamenta a sua utilização (não existência de diferença na efetividade entre os fármacos a serem comparados) quanto nos dados que alimentam o modelo. O plenário da CONITEC, em sua 12ª reunião ordinária, realizada nos dias 05 e 06 de fevereiro, não recomendou a incorporação da fluticasona no SUS para o tratamento da ASMA. Esta não recomendação foi decorrente, como exposto acima, da inadequação das análises de custo e impacto orçamentário apresentadas pelo demandante. A Portaria nº 34, de 6 de agosto de 2013 - Torna pública a decisão de não incorporar o medicamento propionato de fluticasona para o tratamento da asma no Sistema Único de Saúde (SUS).


Assuntos
Humanos , Asma/terapia , Fluticasona/uso terapêutico , Brasil , Análise Custo-Benefício , Fluticasona , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Sistema Único de Saúde
15.
Brasília; CONITEC; ago. 2013. tab, graf.
Monografia em Português | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-836927

RESUMO

Segundo a "Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease" (GOLD), a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma patologia comum, prevenível e tratável, que se caracteriza por limitação persistente no fluxo de ar pulmonar, com caráter usualmente progressivo e associado com aumento da resposta inflamatória das vias aéreas e dos pulmões a gases e partículas nocivas. As exacerbações e comorbidades contribuem para a severidade geral da doença. Segundo o GOLD 2011 os principais aspectos da terapêutica do paciente com DPOC são: - O abandono do hábito de fumar nos pacientes fumantes, o que pode ser obtido tanto pelo aconselhamento frequente dos pacientes, quanto por medidas terapêuticas (brupopiona, nortriptilina e Vareniclina). A cessação do tabagismo é a medida com maior potencial para evitar a evolução da doença. - A vacinação contra Influenza e pneumococos que diminuem os quadros infecciosos responsáveis por períodos de exacerbação. - Medidas de reabilitação e condicionamento físico que melhoram a qualidade de vida do paciente e sua capacidade para realização de atividades físicas. - Utilização de fármacos tanto na fase estável da doença, a fim de diminuir a intensidade e a frequência das crises, quanto nas crises, visando a retirada do paciente desta fase de exacerbação aguda da doença.A farmacoterapia utilizada no tratamento da DPOC, e que é o cerne deste parecer, é composta por diversas classes de medicações como: os Beta2 agonistas de curta e longa ação, os corticoides sistêmicos e inalatórios (ICS), os inibidores inespecíficos da fosfodiesterase (metilxantinas), os inibidores específicos da fosfodiesterase 4 (roflumilaste), assim como diversas combinações destas medicações. Tipo: medicamento. Nome do princípio ativo: Propionato de Fluticasona. Nome comercial: FLIXOTIDE. Fabricante: GlaxoSmithKline Brasil Ltda. Indicação aprovada na Anvisa: indicado para o tratamento da asma em adultos e crianças e para o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Evidências de eficácia e segurança baseadas na Literatura Científica: O demandante realizou busca eletrônica, nas bases de dados Medline, EMBASE e Lilacs (até 17/08/2012). Foram buscados exclusivamente ensaios clínicos randomizados, em humanos, comparando a fluticasona com a budesonida ou beclometasona [não associada a ß-bloqueadores de ação longa. Foi utilizado o limite por língua buscando estudos em inglês, português ou espanhol. Na ausência de estudos de comparação direta entre os fármacos, realizou-se nova busca, desta vez buscando estudos que comparassem os três corticoides com placebo. Foi realizada também busca manual nas referencias bibliográficas dos artigos encontrados na tentativa de recuperar outros artigos que não foram identificados nas estratégias de busca anteriores. Resultados de eficácia/efetividade clínica: - Exacerbações: Fluticasona: Todos os ensaios clínicos que compararam a fluticasona com o placebo comprovaram o beneficio do uso deste fármaco na redução de exacerbações; Beclometasona: Foi encontrado apenas um estudo que avaliou a beclometasona comparada ao placebo que demonstrou uma menor taxa anual de exacerbações (beclometasona: 0.36 vs placebo: 0.57, analise Post Hoc SMD 0.21, IC 95% 0,17 a 0,25). O percentual de eficácia do tratamento combeclometasona em relação ao placebo foi de 63%; Budesonida: Três ensaios clínicos compararam a budesonida ao placebo investigando exacerbações. O primeiro não traz informações sobre a significância dos resultados e por isso não é possível afirmar que a budesonida tenha reduzido a frequência anual de exacerbações (Budesonida: 2 vs Placebo: 2). Outros dois artigos, que aparentemente são a apresentação de resultado parciais de um mesmo ensaio clinico, demonstram uma redução na taxa anual de exacerbações totais (Budesonida: 1.60 vs Placebo: 1.8, RR 0.86, IC 95% 0.68 a 1.10, p=0.308), graves (Budesonida: 1.59 vs Placebo: 1.87, RR 0.85, IC-10.3 a 34.1, p=0.224), moderadas (Budesonida: 0.87 vs Placebo: 1.14, sem possibilidade de analise post hoc) e 41% na redução de exacerbações leves (p<0.001). - Segurança: Há poucos estudos robustos disponíveis para avaliação da segurança do uso da beclometasona como monoterapia em pacientes com DPOC. A maioria dos estudos sobre a segurança dos CI aborda a fluticasona e a budesonida. Assim, mesmo em revisões sistemáticas e metanalises há escassos dados em relação aos eventos adversos decorrentes do uso da beclometasona no tratamento da DPOC. Evidências da segurança: A avaliação destes estudos sobre a segurança da fluticasona mostra que a utilização desta medicação, tanto isoladamente quanto em combinação com salmeterol, parece estar associada a uma incidência maior de pneumonia nos pacientes com DPOC que a utilizam, podendo, inclusive, estar associada a uma maior mortalidade por esta patologia. No entanto, ainda não está definido se esta aumento de incidência é maior do que aquele observado com a utilização de outros corticoides inalatórios. Estudos de avaliação econnômica: Não foram encontrados estudos de análise econômica comparando a fluticasona diretamente ou indiretamente com os outros corticoides inalatórios disponíveis no SUS (beclometasona e budesonida) em pacientes com DPOC. Considerações finais: O propionato de fluticasona é um glicocorticóide sintético, com atividade antiinflamatória potente que tem sido utilizado na forma inalatória no tratamento de pacientes com asma e DPOC. Diversos trabalhos científicos mostram a efetividade do propionato de fluticasona na redução dos sintomas da DPOC quando em comparação ao placebo, e que a efetividade desta medicação é similar àquela de outros corticoides inalatórios e não apresenta diferenças expressivas nos eventos adversos, quando utilizados na mesma equipotência - no que tange a este último critério, o propionato de fluticasona possui uma potência 2 x maior que os outros dois corticoides inalatórios já utilizados no SUS (budesonida e beclometasona). Com relação especificamente ao aumento da incidência de pneumonia, apesar de alguns trabalhos mostrarem o aumento desta incidência com a utilização da fluticasona, não existe comparação direta entre a fluticasona e outros corticoides inalatórios no que se refere a esta incidência. Consideramos, portanto, que tal aumento na incidência de pneumonia deve ser, mais provavelmente, um efeito da classe farmacológica (corticoides inalatórios) e não um efeito específico da fluticasona. Recomendações da CONITEC: O plenário da CONITEC, em sua 12ª reunião ordinária, não recomendou a incorporação da fluticasona no SUS para o tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Esta não recomendação foi decorrente, como exposto acima, da inadequação das análises de custo e impacto orçamentário apresentadas pelo demandante. A Portaria Nº 34, de 6 de agosto de 2013 - Torna pública a decisão de não incorporar o medicamento propionato de fluticasona para o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica no Sistema Único de Saúde (SUS).


Assuntos
Humanos , Beclometasona/uso terapêutico , Budesonida/uso terapêutico , Fluticasona/uso terapêutico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/terapia , Brasil , Análise Custo-Benefício/economia , Fluticasona , Avaliação da Tecnologia Biomédica
16.
Arch. alerg. inmunol. clin ; 44(1): 15-24, 2013. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-947443

RESUMO

Fundamento y objetivo. Comparar la eficacia y seguridad de ebastina 20 mg, ebastina 10 mg y loratadina 10 mg en monoterapia o en terapia combinada con fluticasona en el tratamiento de la rinitis persistente. Pacientes y método. Estudio prospectivo, comparativo, al azar, abierto, con grupos paralelos, en 36 pacientes con diagnóstico de rinitis alérgica persistente que fueron asignados primero a tres grupos: ebastina 20 mg (n=12), ebastina 10 mg + pseudoefedrina 120 mg (n=12), y loratadina 10 mg + pseudoefedrina 120 mg; posteriormente se reasignaron a 6 grupos en los que se trataron con ebastina 20 mg, ebastina 10 mg o loratadina 10 mg en monoterapia o terapia combinada con fluticasona nasal. Al término de cada fase se calificaron los síntomas de rinitis, y para evaluar la seguridad se practicaron biometría hemática, pruebas de funcionamiento hepático y ELISA para IL-4, IL-5 e IL-13. Resultados. No se observaron diferencias significativas entre los diferentes grupos de estudio en las pruebas realizadas para evaluar la eficacia y la seguridad de los tratamientos. Se observó al final del estudio una disminución significativa (p=0,003) en los niveles de IL-5 en el lavado nasal de los pacientes de todos los grupos de estudio. Conclusiones. Duplicar la dosis de ebastina a 20 mg fue tan seguro y eficaz como la combinación de la mitad de la dosis de esta (10 mg, con descongestionante nasal). La co-administración con fluticasona no mejoró la eficacia del tratamiento de la rinitis alérgica con antihistamínicos y se sugiere valorar como segunda opción en pacientes con pobre respuesta. Los tratamientos con ebastina 20 mg, ebastina 10 mg y loratadina 10 mg mostraron similar perfil de seguridad y eficacia.(AU)


Assuntos
Loratadina , Rinite Alérgica , Fluticasona , Antagonistas dos Receptores Histamínicos , Interleucina-3 , Receptores Tipo II de Interleucina-4
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